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sexta-feira, junho 10, 2022

Bolsonaro demitiu ministro da Defesa por se recusar a colocar o Exército na rua, diz livro


Fernando Azevedo e Silva e Jair Bolsonaro

Ministro Azevedo e Silva não acatou a ordem de Bolsonaro

Ana Cláudia Guimarães
O Globo

A demissão do general Fernando de Azevedo e Silva do Ministério da Defesa, em 29 de março de 2021, ocorreu após o militar se recusar a cumprir uma ordem de Jair Bolsonaro: pôr o Exército nas ruas nos estados que, devido à explosão da Covid naquele mês, haviam decretado lockdown.

A revelação foi feita pelo próprio Bolsonaro ao ministro José Dias Toffoli, numa conversa na biblioteca do Palácio do Alvorada, em maio de 2021, e está reconstituída em “Sem máscara”, livro que o jornalista Guilherme Amado lançou pela Companhia das Letras, nesta quinta-feira, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, a partir das 19h.

Amado reproduz na obra a conversa entre Bolsonaro e Toffoli, conforme o trecho abaixo. Bolsonaro pretendia chamar a medida, segundo ele disse ao ministro, de “estado de emergência do bem”.

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LEIA O QUE BOLSONARO CONTOU A TOFFOLI
Guilherme Amado
    “Sem Máscara”

Bolsonaro julgava natural demitir Azevedo e Silva em decorrência de sua recusa em ordenar que o Exército fosse às ruas. Um mês e meio depois da saída do general, o presidente relembraria o episódio em uma conversa com Dias Toffoli, que fora ao Alvorada a convite do presidente. Foi recebido na biblioteca. Era a primeira oportunidade que Toffoli tinha desde aquele 29 de março, para, a sós com Bolsonaro, perguntar ao presidente por que demitira o ministro.

Alguns momentos da conversa foram interrompidos por um garçom e um ajudante de ordens. O general não contara a Toffoli o motivo da demissão, fiel a uma postura discreta que, ao sair da assessoria do ministro do Supremo para o Ministério da Defesa, avisou que teria em relação aos temas de governo.

“Por que o senhor demitiu o general Fernando?”, perguntou Toffoli.

“Queria fazer um estado de emergência do bem e ele não quis.”

“Como assim, presidente? O que seria isso?”, perguntou um espantado Toffoli.

“Queria colocar o Exército nas ruas para abrir as lojas e abrir os estados e municípios porque os governadores e prefeitos fecharam tudo. Então eu queria abrir, tentar manter o emprego e a economia funcionando”, detalhou Bolsonaro, como se descrevesse algo trivial.

O presidente explicou a Toffoli que o Brasil não aguentaria mais um ano com “tudo fechado”. Disse saber que, “com a pandemia e a economia fechando”, seu governo seria impactado. Teria um preço a pagar pela economia estagnada, sem crescimento.

“Presidente, isso não tem cabimento. Para de exagerar, para com essa coisa”, aconselhou Toffoli, reeditando a postura que em diferentes ocasiões havia adotado na presidência do STF. Bolsonaro ouviu, não contra-argumentou, e a conversa naturalmente mudou para outro assunto.

Bolsonaro prepara novas megamanifestações contra STF e TSE em Sete de Setembro


Veja a íntegra do discurso de Bolsonaro no 7 de setembro, em São Paulo

No ano passado, Bolsonaro chamou Moraes de “canalha”

Carlos Newton

Em Brasília, não se fala em outra coisa. A colunista Denise Rothenburg, do Correio Braziliense, revela que os bolsonaristas pretendem fazer novas megamanifestações no Sete de Setembro deste ano eleitoral, para demonstrar a força do presidente da República e, de quebra, mandar recados ao Supremo e ao Tribunal Superior Eleitoral.

“Desta vez, não terá Michel Temer para intermediar a paz entre o ministro Alexandre de Moraes e Bolsonaro”, destaca a jornalista, acrescentando que a desconfiança do presidente em relação às urnas eletrônicas não mudará até a eleição ou depois do pleito, caso seja derrotado. Ele está convencido de que as pesquisas não refletem o que ele encontra nas ruas pelo país afora…

VISÃO ERRADA – É natural que Bolsonaro se deixe impressionar pelo povo que o assedia nas ruas, porque ele realmente sabe conquistar eleitores. É um tremendo populista, que faz lembrar Jânio Quadros nos bons tempos. A diferença é que Bolsonaro é da extrema direita e conseguiu colocá-la nas ruas, com grande competência política, é preciso reconhecer.

