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sexta-feira, julho 03, 2020

Fundação do Itamaraty tentou usar sistema do governo para divulgar bolsonaristas investigados pelo STF


Eventos teriam a presença de blogueiros envolvidos com fake news
Deu no O Globo
A Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, tentou usar sistemas de comunicação internos do governo federal para divulgar a milhões de servidores públicos palestras realizadas por blogueiros bolsonaristas investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Documentos aos quais O Globo teve acesso mostram que a tentativa foi feita às vésperas de a Polícia Federal deflagrar uma operação contra os mesmos blogueiros que a Funag tentava divulgar, mas não surtiu efeito. No dia da ação da PF, o Ministério da Economia rejeitou o pedido feito pela fundação.
AGENDA POLÍTICA – A Funag é uma fundação voltada para a difusão de temas da agenda da política externa brasileira. Desde que o ministro Ernesto Araújo assumiu o Itamaraty, ela passou a divulgar autores e obras alinhados com a corrente conhecida como “antiglobalista”.
Uma troca de comunicações entre o presidente da Funag, Roberto Goidanich, e o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, revela que Goidanich enviou um ofício a Lenhart, em 21 de maio, informando que a fundação realizaria seminários e palestras virtuais com a presença de diversos blogueiros bolsonaristas, entre eles Bernardo Kuster e Allan dos Santos. Ambos são investigados em inquéritos que tramitam no STF que apuram divulgação de notícias falsas, ataques a autoridades e organização de atos antidemocráticos.
“No dia 19 de maio, foi realizado o terceiro seminário, que contou com a com as participações de […] Bernardo P. Küster, diretor de Opinião do Brasil Sem Medo […] O quarto seminário, a ser realizado no dia 26 de maio, às 19:00 horas, contará com a participação […] entre outros; (de) Allan dos Santos, empresário, jornalista e apresentador no Terça Livre TV”, diz um trecho do ofício enviado por Goidanich.
SISTEMA INTERNO – Mais adiante, o presidente da Funag pergunta se a Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia não poderia divulgar os seminários com blogueiros bolsonaristas por meio dos sistemas internos de envio de e-mails e mensagens a funcionários públicos federais.  Desta forma, o ministério poderia alcançar milhões de servidores públicos federais em todo o Brasil, inclusive via  aplicativos de telefone celular.
“Nesse sentido, muito agradeceria analisar se seria possível que essa Secretaria também divulgasse em seus meios eletrônicos de comunicação junto aos servidores federais os seminários virtuais e a biblioteca digital da FUNAG”, diz o ofício.
OPERAÇÃO DA PF –  O documento foi respondido no dia 27 de maio, às 21h22m. Naquela manhã, agentes da Polícia Federal deflagraram uma operação em diversos estados do Brasil para colher documentos, telefones e computadores de investigados no inquérito das fake news. Allan dos Santos e Bernardo Pires Kuster estavam entre os alvos da operação.
Ao rejeitar o pedido, o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoas do Ministério da Economia argumentou que os canais da pasta não divulgavam informações que não fossem “diretamente relacionadas à vida funcional dos servidores, com raras exceções de pedidos internos”.
ALINHAMENTO – A gestão da Funag após a chegada do chanceler Ernesto Araújo vem sendo marcada pela promoção de pensadores alinhados ao bolsonarismo e ao chamado olavismo (em menção ao escritor Olavo de Carvalho) e pelo veto a autores críticos à atual gestão da política externa brasileira.
Em agosto de 2019, o Itamaraty proibiu a publicação de um de uma biografia de Alexandre de Gusmão (que dá nome à fundação) e que tinha o prefácio escrito pelo embaixador Rubens Ricupero, um dos nomes mais respeitados na comunidade acadêmica sobre relações exteriores e que é crítico da atual política externa do país. Na época, o Itamaraty disse que o livro não foi publicado porque o autor o enviou à editora sem o prefácio escrito por Ricupero.
LEGALIDADE – Em nota, a Funag confirmou o contato feito com o Ministério da Economia para a divulgação das palestras e classificou a medida como “perfeitamente legítima e institucional”. “Embora a sugestão do presidente da Funag fosse perfeitamente legítima e institucional, a Secretaria respondeu que ainda estava definindo os critérios de uso das mensagens pelo Sigepe mobile, e-mail e outros canais de acesso aos servidores”, diz um trecho da nota.
O texto diz ainda que nenhum dos palestrantes mencionados na reportagem recebeu remuneração por suas participações em eventos organizados pela fundação.

