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sábado, julho 11, 2020

CPI das Fake News ouvirá assessor de Bolsonaro no retorno das reuniões presenciais

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Tercio é um dos  responsáveis por ‘cuidar’ da imagem de Bolsonaro
Sara Resende e Gustavo Garcia
G1
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das fake news, senador Angelo Coronel (PSD-BA), afirmou nesta quinta-feira, dia 9, que vai marcar, após o retorno dos trabalhos presenciais do colegiado, o depoimento de Tercio Arnaud Tomaz, assessor especial do presidente Jair Bolsonaro.
Uma investigação sobre contas falsas apontou Tercio como administrador de perfis que divulgavam fake news. Nesta quarta-feira, dia 8, o Facebook removeu contas inautênticas relacionadas ao PSL e a gabinetes da família Bolsonaro, inclusive, páginas ligadas a Tercio Tomaz. A apuração foi feita pelo Laboratório Forense Digital DFR – que mantém uma parceria com a rede social – a partir de mensagens e posts divulgados nas páginas removidas.
BOLSONARO NEWS – Uma das páginas derrubadas pela rede social foi o perfil Bolsonaro News. A página funcionava no anonimato e não informava quem era o responsável pelas publicações. Mas a investigação descobriu que o e-mail usado para registrar o perfil era o de Tercio Tomaz. Ele já foi assessor de Carlos Bolsonaro, filho do presidente, na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
Atualmente, Tercio Tomaz é assessor especial de Jair Bolsonaro, possui um gabinete no Palácio do Planalto, apartamento funcional em Brasília e seu salário chega a quase R$ 14 mil por mês. Nesta quinta-feira, dia 9, Angelo Coronel apresentou um pedido para obter dados do Facebook sobre as contas que foram removidas. Esse requerimento ainda terá de ser votado pela comissão mista.
TRABALHOS SUSPENSOS –  Segundo o senador Angelo Coronel, o depoimento de Tercio será marcado assim que a CPMI retomar os trabalhos presencialmente. Devido à pandemia, a maioria das comissões do Congresso foi suspensa. Apenas os plenários de Câmara e Senado e os colegiados que tratam da crise da Covid-19 estão funcionando, mas de forma virtual.
Além do depoimento de Tercio Tomaz, devem ser agendados, segundo Angelo Coronel, os comparecimentos de José Matheus Salles Gomes e Mateus Matos Diniz. Os três seriam integrantes do chamado “gabinete do ódio” composto por apoiadores de Jair Bolsonaro. “Será marcado o depoimento de cada um após o retorno presencial das atividades da CPMI”, disse Angelo Coronel à TV Globo.
CONVOCAÇÃO –  A convocação de Tercio Tomaz, José Matheus Salles Gomes e Mateus Matos Diniz foi aprovada, pela CPMI das fake news, em outubro do ano passado. Na ocasião, os parlamentares que integram o colegiado aprovaram também a convocação de Allan dos Santos, fundador do blog bolsonarista Terça Livre, que depôs à comissão em novembro de 2019.
O autor do requerimento de convocação foi o deputado federal Rui Falcão (PT-SP). Ele argumentou à época que, de acordo matérias divulgadas pela imprensa, Tomaz, Gomes e Diniz, “atuam no chamado ‘gabinete do ódio’, estão instalados próximo ao Presidente, em sintonia com seus assessores diretos, com objetivo de executar estratégias de confronto ideológico e de radicalização dos ataques nas redes sociais contra adversários”.
Angelo Coronel e sua assessoria informaram que os depoimentos de Tercio, José Matheus Salles e Mateus Matos Diniz não aconteceram porque o senador está seguindo a ordem cronológica dos requerimentos de convite e convocação aprovados pela CPMI. Segundo Angelo Coronel, em razão da pandemia, a agenda da comissão – criada para apurar a disseminação de conteúdos falsos – está atrasada.

