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quinta-feira, julho 09, 2020

Toffoli nega recurso de Sara Giromini para afastar Moraes de inquérito sobre atos antidemocráticos


Alegação de suspeição originou-se em provocação da própria ativista
Rayssa Motta
Estadão
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou um pedido apresentado pela defesa da extremista Sara Giromini para afastar o ministro Alexandre de Moraes do inquérito que apura o financiamento e organização de atos antidemocráticos. A decisão foi tornada pública nesta terça, 7.
Os advogados da militante bolsonarista, que é investigada no caso e chegou a ser presa preventivamente por determinação de Alexandre, alegam suspeição do ministro. Na prática, se fosse aceito, o pedido implicaria na anulação de todas as medidas determinadas no curso das investigações, incluindo provas obtidas em computadores, celulares e documentos apreendidos em endereços ligados a apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
AMEAÇAS – “É público e notório que eventual suspeição do Ministro Alexandre de Moraes foi provocada pela arguente que, logo após sofrer medidas processuais de busca e apreensão no bojo do Inq nº 4.781, em 27/5/2020, propalou críticas e ameaças à Sua Excelência por vídeo postado em redes sociais”, escreveu Toffoli.
Segundo o presidente da Corte, a alegação de suspeição é ilegítima por ter sido ‘provocada’ pela própria extremista. Em vídeo publicado nas redes sociais após ser alvo de buscas da Polícia Federal no inquérito das fake news, em que também é investigada, Sara disse que, se estivesse na mesma cidade que Alexandre, chamaria o ministro para ‘trocar socos’.

Ela também prometeu perseguir e ‘infernizar’ a vida do magistrado, responsável por determinar a operação da Polícia Federal que apreendeu computador e celular da ativista.
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ILEGÍTIMA – “Será ilegítima a alegação de suspeição quando houver sido provocada por quem a alega. Se uma das hipóteses previstas neste parágrafo ocorrer fica caracterizada a litigância de má-fé pelo uso indevido do processo. Somente a inimizade capital autoriza o afastamento do juiz da causa por suspeição. A simples malquerença, antipatia ou inconformidade de opiniões ou de sentimentos não constituem motivos de suspeição de parcialidade do juiz”, completou o Toffoli.
Sara foi solta em 24 de junho, após passar dez dias detida no Presídio Feminino do Gama, no Distrito Federal. Desde que deixou a cadeia, ela precisa cumprir uma série de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de contato com os demais investigados no inquérito dos atos antidemocráticos.
DISTANCIAMENTO – Além disso, a extremista só pode sair de casa para trabalhar ou estudar e, mesmo nesses casos, precisa manter distância mínima de um quilômetro das sedes do STF e do Congresso Nacional. Até o momento, o inquérito aponta a ‘real possibilidade’ de atuação de uma associação criminosa voltada para a ‘desestabilização do regime democrático’ com o objetivo de obter ganhos econômicos e políticos.
A Procuradoria-Geral da República identificou quatro núcleos do grupo, sendo eles ‘organizadores e movimentos’, ‘influenciadores digitais e hashtags’, ‘monetização’ e ‘conexão com parlamentares’, que atuariam em conjunto em um ‘negócio lucrativo’ de divulgação de manifestações contra as instituições. A PGR estima que organização pode ter lucrado mais de R$ 150 mil com a divulgação de atos que pedem o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

quarta-feira, julho 08, 2020

Reporte cobra um resposta do chefe de gabinete da prefeitura de Jeremoabo



É senhor Chefe de Gabinete, na teoria o senhor é a segunda pessoa do prefeito, tem obrigação de está por dentro de tudo.
Quanto a documentação deve estar em dias e toda arquivada. 

Licitação da Cooperativa foi fraudulenta, com a palavra mais uma vez os vereadores da oposição

Fraude à Licitação — Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos ...
Foto Reprodução Google.
 R$ 12.950.328.60 - Vereadores não dê bobeira!!!

Complementando a entrevista do companheiro Junior de Santinha asseguro que foi. fraude. Na hipótese não comportava cooperativa. Não houve divulgação do edital e foi dirigido para a cooperativa. Qualquer medida judicial derruba.