Flávio Bolsonaro e mulher intimados a depor sobre “rachadinhas” na próxima semana


PM pagou boleto de R$ 16,5 mil da mulher de Flávio Bolsonaro, diz ...
Flávio Bolsonaro e a mulher vão depor separadamente
Juliana Dal Piva
O Ministério Público (MP) do Rio intimou nesta quinta-feira o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e sua mulher, Fernanda, para prestarem depoimento no Ministério Público do Rio na próxima semana na investigação sobre “rachadinha”, devolução de salários no antigo gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A convocação partiu do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc). Fernanda foi intimada a depor na segunda-feira e Flávio na segunda ou na terça, conforme escolha do senador.
O Gaecc coordenava as investigações sobre peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio desde março do ano passado. No entanto, na semana passada, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) decidiu dar foro especial para o senador e enviar o caso para a segunda instância. Com isso, o titular da investigação se tornou o procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem.
TERMO DE COOPERAÇÃO – Para que Gaecc pudesse continuar nas investigações, a procuradoria-geral de Justiça formalizou um termo de cooperação do grupo de promotores com o procurador-geral na investigação. A defesa de Flávio criticou a convocação, citando que a atribuição seria apenas de Gussem.
A colunista Bela Megale revelou que o desembargador Milton Fernandes de Souza deve se tornar o relator da investigação de Flávio Bolsonaro no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). Souza foi sorteado para julgar um pedido de habeas corpus do sócio de Flávio, Alexandre Santini, em sua loja de chocolates. Com isso, ele se tornará prevento da investigação de Flávio, que ainda não chegou ao Órgão Especial.
O MP fez uma reclamação nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que o caso volte à primeira instância. A expectativa é que o recurso seja julgado apenas em agosto.
NA PRIMEIRA INSTÂNCIA – A mudança de juiz do caso ocorreu na semana passada depois que a 3ª Câmara Criminal decidiu por 2 votos a 1 dar foro especial a Flávio e negar a competência do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, primeira instância. Desde abril do ano passado, Itabaiana tinha determinado as medidas cautelares do caso.
O magistrado já tinha determinado a quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio e outras 103 pessoas e empresas, além de mandados de busca e apreensão. No dia 18, o juiz também decretou a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, e de sua mulher Márcia Oliveira de Aguiar, que está foragida.
NOVOS ADVOGADOS – Luciana Pires e Rodrigo Roca, novos advogados do senador, entraram na segunda-feira passada com pedido para que ele prestasse esclarecimentos no caso da “rachadinha”. Por nota, eles informaram que protocolaram “junto ao MP petição requerendo a oitiva do Senador, à vista do art. 8, parágrafo 7, da Resolução 181/2017 do CNMP, bem como, art. 5, LV da Constituição da República, uma vez que ele quando fora intimado figurava como “testemunha”. Após pedido de vista dos autos não mais foi intimado, sendo um direito seu esclarecer pessoalmente os fatos”.
Os advogados entraram no caso depois que Queiroz foi preso em um sítio de Frederick Wassef em Atibaia, no interior de São Paulo. Wassef atuava na defesa de Flávio desde o ano passado e deixou o caso depois da Operação Anjo, batizada, segundo o MP, em uma alusão ao modo como Queiroz e familiares chamavam Wassef.
OUTRA ESTRATÉGIA – A iniciativa do senador de pedir para prestar depoimento na semana passada representou uma mudança nas estratégias de defesa até o momento. Antes disso, em dezembro de 2018, o MP tinha convocado Flávio para prestar depoimento em janeiro do ano passado. No entanto, o senador não compareceu à convocação e passou a entrar com habeas corpus questionando a investigação e pedindo o seu arquivamento.
Desde janeiro de 2019, os antigos advogados de Flávio, liderados por Frederick Wassef, tentaram ao menos nove vezes parar as investigações. O primeiro pedido foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal e questionava o direito ao foro junto ao STF, uma vez que ele tinha sido eleito para o Senado. O recurso não teve sucesso e acabou negado pelo ministro Marco Aurélio Mello.
QUEBRA DE SIGILO – Depois disso, a defesa de Flávio passou a apontar a ilegalidade do que chamava de quebra de sigilo bancário e fiscal nos relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que permitiram a identificação de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz e deram início às investigações. O recurso também não obteve sucesso no julgamento do STF em novembro do ano passado.
Agora, a defesa de Flávio Bolsonaro afirma, em nota, que “causa espanto à defesa que o Grupo de atuação especializada de combate à corrupção (Gaecc) insista em colher o depoimento dos investigados”.
A defesa argumenta que o Gaocrim (Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal), que atua perante a segunda instância, é “hoje é que detém atribuição para investigar”. Os advogados citam que foi o Gaocrim que interpôs “reclamação perante ao STF, tendo tomado conhecimento do resultado do HC e da investigação”. Por fim, a nota diz que “ao que parece a Gaecc, só tinha o caso do Flávio Bolsonaro para investigar”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O mais curioso na matéria é o pedido dos novos advogados para que Flávio fosse convocado a depor. E o que aconteceu? Ora, os procuradores atenderam ao pedido, convocaram o casal e agora a defesa protesta… Quem pode entender tanta encenação? (C.N.)