Lula também tinha um ‘Gabinete do Ódio’, que invadia blogs e sites independentes


Gabinete do ódio ajuda a inchar número de cargos do Planalto ...
Charge do João Bosco (Arquivo Google)
Carlos Newton
Para os seguidores da Tribuna da Internet, não há novidade alguma nessas acusações ao “Gabinete do Ódio”, como se fosse um criação da família Bolsonaro para instituir um patrulhamento na internet. Na verdade, essa prática política já existe desde o primeiro mandato de Lula da Silva, quando os petistas passaram a boicotar a atacar os blogs e sites que manifestassem oposição ao governo.
Essa estratégia política, que cria “fake news” em série, realmente produz resultados, especialmente entre os eleitores de menor instrução ou que se deixem levar pelo fanatismo.
HÁ DIFERENÇAS – É claro que existe enorme diferença cm relação aos dias de hoje, porque na Era Lula a grande novidade ainda era o iniciante Facebook, não havia Twitter nem outras redes sociais como hoje.
Naquela época, a disputa da internet era evidenciada através do patrocínio que o governo petista oferecia a todos os blogs, sites e portais que apoiavam Lula/Dilma, exatamente o que continua a acontecer hoje em relação aos blogueiros e youtubers que recebem anúncios do governo Bolsonaro.
Os petistas usavam todos os instrumentos possíveis, infiltrando falsos comentaristas, contratando hackers para tirar do ar os espaços antiPT, e abrindo processos em série contra oposicionistas. Lembro que o jornalista independente Fábio Pannunzio chegou a tirar seu blog do ar.
TRIBUNA HACKEADA – Aqui na TI era comum sermos tirados do ar por hackers ideológicos. Certa vez, o site do PT publicou na primeira página uma conclamação sob o título “Às Armas”, pedindo que os especialistas em informática tirassem do ar todos os sites, blogs e portais que se manifestassem contra Lula e Dilma.
A Tribuna da Internet foi um dos primeiros blog a serem hackeados, porque na época havíamos publicado, com absoluta exclusividade, que Dilma estava rompida com Lula, não deixaria ele ser candidato e até ameaçara divulgar os gastos que a amante do ex-presidente, Rosemary Noronha, tinha feito no Brasil e no exterior, ao viajar em frequentes luas de mel internacionais.
Foi a mais violenta hackeada que a TI sofreu. Os especialistas do servidor UOL ficaram impressionados, pois demoraram três dias até conseguir recolocar o blog no espaço sideral da internet.
NA ERA BOLSONARO – Não há novidades na era Bolsonaro. O governo mudou, mas a situação continua praticamente a mesma. Da mesma forma como agiam os petistas, agora são os bolsonaristas que invadem a web patrocinando blogs, sites e portais aliados, além de invadir os espaços independentes com comentaristas a soldo, que se infiltram na tentativa de formar opinião.
A diferença é que agora existem as redes sociais, onde se usa e abusa das “fake news” e pode-se utilizar robôs para massificar informações manipuladas. E a resposta a isso é o projeto de lei já aprovado no Senado e que começa a tramitar na Câmara.
Interessante notar que criam “fake news” até mesmo sobre esse projeto criado para coibi-las. Por exemplo, aqui na TI, os bolsonaristas infiltrados passam insistentemente a “fake news” de que o projeto impõe a censura e traz pena de oito anos de prisão. Mas é mentira, não há cerceamento à liberdade de expressão e a maior pena é apenas de multa.
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P.S. 1 – 
Já ia esquecendo. A maior diferença em relação à era PT é que o ‘Gabinete do Ódio’ de Bolsonaro foi instalado no Palácio do Planalto e nos gabinetes dos filhos do presidente da República, vejam a que ponto de desfaçatez chegamos.
P.S. 2 – Vamos voltar ao importante assunto amanhã, quando iremos identificar alguns dos comentaristas do “Gabinete do Ódio” que invadiram a TI nos últimos meses para encher nossa paciência(C.N.)