O problema é que Bolsonaro está desenvolvendo uma visão errada. Se continuar nessa radicalização, perderá muitos votos de centro, que compõe a “maioria silenciosa”, identificada pelo presidente americano Richard Nixon e que termina decidindo as eleições.

Como não demonstra a menor intenção de alterar os rumos da campanha, Bolsonaro tornou-se refém de si mesmo. Portanto, tem de provar a possibilidade de fraude no sistema eleitoral eletrônica. Sua reeleição depende diretamente disso.

ARAPONGAS ISRAELENSES – Sua bala de prata é a empresa de cibersegurança CySource, criada por especialistas do Mossad, serviço secreto de Israel. A contratação ocorreu em 25 de março, com a presença do coronel Jaques Flório Simplício, adido de Defesa do Brasil em Israel, o embaixador brasileiro Gerson Garcia de Freitas, e Shai Alfasi, diretor-executivo da CySource.

Com a assessoria israelense, os especialistas do Comando de Defesa Cibernética do Exército estão preparando um documento técnico para apontar a possibilidade de falhas no sistema eleitoral.

Com base nesses questionamentos, a serem respondidos pelo TSE, é que Bolsonaro pretende repetir a dose no Sete de Setembro.

FIM DE JOGO – Para a democracia brasileira, o jogo caminha para o final. Se o trabalho dos israelense for consistente, Bolsonaro terá caminho aberto para o golpe. No entanto, se for um questionamento sem base concreta, apenas para justificar a contratação, Bolsonaro perderá muitos eleitores da “maioria silenciosa” e isso fortalecerá a terceira via.

Tanto o Comando de Defesa Cibernética do Exército quanto a empresa CySource divulgaram notas oficiais informando que a contratação refere-se apenas a serviços de treinamento de especialistas, sem nada a ver com as eleições.

Portanto, se houver avanço no trabalho investigativo do Exército no TSE, há duas possibilidades: 1) a participação dos arapongas israelenses terá sido mera coincidência; 2) os arapongas do Exército brasileiras assimilam transferência de tecnologia em velocidade espantosa.

Polarização e fanatismo partidário não afetam os eleitores voláteis, que decidem as eleições

Publicado em 10 de junho de 2022 por Tribuna da Internet

Bolsonaristas e lulistas se enfrentam em universidade gaúcha

Marcus André Melo
Folha

A polarização política afeta a percepção sobre o desempenho do governo e da economia. Mas muitas análises tendem a focar a avaliação do governo ou dos governantes, obtidas em pesquisas, como determinantes cruciais do voto. As respostas às pesquisas são contaminadas por uma espécie de torcida partidária (no jargão, “partisan cheerleading“); elas são uma forma de comportamento expressivo: os eleitores querem comunicar emoções com suas respostas, sem analisar o quadro.

Em “A Política da Beleza: os Efeitos do Viés Partidário sobre Atratividade Física”, Nicholson et al concluíram que a polarização atual nos EUA leva os indivíduos a acharem seus copartidários fisicamente mais atraentes que os do partido adversário. Sim, entre nós ela tem levado algumas pessoas a terem um “crush” nos candidatos do partido com o qual simpatizam.

CONTAMINAÇÃO – Assim, a polarização política contamina a percepção das pessoas praticamente em todos os domínios da vida social. Não seria diferente no que se refere à economia e às políticas públicas. Mas aqui a forma convencional de pensar a causalidade entre economia e política é posta de ponta-cabeça: os analistas se perguntam como o comportamento da economia afeta o voto, e não o oposto, que é o foco.

Entretanto, temos o conhecido problema da endogeneidade: a economia afeta a política, mas a política afeta a percepção da economia e a avaliação do governo.

O termo genérico ‘política’ é usualmente utilizado no sentido de identidade partidária, mas no caso brasileiro, caracterizado por baixíssima identificação partidária, trata-se de clivagem governo versus oposição, ou entre ‘campos’, associados a lideranças individuais (lulismo, bolsonarismo).