Para comprovar leia jurisprudência abaixo;




Com efeito, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, embora não enjeite a participação de sociedades cooperativas nas licitações públicas, firmou compreensão no sentido de que essas entidades não podem participar de certames voltados à contratação de mão-de-obra que demande elementos próprios da relação de emprego, com destaque para a subordinação e a habitualidade dos trabalhadores. E o fez ponderando, sobretudo, os prejuízos que podem advir aos cofres públicos, tendo em vista os rigores da legislação trabalhista e previdenciária frente ao tomador de serviços, inclusive atribuindo-lhe a responsabilidade subsidiária por encargos trabalhista inadimplidos, conforme enuncia a Súmula nº 331 do Tribunal Superior do Trabalho.



Colacionamos alguns julgados acerca do tema:



“ADMINISTRATIVO - LICITAÇÃO - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA - VEDAÇÃO À PARTICIPAÇÃO DE COOPERATIVAS - RAZOABILIDADE DA EXIGÊNCIA EDITALÍCIA - INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE. 1. É fato público e notório que a legislação trabalhista e previdenciária é implacável com os tomadores de serviço, atribuindo-lhes, inclusive, a condição de responsáveis pelo pagamento de salários e tributos não recolhidos. 2. A Corte Especial pacificou entendimento segundo o qual é inadmissível a participação de cooperativas em processos licitatórios para contratação de mão de obra quando o labor, por sua natureza, demandar necessidade de subordinação, ante os prejuízos que podem advir para a Administração Pública caso o ente cooperativo se consagre vencedor no certame e não cumpra suas obrigações. Precedentes. 3. Recurso especial provido.” (STJ, Segunda Turma, REsp 1.204.186/RS, Rel. Ministra Eliana Calmon, DJe de 29/10/2012)



“[...] 3. Esta Corte Superior pacificou entendimento segundo o qual é impossível a participação das cooperativas em processo licitatório para contratação de mão-de-obra, quando o labor, por sua natureza, demandar necessidade de estado de subordinação ante os prejuízos que podem advir para o patrimônio público, caso o ente cooperativo se consagre vencedor no certame. Precedentes. 4. Na espécie, ganha relevância, ainda, o fato de que existe acordo entre a União e o Ministério Público do Trabalho, o qual, muito embora não vincule a recorrente no sentido de vetar a contratação de cooperativas, traz as mesmas razões jurídicas para inadmitir a contratação de cooperativa para fornecimento de mão de obra. 5. Recurso ordinário em mandado de segurança parcialmente provido.” (STJ, Segunda Turma, RMS 25.097/GO, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, DJe de 12/12/2011)



Nota-se que o Tribunal de Contas da União, além de fixar a orientação de que se afigura irregular a participação de cooperativa em procedimentos licitatórios quando o objeto refoge ao seu campo de atuação (TCU, Segunda Câmara, Acórdão 6.552/2009, Rel. Ministro Aroldo Cedraz, Sessão de 01/12/2009), sinaliza que “É irregular a participação de cooperativas em licitação cujo objeto se refira a prestação de serviço que demande requisitos próprios da relação de emprego, como subordinação (hierarquia) e habitualidade (jornada de trabalho) dos trabalhadores.” (TCU, Plenário, Acórdão 2221/2013, Rel. Ministro José Múcio Monteiro, Sessão de 21/08/2013)



A propósito, cabe rememorar o enunciado da Súmula nº 281 do TCU, aprovada na Sessão Plenária de 11/07/2012 (“É vedada a participação de cooperativas em licitação quando, pela natureza do serviço ou pelo modo como é usualmente executado no mercado em geral, houver necessidade de subordinação jurídica entre o obreiro e o contratado, bem como de pessoalidade e habitualidade.”), e que vem sendo reafirmada pela Corte de Contas:



“A permissão à participação de cooperativas em licitações que envolvam terceirização de serviços com subordinação, pessoalidade e habitualidade afronta os arts. 4º, inciso II, e 5º da Lei 12.690/2012, a Súmula TCU 281, o Termo de Conciliação Judicial entre a União e o Ministério Público do Trabalho, de 5/6/2003, e o art. 4º da IN-SLTI/MPOG 2/2008. A aparente economicidade dos valores ofertados pelo licitante nesses casos não compensa o risco de relevante prejuízo financeiro para a Administração Pública advindo de eventuais ações trabalhistas.” (TCU, Primeira Câmara, Acórdão 2260/2017, Rel. Ministro Walton Alencar Rodrigues, Sessão de 18/04/2017)

Vereadores da Oposição atende a vontade do povo

Atendendo solicitação do povo para saber como está sendo gasto o dinheiro que chegou em Jeremoabo para o COVID-19 fizeram sua parte apelando para o Ministério público

Os Vereadores da Oposição simplesmente estão exercendo seu pape de fiscalizar.