sexta-feira, julho 10, 2020

Decisão do presidente do STJ a favor de Queiroz e Márcia será fatalmente modificada

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Antes de soltar Queiroz, presidente do STJ negou 7 habeas corpus ...
Noronha deu uma liminar estranhíssima, bem fora do seu padrão
José Carlos Werneck
Com absoluta certeza, a decisão do presidente do STJ, João Otávio Noronha, que concedeu prisão domiciliar a Fabrício Queiroz e a estendeu a sua mulher, Márcia Aguiar, que se encontrava foragida, será anulada pelo Superior de Justiça, logo que for levada à apreciação pela Quinta Turma, ou em agosto pelo Supremo Tribunal Federal, quando o recurso protocolado pelo Ministério Público pedindo que o caso volte para a primeira instância for analisado.
Foi muito criticada por especialistas a inusitada decisão do ministro João Otávio de Noronha, ao atender o pedido da defesa e, igualmente, estender o benefício à Márcia Oliveira de Aguiar, mulher do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, que se encontra foragida.
GRANDE CONTRADIÇÃO – Outro ponto curioso, lembrado por vários juristas, é o de Noronha havia negado, em março, um pedido formulado pela Defensoria Pública do Ceará para tirar da cadeia presos de grupos de risco, como idosos e gestantes, em virtude da pandemia do novo coronavírus. Agora, a pandemia e o estado de saúde (?) de Queiroz foram, justamente os argumentos usados pelos advogados de defesa.
Alguns ministros do STJ acreditam que o relator do caso, Félix Fischer, não tiraria Fabrício Queiroz da prisão, e muito menos colocaria sua mulher em regime domiciliar. Félix Fischer é tido como um dos ministros mais severos do tribunal.
O pedido da defesa foi decidido unilateralmente, por Noronha, porque, devido à previsão regimental, durante o recesso cabe ao presidente do tribunal analisar os casos considerados urgentes.
QUESTÃO DE TEMPO – É unânime a opinião de que a decisão será reformulada quando for submetida a julgamento pela Quinta Turma, embora não exista previsão de quando isso irá ocorrer.
Um veterano advogado, profundo conhecedor das decisões dos Tribunais Superiores, afirmou ironicamente que classificar de “muito rara” a decisão do ministro presidente do STJ é uma maneira gentil de se expressar.
Para ele a decisão foi mesmo um desastre total, no sentido exato da expressão. Eufemismos à parte, uma coisa é certa: Queiroz ganhou tempo com a decisão.
E o final a gente vê depois.

A obra parou porque faltou " cascalho", simples hein!!!




Está aqui a demonstração de quanto foi gasto e o motivo pelo qual a obra está parada.
Qualquer leigo olhando a demonstração abaixo entenderá.
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Golpe dos nudes: decretada prisão de suspeito de usar nome de delegado para extorquir vítimas

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Tentativa de extorsão feita usando esse documento 

Justiça decretou a prisão preventiva de um homem preso em flagrante no Morro Santa Tereza, em Porto Alegre, na última sexta-feira (29), que estaria aplicando o “golpe dos nudes” em uma vítima de Fortaleza (Ceará). Segundo a investigação, ele usou o nome do delegado Eibert Moreira, diretor de Investigações do Departamento de Homicídios, para a extorsão.

Conforme a diretora do departamento, Vanessa Pitrez, o delegado recebeu uma ligação telefônica de um policial cearense, na sexta-feira, sobre mais uma extorsão após o “golpe dos nudes”. Moreira entrou em contato com a vítima, ainda durante a negociação, e conseguiu montar uma ação para o suposto pagamento.
Em local combinado com o golpista, um agente da Polícia Civil se passou pela vítima e, no momento em que entregaria o dinheiro, o homem foi preso em flagrante. Segundo Vanessa, ele alegou que apenas iria receber o valor para um familiar.
A investigação continua, e a polícia não descarta o envolvimento de mais pessoas no esquema — por isso, o nome do preso ainda não foi divulgado. O celular dele foi apreendido e encaminhado para perícia.
Além de Eibert Moreira, pelo menos outros dois delegados gaúchos tiveram os nomes usados neste ano por golpistas para extorquir vítimas.