Sonho do golpe militar acabou e agora Bolsonaro tem de enfrentar a realidade


Charge compartilhada por Rogéria, ex-mulher de Bolsonaro
Carlos Newton
Para suavizar e anestesiar, o golpe militar estava sendo apelidado de “ruptura institucional” ou “intervenção constitucional”. Porém, mudar a denominação significa apenas dourar a pílula, como se dizia antigamente, não muda nada nem resolve os gravíssimos problemas do país. Mas o importante é que o sonho do golpe militar acabou, simplesmente porque as Forças Armadas não o aceitam e defendem uma saída democrática para a crise política.
Bolsonaro e seus fanáticos adoradores precisam entender que o Brasil não precisa de golpe militar, nossa necessidade básica hoje é de um governo sério e capaz, que possa nos conduzir em meio à maior crise socioeconômica da História recente, pior do que a Grande Depressão de 1929.   
MOMENTO DE TRÉGUA –  No caso das loucuras de Bolsonaro, estamos tendo hoje apenas um momento de trégua, causado pela severa intervenção da ala militar do Planalto, que ganhou maior peso desde o desembarque do general Braga Netto na Casa Civil. Nitidamente, ele está lutando para fazer o governo sair do imobilismo, inclusive atropelando o outrora todo-poderoso ministro da Economia, Paulo Guedes, que hoje é apenas um fracasso ambulante.
O problema é que Bolsonaro não governa e ainda atrapalha. A reunião ministerial do dia 22 de abril, por exemplo, tinha como finalidade o lançamento do plano anticrise arquitetado por Braga Netto, mas o vídeo gravado mostra apenas um presidente descontrolado, a provocar então o ministro Sérgio Moro, para exigir interferência na Polícia Federal para defender a família e os amigos, em suas próprias palavras.
O importantíssimo plano anticrise foi pouco falado. mas teve destaque o pronunciamento a respeito que fez o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que deve ser considerado o melhor ministro da atualidade.
NÃO TEM CONDIÇÕES – Está mais do que claro que Bolsonaro não tem condições de governar. Por isso, desta vez a ala militar agiu com o rigor que se esperava desde a posse. Enquadrou Bolsonaro, os filhos e o guru Olavo de Carvalho, que agora deve se acalmar com o socorro financeiro da “rachadinha” com seu aluno Abraham Weintraub, segundo rola na central de boatos de Brasília.
Foi louvável e absolutamente necessária essa intervenção da ala militar, que significa a última chance para Bolsonaro passar a agir como presidente, abandonando o demagógico papel de eterno candidato, estilo outrora adotado por Jânio Quadros, e todo mundo sabe que não funcionou.
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P. S. –
 Resta saber quanto tempo Bolsonaro aguentará, antes de explodir. Ele e os filhos não foram calados e contidos por livre e espontânea vontade. Aqui na trincheira democrático da TI, calculamos essa trégua em 15 dias, dos quais já se passaram cinco. Vamos aguardar. Posso estar errado, é claro, com Bolsonaro transformado num novo Itamar Franco, mas receio que isso não possa acontecer. E la nave va, cada vez mais fellinianamente. (C.N.)     

