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quinta-feira, maio 13, 2021

Depoimento de Barra Torres, da Anvisa, foi arrasador para o governo Jair Bolsonaro

Publicado em 13 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

Bomba de Barra Torres demonstra que o país encontra-se desgovernado

Pedro do Coutto

O depoimento do almirante Antonio Barra Torres, presidente da Anvisa, foi simplesmente arrasador para credibilidade do governo Bolsonaro, sobretudo na medida em que revelou a reunião realizada no Palácio do Planalto quando se cogitou editar um decreto alterando a bula da cloroquina, estendendo os seus efeitos para o combate ao coronavírus e à Covid 19.

Reportagens de André Sousa e Julia Lindner, no O Globo, e de Julia Chaib e Renato Machado, na Folha de São Paulo, destacam o depoimento do almirante que mostrou ao país um lado pleno de incompetência do governo Bolsonaro, pois não é possível cogitar-se alterar uma bula de qualquer medicamento sem dois estágios: primeiro o de que a bonificação terá que ser sempre homologada através de uma análise rigorosamente técnica.

VIOLAÇÃO – Segundo, alterar a bula de um medicamento viola o direito de propriedade que o laboratório possui sobre o produto que comercializa. A iniciativa nesse sentido, confirmou Barra Torres, significa um absurdo completo. Ele opinou contra o decreto e com isso revelou o seu distanciamento do governo.

Ele tem mandato na Anvisa e legalmente não pode ser exonerado. Mas agora, na minha opinião, ninguém pode exercer nenhum cargo importante na administração pública se não tiver a confiança do chefe do Executivo. A bomba que Barra Torres explodiu demonstra que o país se encontra em um desgoverno.

BLINDAGEM  – Se Bolsonaro demitir Barra Torres estará formalizando um atestado público de que só tem compromisso consigo mesmo e com o seu projeto de reeleição nas urnas de 2022. Se ele não pressionar Barra Torres sofrerá um enfraquecimento bastante sensível. Especialmente junto aos seus adeptos da direita política que se julgam e julgam o presidente blindado contra a verdade.

A verdade termina sempre se impondo e a mentira, mesmo repetida cem vezes, não prevalece. Os exemplos históricos são muitos, inclusive no Brasil. Vejam o caso de Jânio Quadros em 1961 quando renunciou à Presidência da República e abriu uma crise institucional no país cujos efeitos se prolongam até hoje, um deles a vitória de Bolsonaro nas urnas de 2018. O presidente até hoje não realizou os projetos que anunciou na campanha. O presidente esqueceu o candidato.

APOSENTADORIAS – As aposentadorias dos funcionários públicos, dos servidores das empresas estatais e dos empregados da iniciativa privada são efetivamente seguros sociais, cujas apólices vencem ao completarem trinta e cinco anos de serviço para os homens e trinta anos de serviço para as mulheres, quando então podem resgatar as contribuições que fizeram sobre os seus salários, através do tempo exigido para conquistarem o direito de se aposentar.

Por isso, afirmo, que a portaria do ministro Paulo Guedes, separando os vencimentos de um emprego e adicionando os salários de novas colocações está perfeitamente dentro da lei, do espírito da Constituição, do bom senso e da realidade.

Se uma pessoa se aposentou em um emprego e continua exercendo outra ocupação não pode estar sujeita a um único teto baseado em 90% dos vencimentos dos ministros do STF. São duas situações distintas, não podendo ser singularidades numa só perspectiva.

APLICAÇÃO DA NORMA – O governo Bolsonaro não compreendeu até hoje que se ele nomeia um general da reserva para ministro de Estado, o general tem pleno direito a receber o seu soldo acrescido da remuneração estabelecida para o exercício do novo cargo. Essa norma logicamente tem que se aplicar a todas as situações funcionais, porque é legítima. As pessoas pagam por sua aposentadoria, contribuem para a seguridade social e para o INSS. A permanência de quem se aposentou no mercado de trabalho é altamente rentável para o Tesouro Nacional e também para o INSS.