POLARIZAÇÃO – As respostas obtidas em pesquisas são “expressive cheap talk” (fala expressiva): refletem o apoio (ou falta dele) ao governo. As pessoas tipicamente escolhem o(a)s líderes primeiro, e só depois o conjunto de políticas que ele(a)s defendem, como argumentou Lenz, em “Siga o Líder, Como os Eleitores Respondem ao Desempenho e às Políticas dos Governos”. Aqui, no nosso caso, é com base na sua lealdade política (ou falta dela) que avaliam o comportamento da economia. A polarização afetiva exacerba estes problemas de endogeneidade.

É óbvio que a inflação, a taxa de juros, e o emprego influenciam o voto e, no momento atual, esta é a questão crucial. Mas não se pode entender esta influência com base em pesquisas com eleitores. O único segmento para o qual este exercício faz sentido são os chamados eleitores voláteis, devido a sua baixa lealdade política.

Sim, na intensa polarização atual as políticas públicas importam pouco; as emoções políticas predominam. Mas a chave da disputa são os voláteis.


Troféu Óleo de Peroba para o prefeito

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Estou para conhecer prefeito mais cara de pau que esse de Jeremoabo. O homem acorda, escova os dentes e passa Óleo de Peroba naquela cara  sem escrúpulos e o pior, tripudia da desgraça alheia.
Desde o dia 17.09.2021, após um veículo derrubar a frente de uma Casa na Goela da ema, que uma calçada está interdidata.  Link:  https://dedemontalvao.blogspot.com/2021/09/mais-uma-vez-covardia-faz-o-impossivel.html

No dia 14.03.2022 publiquei uma materia onde  dizia: 

É muito cinismo, inerditando calçada no centro da cidade numa rua estreita que muito mal suporta o fluxo de veículos.


Ser pedestre na Avenida Rua Abdon Afonso centro Jeremoabo-Bahia, é uma temeridade, não exige apenas disposição para superar a ausência de passeio seguro, mas também um pouco de sorte. Até mesmo para quem não vai atravessar a via de um lado para outro, mas deseja apenas caminhar no sentido do fluxo.  A opção de acessibilidade é zero, e os pedestres enfrentam riscos por serem obrigados a caminhar na pista em um dos principais corredores de tráfego da rua principal da cidade, também conehcida como Goela da Ema onde uma calçada está ineterditada,   entre um trecho de uma obra que ninguém sabe ainda quando irá começar.

Esse Blogdedemontalvao vem mostrando o drama dos pedrestes, onde  em um dos lados a calçada está indevidamente interditada de maneira irresponsável  e o percurso é feito adentrando na   pista mesmo, pondo em reisco pprincipalmenet avida de idosos  ccrianças, isso porque  sem opção, o pedestre se arrisca entre os veículos. 

 Para piorar, o trecho interditado da calçada é uma rua estreita e de maior fluxo de veículos onde os usuários são obrigados a seguir pela pista. , que podem ser atropelados por um ônibus,, motos ou outro veículo qualquer.

Entre salvar vidas e beneficiar os familiares do servidor da Justiça Leonardo Bitencourt de Hungria, o prefeito opina pela lado errado, demonstrando, irresponsabilidade, incompetência, despreparo para gerir a coisa público e falta de noção, prejudicando toda uma população em beneficio de meia dúzia. (https://dedemontalvao.blogspot.com/2022/03/mais-uma-vez-o-prefeito-de-jeremoabo.html ).

                                   Foto Divulgação - https://dercio.com.br/
                                      

Nota da redação deste Blog - Passados 09(Nove)meses observem o que o prefeito  escreve no INSTAGRAM, verdadeira  insensatez, desfaçatez, uso da mentira para justificar supostos  crimes de responsabilidade , corrupção, de improbidade, . para tentar camuflar  uso indevido do dinheiro público em benefício de terceiros; também verdadeira prática de suposto crime contra a administração Pública, "Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa".

O secretário de administração e obras, usa a Jeremoabo FM para justificar que a prefeitura irá aumentar um metro em um lado da calçada da Goela da Ema, enquanto isso o prefeito escreve " Prefeitura reforça escoras da casa comprometida, para passagem do trio com maior segurança durante os festejos juninos da cidade.

