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sábado, maio 15, 2021

Baixaria total! Maia chama ACM Neto de “malandro baiano” e se desfilia do DEM


RODRIGO MAIA

Maia chamou ACM Neto de “baixinho sem caráter”

Deu no Estadão

O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (RJ) decidiu nesta sexta-feira, 14, formalizar o pedido de saída do DEM. No mesmo dia, Maia usou as redes sociais para fazer fortes críticas ao presidente do DEM, ACM Neto. “Malandro baiano”, “Esse baixinho não tem caráter” e “Bolsonaro presidente e ACM Neto vice-presidente. Não sobrou nada além disso” foram alguns dos ataques postados pelo deputado.

Os comentários de Maia foram enviados ao perfil no Instagram do DEM, no qual ACM Neto havia feito diversas críticas ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por tirar o vice-governador Rodrigo Garcia do DEM e filiá-lo ao PSDB.

SE SENTE TRAÍDO – No pedido de desfiliação do DEM, encaminhado ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, Maia alegou “grave discriminação política pessoal” e disse ter sido “traído” pelo partido na eleição do seu sucessor à presidência da Câmara. Maia sustenta, ainda, ter sofrido “execrações públicas” por parte de ACM Neto, ex-prefeito de Salvador.

“A saída de Rodrigo Maia tem a ver com aquele processo de eleição na Câmara, que foi já por demais discutido”, disse ACM Neto ao Estadão.

Maia está há 23 anos no DEM – desde o tempo do antigo PFL – e está agora em negociações para se filiar ao PSD de Gilberto Kassab. Ao TSE, o ex-presidente da Câmara sustentou que houve “substancial mudança do programa partidário do DEM”, à sua revelia, na medida em que o partido saiu de uma postura de independência em relação ao governo federal para “alinhar-se e a apoiar o presidente Jair Messias Bolsonaro e o seu candidato à Presidência da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL)”.

ELEIÇÕES NA CÂMARA – Na campanha para sua sucessão, Maia teve aval do partido para apoiar o candidato Baleia Rossi (MDB-SP) em uma costura política capitaneada por ele que envolveu partidos de centro de direita e a oposição. Às vésperas das eleições de fevereiro, no entanto, parte da bancada do DEM declarou apoio a Lira e ACM Neto acabou liberando os correligionários.

No documento, a defesa de Maia destaca a carreira política do parlamentar, no sexto mandato como deputado, todos pelo atual partido e no antigo nome da agremiação (PFL). Entre as citações estão, em 2017 e em 2019, as eleições para presidente da Câmara, “sempre pelo Democratas”. A defesa também menciona o período de 2019 a 2020, marcado “por uma postura (pessoal e partidária) de independência e de diálogo crítico em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro”.

A defesa de Maia aponta, ainda, as pautas, “sobretudo as de costume”, defendidas por Bolsonaro criticadas pelo ex-presidente da Câmara ao longo do primeiro biênio de mandato presidencial. “Por outro lado, é inegável que Rodrigo Maia (e o DEM) sempre se mostrou favorável à agenda de reformas econômicas defendida por Jair Bolsonaro e pelo Ministro da Economia Paulo Guedes”, pondera.

POLÍTICA IDEOLÓGICA – Maia cita também sempre ter refutado a hipótese de instaurar “por mero revanchismo” processo de impeachment contra Bolsonaro “apesar da enorme pressão da opinião pública – e de vários parlamentares – para isso”. Argumentou, ainda, que as linhas política e ideológica do DEM estão muito longe de estar alinhadas às do governo Bolsonaro, “com as (várias) pautas de extrema-direita defendidas por ele, por seus Ministros e apoiadores”, além da condução do governo na pandemia.

Após apontar uma série de fatos determinantes para o seu afastamento do partido, o ex-presidente da Câmara informou Barroso, por meio de sua defesa, que “conforme bem expôs o Exmo. Min. Sérgio Banhos (do TSE) recentemente, a fidelidade partidária é construída de forma bilateral, mediante o respeito recíproco entre o filiado e a agremiação. Esse respeito recíproco deixou de existir por parte de DEM para com o requerente”, conclui a defesa de Maia.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Parece briga de comadres. Esse lance de ficarem trocando ofensas pega mal, muito mal, e Maia desrespeitou aos baianos, que nada têm a ver com isso. (C.N.)


Enquanto isso em Jeremoabo salve-se quem puder!!!

