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quarta-feira, dezembro 01, 2021

Arranjos políticos podem multiplicar o estrago de um segundo governo de Jair Bolsonaro


Charge do Montanaro (Folha)

Bruno Boghossian
Folha

Os arranjos que Jair Bolsonaro fez para sobreviver no cargo, proteger seus aliados e disputar a reeleição têm potencial para multiplicar o estrago que ele deve fazer se conquistar um segundo mandato. O contrato político com o centrão, as nomeações para tribunais e a ocupação de espaços na máquina do governo serão ferramentas exploradas pelo presidente numa insistente tentativa de ampliar seus poderes.

O acordo de Bolsonaro com o PL é mais do que o aluguel de uma casa para a campanha. Se conseguir mais quatro anos no cargo, o presidente terá uma sociedade consolidada com um bloco disposto a articular a aprovação de projetos do Planalto em troca de acesso a dinheiro público e dividendos políticos.

SÃO CAPAZES DE TUDO… – A votação da proposta que adia o pagamento de dívidas para abrir espaço no Orçamento mostra que essa aliança é capaz de mudar a Constituição para atender ao presidente. Num governo Bolsonaro 2, ele teria uma margem de manobra mais ampla para aprovar disparates de sua agenda ultraconservadora, flexibilizar o uso de armas ou esvaziar o poder de outras instituições.

O acerto reforçado com o centrão pode facilitar a vida de Bolsonaro em nomeações para cargos-chave. Foi esse bloco de partidos o responsável por mandar para o STF o ministro Kássio Nunes Marques, a quem o presidente se referiu como “10% de mim”.

Ao fim de um novo mandato, ele pode ter quatro indicados na corte. “Aí, você mudou a linha do Supremo Tribunal Federal”, ostentou.

MAIS INTERVENÇÃO – O presidente também deve transportar para um segundo governo seu avanço sobre órgãos como a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União.

Com respaldo de aliados políticos, ele terminaria de desmontar instituições de controle para completar a blindagem de sua família e sua tropa de choque.

Experiências em países como a Hungria já mostraram que um autocrata com base política, postos estratégicos e mandato renovado nas urnas pode ser tão perigoso quanto um golpista bem-sucedido.


Ao se filiar ao PL, Bolsonaro repete o slogan integralista, braço do nazismo no país

Publicado em 1 de dezembro de 2021 por Tribuna da Internet

Bolsonaro repete Plínio Salgado com “Deus, Pátria e Família”

Pedro do Coutto

Ao discursar no evento que marcou seu ingresso no PL, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as cores verde e amarelo da bandeira brasileira prevalecem sobre a cor vermelha, referindo-se ao comunismo. Mas, acrescentou em seu pronunciamento um antigo slogan do Partido Integralista de Plínio Salgado, braço do nazismo no país na década de 1940: “Deus, Pátria e Família”. Exatamente o que repetia Plínio Salgado, maior expressão da corrente ideológica e dirigente supremo do Partido Integralista do Brasil.

Plínio Salgado apoiou o golpe de Vargas quando da implantação da ditadura que começou em novembro de 1937 e se estendeu até 29 de outubro de 1945. Em 1937, Plínio Salgado reivindicava ser ministro da Educação e, para demonstrar a sua força política, promoveu um desfile em frente ao Palácio Guanabara, na Rua Pinheiro Machado, assistido da sacada  por Getúlio Vargas. Dias depois, Vargas ordenava a prisão de integralistas. Inconformados, os integralistas em maio de 1938, atacaram o Palácio Guanabara para matar Vargas e sua família. Não conseguiram êxito, mas deixaram a sua marca na história. Marca que foi objeto de um livro importante de Hélio Silva: “1938, Terrorismo em Campo Verde”.

ANALOGIAS – As semelhanças entre o integralismo e o nazismo eram muitas: defesa da ditadura, governo integral, daí o nome do movimento; em vez de camisas negras, camisas verdes; nas mangas, em vez da suástica, o sigma na mesma colocação. Além disso, a saudação nazista era substituída pela expressão “anauê”, saudação indígena. Este é o retrato sintético do integralismo no Brasil.