Investigação

O nome de Eibert Moreira, que teve os documentos extraviados, foi usado pelo menos nove vezes por golpistas. Foram registrados três casos no Rio Grande do Sul, dois em São Paulo, um no Mato Grosso, um no Mato Grosso do Sul, um em Goiás e outro no Ceará.
Polícia Civil / Divulgação
Extorsão feita pelo WhatsApp
De acordo com a delegada Vanessa, os golpistas criam perfis falsos de mulheres nas redes sociais e, depois de repassarem informações iniciais às vítimas, começam a trocar fotos íntimas. Em um determinado momento, os golpistas exigem valores em dinheiro para que não denunciem o fato para familiares dessas pessoas.
Como as vítimas não fazem o pagamento inicial, acabam recebendo ligações dos criminosos que se passam por policiais informando que receberam denúncia de que mantinham contato com adolescentes. Alguns avisam a polícia, mas muitos repassam dinheiro para os criminosos — a delegada diz que, em um dos casos, houve pagamento de R$ 2 mil.

Nota da redação deste Blog -Estou publicando essa matéria para que vocês fiquem alertas e repassem para  não cair nesse golpe.
Hoje pela manha recebi uma ligação pelo ZAP onde  o meliante enviou a foto de um falso BO contra a minha pessoa, onde depois de uns dez minutos de papo na tentativa  de aplicar o golpe, apresentou uma proposta no minimo indecente, para que eu doasse R$ 1.000,00(mil reais), que ele rasgaria o B.O e fazia outo contra quem deu a parte.
Ainda enviou essa identidade para comprovar que era o Delegado Titular da 17 DP Rio Grande do Sul.
Só que ao conferir  notei que Constava como Investigador.

Estamos diante de um fato típico praticado por marginal

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Disseminar notícias falsas através das conhecidas Fake News para aterrorizar a população é coisa de criminoso, já que trata-se de crime Cibernético.
Além da desinformação, o compartilhamento de notícias falsas pode gerar implicações legais, previstas no Código Penal.
Em tempos de pandemia, a divulgação de notícias falsas atrapalha o enfrentamento à Covid-19. “A divulgação de Fake News tem sido bastante intensificada nesse período de pandemia. É importante que as pessoas tenham conhecimento de que esse repasse de mensagens falsas pode ensejar consequências no âmbito civil e no âmbito criminal”, complementou.
A delegada explicou as implicações previstas em lei e que podem ser atribuídas no âmbito da disseminação das Fake News. “As pessoas podem ser demandadas pelo Poder Judiciário, para pagar algum tipo de indenização, por ter disseminado notícias falsas. E as pessoas também podem responder por alguns crimes previstos no Código Penal, em decorrência da divulgação. Temos a possibilidade da pessoa responder por algum crime contra a honra, injúria, calúnia, difamação ou crime de denunciação caluniosa, caso aquela falsa notícia tenha consequência de instauração de procedimento contra a pessoa que foi vítima”, concluiu detalhando." (Agência Sergipe de Notícias).
Portanto estamos diante de um caso para o Delegado de Polícia de Jeremoabo investigar para enquadrar esse criminoso nas ditames da Lei, já que causa temor e terror contra o povo de Jeremoabo.
Quanto a caluniada  a Dra. Zenaide, que dizer que só atiram pedras em árvores que dão bons frutos, você já é Jeremoabo, porque engrandece Jeremoabo.
