CPI da Covid vai convocar empresário suspeito de liderar 'Ministério Paralelo da Saúde'


CPI da Covid vai convocar empresário suspeito de liderar 'Ministério Paralelo da Saúde'
Foto: Divulgação

A CPI da Pandemia vai convocar o empresário Carlos Wizard para depor, porque tem indícios de que o chamado "Ministério Paralelo da Saúde", que defendia cloroquina, que não tem eficácia comprovada no tratamento contra a Covid19, e contaminação em massa para atingir imunidade de rebanho, tinha ele como um dos financiadores. As informações são do portal G1.

 

Fundador de uma rede de ensino da língua inglesa que leva seu nome (vendida em 2013), Wizard era conselheiro do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e chegou a ser anunciado como secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Recuou depois de insinuar que governadores e prefeitos inflavam o número de mortos para receber mais dinheiro.

 

Um dado importante: enquanto fechava as portas para a Pfizer, que queria vender vacinas e não cloroquina, o governo Bolsonaro dava acesso a Wizard e a sua guru, a médica Nise Yamaguchi, ao presidente, a ministros de estado, ao Itamaraty e ainda colocava a TV estatal para divulgar as ideias da dupla.

 

Em 2 de julho de 2020, Wizard e Yamaguchi deram uma entrevista à TV Brasil e demonstraram intimidade com o poder executivo. A médica disse que fizera uma live com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e também estava em contato direto com o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e com o próprio presidente Bolsonaro para estabelecer protocolos de tratamento precoce com cloroquina.

 

No mesmo período, o presidente da Pfizer, Carlos Murillo, sofria para ter diálogo com o governo. Na CPI, ele contou que só conseguia acessar o segundo escalão. "Nossa interlocução principal no Ministério da Saúde, a pessoa com quem eu interagi diretamente no processo foi o ex-secretário Elcio Franco. Dentro do Ministério da Saúde", revelou.

 

Na entrevista, Wizard disse que reuniu um grupo de "oito, nove ou dez especialistas", que, segundo suas palavras, estavam "vencendo a Covid". Chamou o grupo de "Conselho Científico Independente".

 

Para o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues, Wizard tem muito a contribuir. "Ele tem que explicar que comitê é esse, que mais parece o 'Ministério Paralelo da Saúde' que a CPI vem descobrindo, e que agia em paralelo ao Ministério oficial e à revelia da ciência", disse o parlamentar, que confirmou a convocação do empresário.

Bahia Notícias

Bolsonaro insulta Renan Calheiros mas não responde a questão essencial da pandemia

Publicado em 15 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

Bolsonaro repetiu a ofensa do filho e chamou Renan de “vagabundo”

Pedro do Coutto

João Pedro Pitombo, Cátia Seabra e Wagner Melo, Folha de São Paulo, edição de ontem, focalizam o resultado da viagem que o presidente Jair Bolsonaro fez até Alagoas para ofender e atacar o senador Renan Calheiros pelo fato dele ter assumido, como relator da CPI da Pandemia, uma cobrança hostil a respeito dos erros e omissões do governo federal no combate ao coronavírus.

Bolsonaro viajou acompanhado do senador Fernando Collor e do deputado Arthur Lira, presidente da Câmara Federal. Causa preocupação o fato de Bolsonaro escolher o caminho do combate frontal e moral com o relator, quando deveria destacar as medidas que tomou para conter, no limite do possível, os efeitos da Covid-19.

FATO DE CRISE – Não fez isso e não tocou no assunto que representa o maior fator de crise do governo, refletido pela pesquisa do Datafolha que comprova a queda de sua popularidade. O presidente da República voltou a chamar Renan Calheiros de “vagabundo”, repetindo a mesma ofensa que o senador Flávio Bolsonaro fez ao parlamentar alagoano.

No dia de ontem, na Folha de São Paulo, Hélio Schwartsman  e Ruy Castro escreveram artigos sobre ângulos diferentes, mas que convergiram para realçar a personalidade e o desempenho de Bolsonaro nas questões com as quais se defronta e que não se volta para resolver nem mobiliza o seu governo para ações construtivas.

Só apela para a violência verbal, por enquanto, e tenta escapar da responsabilidade. O comportamento leva a uma impressão de que  Bolsonaro coloca-se como centro do universo político-administrativo e quando não pode escapar dos seus próprios erros, passa a culpar os outros pelo o que acontece com ele e com a população brasileira.