José Serra e sua filha são denunciados por lavagem de dinheiro e PF cumpre mandados de busca


Casa onde Serra vive, em Alto de Pinheiros, foi um dos alvos da PF
Sérgio Roxo
O Globo
A força-tarefa da Lava-Jato em São Paulo acusou formalmente nesta sexta-feira, dia 3, o senador José Serra (PSDB-SP) e a sua filha, Verônica, de lavagem de dinheiro e apresentou denúncia à Justiça contra eles. Paralelamente, a Polícia Federal  deflagrou operações de busca e apreensão em endereços relacionados ao ex-governador de São Paulo. A casa do tucano foi um dos alvos.
Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, entre 2006 e 2007 Serra valeu-se de seu cargo e de sua influência política para receber da Odebrecht pagamentos indevidos em troca de benefícios relacionados às obras do Rodoanel Sul. Milhões de reais teriam sido pagos pela empreiteira por meio de uma sofisticada rede de offshores no exterior, para que o real beneficiário dos valores não fosse detectado.
EMPRESAS NO EXTERIOR – Ainda de acordo com as investigações, o empresário José Amaro Pinto Ramos e Verônica Serra constituíram empresas no exterior, ocultando seus nomes, e por meio dessas empresas receberam os pagamentos que a Odebrecht destinou ao então governador de São Paulo.
 Foram encontradas numerosas transferências para dissimular a origem dos valores. O dinheiro foi mantido em uma conta de offshore controlada, de maneira oculta, por Verônica Serra até o final de 2014, quando foram transferidos para outra conta de titularidade oculta, na Suíça.
BLOQUEIO – A força-tarefa da Lava-Jato informou que as provas colhidas até o momento levaram o MPF a pedir na Justiça o bloqueio de R$ 40 milhões em uma conta na Suíça. Para obter mais elementos para aprofundar as investigações em relação ao esquema, a força-tarefa conseguiu autorização judicial para realizar busca a apreensão em oito endereços em São Paulo e no Rio.
A casa onde Serra vive, no bairro do Alto de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, foi um dos alvos. Apesar de estar separado, o senador dividia o imóvel com a ex-mulher Veronica. Foi ela que abriu a porta para os policiais por volta das 7h. A operação ocorre num momento de conflito entre a Procuradoria Geral da República e a  Lava-Jato do Paraná. Apesar de atuação independente, o braço paulista se valeu de apurações iniciadas no Paraná.
“Em um momento de incertezas, a força-tarefa Lava Jato de São Paulo reafirma seu compromisso com um trabalho técnico, isento e sereno. As investigações seguem em sigilo”, diz a nota da Lava-Jato de São Paulo divulgada. Alvo de acusações em delações premiadas de executivos da Odebrecht, Serra sempre negou as acusações.
CARREIRA – Serra tem 78 anos e foi eleito senador nas eleições de 2014. Antes disso, já havia ocupado o cargo em mandato que começou em 1995. Para além disso, segundo consta em sua biografia de seu site oficial, foi eleito deputado federal duas vezes: em 1986 e 1990.
No executivo, José Serra foi prefeito da cidade de São Paulo em 2005 e 2006. O atual senador também ocupou o cargo de governador do Estado entre 2007 e 2010, ano em que disputou as eleições presidenciais e perdeu para Dilma Rousseff. Antes, já havia concorrido para o cargo em 2002.
No governo Michel Temer, ocupou o cargo de ministro das Relações Exteriores entre 2016 e 2017, quando se demitiu do cargo alegando problemas de saúde. Antes disso, havia sido, no governo Fernando Henrique, ministro do Planejamento entre 1995 e 1996 e da Saúde entre 1998 e 2002.