A defesa civil do município de Jeremoabo, atenta às observações feitas por cidadãos, constatou que havia risco de desabaento no imóvel da conhecida como Goela da Ema, local por onde passa maior parte do tráfego de veículos na cidade e por onde passa o desfile da Alvorada e Casamento do Matuto durante os festejos juninos. Então a prefeitura entrou com intervenção, retirando as partes que corria risco de desabamento durante a passagem do trio, fez limpeza e reforçou o  isolamento do imóvel com placas de madeira, garantino maior segurança aos fuliões durante a passagem do trio eletrico."

PERGUNTAS QUE NÃO SE CALAM

1 - Porque só agora transcorridos 09(nove)meses com o povo reclamando e denunciado, a Defesa Cívil do Munícipio  constatou  que  havia risco de desabaento no imóvel da conhecida como Goela da Ema, local por onde passa maior parte do tráfego de veículos na cidade?

2 - Quem autorizou que a calçada fosse interditada e os tapumes   de madeiras e compensados fossem colocados sem nenhuma segunra, mesmo com risco de desabamento?

3 - A defeza Cívil ou os técnicos da prefeitura efeturam tal avaliação, e mesmo diante do perigo autorizaram?

4 - Com qual autorização e amparo legal o prefeito usou o dinheiro público para beneficiar particulares efetuando a limpeza do local, colocando placas de madeira?

Outra pergunta que não cala: os vereadores irão permanecer omissos e compartilhar com esses supostos crimes contra o erário público?



quinta-feira, junho 09, 2022

Se os vereadores juntamente com o Ministério Público não estancar o desvio de finalidade contra o dinheiro público, o rombo na prefeitura de Jeremoabo só faz crescer.

 

Não irei relacionar todos os casos  que vem acontecendo no Município Jeremoabo concernente a suposta improbidade com uso indebido do dinheiro público, dinheiro do povo; no entento. citarei alguns casos para que o cidadão contribuinte não esqueça e entenda porque falta remédio nos postos, a cidade está esburacada e falta merenda nas creches nas escolas,  na esperança que os vereadores provoquem o Ministério Público para estancar essa sangria.

Na última sessão da Câmara o vereador Antonio refrescou a memória dos seus pares relembrando as máquinas da prefeitura trabalhando na fazenda do prefeito, ou seja uso irregular do dinheiro do povo.

Na  AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL Número: 0600512-30.2020.6.05.0051 em andamento, existe uma denúncia contra o prefeito e seu vice-prefeito num ítem concernente a  cessão de material de construção de obra pública para uso particular de eleitor.

Acreditando na impunidade, o prefeito usa o INSTAGRAM para confessar ou se gabar que continua usando material de Construção para beneficiar imóvel de particular, ou seja, na AIJE ele foi denunciado, agora ele é réu confesso ao assumir a ilicitude.

Observem o que está escrito no INSTAGRAM GOVEJEREMOABO:

" prefeitura reforça segurança da casa comprometida para passagem de trio  com maior segurança".

De quem é a casa?

Resposta: De um particular.

Conclusão: o próprietário é quem deve arcar com todas as despesas, já que a responsabilidade é sua  e não do Municipio.

Para que os senhores entendam a gravidade do fato, ANALISEM o suposto crime praticado pelo prefeito de Jeremoabo, onde por analogia reproduzo a seguir fato parecido, que aconteceu na cidade de Leopoldina, na Zona da Mata de Minas:

Prefeito de Leopoldina tem mandato cassado por obras com dinheiro público em áreas privadas

O prefeito da cidade de Leopoldina, na Zona da Mata de Minas, teve o mandato cassado nessa quinta-feira (27), após ser denunciado por ter utilizado o poder público para realizar obras em um terreno particular em São Lourenço, povoado da cidade: o crime pelo qual Oliveira foi condenado foi improbidade administrativa. (https://www.hojeemdia.com.br/politica/prefeito-de-leopoldina-tem-mandato-cassado-por-obras-com-dinheiro-publico-em-areas-privadas-1.659634)

Será que a Lei aplicada em Leopodina não é mesma lei que deverá ser aplicada também em Jeremoabo?