REALIDADE PARALELA – Em 1944, depois da França ter se livrado do nazismo, André Malraux , que depois seria ministro da Cultura de Charles de Gaulle, numa entrevista, indagado a respeito de quando achava que Hitler iria se render aos aliados, disse que aquele homem nunca se renderia porque era alguém que tentava impor a sua realidade sobre a realidade dos fatos. Quando os fatos fechassem as portas às suas colocações, ele por quaisquer meios se voltaria contra o fim da estrada.

Não desejo comparar Bolsonaro a Hitler, claro, mas considero o escapismo como uma das últimas resistências pelas quais o presidente da República vai tentar a curva sinuosa do esquecimento. Vejam só o exemplo: o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo,  em depoimento à CPI na quinta-feira, revelou, para surpresa geral, que a empresa fez cinco ofertas de doses de vacinas ao Brasil e só obteve resposta na sexta etapa.

Passaram-se dois meses entre o quinto lance e a assinatura do contrato. Nesse espaço de tempo, milhares de pessoas perderam suas vidas. São verdades assim que o presidente Bolsonaro tenta colocar na sombra do esquecimento. Um desastre.

MEIO AMBIENTE –  Bruno Góes, no O Globo, destaca o projeto aprovado pela Câmara que suspende a necessidade de prévia licença ambiental para instalação de empresas do agronegócio e também de atividades industriais e comerciais na região Amazônica. A reação era esperada, sobretudo porque a imprensa já vinha alertando para o absurdo do projeto, principalmente no momento em que o meio ambiente , a ecologia e o aquecimento global fazem parte de uma preocupação de todo o planeta.

Numa entrevista ao Globo, a ex-senadora Marina Silva sustenta que o Brasil encontra-se na contramão do mundo, facilitando exatamente atividades que invadem as florestas tropicais brasileiras. Marina Silva, quando ministra do primeiro governo Lula, entrou em conflito com a então titular de Minas e Energia, Dilma Rousseff, por causa da construção das hidrelétricas de Santo Antônio, Jirau  e Belo Monte.

Belo Monte no Pará e Santo Antônio, na qual Furnas é sócia da Odebrecht, e a de Jirau que tem participação da Eletronorte e também uma fração da Odebrecht, foram consideradas por Marina Silva com investidas prejudiciais ao meio ambiente. Foi esta a razão pela qual Lula terminou, por pressão de Dilma Rousseff, exonerando a líder da ecologia brasileira.

ALVO DE CRÍTICAS – O ministro Ricardo Salles, como o jornalista André Trigueiro já destacou seguidamente na GloboNews, tornou-se um personagem extremamente crítico no panorama brasileiro. Todos o responsabilizam pelas queimadas do Pantanal de Mato Grosso e o desmatamento na Amazônia.

Mas ele continua no cargo e não se pode atinar por qual razão Bolsonaro o mantém na pasta. A favor de Salles só se encontram os desmatadores e os que desejam invadir áreas verdes pensando que com isso obterão lucros. Mesmo que o presidente da República sancione o projeto negacionista, as empresas diante da reação da imprensa do país não terão condições de investir em um projeto que pode ser sustado a qualquer momento, até mesmo pelo Supremo Tribunal Federal.

INSS E PROVA DE VIDA –  Informação aos aposentados e pensionistas do INSS; matéria de Clayton Castelani, Folha de São Paulo, informa que no próximo mês de junho, o INSS se dispõe a suspender o pagamento desses direitos caso os aposentados e pensionistas não façam prova de que se encontram vivos.

Basta cada um procurar a agência bancária através da qual recebe os vencimentos para cumprir a exigência que se repete a cada ano. Os leitores devem ter estranhado, talvez, não ter me referido a benefícios e sim a direitos.

Explico: as aposentadorias e pensões não são benefícios, são direitos pelos quais os segurados pagaram a vida inteira. Benefício, por exemplo, é o auxílio de emergência. As aposentadorias e pensões são apólices sociais.

Planalto queria que Pazuello se calasse também nas perguntas sobre atos de Bolsonaro

Publicado em 15 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

Na imagem, ex-ministro Eduardo Pazuello

Amedrontado, Pazuello está sob tensão permanente

Jussara Soares
O Globo

Ao autorizar que a Advocacia-Geral da União (AGU) pedisse o habeas corpus para que  ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, fique em silêncio durante depoimento à CPI da Covid e não corra o risco de ser preso, o presidente Jair Bolsonaro atuou para manter o militar sob a tutela do Planalto. Ao proteger o ex-auxiliar, Bolsonaro também tenta se preservar de uma exposição maior.