Após ataque, Paulo Marinho rebate Flávio Bolsonaro: “Sabemos o que você fez no verão de 2018…”





Empresário aconselhou o senador a ‘não pagar de gostosão’
Mônica Bergamo
Folha
O senador Flávio Bolsonaro atacou o empresário Paulo Marinho em suas redes sociais depois da divulgação da notícia de que o Ministério Público Federal pediu a quebra do sigilo telefônico e dos emails de seus assessores.
Numa entrevista à Folha, Marinho, que é suplente de senador de Flávio, afirmou que a Polícia Federal deu informações privilegiadas ao filho do presidente sobre investigações que envolviam o ex-assessor Fabrício Queiroz. Elas teriam sido repassadas ao senador por meio de assistentes dele.
“FOFOCA” – Em um comentário no Instagram, o filho do presidente afirmou que tudo acontece “devido a uma fofoca do meu suplente de senador Paulo Marinho, também conhecido como tiazinha do pulôver, de que eu teria recebido uma informação sigilosa”.

Marinho reagiu no Twitter. “Melhor não pagar de ‘gostosão’ com os investigadores do MPF porque eu e você sabemos o que vocé fez no verão de 2018…”, disse o empresário. Marinho afirmou ainda que o senador “sabe que as informações que essa quebra de sigilo revelará sobre a localização dos seus assessores durante o 2º turno das eleições de 2018 vai mostrar com clareza a veracidade do que você me relatou quando veio chorando à minha casa pedir ajuda”.
INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS – Segundo o empresário relatou à Folha, Flávio o procurou no fim de 2018 em busca de ajuda para contratar advogados pudessem defendê-lo no escândalo Queiroz. Na conversa, relatou que teve informações privilegiadas da PF sobre o caso. Um grupo de defensores, inclusive do próprio Queiroz, chegou a se reunir em um hotel de luxo em São Paulo para discutir estratégias comuns de defesa.

quinta-feira, julho 02, 2020

CONTINUO PERGUNTANDO: CADÊ O REAJUSTE DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DE JEREMOABO/BA????

Fala Araruama - NÃO REELEJA VEREADORES!!! Já dizia o... | Facebook
Foto Reprodução do Google