NNNNNNNNNNNNNN

Prisão domiciliar para Queiroz é imoral, mas para esposa foragida beira o escárnio


por Fernando Duarte
Prisão domiciliar para Queiroz é imoral, mas para esposa foragida beira o escárnio
Foto: Reprodução/ TV Globo
A ida de Fabrício Queiroz para prisão domiciliar é imoral. Ele foi encontrado escondido na casa do ex-advogado do clã Bolsonaro, Frederick Wassef. Ele estava em um endereço desconhecido da Justiça, mesmo não estando foragido. Então, frisando, Queiroz estava escondido. Agora é mais imoral ainda que o benefício seja concedido à esposa dele, Márcia Aguiar, que segue foragida desde o dia 18 de junho, quando o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro foi preso em Atibaia (SP). Só para frisar: Márcia está foragida! É um atentado à sanidade do brasileiro. É um escárnio. É um resumo de adjetivos impronunciáveis.

Não quero entrar no mérito de Queiroz merecer ou não ser preso. Em minha opinião, ele deveria permanecer preso enquanto houvesse uma investigação em curso e o risco de interferência dele fosse mantido. O pedido de prisão do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e a própria sentença que concedeu o cárcere temporário trazia elementos que sinalizavam as tentativas do ex-assessor atrapalhar a apuração das “rachadinhas”. Porém, para o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, a saúde de Queiroz era mais importante. Com certeza, o ilustre ministro pensa diferente de mim.

Sinceramente, nessas horas eu não estou preocupado se a decisão é legal ou não. Até prefiro acreditar que o presidente do STJ não iria incorrer em uma ilegalidade para manter a tradição de ter decisões favoráveis ao governo federal. Eu só estou indignado com o fato de Fabrício Queiroz ter tido a prisão convertida para domiciliar junto com a esposa foragida, enquanto a ministra Rosa Weber deixou na cadeia um jovem que roubou dois shampoos. Só para frisar: dois shampoos. Mas uma mulher que está foragida há mais de 20 dias tem o direito de ficar presa em casa para cuidar do marido supostamente moribundo, mas que não se furtou em fazer comemorações enquanto estava escondido no falso escritório de advocacia em um endereço desconhecido da Justiça.

Façam todo o malabarismo retórico para defender esse direito de Queiroz. Só não me venha defender que o cara que roubou dois shampoos não tenha esse direito. Ou que Geddel Vieira Lima, que testou positivo para Covid-19 na prisão, também não possa ir para prisão domiciliar. Ou a ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Maria do Socorro Barreto Santiago, que já teve inúmeros pedidos de conversão de prisão negados até mesmo pelo STJ. Se a lei é para todos, por que Queiroz e Márcia são melhores?

Bata-me uma vitamina de abacate. Odeio a ideia de bebê-la, mas é melhor do que sentir essa náusea que a prisão domiciliar de um cara que ficou escondido e de uma foragida me causam.

Este texto integra o comentário desta sexta-feira (10) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30, e para as rádios A Tarde FM, Irecê Líder FM, Clube FM, RB FM, Alternativa FM Nazaré, Valença FM e Candeias FM. O comentário pode ser acompanhado também nas principais plataformas de streaming: SpotifyDeezerApple PodcastsGoogle Podcasts e TuneIn.

Bahia Notícias

Maiquinique: Filha de prefeito recebe auxílio emergencial; gestor diz que dinheiro foi doado


Maiquinique: Filha de prefeito recebe auxílio emergencial; gestor diz que dinheiro foi doado
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Um caso de uso irregular do auxílio emergencial ocorreu em Maiquinique, no Médio Sudoeste baiano. É que a filha do prefeito da cidade, Jesuíno Porto, não só estava cadastrada como também sacou duas parcelas do benefício, pago cada uma por R$ 600. Segundo o G1, Hellen Lira Porto é estudante de medicina em uma faculdade particular de São Paulo. Após a descoberta, o fato repercutiu negativamente no município.

Em resposta gestor, Jesuíno Porto alegou que o dinheiro foi doado para famílias carentes do município. Através de um áudio compartilhado em redes sociais, o gestor disse que a família dele não precisa do dinheiro e garantiu que a quantia sacada pela filha foi entregue a ele e depois usada para fazer doações. "Isso aí não é montagem, realmente é verdade. Hellen fez o cadastro emergencial, recebeu duas parcelas aí. Só que o que ninguém sabe é que, cada vez que ela recebe a parcela, ela me dá o dinheiro e eu doo para uma família carente", declara o gestor.