O presidente concordou com a medida após uma reunião com Pazuello no domingo, no Palácio da Alvorada, quando recebeu o ex-auxiliar reservadamente antes de um passeio de moto por Brasília com apoiadores.

TEMOR DO PLANALTO – A decisão do presidente foi baseada no receio de que Pazuello, sem o HC, abrisse mão da defesa da AGU e, portanto, se distanciasse do governo. A avaliação era que, sem a tutela do Planalto, o general, para se proteger, pudesse expor Bolsonaro.

Um dia antes da reunião no Alvorada, o GLOBO mostrou que o militar também havia recusado um cargo na Secretaria-Geral da Presidência e avaliava ser representado pelo advogado Zoser Hardman, seu ex-assessor jurídico no Ministério da Saúde. A combinação dos fatos acendeu o alerta no governo.

Concedido nesta sexta-feira pelo ministro Ricardo Lewandowski, o HC, antes de ser apresentado ao STF, gerou divergência dentro do governo. Ministros eram contra a medida para blindar o militar com receio dos efeitos políticos.

ONYX E MENDONÇA – Entre os ministros que se posicionaram contra, estavam o advogado-geral da União, André Mendonça, e Onyx Lorenzoni. O chefe da Secretaria-Geral da Presidência, que tem ajudado a preparar Pazuello para encarar os senadores, argumentava que o ex-ministro não tinha nada a temer.

Há seis anos, durante a CPI da Petrobras, Onyx afirmou que “só bandido” se valia desse tipo de instrumento. Outros integrantes do governo, em conversa reservada com O GLOBO, também avaliaram que o HC poderia municiar a oposição na CPI sob o argumento que o governo estava negando transparência sobre as ações na pandemia.

Filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também defenderam que Pazuello prestasse esclarecimentos. Em 2016, na CPI da Funai e do Incra, Eduardo disse que quem pede o habeas corpus para não falar é “covarde” e “não tem um pingo de vergonha na cara”.

SEM QUARENTENA – Os termos do HC começaram a ser definidos na conversa entre Bolsonaro e o ex-ministro no Alvorada. Pazuello adiou seu depoimento na CPI alegando precisar fazer quarentena após o contato com pessoas infectadas pela Covid-19, mas visitou o presidente mesmo assim. Antes, já tinha recebido Onyx no Hotel de Trânsito de Oficiais, onde mora. O depoimento está marcado para o dia 19, a próxima quarta-feira.

O advogado Zoser Hardman, que atua como conselheiro jurídico do ex-ministro, defendia que o habeas corpus fosse para que Pazuello não comparecesse à CPI. Na conversa com Bolsonaro, porém, Pazuello concordou de ir à CPI, mas pedindo o direito de ficar em silêncio com o argumento de não produz provas contra si mesmo. A defesa argumentou que as declarações do ex-ministro poderiam ser usadas contra ele não apenas no relatório da CPI, mas também no inquérito que apura a responsabilidade na crise na saúde pública de Manaus, que foi aberto no STF e remetido à primeira instância após Pazuello deixar o ministério e perder o foro privilegiado.

EXEMPLO DE WAJNGARTEN – A tese do HC também ganhou força após o depoimento do ex-secretário especial de Comunicação, Fabio Wajngarten, na quarta-feira — no qual o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), chegou a pedir a prisão do depoente.

A oitiva do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também serviu como argumento, devido ao tom dos senadores, que defendem agora uma reconvocação.

Entre as declarações elencadas como causadoras de possíveis constrangimento a Pazuello, a AGU cita no pedido, por exemplo, fala feita pelo presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), que disse que Queiroga mentiu e avisou que não teria a “mesma parcimônia em relação a outros depoentes que vamos ter aqui.” A AGU diz ainda que “justo receio de sofrer constrangimentos” pode ser corroborado pelo depoimento de Fabio Wajngarten, nesta quarta-feira.

OBJETIVO MAIOR – O pedido de HC também tinha o objetivo de impedir que o ex-ministro fosse obrigado a emitir opinião sobre o comportamento do presidente Bolsonaro, como a defesa dos remédios sem eficácia comprovada, a falta do uso da máscara e provocar aglomerações.