Um representante do integralismo, o jornalista Gerardo Melo Mourão, foi condenado à morte, como relembra o jovem historiador Daniel Mata Roque  num filme que produziu e no livro “A cobra vai filmar”. Aproveitou para este título a frase que marcou a Força Expedicionária Brasileira nos campos da Itália, “A cobra vai fumar”. Isso porque foi atribuída a Vargas uma expressão não confirmada integralmente  de que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil ingressar na Segunda Guerra Mundial.

A HISTÓRIA E SUAS TRADUÇÕES – Daniel Mata Roque, neto de um amigo meu, Olímpio  da Mata, é autor de trabalhos primorosos e importantes sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. Num ensaio recente, ele que integra a Associação dos Ex-Combatentes porque se tornou um historiador importante da passagem do Brasil contra o nazifascismo, lembrou que o Decreto Lei 1561 de 2 de setembro de 1939 adotou uma posição de neutralidade no caso da invasao da Polônia pela Alemanha nazista no dia primiro de setembro. A diferença, portanto, de um fato para o outro, foi de 24 horas. O Decreto Lei estabelecia neutralidade no caso de guerra entre potências não-americanas. A ressalva, como se vê, era de uma importância fundamental.

O governo Vargas havia se estabelecido em 1930, enquanto em 1932 Hitler perdia a eleição para presidente da Alemanha para  Paul von Hindenburg, obtendo pouco menos de um terço dos votos, como revelou  William L. Shirer em  “Ascensão e queda do Terceiro Hasch”. Em 1933,  Hindenburg resolve formar o governo convidando Hitler para Primeiro Ministro, pois ambos eram alvejados pelos comunistas alemães. Também em 1933, Hindenburg fica gravemente doente e Hitler assume o poder na Alemanha. Em 1936, o ministro Joseph Gleber pediu a extradição de Olga Benário, grávida de Luís Carlos Prestes. Sua filha, Ana Leocádia, está entre nós e felizmente sobreviveu ao cerco do fanatismo extremista.

ADEPTOS – A Alemanha tinha adeptos no governo brasileiro. De acordo com o trabalho de  Daniel Mata Roque , por exemplo, o general Eurico Dutra, ministro da Guerra e presidente da República eleito em 1945, o general Góis Monteiro, chefe do Estado Maior do Exército, o ministro da Justiça Francisco Campos e, na Chefia da Polícia, Filinto Muller. Mas, mesmo antes do alinhamento brasileiro ao lado de Roosevelt, o governo alemão iniciou as pressões contra o Brasil e começou a torpedear navios brasileiros em águas internacionais e também na costa brasileira. Dos 35 torpedeamentos, 33 foram afundados. O primeiro afundado foi em 1941, Taubaté, navio mercante, nas águas do Oriente Médio. O último afundamento foi em 1944, o navio Vidal de Oliveira.

Os ataques alemães provocaram repúdio no Brasil, como é natural. Em 1942, presidida por Hélio de Almeida, estudante de Engenharia, a UNE organizou uma passeata no Centro do Rio conclamando o governo a declarar guerra à Alemanha e à Itália. Helio de Almeida, mais tarde do Clube de Engenharia e ministro dos Transportes do governo João Goulart, foi pedir autorização a Filinto Muller. O chefe de Polícia, negou. Hélio de Almeida e a direção da UNE não se conformam e procuram o ministro da Justiça. Mas, Vargas já havia demitido Francisco Campos.

Helio de Almeida foi recebido pelo ministro interino, Vasco Leitão da Cunha, mais tarde embaixador do Brasil nos Estados Unidos, governo Castello Branco, em 1964. Vasco Leitão da Cunha tinha 29 anos e decidiu autorizar a passeata. Filinto Muller imediatamente saiu da chefatura da Polícia e foi ao Palácio do Catete entregar a sua carta de demissão a Getúlio Vargas que a aceitou imediatamente e a passeata foi às ruas.

ACORDO – Os Estados Unidos e o Brasil negociaram um acordo político e econômico através do qual foi garantido o financiamento para a Usina Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, marco do processo industrial brasileiro. Em troca, o governo Vargas cedia as bases aéreas de Natal e Recife, consideradas estratégicas para o combate aéreo e marítimo aos navios e submarinos e alemãs que cruzassem a costa. Oswaldo Aranha era embaixador em Washington.