Nenhuma descrição de foto disponível.

A entrevista do Chefe de Gabinete ao Programa Junior de Santinha a respeito da contratação da Cooperativa.

Escutei os áudios da entrevista de Jadson no programa de Junior de Santinha respeito da Fraude da COOPERATIVA, e irei perder meu tempo comentando pelos simples motivo que advogado é igual a médico cada um tem sua especialidade, portanto advogado não é nenhum Posto Ypiranga nem tão pouco o Google.
Em segundo lugar nem Jadson nem qualquer outro empregado da prefeitura irá para uma emissora de rádio dizer que a prefeitura está errada.
Quando o jornalista elabora uma matéria ele se respalda em fatos ou na lei.
A matéria matéria que  publiquei citei Acórdão do TCU, transcrevi jurisprudência dos Tribunais Superiores, e citei a Lei da Licitação, agora como a prefeitura de Jeremoabo é a própria Lei, está acima da lei, nada posso fazer, esperar que os vereadores façam valer sua autoridade.
Como o ilustre advogado tentou retornar ao tempo se espelhar em fatos na cabeça deles negativos contra a ex-prefeita Anabel, aproveito para fazer um desafio: " que apresente provas que a ex-prefeita Anabel foi condenada no TCU a respeito da Cooperativa do Hospital".

Prorrogação de receita médica e odontológica na pandemia vai à sanção

Prorrogação de receita médica e odontológica na pandemia vai à sanção
Foto: Reprodução / G1
O Senado aprovou nesta terça-feira (7) um projeto que determina a prorrogação da validade de receita médica ou odontológica enquanto durar a pandemia causada pelo novo coronavírus. A medida também vale para receitas veterinárias.

A proposta é para prescrição de uso contínuo e não se estende para medicamentos de uso controlado, como os de tarja preta e antibióticos. Para estes, serão mantidos os procedimentos previstos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

De autoria do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), a proposta foi relatada pelo senador José Maranhão (MDB-PB).

O parecer foi aprovado de forma simbólica na sessão. A lei passa a valer assim que for sancionada pelo presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).

O relatório já havia sido lido na última quinta-feira (2). De acordo com o relator, a medida tem impacto maior aos usuários que dependem de medicamentos fornecidos por meio do Programa Farmácia Popular e pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

As receitas médicas e odontológicas emitidas durante este período valem para todo o território nacional.

"São necessárias medidas para aprimorar a assistência farmacêutica durante a pandemia, de forma a evitar que os pacientes com doenças crônicas precisem se consultar para receber novas receitas e também com o objetivo de acabar com as aglomerações de pacientes nas filas de espera".

Para o autor da proposta, a imposição da validade do receituário obriga pacientes que não possuem doenças a se exporem a riscos quando precisam sair de casa para consultas médicas para a reposição das receitas.

Segundo o texto, pessoas que estão nas faixas da população mais suscetíveis e vulneráveis à contaminação pela Covid-19, assim como portadores de deficiência, poderão indicar terceiros para retirada de seus medicamentos. A retirada, nestes casos, poderá ser feita mediante procuração.

Bahia Notícias

Fundador da Ricardo Eletro é alvo de mandado de prisão em Minas Gerais

Quarta, 08 de Julho de 2020 - 07:20


Fundador da Ricardo Eletro é alvo de mandado de prisão em Minas Gerais
Foto: Reprodução / Mercado e Consumo
O fundador das lojas Ricardo Eletro e ex-principal acionista da rede, Ricardo Nunes, é alvo de um mandado de prisão, expedido pela Justiça de Minas Gerais. Uma força-tarefa conjunta entre o Ministério Público e a Receita Estadual deflagra a operação que visa prendê-lo na manhã desta quarta-feira (8).

Batizada como "Direto com o Dono", a operação combate os crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo informações do G1 MG, as investigações apontam que R$ 400 milhões em impostos foram sonegados ao longo de cinco anos.