Em sua decisão, porém, Lewandowski pondera que questionamento sobre outras pessoas não estão ” não estão protegidas pelo direito de não produzir prova contra si” e, por isso, permanece obrigado a revelar o que sabe e “assumir o compromisso de dizer a verdade”.  Pazuello prestará depoimento acompanhado de um advogado da União, que poderá interferir quando considerar que as perguntas não devem ser respondidas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em tradução simultânea, Pazuello não poderá ficar calado na perguntas sobre Bolsonaro. Estará sob juramento e, se mentir, poderá ser preso. Hipoteticamente, é claro, porque Queiroga e Wajngarten mentiram e saíram numa boa. Porém, devido ao habeas corpus, a expectativa agora é maior. (C.N.)

CPI agora quer saber se Bolsonaro realmente incentivou a tese da “imunidade de rebanho”


Charge do Laerte (Folha)

Deu na Coluna do Estadão

A CPI da Covid quer derrubar uma velha máxima do Congresso, a de que todo mundo sabe como começa, mas não como termina o trabalho de uma comissão parlamentar de inquérito. Ou seja, a CPI em curso, que tem como objeto a gestão da pandemia no País, já sabe onde, como e quando deve terminar, faltando “apenas” preencher (ou construir) o meio do caminho, que é documentar as omissões, o descaso e possíveis crimes do governo federal.

Se o roteiro soa um tanto previsível, o desfecho, porém, pode trazer grandes surpresas para o governo de Jair Bolsonaro…

RESPONSABILIDADE REAL – Se a CPI comprovar que Bolsonaro apoiou e atuou para algum tipo de imunidade de rebanho, incentivando, assim, a propagação do novo coronavírus, o presidente poderá, sim, ser responsabilizado pelas mortes de brasileiros.

Nessa hipótese, o desfecho pode transcender o âmbito nacional e ir além de um eventual pedido de impeachment, porque a imunização de rebanho seria caso para tribunais internacionais. Por isso, diferentemente do que Bolsonaro tem dito, a CPI preocupa o Planalto.

SEM ARGUMENTOS – Sem uma estratégia consistente até agora, o presidente tenta desmoralizar a comissão, ciente de que a construção do relatório final ganhou alicerces e alguns tijolos logo na primeira semana dos trabalhos.

Em live recente do grupo de advogados Prerrogativas, o relator Renan Calheiros deixou a impressão de que trabalha para construir um documento histórico poderoso e que está com “sangue nos olhos” por causa das ameaças constantemente recebidas.

Mas nem assim os governistas conseguem se entender para organizar uma defesa efetiva do presidente. Onyx Lorenzoni atropelou Flávia Arruda e Luiz Eduardo Ramos na articulação. O resultado foi um desastre completo. Perda total até aqui.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Com a denúncia do Orçamento secreto, também chamado de Tratoraço, o governo, pode-se dizer, não existe mais. Se não consegue se defender da Covid, já se pode avaliar como vai se comportar no Tratoraço… (C.N.)

Hospital Regional Costa do Cacau realiza primeiras captações de córneas de 2021

Hospital Regional Costa do Cacau realiza primeiras captações de córneas de 2021
Foto: Reprodução / IBDAH

A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, realizou as primeiras captações de córneas deste ano. O primeiro procedimento foi realizado na primeira quinta-feira de maio (6), e o segundo na última segunda-feira (13). Essas intervenções seguiram os protocolos de segurança estabelecidos pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

 

O enfermeiro da CIHDOTT do HRCC, Wagner Campos, ressalta que a captação de órgãos envolve o trabalho dedicado de uma equipe multidisciplinar. “No caso das córneas, estas podem ser captadas por enfermeiros treinados, se for múltiplos órgãos, o procedimento é feito por um médico especializado. Outra questão importante é a atuação dos psicólogos e assistentes sociais que ajudam a confortar e sensibilizar a família do doador para a importância da doação, que pode salvar outras vidas”, destacou.

 

Wagner Campos disse que a atitude de um familiar ao autorizar a captação beneficia pacientes que tanto aguardam nas filas de transplante. “Esse ato de doação permite um benefício ao próximo, em meio ao luto da perda do ente querido, reconhecemos a grandeza, o carinho e a generosidade da família que nos permite, com essa captação, dar esperança e nova perspectiva de vida para outras pessoas”, declarou.

 

De acordo com enfermeiro Ronaldo Vital Pereira, coordenador da CIHDOTT, este ano o hospital já realizou uma captação de múltiplos órgãos. “A pandemia da Covid-19 impactou diretamente as captações em todo o estado. Com a adoção de medidas e ajustes necessários de segurança sanitária, conseguimos no final do ano passado e em janeiro deste ano captar múltiplos órgãos”, relatou.