Roosevelt veio a Natal em 1943, mas Vargas não convidou Aranha porque temia o crescimento político do embaixador, uma das grandes figuras da história do nosso país, como possível candidato à Presidência da República. Vargas já pretendia convocar eleições em 1945, mas desejava ser ele o próprio candidato. Foi afastado em 29 de outubro de 1945 por um movimento militar. Assumiu a Presidência o presidente do Supremo Tribunal Federal, José Linhares, hoje nome de uma rua no Leblon.

São faces da história que vêm à tona, da mesma forma que frases como a que foi proferida por Jair Bolsonaro no evento que assisti pela GloboNews, programa de Maria Beltrão. Os fatos não se repetem, daí a divisão do tempo em milênios, séculos, centenários e décadas, mas eternamente sempre, de uma forma ou de outra, aparecerão elos entre o passado e o presente.

DEFESA DAS EMENDAS – O senador Rodrigo Pacheco explodiu na segunda-feira a sua própria candidatura para a disputa de 2022 ao defender as emendas e até mesmo o orçamento secreto do Congresso. A reportagem é de Washington Luís, Folha de SP de ontem. A posição de Rodrigo Pacheco e da maioria dos integrantes da Comissão de Constituição e Justiça contraria a essência da decisão por nove votos a um do STF sobre a matéria.

Rodrigo Pacheco sustentou que as emendas do relator, que fazem parte do orçamento secreto, não são ilícitas e vão salvar muita gente no Brasil. Defendeu a distribuição de verbas através dos parlamentares para a realização de obras públicas em redutos eleitorais esquecidos pelos governos. Pacheco, na minha opinião, esqueceu que a execução de obras públicas pertencem e são uma obrigação do Poder Executivo. Esqueceu também de apagar o pavio de uma atitude que marcará para sempre sua atuação política.


Supremo opera milagres! A cada dia que passa, Flávio Bolsonaro fica mais inocente


Pode ser rachadinha? Por Duke

Charge do Duke (O Tempo)

Matheus Teixeira
Folha

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta terça-feira (30) manter o foro especial concedido ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Assim, a corte avalizou, por 3 votos a 1, a decisão de junho do ano passado de retirar a investigação das mãos do juiz de primeira instância Flávio Itabaiana, que vinha dando decisões duras contra o parlamentar.

O magistrado, agora definitivamente afastado do processo, foi o responsável por ordens de quebra de sigilo e pela prisão de Fabrício Queiroz, acusado de ser o operador do esquema da “rachadinha” no gabinete de Flávio quando ele era deputado estadual.

RELATÓRIOS ANULADOS  – Pelo mesmo placar, o colegiado também atendeu a um pedido da defesa para anular quatro relatórios de inteligência financeira elaborados pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que apontavam movimentações atípicas em contas bancárias de Flávio e seus funcionários.

Esses documentos eram considerados fundamentais por investigadores do caso, assim como dados levantados em quebras de sigilo que foram anuladas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Dessa forma, somadas as decisões do STJ e do Supremo, as investigações contra o filho do presidente praticamente terão de ser retomadas do início.

3 A 1, SEMPRE – Votaram nesse sentido os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Kassio Nunes Marques, enquanto Edson Fachin apresentou divergência.

Em entrevista a jornalistas no Senado, ao lado de Flávio Bolsonaro, o advogado Frederick Wassef criticou duramente o Coaf, que ele descreveu como organização criminosa. Disse que o órgão extrapolou suas funções e que investigou de maneira ilegal o filho do presidente da República.

“O Coaf, no caso do senador Flávio Bolsonaro, agiu de maneira criminosa, encomendada. Hoje está no YouTube a leitura dos votos dos nobres ministros. Os ministros foram claros em afirmar que o Coaf e alguns membros do Ministério Público foram usados para fins políticos, de perseguição ao senador, que é filho do presidente da República”, afirmou o advogado.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como dizia o professor Pangloss, magnífico personagem de Voltaire, estamos no melhor dos mundos. A cada dia que passa, Flávio Bolsonaro vai ficando mais “inocentado”, e o Supremo constata que ele foi perseguido injustamente pelos órgãos de controle da obediência às leis e pela Justiça de primeira instância. Então, fica combinado assim, como se dizia antigamente(C.N.)