Além de Nunes, outros dois empresários do setor de eletrodomésticos são alvos da força-tarefa. Ao todo, o grupo tenta cumprir três mandados de prisão e 14 de busca e apreensão nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Contagem e Nova Lima, e também no município paulista de Santo André.

Bahia Notícias

OAB pedirá ao CNMP uma investigação a membros da força-tarefa da Lava Jato

Quarta, 08 de Julho de 2020 - 11:40


OAB pedirá ao CNMP uma investigação a membros da força-tarefa da Lava Jato
Foto: Divulgação
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quer que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) investigue a atuação da força-tarefa da Lava Jato no Paraná. A proposta de fazer uma representação no CNMP foi aprovada pela Ordem nesta terça-feira (7). Apenas os conselheiros da OAB do Paraná votaram contra o requerimento. 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, quer unificar os trabalhos da operação Lava Jato no país, com o compartilhamento das informações sobre investigações feitas no Paraná. Os procuradores da força-tarefa em Curitiba têm negado o compartilhamento das informações. Alguns membros da operação chegaram a fazer uma representação contra a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo na corregedoria do Ministério Público, sob o argumento de que ela queria ter acesso a informações sigilosas. 

O pedido da procuradora seria uma série de decisões proferidas em 2015, pelo então juiz Sergio Moro, a pedido da força-tarefa. Outras denúncias apontam ainda que o grupo de investigadores compraram três equipamentos para gravar as conversas com investigados sem informar ninguém. Segundo o Conjur, a força-tarefa da Lava Jato atuou ligado ao FBI em muitas etapas das investigações, pedindo auxílio técnico sem passar pelos canais formais e compartilhando mais com os norte-americanos sobre o andamento dos processos do que com as autoridades brasileiras. 

Bahia Notícias

“Gabinete do Ódio” escala ‘comentaristas’ para tentar influir na Tribuna da Internet


Gabinete do ódio | Humor Político – Rir pra não chorar
Charge do Nani (nanihumor.com)_
Carlos Newton
Como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. As notícias acabam vazando e os segredos de nada valem, especialmente na política, onde as aparências verdadeiramente nos enganam. Agora,devido à informatização global, com redes sociais, robôs cibernéticos e celulares unidos por aplicativos, as coisas parecem estar saindo de controle, com abundância de fake news e tudo o mais.
Há uma sensação de bagunça institucionalizada, todos sentem que é necessário haver alguma limitação, especialmente quanto ao uso de robôs, à disseminação das fake news e à invasão de portais, sites e blogs por “comentaristas” profissionais, a serviço de partidos e grupos ideológicos e também econômicos.
ÉTICA JORNALÍSTICA –  Nosso grande amigo Carlos Chagas, que escrevia artigos diários aqui na TI, era mestre em identificar notícias falsas, para depois discuti-las com seus alunos na Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, onde ele lecionava Ética Jornalística.
Aqui na Tribuna da Internet temos muita preocupação essas fack news. Esse tipo de notícia raramente nos atinge, porque no jornalismo de verdade uma das primeiras coisas que se apreende é identificar se uma informação é concreta ou especulativa, mas realmente há fake news tão criativas que qualquer um acredita nelas, até serem desmascaradas.
Nosso maior problema, desde a época da criação do Blog, é outro – as invasões de hackers, de robôs e de “comentaristas” profissionais, que são pagos para defender teses partidárias, ideológicas e econômicas, dedicados a desmentir ou distorcer informações de nossos articulistas e das importantes matérias que transcrevemos dos principais veículos de comunicação do país e do exterior.
REINA A DESORDEM – Na web, a esculhambação é absoluta, reina a desordem. Para melhorar as condições de trabalho na Tribuna da Internet, estamos conduzindo um levantamento, com a orientação de dois especialistas em informática que frequentam o Blog e nos indicam como proceder.
Muitas coisas já se conseguiu apurar. Uma delas é que não somos mais visitados por hackers e robôs, como ocorria constantemente e era motivo de queixas. Primeiro, eram os petistas que nos invadiam em pencas no final do governo Lula e depois na era Dilma. Rancorosos, eles mobilizavam hackers que conseguiam tirar o blog do ar, com muita frequência, e tínhamos de recorrer aos técnicos do servidor.                           
No caso dos robôs, as intervenções praticamente cessaram. Como os frequentadores da TJ são de alto nível, não davam a menor importância às mensagens dos robôs, e os invasores acabaram desistindo.
COMENTARISTAS PAGOS – O maior problema da TI hoje são os comentaristas profissionais, que são pagos para defender interesses políticos, ideológicos e econômicos e infestam a internet.
No governo Temer, houve uma trégua, mas as hostilidades voltaram na campanha eleitoral e prosseguiram após a posse de Bolsonaro, conduzidas pelo chamado “Gabinete do Ódio”, sob o comando de Carluxo, o filho 02.
Interessante notar que o “Gabinete do Ódio” dá atenção especial à TI, pois destina grande número de comentaristas profissionais para fazer diariamente o patrulhamento do Blog.
RESPOSTAS IMEDIATAS – Toda matéria negativa a Bolsonaro e aos filhos é respondida por falsos comentaristas, que utilizam diversos codinomes para participar dos debates no Blog.
A estratégia dos invasores é usar sempre os mesmos pseudônimos, para se tornarem conhecidos, ganhar confiança e dialogar com os comentaristas de verdade. E vários invasores entram com o mesmo nome.
O levantamento dos técnicos em informática  identificou que o mesmo nome é usado por 31 invasores diferentes, que pertencem ao mesmo grupo de serviçais  do “Gabinete do Ódio”, sempre a postos para defender Bolsonaro e os filhos ou para atacar Sérgio Moro e políticos da Oposição.  
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P.S1 –O resultado é um trabalho sujo e detectável porque cada invasor escreve de um jeito. “O estilo é o próprio homem”, como dizia o escritor francês Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon. Realmente, 31 pessoas diferentes expressam suas ideias cada um a seu modo. E foi assim que começamos a identificar os invasores, porque alguns são mais educados e e intelectualizados do que os outros.
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P.S. 2
 – Não vamos dar os nomes dos invasores do “Gabinete do Ódio”. Vamos deixar que nossos comentaristas os identifiquem. Vai ser divertido(C.N.)