 

Protocolo de Segurança
O HRCC segue a orientação da Coordenação do Sistema Estadual de Transplantes (COSET) da Bahia, resguardando o nível máximo de segurança no serviço de captação, inclusive com as medidas adequadas para o fluxo desse procedimento. É feita a coleta do material biológico do doador, por meio do exame PCR, para detecção da Covid-19, caso o teste apresente resultado negativo a doação prossegue, caso positivo a captação é suspensa.

Bahia Notícias

PGR diz que Sérgio Cabral 'age de má-fé' em delação que cita Toffoli

por Mônica Bergamo | Folhapress

PGR diz que Sérgio Cabral 'age de má-fé' em delação que cita Toffoli
Foto: Reprodução / Migalhas

A PGR (Procuradoria-Geral da República) enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta sexta-feira (14) um ofício em que reitera seu entendimento contrário à homologação de delação feita pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral.
 

A manifestação do órgão ocorre depois de a PF encaminhar ao Supremo um pedido de abertura de inquérito para investigar supostos repasses ilegais ao ministro Dias Toffoli —ele nega ter recebido qualquer recurso.
 

Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, o ex-governador do Rio afirma que Toffoli recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses em processos no Tribunal Superior Eleitoral.
 

A PGR cita a "inidoneidade das declarações" prestadas por Cabral e diz que ele tenta "constranger os órgãos de persecução a lhe conceder os benefícios decorrentes da colaboração ou retaliar o sistema penal que o condena".
 

"Consideradas a limitada plausibilidade das declarações prestadas pelo colaborador, que age de má-fé, e a ausência de elementos mínimos de corroboração que atribuam verossimilhança aos depoimentos que prestou, seria medida imprudente o dispêndio dos escassos recursos públicos em investigações com baixíssima probabilidade de gerar resultados úteis ao processo, partindo-se de fonte imprestável e de nenhuma credibilidade", afirma a PGR.
 

Cabral, que já foi condenado a mais de 300 anos de prisão, fechou acordo com a Polícia Federal após negativa da PGR e de procuradores do Rio de Janeiro. A delação premiada foi homologada no ano passado pelo ministro Edson Fachin.

Bahia Notícias
 

Vacinação prioritária de jornalistas deve ser avaliada por comissão na próxima quinta-feira

 Sábado, 15 de Maio de 2021 - 10:20


por Bruno Leite / Lula Bonfim

Vacinação prioritária de jornalistas deve ser avaliada por comissão na próxima quinta-feira
Foto: Bahia Notícias

O secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, afirmou neste sábado (15) que a vacinação prioritária contra a Covid-19 para jornalistas será avaliada na próxima reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). De acordo com o calendário do órgão, o encontro está marcado para ocorrer na próxima quinta-feira (20).

 

Segundo o secretário, a cobrança para a inclusão da classe na lista de prioridades é pertinente. “Creio que o pleito tenha pertinência e seja bem fundamentado. Vamos avaliar na próxima CIB”, comentou Vilas-Boas, em publicação nas redes sociais.

 

A pauta tem sido colocada pelo Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), que sinaliza para o fato da classe ser considerada “essencial” para trabalhar, mas estar fora da lista de prioridades para a vacinação.

 

“Se jornalista e radialista são essenciais para trabalhar, é lógico e consequente que deveriam ser prioritários para serem vacinados”, comentou Moacy Neves, presidente do Sinjorba, em artigo publicado no Bahia Notícias (leia aqui).

Bahia Notícias

 

Sancionada Lei que obriga grávidas a trabalhar de casa na pandemia



Funcionária nessa condição deverá permanecer em teletrabalho

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (12) a Lei 14.151 que garante à empregada gestante o afastamento do trabalho presencial durante o período da pandemia de covid-19, sem prejuízo do recebimento do salário. 

O projeto de lei sobre o assunto, de autoria da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC), foi aprovado pelo Congresso Nacional no dia 15 de abril.

Conforme o texto, a funcionária gestante deverá permanecer à disposição do empregador em trabalho remoto até o fim do estado de emergência em saúde pública.

Ouça na Radioagência Nacional:

“13-05-21_-_embargo_rn_8h_-_jessica_goncalves_-_lei_gravidas_trabalho_remoto_-_ar_ra_ms”
Tocador de áudio

Edição: Denise Griesinger

https://tribunamulungu.com.br/



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