Com a palavra os vereeadores e o Ministério Público.

Nota da redação deste Blog - Se o imóvel pertencesse a qualquer cidadão comum, no mínimo já teria sido multado e dado prazo para efetuar a construção; porém, como o imóvel pertence a parentes de um serventuário da justiça, um seu simpatizante, agracia com benesses as custas do erário público, ou melhor, beneficia utilizando de suposto ato criminoso.

 

Falta de vergonha, falta de autoridade e incompetência






É muita cara de pau de um (in)administrador usar o INSTAGRAM  para falar em segurança diante de tamanha esculhambação e atentado a vida de quem por alí trafega, principalmente agora diante dos festejos juninos.

Estou referido-me a Rua da Goela da Ema, além da buraqueira uma calçada interditada.

Infelizmente o povo de Jeremoabo foi vítimado por um estelionato eleitoral, por isso mesmo   está enfrentando as consequências de um (des)governo despreparado, incompetente e destuidor da coisa pública, que conseguiu banalizar a administração municipal . 

Para satisfazer um seu protegido, penaliza e envergonha toda uma população, além do ato crimiso que está cometendo ao interdidar uma calçada, verdadeira arapuca a espera de uma tragédia.

Outra ilegalidade é o prefeito confessar que está usando o dinheiro do povo para reforçar segurança de residência de particular.

Cadê os vereadores, para colocar esse prefeito no devido lugar que ele merece?

Liberdade de imprensa é oxigênio para a democracia

                                                Foto Divulgação - Poer 360

Há 45 anos, cerca de 3.000 jornalistas assinaram um manifesto exigindo imprensa livre e o fim da censura. Vivíamos a ditadura militar, em 1977, que somente terminaria 8 anos depois, mas a tomada de posição naquele sete de junho é motivo justo para celebrarmos no Brasil o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa.

A Repórteres Sem Fronteiras há um mês divulgou seu relatório anual que aponta o ranking mundial de liberdade de expressão, que mantém o Brasil no nível vermelho, dos países em que existem barreiras para que os jornalistas garantam o direito de acesso à informação.

O presidente Bolsonaro hostiliza sistematicamente a imprensa e vem atacando também a independência judicial, adotando como alvos o STF e TSE. Seu principal adversário, Lula, em matéria de liberdade de imprensa que hoje se celebra, andou também emitindo declarações na direção da regulação da mídia, gerando preocupações em relação a possíveis controles prévios autoritários e censuras.

O jornalista Dom Philips, colaborador do Guardian, da Inglaterra e o indigenista Bruno Pereira, da ONG Unijava, desapareceram na manhã de domingo na comunidade de São Rafael. Há registro de ameaças a Bruno, numa área com histórico de frequentes invasões e de garimpo ilegal. Lucas Neiva, repórter do portal Congresso em Foco, foi ameaçado de morte ao revelar que o site 1500chan era verdadeira indústria estabelecida para produzir fake news para beneficiar o presidente da República Jair Bolsonaro.

A liberdade de imprensa é verdadeiro balão de oxigênio que garante a vida da democracia e o próprio enfrentamento da corrupção. Sem esta liberdade, não existe verdadeira democracia. E sem a preservação da democracia, é impossível controlar a corrupção, que na verdade a corrói. Viva a imprensa livre no Brasil e no mundo! Viva a democracia!

INAC na mídia

Jacobina: Vereador acusado de agredir servidora é afastado pela Câmara

 Quinta, 09 de Junho de 2022 - 14:00

Jacobina: Vereador acusado de agredir servidora é afastado pela Câmara
Foto: Reprodução / Jacobina Notícias

O vereador Valnei dos Anjos (PCdoB) foi afastado do cargo por 30 dias pela Câmara Municipal de Jacobina, no Piemonte da Diamantina. A medida foi tomada em sessão desta quinta-feira (9). Valnei dos Anjos é acusado de agredir a diretora de comunicação da prefeitura, Elle Mascarenhas, durante um evento no parque de exposições da cidade no último domingo (5). Um vídeo mostrou a ação. (ver aqui).