O prefeito ainda afirmou que quando receber a terceira parcela do benefício fará uma publicação nas redes sociais e comprovará a destinação do dinheiro.O Tribunal de Contas da União (TCU) já identificou outras 904 pessoas com renda superior ao limite exigido pelos critérios do governo federal que foram contempladas pelo benefício.
Bahia Notícias

Ministros do STJ dizem que prisão domiciliar concedida à mulher de Queiroz é “uma vergonha”

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“Amor à primeira vista”, disse Bolsonaro sobre Noronha
Rafael Moraes Moura
Estadão
A decisão  do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, de conceder prisão domiciliar a Márcia Oliveira de Aguiar, mulher foragida do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, foi duramente criticada por seis integrantes do tribunal ouvidos reservadamente pelo Estadão.
Outro ponto, levantado por especialistas. é o de que Noronha negou em março um pedido Defensoria Pública do Ceará para tirar da cadeia presos de grupos de risco, como idosos e gestantes, em virtude da pandemia do novo coronavírus. A pandemia e o Estado de saúde de Queiroz foram argumentos usados pela defesa do ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para retirá-lo do presídio de Bangu.
“ESTADO DE CHOQUE” – “Absurda”, “teratológica”, “uma vergonha”, “muito rara” e “disparate” foram alguns dos termos usados por ministros do STJ de diferentes alas ao analisar a decisão de Noronha. Nenhum deles quis se manifestar publicamente porque podem vir a julgar o caso. Um dos ministros disse à reportagem estar “em estado de choque” e desconhecer precedente do tribunal para dar prisão domiciliar a um foragido da Justiça, em referência à mulher de Queiroz.
Outro lembrou que o ex-assessor parlamentar tinha orientado testemunhas e agido para prejudicar a investigação, o que justificaria a manutenção da prisão. A avaliação dos colegas de Noronha é a de que o relator do caso, Félix Fischer, não tiraria Queiroz da cadeia, nem colocaria sua mulher em prisão domiciliar.
LINHA DURA – Fischer é considerado um dos ministros mais linha dura do STJ, mas o caso foi decidido por Noronha, responsável por analisar os casos considerados urgentes no recesso da Corte. A aposta nos bastidores é a de que a decisão de Noronha pode ser revista quando for apreciada pela Quinta Turma. Não há previsão de quando isso vai ocorrer.
“A questão é: o próprio Noronha deixou de apreciar um habeas corpus coletivo pelas mesmas razões (doenças e grupo de risco) para presos pobres e idosos do Ceará, mesmo podendo fazê-lo de ofício, inclusive. A seletividade é o grande problema da decisão”, critica a professora da FGV Direito SP Eloísa Machado.
SOB MEDIDA – “É inusual a concessão de habeas corpus para uma pessoa considerada foragida, já que o fato de estar foragido pode significar justamente uma tentativa de frustração de aplicação da lei. Da perspectiva humanitária, durante uma pandemia, é uma decisão excelente – o problema é ter sido feita, ao que parece, sob medida e apenas para este casal”, acrescentou Eloísa.
O advogado criminalista Davi Tangerino, professor da FGV-SP, considerou “inusitada” a decisão no caso Queiroz. “O que fica estranho pra gente é a seletividade. Pro Queiroz tem fundamento, mas pros velhinhos presos, não? Toda vez que uma decisão parece muito excepcional, é preciso tomar cuidado para saber se não foram usados pesos e medidas diferentes.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
A decisão envergonhou o Tribunal. Há quem garanta que Noronha tem usado a jurisdição para conseguir uma das vagas no STF, já que pelo menos duas vagas deverão ser abertas com a aposentadoria de ministros, o que viabiliza a indicação por Bolsonaro. (Marcelo Copelli)

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