Por que isso? O aposentado que continua trabalhando investido em outro emprego contribui, no caso do funcionalismo público, para a seguridade social. No caso dos servidores das empresas estatais, a exemplo de Petrobras e Furnas, por exemplo, continuam contribuindo para o INSS. Estou expondo duas contribuições e acrescento que tanto a aposentadoria do funcionário público, quanto a aposentadoria dos que são regidos pela CLT, não se altera. Portanto a contribuição arrecadada capitaliza diretamente o Tesouro nacional e no caso da CLT, capitaliza o próprio INSS.

Em simples palavras: a receita decorrente da sequência de contribuições não muda o valor da aposentadoria no serviço público. E não muda o valor da aposentadoria paga pelo INSS. Não muda também o desembolso dos fundos de aposentadoria complementar e de pensão que continuam da mesma forma que o INSS, recolhendo as contribuições dos empregados.

RECEITA DA SEGURIDADE – Os leitores devem ter percebido um aspecto bastante sensível da questão. O aposentado que permanece trabalhando amplia a receita da seguridade e do INSS sem causar aumento algum de despesas a essas duas fontes. Parece incrível, mas os burocratas, especialmente do INSS, não conseguem entender essa realidade. Também não entendem os técnicos formados em universidades como Harvard, Stanford, Chicago e Oxford.

Essa turma é insensível à importância de se valorizar o trabalho humano. Só pensam em cortar despesas e favorecer o sistema empresarial. Para eles, os funcionários e empregados não importam em seus cálculos.

Focalizei o assunto porque a portaria de Paulo Guedes aumenta os vencimentos do presidente da República, do vice-presidente Hamilton Mourão e dele próprio, Paulo Guedes. Mas isso não tem nada a ver com a essência legítima do direito. Se alguém contribuiu para sua apólice social, tem pleno direito de ser atendido pelos efeitos dessa contribuição.

PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS – Manoel Ventura no O Globo e Danielle Brant e Thiago Resende na Folha de São Paulo, destacam com nitidez um dos problemas essenciais da privatização da Eletrobras, projeto defendido pelo ministro Paulo Guedes e por setores, é claro, da iniciativa privada, entre eles o da State Grid, nome em inglês da gigantesca empresa chinesa. Empresa que construiu a maior hidrelétrica do mundo, a de Três Gargantas, ultrapassando a de Itaipu.

Gargantas aguarda o projeto do governo Bolsonaro de privatizar a Eletrobras. A questão é complexa e envolve ativos de valor extraordinário. O ministro Paulo Guedes, por diversas vezes, se referiu a tal ideia fixando seu preço em R$ 16 bilhões. A meu ver, uma brincadeira de mau gosto. Como pode a Eletrobras valer R$ 16 bilhões, se ela abrange Furnas, Chesf, Eletrosul, Eletronorte e a rede de transmissão que Furnas aciona distribuindo a energia proveniente de Itaipu.

OFERTA PELA OI – R$ 16 bilhões é a oferta feita pela Claro, pela Tim e pela Vivo para aquisição da OI, antiga telecom que se encontra com graves problemas financeiros. Se a Oi vale R $16 bilhões, quanto valerá a Eletrobras?

Nicola Pamplona, Folha de São Paulo, assinala que o preço da energia elétrica continuará subindo ao longo de todo o ano de 2021. O governo Bolsonaro deve estar contando com essa energia suplementar para as urnas de 2022.  Por falar em 2022, o ex-governador Ciro Gomes anunciou ontem sua candidatura pelo PDT, colocando-se como terceira opção entre Jair Bolsonaro e Lula da Silva.

Não acredito. Se Ciro Gomes sem apoio de Lula não conseguiu candidatar-se em 2018 com Lula apoiando Fernanda Haddad, muito menos poderá obter espaço no eleitorado contrário ao governo com Lula pedindo votos para si próprio.

Pesquisa mostra que as Forças Armadas são campeãs em confiança, com Senado e Câmara em baixa

 

Charges | Brasil 247

Charge do Miguel Paiva (Site 247)

José Carlos Werneck

As três Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica – constituem a instituição mais confiável para os brasileiros, que reiteram não confiar, nem um pouco, nos políticos brasileiros.