 

Segundo o Jacobina Notícias, os dois pedidos de afastamento foram feitos pelo partido Psol e por mulheres representantes de classes e foram acatados pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Vereadores da cidade.

 

O afastamento por 30 dias pode ser prorrogado por mais tempo até a decisão final, que deve ser tomada em plenário. Ainda segundo informações, a punição do edil foi aprovada por unanimidade com base no parecer da Comissão de Ética da Casa.

 

Foto: Reprodução / Jacobina Notícias

 

Enquanto estiver afastado da Casa, Valnei dos Anjos poderá apresentar contestações que devem ser analisadas durante o período. 

Decisão equivocada do STJ prejudicará milhões de usuários dos planos de saúde


SOU+SUS: A saúde brasileira em charges - Planos de Saúde

Charge do Bier (Arquivo Google)

Jorge Béja

Eis a Justiça brasileira restringindo o tratamento de saúde da população. Sim, é isso mesmo que o leitor acabou de ler. A decisão da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao definir como taxativo o rol de enfermidades da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), como referência mínima para os planos de saúde, é gravosa e até demonstra fatal desprezo com quem tem plano de saúde.

A começar que no vocabulário jurídico não existe o adjetivo “taxativo”. Quando a lei limita casos e hipóteses, são estas chamadas de exaurientes. O verbo jurídico é o verbo exaurir. Nunca, o verbo taxar. E quando a legislação menciona situações e hipóteses que não se exaurem, só neste caso é que é juridicamente correto empregar o verbo exemplificar. Diz-se ser exemplificativo, ou seja, não acaba, não se limita, não se esgota, não se exaure naquelas hipóteses.

O QUE IMPORTA – Mas não é o erro vernacular que pesa e preocupa. Dos 9 ministros da Segunda Seção do STJ, os 6 deles que votaram em defesa dos planos de saúde e em detrimento da população titular de plano, esses ministros não levaram em conta – ou esqueceram – que a própria corte de Justiça, através desta mesmíssima Segunda Seção, já consolidou o entendimento de que portador de plano de saúde é consumidor. E que a relação contratual com o plano é relação consumerista.

A uniformidade das decisões neste sentido foi de tal ordem que já foram emitidas – apenas duas deles estão vigentes – três Súmulas a seguir transcritas:

Súmula 469 (cancelada): Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.

Súmula 608Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.

Súmula 609A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a demonstração de má-fé do segurado.

FLAGRANTES VIOLAÇÕES – Nesta decisão que restringe aos consumidores, portadores de planos de saúde, o direito de serem atendidos pelos planos apenas quando sofrerem aquelas enfermidades que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) relaciona, há flagrante violação do princípio da vulnerabilidade e da hipossuficiência do consumidor.

O Código de Proteção e Defesa do Consumidor considera que todo consumidor é a parte vulnerável, a parte fraca, a parte hipossuficiente. Isto é, a parte leiga a respeito do que compra e contrata (artigos 6º, VIII, 38 e 51, V).

E como consequência desta impiedosa decisão da Segunda Seção do STJ, quem for contratar plano de saúde – ou já o tem contratado – passa a ter a obrigação de saber antes o diagnóstico preciso da sua doença e consultar, também antes, se a doença a ser tratada consta relacionada no rol da ANS.

DIREITO À VIDA – É um duro golpe que o STJ deu nos portadores de plano de saúde, em flagrante violação à Constituição Federal que garante a todos, como dois dos muitos direitos fundamentais, o direito à vida (e vida com saúde, porque vida sem saúde é vida moribunda) e o direito à saúde (CF, artigos 5º e 196).

Esta decisão da Segunda Seção do STJ, que ganha intensa repercussão e espalha ansiedade, causa mais doença e mais tormenta para todos os consumidores detentores de planos de saúde. É decisão que não contribui para a esperança da cura e para a felicidade de ninguém. É decisão que desafia necessariamente recurso para o Supremo Tribunal Federal, visto inexistir outra corte de Justiça com jurisdição acima do STJ.

E não será esta lamentabilísssima decisão que fará diminuir as ações na Justiça de todo o país contra os planos de saúde.  Ações que chegam a milhares e milhares a cada ano, tantas são as recusas dos planos no atendimento a clientela-consumerista.

 

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