Por: Marcelo do Sindicato


Na sessão passada um determinado vereador, fez uma reclamação a respeito de alguém, que havia questionado no último fim de semana a acerca do NÃO REAJUSTE dos PROFISSIONAIS da EDUCAÇÃO de NOSSO MUNICÍPIO.
Na fala do vereador, que aqui não vou cita-lo, pelo simples fato de o mesmo não ter tido a coragem suficiente de me citar no uso de sua fala na tribuna, o mesmo chegou a dizer que - o reclamante não conhecia os professores de Jeremoabo/BA, por isso tinha não legitimidade pra falar de tal assunto.
Está errado vereador, pois eu conheço todos os profissionais de educação de nosso município, e além disso, fui aluno da rede pública municipal de ensino de Jeremoabo/BA, da alfabetização até a conclusão do ensino médio. Fato que, me dá total segurança em dizer que conheço a fundo o sofrimento dos educadores de nossa terra.
Na fala do vereador ficou totalmente compreendido que, nós cidadãos comuns estamos totalmente proibidos de tratar de assuntos pertinentes ao interesse público, exceto os mandatários cujo o cargo pelo o que ficou entendido, independe do crivo popular.
Não sei se o vereador sabe, mais nós cidadãos comuns brasileiros e brasileiras, e estrangeiros residentes em nosso país, gozamos de muitos privilégios conquistados através das lutas sociais e democráticas de nosso antepassados, e entre esses privilégios está a liberdade de expressão.
A liberdade de expressão é apanágio de natureza racional do indivíduo, e é o direito de qualquer um manifestar, livremente opiniões, ideias e pensamentos pessoais sem medo retaliações ou censura por parte do governo ou de outros membros da sociedade. É um conceito fundamental nas democracias modernas, nas quais a censura não tem respaldo moral.
A liberdade de expressão é um direito humano, protegido pela "Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, e pelas constituições de vários países democráticos.
Segundo o artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos:
" Todo ser humano tem direito a liberdade de opinião e de expressão;
este direito incluí a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar,
receber e transmitir informações e idéias por quais quer meios e
independentemente de fronteiras.
Portanto passei a crê que, o vereador ao deixar transparecer em público que, o cidadão comum está proibido de se manifestar a respeito de assuntos de interesse público, fico convicto de que o mesmo não sabe absolutamente nada a respeito de liberdade de expressão, e muito menos de Direitos Humanos.
O REAJUSTE dos PROFISSIONAIS da EDUCAÇÃO de NOSSO MUNICÍPIO, foi uma das incontáveis promessas de campanha da atual gestão que, não saíram do papel, e digo com propriedade pois na época acompanhei de forma presente este projeto, mesmo sendo uma vitima tanto quanto os professores que forma enganados como uma criança, que no fim de feira é surpreendida com simples pirulito ofertado pelos seus pais.

Nota da  redação deste Blog
- Lendo esse comentário, lamento que os vereadores que fazem parte do grupo do prefeito esquecem  suas funções de fiscalizar  com independência e, passam a ser um  subalterno do prefeito.
"O Vereador é a pessoa eleita pelo povo para cuidar do bem e dos negócios do povo em relação à administração pública, ditando as leis necessárias para esse objetivo, sem, contudo, ter nenhum poder de execução administrativa. 
Um vereador  quando não age dessa forma  com certeza mostra  que  defende  interesses diretamente oposto aos  do povo.
É uma pena que esse vereador que falou  podendo ter  um futuro promissor  na política, logo no início da sua  carreira tenha  escolhido   a defesa dos poderosos   em detrimento dos interesses do povo. 
No dia  em que  o eleitor   aprender a guardar na memórias   as ações   do prefeito  e dos vereadores  e  deixar  de iludir-se com  migalhas e favores  eleitoreiros  poderemos   dar o troco , valorizar  o nosso  voto  e transformar   a nossa sociedade." (ACentelha)

A imprensa

A imprensa é a vista da Nação. Por ela é que a Nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alveja, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que a ameaça. (Rui Barbosa)

Servidor público o nome já diz servir o povo

A imagem pode conter: texto..


Não tem ainda uma hora que publiquei esssa matéria concernente ao Povoado Lagoa do Inácio e o secretário de Infraestrutura já prestou uma satisfação.
Se os assessores do prefeito soubesse trabalhar semelhante ao secretário de infraestrutura, tenho certeza que o prefeito não teria embarcado nessa canoa furada que entrou.
O funcionário público atender bem e cor dignidade não é favor, é obrigação.
Sempre os servidores grosseiros, mal educados, são os incompetentes.
Não puxo o saco de ninguém, porém sei elogiar quem merece.

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