Uma consulta nacional feita pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que as Forças Armadas são a instituição em que o povo brasileiro mais confia, com 32,6%, enquanto Senado Federal e Câmara dos Deputados são aquelas que só inspiram confiança em 2,8% e 2,6% dos entrevistados.

SUPREMO – O levantamento verificou que o Supremo Tribunal Federal está em segundo lugar, com 18,2%, entre as instituições mais confiáveis, enquanto a Presidência da República está em terceiro, com 14,8%. E o Ministério Público Federal ficou em quarto lugar na confiança dos entrevistados.

O levantamento indicou que é muito baixo o conceito que os brasileiros fazem do Congresso Nacional, colocando o órgão em um patamar bastante inferior entre as instituições citadas.

Na região Sul, apenas 1,7% consideram o Senado confiável, enquanto a Câmara dos Deputados tem um conceito ainda mais baixo nas regiões Norte e Centro Oeste, atingindo só 1,6% na pesquisa.

PERFIL DA PESQUISA – Foram ouvidas 2.030 pessoas em 200 municípios de todos os Estados e do Distrito Federal, entre os dias 30 de abril e 4 de maio.

Como se vê, o povão não está nem aí para o Congresso Nacional, e o senador Renan Calheiros vai ter que se esforçar bem mais, em sua atuação midiática na CPI da Covid, para evitar que ela se transforme em mais um espetáculo circense, protagonizado pelo Parlamento, atualmente.

quarta-feira, maio 12, 2021

Supremo autoriza quebra de mais de 3.400 patentes da área da saúde


por Matheus Teixeira | Folhapress

Supremo autoriza quebra de mais de 3.400 patentes da área da saúde
Foto: Cláudia Cardozo / Bahia Notícias

O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou nesta quarta-feira (12) que sejam quebradas 3.435 patentes da área da saúde. Nove ministros defenderam essa autorização e dois divergiram.
 

Os ministros decidiram, na semana passada, anular o trecho da Lei de Propriedade Individual que dava margem para que patentes tenham prazo indeterminado.
 

Agora, a corte definiu o alcance da decisão e afirmou que ela tem efeito retroativo apenas para a área da saúde, o que levará à quebra das patentes que tiveram vigência estendida com base na legislação declarada inconstitucional.
 

Para os demais setores da indústria, a nova regra só valerá daqui em diante, preservando patentes que estão em vigor devido à norma anulada pelo Supremo.
 

Os ministros Dias Toffoli, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes votaram nesse sentido.
 

Os ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Marco Aurélio se posicionaram pela quebra de todas as patentes em vigência com base no trecho da lei anulada. Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, por sua vez, ficaram vencidos ao votar para que o novo entendimento só valesse para processos futuros em todos os casos.
 

A decisão também deve retroagir para casos que estão em discussão na Justiça desde antes de 7 de abril, data em que o relator, Dias Toffoli, deu uma decisão individual sobre o tema.
 

Toffoli afirmou nesta quarta que é necessário quebrar as patentes da área da saúde para auxiliar no combate à pandemia da Covid-19. O magistrado disse que a decisão não abrange apenas equipamentos ou remédios vinculados ao coronavírus, mas tudo relativo a esta área porque todo o setor foi impactado pela doença.
 

"Tenho em perspectiva o aumento global da demanda por itens de saúde e, consequentemente, dos gastos públicos e do cidadão com esses produtos, fato que torna inadiável a produção dos efeitos dessa decisão relativamente aos medicamente e produtos de uso em saúde", declarou.
 

Toffoli afirmou que seria complexo definir, dentre as 3.435 patentes quebradas, quais teriam ou não indicação de uso no combate à Covid-19, "justamente por ser uma doença com repercussões em inúmeras áreas clínicas (neurológica, cardiológica, pulmonar, renal, etc)".
 

Os números sobre o tema foram apresentados pelo Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Segundo o órgão, como a decisão retroage apenas para a área da saúde, 27.203 patentes de outros segmentos que tiveram prazo estendido com base na lei anulada seguem válidas.
 