Evangélicos progressistas pedem rejeição da indicação de André Mendonça para o STF


Crédito: Reprodução/Twitter/AmendoncaAGU

Progressistas não se sentem representados por Mendonça 

José Carlos Werneck

Uma frente de evangélicos progressistas divulgou, nesta terça-feira, uma carta aberta pedindo que senadores não aprovem a indicação de André Mendonça para uma das vagas no Supremo Tribunal Federal. O objetivo é se contrapor à mais volumosa ala de pastores bolsonaristas, que têm assumido a defesa do ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União.

O grupo pede que os congressistas rejeitem o nome “terrivelmente evangélico” indicado em julho pelo presidente Jair Bolsonaro e cuja sabatina, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, está marcada para esta quarta-feira.

ESCOLHA ANTIÉTICA – No documento os evangélicos alinhados à esquerda, que são minoria no segmento, sustentam que a escolha de Mendonça se deu “em circunstância absolutamente estranha aos requisitos da carta constitucional”, tendo sido “vinculada a uma particularidade do presidente da República”.

“Desde o início do processo, o chefe do Executivo estabeleceu abertamente como requisito essencial ser ‘terrivelmente evangélico’. Fato que fica comprovado pela forma como lideranças evangélicas que representam as elites político-econômicas do segmento hegemônico do evangelicalismo vêm deixando claro através de lobby direto e indireto junto ao presidente da República e aos senadores e senadoras da República.”

A credencial religiosa do indicado, segundo os signatários do texto, pesou mais do que elementos indispensáveis à função e citam, como exemplo, a atuação de Mendonça no julgamento no STF que tratou da realização de missas, cultos e demais celebrações religiosas durante a pandemia.

LIBERAÇÃO DE CULTOS – Mendonça, que é pastor presbiteriano, “citou a Bíblia para defender a liberação de cultos religiosos, à revelia de sua própria tradição teológica que valoriza uma relação individual e subjetiva com Deus, em detrimento da mediação de ‘templos feitos por mãos humanas’, conforme confissão primeiro dos pais da igreja e mais tarde dos reformadores”. afirmam.

André Mendonça é o indicado pelo presidente da República e “apresenta uma clara e inequívoca plataforma cujo tipo de engajamento religioso coloca em risco inúmeras conquistas da cidadania brasileira”, diz a carta.

“Não há dúvida de que as possíveis decisões institucionais do postulante, enviesadas por acordos confessionais, teológicos e morais, escusos à razão democrática. poderão suscitar um retrocesso importante aos direitos civis e aos valores laicos garantidos na Constituição.”

NÃO REPRESENTA – “O senhor André Mendonça representa tão somente uma pequena parcela do campo evangélico no Brasil. Uma parcela que não é representativa do ponto de vista da diversidade e pluralidade dos evangélicos e evangélicas de todo o Brasil, que é em sua maioria, segundo dados do IBGE, negra, feminina e pobre, características bem distintas do candidato”, entendem os evangélicos dissidentes.

O documento tem a assinatura de representantes de entidades como Frente de Evangélicos Pelo Estado de Direito, ABB (Aliança de Batistas do Brasil), Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), Coalizão de Evangélicos Pelo Clima, Movimento Negro Evangélico, Evangélicos pela Diversidade e Cristãos contra o Fascismo.

O Instituto Vladimir Herzog, sem a conotação religiosa, também aderiu à causa.


Ciro Gomes faz a melhor campanha, mas já Moro desponta como um “candidato confiávei”

Publicado em 1 de dezembro de 2021 por Tribuna da Internet

O canto da sereia - Blog do Ari Cunha

Charge do Duke (O Tempo)

William Waack
Estadão

Dois fatores de peso parecem “contratados” para o cenário após as eleições de 2022. Não importa quem seja o vencedor, a economia não terá condições de crescimento sustentável e será afetada pela também já “contratada” gastança em ano eleitoral. E não importa o vencedor, a piora do já ruim sistema de governo trará enormes dificuldades de governabilidade.