Ao anunciar que está contaminado, Bolsonaro tentou criar uma cena triunfal no Alvorada


O cena triunfal de Bolsonaro: Foto: Reprodução/TV
Para sair vitorioso, Bolsonaro diz que se curou com cloroquina
Rosângela Bittar
Estadão
A euforia com que o presidente Jair Bolsonaro anunciou ter conseguido o atestado médico de contaminação pela covid-19 só foi superada pela revelação final de que ficou bom com duas doses da cloroquina que, “como queria demonstrar”, é o medicamento mais adequado e prodigioso para o tratamento da doença pandêmica. Não importa se a ciência e o mundo civilizado tenham provado o contrário, o que importa é tornar a propaganda mais eficiente para baixar os imensos estoques.
Ao longo dos últimos cinco meses, Bolsonaro procurou demonstrar que todas as teorias que haviam lhe rendido protestos, críticas e o título de pior líder mundial no combate à pandemia estavam corretas.
BULA HOMICIDA – Ele condenou tudo o que a ciência recomendou e fez uma bula homicida, agravada por ser da lavra de um presidente da República que serve de mau exemplo; condenou o isolamento social, quis o fim da quarentena com a abertura do comércio, vetou o uso de máscaras e evitou usá-las, incentivou aglomerações, buscou a própria contaminação e levou risco aos próximos.
O presidente brasileiro submeteu os ouvidos da nação a considerações absurdas, como a que atletas são resistentes ao vírus e brasileiros não se contagiam facilmente porque estão acostumados a mergulhar no esgoto. Não foram poucas as escandalosas interferências, na marra, para impor sua vontade, entre elas a demissão de dois ministros da Saúde médicos que ousaram contestar sua conduta leiga.
TODOS VÃO MORRER – Aprendeu-se com Bolsonaro que, como todos vão morrer, um dia, não tem importância morrer agora, desde que esteja aberto o salão de beleza. Conseguiu o que sempre quis, o que procurou ao andar à beira do abismo, incluir-se no rebanho da contaminação ampla por desobediência às regras sanitárias.
Recusando a autoria da devastação do Brasil, Bolsonaro, covardemente, eximiu-se mais uma vez de responsabilidade pela crise sanitária avassaladora insistindo que as atribuições de combate à doença são exclusivas de Estados e Municípios.
Os últimos dias foram pródigos em transgressões: fez inauguração, viajou a Estados, reuniu-se com empresários, encontrou políticos, recebeu ministros, sempre sem proteção. Porém, a irresponsabilidade de Bolsonaro e a personalidade subserviente dos ministros e auxiliares atingiu o paroxismo no sábado, dia 4, data nacional dos Estados Unidos.
ALTA IRRESPONSABILIDADE – Uma foto do almoço na residência do embaixador americano Todd Chapman revela Bolsonaro abraçado ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ladeado pelos generais Fernando Azevedo (Defesa), Braga Netto (Casa Civil) Luiz Eduardo Ramos (secretário de Governo) no almoço da embaixada americana, em Brasília. Todos sem máscara.
Duvida-se que a cena, emblemática por todos os seus aspectos, tenha ocorrido na embaixada dos Estados Unidos no Japão, na Índia ou na Alemanha. Ou que, no 7 de setembro, Donald Trump compareça à embaixada brasileira com seu staff de guerra para erguer uma taça de caipirinha.
O presidente contaminado manteve o comportamento irracional que sempre teve com relação à covid-19, enquanto se mantém elevado também o número de mortes diárias pela doença.