O prazo das patentes está mantido --ele é de 20 anos a partir do pedido feito ao Inpi para caso de invenção e de 15 anos quando se trata do chamado "modelo de utilidade", que está caracterizado quando o produto já existia, mas foi melhorado.
 

O trecho da legislação que foi anulado previa que os pedidos de prorrogação de patentes que o Inpi não conseguisse analisar "por pendência judicial ou por motivo de força maior" deveriam ser renovados automaticamente.
 

O Supremo julgou ação apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) em 2016. Neste ano, porém, o atual procurador-geral, Augusto Aras, pediu que o caso fosse analisado com urgência sob o argumento de a lei limitava o combate à pandemia.
 

Segundo a Procuradoria, a lei "impacta diretamente no direito fundamental à saúde, haja vista que, enquanto não expirada a vigência de patentes de grandes laboratórios, a indústria farmacêutica ficará impedida de produzir medicamentos genéricos contra o novo coronavírus e suas atuais e futuras variantes".
 

Toffoli concordou com a PGR e afirmou que, no caso do Brasil, a demora na análise das patentes ocorre pela defasagem de pessoal do Inpi. Segundo Toffoli, o instituto tem 312 funcionários para analisar os pedidos que chegam ao órgão e uma média de 459 solicitações pendentes para cada servidor.
 

O ministro disse que a capacidade máxima de funcionários prevista pelo INPI é de 810 cargos de pesquisador em propriedade industrial, mas atualmente 388 estão vagos.

Bahia Notícias

PF faz buscas contra senadora Rose de Freitas e prende irmão dela e um assessor por corrupção

Publicado em 12 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

A senadora Rose de Freitas (MDB-ES), durante sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Rose de Freiras se diz surpreendida pela operação policial

Aguirre Talento e Mariana Muniz
O Globo

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira uma operação contra a senadora Rose de Freitas (MDB-ES) para investigar desvios na Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados à senadora e a seus familiares, além da prisão temporária de seu irmão, Edward Freitas, que atuava na Codesa.

Não houve buscas no gabinete da parlamentar no Senado, mas foram cumpridos mandados em outros endereços ligados à senadora.

ORDEM DO SUPREMO – A operação Corsários foi autorizada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Kássio Nunes Marques e Luís Roberto Barroso, após pedidos da PF.

A suspeita é de fraudes em licitações da Codesa e desvios de recursos públicos, que teriam beneficiado a senadora. A PF cumpriu dois mandados de prisão temporária e dez de busca e apreensão nos municípios de Vitória, Cariacica e Serra, no Espírito Santo, e também em Brasília. Também foi preso em flagrante um dos alvos investigados, pelo crime de porte ilegal de armas.

Procurada, a senadora Rose de Freitas afirmou, em nota, que não cometeu nenhum ato ilícito.

DIZ A SENADORA – “Fui surpreendida hoje, às 9h, pelo mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro Nunes Marques, do STF, no meu apartamento funcional onde resido, em Brasília. Desconheço, até o momento, as razões do mandado e reafirmo não ter cometido qualquer ato ilícito ao longo dos oito mandatos exercidos na vida pública”.

Prosseguiu a senadora: “Fui igualmente surpreendida pelas prisões de meu irmão e de meu assessor, realizadas no estado do Espírito Santo. Confio no reestabelecimento da verdade e na apuração das possíveis motivações que ensejaram tamanha agressão. Identifico claramente uma tentativa de desabonar minha honra e dignidade”.

PROVIDÊNCIAS LEGAIS – “Não cederei a pressões de qualquer natureza, venham de onde vierem. Providências legais cabíveis estão sendo tomadas para que os fatos sejam devidamente esclarecidos e apurados”, acentua a senadora na nota oficial, acrescentando:

“Sempre exerci com coragem, ética e dedicado trabalho os mandatos que honradamente recebi do povo do Espírito Santo. Todos os demais esclarecimentos serão prestados pelos nossos advogados, que se pronunciarão oportunamente”.

Wajngarten admite paralisia do governo nas vacinas e acaba ouvindo ameaça de prisão

Publicado em 12 de maio de 2021 por Tribuna da Internet

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), durante a sessão da CPI da Covid.