Economia fraca e governo desarticulado serão os principais legados de Jair Bolsonaro, embora não tenha sido ele o “inventor” nem de um nem de outro.

CIRO FAZ O CERTO – Os pré-candidatos compreendem a dimensão da armadilha que os espera na questão de governabilidade, sem a qual não mexem na economia? Lula, sim. Se vitorioso, declarou, vai reverter os ganhos de poder conquistados pelo Legislativo, leia-se orçamento secreto. Bolsonaro, se entendeu sua posição de boneco do Centrão, cala a boca por motivos óbvios.

Nesse sentido Ciro Gomes continua apresentando discurso eleitoral bem articulado em suas partes, batendo na tecla favorita do nacional desenvolvimentismo.

Os outros ainda estão envolvidos em brigas internas de péssima repercussão (PSDB), passam pelo estágio embrionário de campanha (PSD e Rodrigo Pacheco, mas também o MDB). Estão distantes de apresentar um “perfil” de candidatura bem delineado.

FATORES DOMINANTES – Inflação, renda e desemprego já são tidos como fatores dominantes para os eleitores. Premissa que está clara no comportamento de Sérgio Moro, a sensação política do momento.

Seu principal ativo político, o combate à corrupção, perdeu em importância relativa e ele mesmo reconhece isso, embora continue mencionando em primeiro lugar a Lava Jato como seu principal trunfo eleitoral.

Os marqueteiros de campanha terão difícil missão ao tentar transformar o juiz durão em simpático campeão do combate à pobreza, mas o conjunto de declarações bem ensaiadas de Moro sobre macroeconomia está causando impacto nas elites dirigentes, e não só as da economia. Está “chegando”, como se diz.

CANDIDATO CONFIÁVEL – Neste momento a figura política de Moro se beneficia de dois aspectos. Populistas tipo Lula ou Bolsonaro são rejeitados ao longo de amplo espectro de elites. E, em contraste com a de seus principais adversários, a figura do ex-juiz começa a preencher a condição subjetiva de “confiável” (nada tem a ver com fatos passados).

Sinal preocupante para seus concorrentes, Moro está ganhando projeção pelo que possa vir a ser, e não apenas por aquilo que já foi ou fez (correto ou não).

Resta saber se ele entende o tamanho da armadilha à espera do vencedor em 2022. Se compreendeu, até aqui guardou para si, e não disse ainda em público como vai se livrar dela.

Piada do Ano! “Solução para bancar Auxílio Brasil cobrou preço muito alto em credibilidade”


Campos Neto mostra preocupação com crescimento estrutural no País após  pandemia - InfoMoney

Campos Neto não tem credibilidade e culpa os precatórios…

Jéssica Sant’Ana
G1 — Brasília

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça-feira (30) que a solução encontrada pelo governo federal para bancar o Auxílio Brasil cobrou um preço “muito grande” em termos de credibilidade. Campos Neto deu a declaração ao participar de um evento da Federação Brasileira dos Bancos (Febrabran).

O governo aposta na aprovação da PEC dos Precatórios para bancar o Auxílio Brasil. O texto limita o pagamento anual das dívidas da União e muda o período de inflação para o cálculo do teto de gastos. A estimativa da área econômica é que, se aprovado, o texto pode abrir espaço superior a R$ 106 bilhões no orçamento.

DESVIO FISCAL – “O que foi feito pra promover essa continuação do programa de auxílio, nós pagamos um preço em termos de credibilidade muito grande para um desvio fiscal que eu não acho que é tão grande. Mas existe uma percepção que a forma que foi feita abalou o arcabouço fiscal que existia”, declarou Campos Neto.

Ao comentar as percepções pessimistas dos agentes econômicos para o desempenho da economia brasileira em 2022, Campos Neto afirmou que a maior dúvida é sobre a capacidade do Brasil de crescer “estruturalmente”, na casa dos 2,5% e com juros em patamar de 6% a 7%.

‘”O que começou a entrar nesse prêmio de risco é essa dúvida sobre nossa capacidade de crescer estruturalmente”, afirmou.