Mandetta diz que Bolsonaro passou a acreditar na própria narrativa sobre “gripezinha”

Posted on 

Charge do Amarildo (agazeta.com.br)
Pedro Venceslau
Estadão
Para o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente Jair Bolsonaro, que recebeu diagnóstico positivo para covid-19 nesta terça-feira, dia 7, vai precisar ter cuidado com o próprio temperamento e ficar 14 dias em isolamento total, caso contrário vai “literalmente” estar transmitindo a doença.
“É crime quando alguém tem consciência que está com doença infecciosa e contamina o outro intencionalmente. O presidente precisa tomar cuidado com o protocolo e com seu temperamento”, afirmou Mandetta ao Estadão.
CONFLITOS – Em abril, Mandetta, que é médico ortopedista, anunciou pelas redes sociais que foi demitido do cargo de ministro da Saúde após uma série de embates com o presidente Jair Bolsonaro, que chamou a decisão de um “divórcio consensual”.
A revelação de que está com coronavírus foi feita hoje pelo próprio chefe do Executivo, em entrevista à TV Brasil. Em entrevista coletiva, Bolsonaro minimizou seu contágio e disse que a maioria da população não sente nenhum sintoma da doença. “O presidente criou uma narrativa própria desde o início e repetiu tantas vezes que passou a acreditar nela. Quem o assessora deve ser gente sem o hábito de leitura científica ou que usa informação sem filtro da internet”, afirmou Mandetta.
“SEGUNDO TEMPO” – O ex-titular da Saúde disse, ainda, que pessoas contaminadas vão bem nos primeiros dias, mas quando acham que estão se curando, ocorre um segundo tempo pulmonar. Mandetta lembrou que 97% dos pacientes de fato sobrevivem.
Bolsonaro disse que começou no domingo a sentir uma certa indisposição, que se agravou na segunda-feira, com cansaço, indisposição e febre de 38 graus. “A letalidade nos indivíduos não é alta, mas o vírus é muito competente para transmitir. Ele é mais letal para o sistema de saúde do que para o indivíduo”, pontuou o ex-ministro.
Mandetta também disse que os moradores de Brasília enfrentam um risco muito elevado de contrair o covid. “Brasília está em fase de transmissão desordenada. Não dá nem para saber quem são os contactantes”. Nos últimos dias, Bolsonaro teve contato com pelo menos 48 políticos, empresários e autoridades.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Ao longo de todos os últimos meses, Bolsonaro enfrentou a pandemia empunhando uma arma contra a sua própria cabeça e da população, encarando uma perigosa roleta russa. Enquanto os estados e municípios não viram uma aceno de solidariedade por parte do presidente, sem visitas, discurso de apoio ou recomendações para que protocolos fossem seguidos. Ele demonstrava total descaso com a sua própria saúde, mesmo com  mais de 65 anos. Diuturnamente incitava aglomerações, dispensava o uso de máscaras, distribuia abraços e apertos de mão, em uma vã tentativa de superioridade ao vírus que não escolhe cor, classe social, credo ou filosofia. Bolsonaro, hoje, sente na pele que mesmo sendo atleta de meia flexão, não está imune. Nem ao vírus, nem às críticas. (Marcelo Copelli)

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