Renan ameaçou prender o depoente, mas Aziz ridicularizou

Julia Chaib e Renato Machado
Folha

Em depoimento à CPI da Covid, o ex-secretário Fabio Wajngarten (Comunicação da Presidência) se esquivou de perguntas, irritou senadores, ouviu ameaça de prisão e admitiu que a carta em que a Pfizer oferecia negociar doses de vacina ao Brasil ficou parada por ao menos dois meses no governo federal.

O clima ao longo do depoimento ficou tão tenso que o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), pediu a prisão de Wajngarten por ele ter supostamente mentido à comissão, mas o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), rebateu afirmando que não prenderá o ex-secretário e que não é “carcereiro de ninguém”.

FLÁVIO XINGA – O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) chegou a chamar Renan de “vagabundo”. “Imagina um cidadão honesto ser preso por um vagabundo como o Renan”, afirmou o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. A sessão foi suspensa logo após, também em decorrência de votação no plenário do Senado.

Durante a sessão da CPI, Renan afirmou ainda que o ex-secretário incrimina Jair Bolsonaro, ao confirmar a existência de um ministério paralelo de aconselhamento ao presidente durante a pandemia, fora da estrutura do Ministério da Saúde.

“Ele disse desconhecer a existência [de um ministério paralelo], mas é o contrário: vossa excelência é a prova da existência dessa consultoria, é a primeira pessoa que incrimina o presidente da República, porque iniciou uma negociação em nome do Ministério da Saúde, como Secretário de Comunicação e se dizendo em nome do presidente; é a prova da existência disso”, disse o senador.

AMEAÇA DE PRISÃO – “Eu queria dizer que vou cobrar a revista Veja: se ele não mentiu, que ela se retrate a ele; e, se ele mentiu à revista Veja e a esta comissão, eu vou requerer, na forma da legislação processual, a prisão do depoente, apenas para dizer isso e para não dizerem que nós não estamos tratando a coisa com a seriedade que essa investigação requer”, completou o relator da CPI.

Na CPI, o relator centrou boa parte das questões que fez em elementos levantados pelo próprio Wajngarten em entrevista à Veja.

À revista o ex-auxiliar de Bolsonaro afirmou que entrou em contato com a Pfizer após saber que o laboratório havia enviado carta ao governo para abrir negociação e ficado sem resposta.

INCOMPETÊNCIA – O ex-secretário também atribuiu a “incompetência e ineficiência” o fracasso na assinatura do contrato àquela época, em setembro de 2020. Questionado pela revista se estava se referindo ao ex-ministro Eduardo Pazuello, Wajngarten disse:

“Estou me referindo à equipe que gerenciava o Ministério da Saúde nesse período”.

Nesta quarta-feira (12), Renan substituiu a placa com o seu nome escrito na mesa da comissão pelo número 425.711, em referência à quantidade de mortes até aqui em decorrência da Covid no Brasil.

Bolsonaro ironiza Renan Calheiros e sugere criação da “CPI do Leite Condensado”


Bolsonaro diz a apoiadores que a CPI não que apurar corrupção

Daniel Gullino
O Globo

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta quarta-feira o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), por dizer que a comissão não foi criada para investigar “desvio de recursos”. Bolsonaro também sugeriu, em tom de ironia, que seja criada uma CPI para investigar a compra de leite condensado pelo governo.

— Você viu o Renan Calheiros essa semana? A CPI não existe para investigar desvio de recursos. É isso aí. Vou dar uma sugestão para o Renan. Depois faz a CPI do Leite Condensado — disse o presidente, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.

OBJETIVO DA CPI – Bolsonaro fez referência a uma fala de Renan feita em entrevista ao “UOL” no dia 3 de maio, quando afirmou que “essa CPI não é uma CPI para investigar desvios de recursos”. O relator afirmou que a investigação sobre desvios poderá ser feita “se houver necessidade”, mas que esse não é objetivo inicial da CPI.