AGENDA DE REFORMAS – O presidente do Banco Central disse ainda que os dois elementos que contribuem para o crescimento estrutural da economia brasileira são a continuidade da agenda de reformas e a credibilidade fiscal.

“Fica aqui a mensagem de que a gente está nesse processo de normalização de juros global, onde você tem retirada de liquidez do mundo emergente e, ao mesmo tempo, temos nossos ruídos locais, desafios locais. Por isso, é tão importante avançar nessa agenda de reformas, de credibilidade”, declarou Campos Neto.

“Nós não temos recurso para sair, para gerar crescimento com recursos públicos, precisamos de recursos privados. Então, precisa de credibilidade, precisamos ter uma união de política em torno de gerar eficiência e produtividade nos próximos anos”, acrescentou.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A Piada do Ano é Campos Neto atribuir à PEC dos Precatórios a perda da credibilidade da equipe econômico. Em nenhum momento parece lhe passar pela cabeça que ele e Paulo Guedes não têm mais a menor credibilidade, porque não acreditam em suas próprias atuações e colocam suas fortunas no exterior, para obter enormes lucros com a queda na cotação do real. Se Guedes e Campos Neto não acreditam na política econômica do governo, quem poderia acreditar? Campos Neto é um piadista, igual ao avô, que era muito mais habilidoso nas frases de efeito do que na prática econômica. Conheci Roberto Campos de perto, trabalhei com ele no Senado e sei o que estou dizendo. (C.N.)

Ontem transformaram a Câmara de Vereadores de Jeremoabo numa"Casa de Mãe Joana" de baixa categoria "sem direito a Leão de Chácara"

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Estou reproduzindo esse vídeo para alertar o povo de Jeremoabo que o maior culpado pelos desmandos que estão acontecendo na administração Municipal de Jeremoabo, o maior culpado são os vereadores, todos sem exceção; que ficam levando o povo não enrolada, no banho maria e não abre uma CPI.
Para justificar a sua inoperância,  a sua omissão e conivência com as improbidades,, com a gatunagem que acontece em Jeremoabo, ficam inventando e criando " bodes expiatórios", a exemplo de colocar a culpa no Ministério  Público que engaveta as denúncias ou mesmo na leniência da Justiça.
A realidade é bem diferente e muito mais grave, tememos o exemplo do escândalo acontecido ontem naquela casa que deveria ser um ambiente sadio do povo; toda bagunça foi devido as denúncias de corrupção, de improbidades, de fraudes do começo ao fim, onde os vereadores da situação sem argumento apelaram para a mentira, para fatos julgados improcedentes contra a ex-prefeita Anabel, e por último apelaram para a arma dos fracos, que a violência.
A reunião de ontem foi impropria para menores de 18 anos, só tinha modus operandi de improbidades e lesão contra o erário público.
Vamos refrescar a memória fazendo um simples relato da barbaridade acontecida ontem:
Vereador Sidney -do Começo ao fim denunciando improbidades cometidas contra a administração pública e consequentemente contra o cidadão, até alunos foram prejudicados por faltar veículos da prefeitura  para ser deslocarem para submeterem-se aso provas do ENEM, alunos esses da zona rural.
Vereador Neguinho de Lié - Do começo ao fim denunciando desmando, incompetência e improbidades administrativas.
Vereador Antônio Chaves também denunciou improbidades administrativas e crime de PECULATO além de desrespeito ao Art. 37 da Constituição Federal.
Vereador Bino - Denunciou improbidade contar o erário público
Vereador Kaká Presidente da Câmara - denunciou improbidades.
Vereador Ericks - Denunciou Nepotismo, uso da máquina em proveito próprio e de familiares, e muitas outras ilegalidades, motivo da reação contra a sua pessoa.
A pergunta que todo mundo quer saber: quais as forças ocultas, quais os mistérios, quais as complicações que estão impedindo a Câmara de INSTALAR UMA CPI diante de tantos crimes denunciados e que há quase uma ano vem sendo denunciados em todas as sessões?
Estamos diante de um fato estranho, um fato esdruxulo que merece resposta, a bem da verdade e da honestidade.

Prestem bem atenção as denúncias neste vídeo

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