— Acho que essa CPI não é uma CPI para investigar desvios de recursos. É evidente que, se houver necessidade para fazê-lo, nós vamos fazer, mas esse não é o objetivo da CPI. É isso que difere essa comissão das outras comissões que anteriormente se instalaram — disse Renan na entrevista.

O presidente também fez referência às críticas que recebeu pelo gasto de R$ 15 milhões do governo federal com leite condensado.

NO SITE METRÓPOLES – A informação sobre os gastos do governo federal com leite condensado foi divulgada em janeiro pelo site Metrópoles.

Utilizando dados extraídos do Painel de Compras do Ministério da Economia, o site mostrou que o governo gastou R$ 1,8 bilhão com alimentação em 2020. Os gastos são referentes a todos os órgãos do Poder Executivo. As compras do Palácio do Alvorada, onde Bolsonaro vive, não foram computadas no levantamento.

Bolsonaro também voltou a dizer que não existe um “Orçamento secreto” no valor de R$ 3 bilhões, como revelado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.

SECRETAMENTE? — E tem mais uma também. Os 3 bilhões do Orçamento secreto. Sabiam? O Parlamento votou o Orçamento, meses, eu sancionei e tem lá 3 bilhões secretamente.

A distribuição dos recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), no fim do ano passado, ocorreu por meio das chamadas “emendas de relator”. Esse instrumento foi criado no Orçamento de 2020 para formalizar acordos políticos do Congresso. A soma dessas emendas foi de R$ 20 bilhões no ano passado.

TCU determina que recursos da Lei Aldir Blanc podem ser utilizados até o final de 2021

Termina nesta quarta-feira (12) o prazo para sanção presidencial do PL 795/2021, que prorroga prazos e libera a utilização dos recursos remanescentes da lei

                                                                Foto: Reprodução

O ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Marcos Bemquerer determinou que os recursos remanescentes da Lei Aldir Blanc de socorro a artistas e produtores podem ser utilizados por estados e municípios até o final de 2021.

Termina nesta quarta-feira (12) o prazo para sanção do PL 795/2021 e somente sua sanção integral irá permitir que os R$ 773,9 milhões retidos nas contas do Estado sejam utilizados pelo setor cultural. O PL prorroga prazos e libera a utilização dos recursos remanescentes.

“Grande vitória para os fazedores e fazedoras da Cultura!”, comemorou a deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) após a decisão.

Jeremoabo: Pacientes do TFD relatam falta de banheiro em ônibus que faz linha para Salvador

 Luiz Brito


Morador do município de Jeremoabo, paciente do TFD (Tratamento Fora de Domicílio) reclama do ônibus que está sendo disponibilizado pelo município para conduzi-los até Salvador. Insatisfação é o que pode ser observado na reação dos pacientes que todas as semanas necessitam deslocar-se à Capital para tratamento de saúde.

O cenário mostra a grande falta de respeito do gestor municipal para com os pacientes, ao permitir que os mesmos sejam conduzidos em um ônibus velho, sem nenhum conforto, nem segurança, sem ar-condicionado e sanitários, além da ausência de um profissional de saúde para acompanhar os pacientes, entre outros problemas. A Secretaria Municipal de Saúde tem conhecimento da situação mas, é omissa e deixa os pacientes abandonados”, declarou uma das acompanhantes de uma das pacientes que tem que viajar constantemente para capital do estado. 



                                                       Foto Divulgação


Nota da redação deste Blog - Estamos diante do cúmulo dos absurdos, o pior é que ainda existem " vermes"  que dizem que a saúde de Jeremoabo está boa.

Será que esses irracionais já pararam para anualizar  se fosse a mãe de qualquer um, idosa, com câncer, ter que enfrentar uma viagem longa e cansativa, com disenteria para ter que descer desse ônibus (pela vivo), umas dez vezes durante à noite chovendo, para fazer suas necessidades fisiológicas sem água  e papel higiênico.

Os doentes de Jeremoabo estão sendo tratados como verdadeiros animais.

Esse é o preço de quem elege incompetentes para gerir um órgão público.

Só está faltando o prefeito exigir que cada passageiro ande com um pinico a tiracolo.

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