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sábado, fevereiro 01, 2020

Bolsonaro diz ao STF que declaração sobre possibilidade de Greenwald “pegar cana” foi discurso político


Bolsonaro chamou Glenn de malandro, mas “sem ofensa”
Luiz Vassallo
Estadão
O presidente Jair Bolsonaro afirmou ao Supremo Tribunal Federal que sua declaração sobre a possibilidade de Glenn Greenwald ‘pegar uma cana’ foi um ‘discurso político, sem qualquer conteúdo ilícito’. A manifestação à Corte é uma resposta a uma interpelação Judicial oferecida pelo jornalista do The Intercept contra o presidente, após a fala, que ocorreu em julho de 2019.
Na ocasião, durante evento na Vila Militar, em Deodoro, no Rio, o presidente foi questionado sobre uma portaria do ministro da Justiça Sérgio Moro, que permitiu a deportação de estrangeiros considerados perigosos.  Ele negou que a medida tenha ligação com o jornalista americano, cujo site vem publicando supostos diálogos entre Sergio Moro e procuradores da Lava Jato em Curitiba, como Deltan Dallagnol.
“MALANDRO” – “Ele não vai embora. O ‘Green’ pode ficar tranquilo. Talvez pegue uma ‘cana’ aqui no Brasil, não vai pegar lá fora não”, afirmou. “Pelo que o Moro falou comigo, ele tem carta branca, né, eu teria feito um decreto. Tem que botar pra fora mesmo, quem não presta tem mandar embora. Não tem nada a ver com o caso desse Green-não-sei-o-quê aí (Glenn Greenwald), nada a ver com o caso dele. Tanto é que não se encaixa nessa portaria o crime que ele está cometendo. Até porque ele é casado com outro homem e tem meninos adotados no Brasil. Malandro, pra evitar um problema desse, né, casa com outro malandro ou não casa, ou adota criança no Brasil”, comentou Bolsonaro.
Ao Supremo, Glenn interpelou o presidente para que informe a que fato, investigação ou processo estava se referindo ao fazer a declaração. “As afirmações infamantes, homofóbicas e difamatórias sobre o ora Requerente foram atribuídas ao Requerido por diversos órgãos de imprensa, sendo necessário que o requerido esclareça se efetivamente foi o autor de tais afirmações, tendo a presente ação finalidade preparatória para o ajuizamento de ação penal”, afirmou.
RESPONSABILIZAÇÃO – Em resposta, Bolsonaro disse que ‘quanto à possível responsabilização penal do senhor Glenn Greenwald, gostaria de esclarecer, inicialmente, que, no âmbito federal, cabe à Polícia Federal, entendendo pertinente, investigar e apresentar suas conclusões acerca de fatos que possam configurar crime, sendo certo que se trata de órgão permanente de estado, regimentalmente vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, com independência funcional para cumprir seu papel institucional’.
“No mais, no que toca à Portaria 666/2019, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que dispõe, dentre outras medidas, sobre a deportação sumária de pessoa perigosa, fui taxativo em esclarecer que não tem qualquer relação com o senhor Glenn Greenwald, apontando dois fatos puramente objetivos: (i) o de ele ser casado; e (ii) ter filhos adotivos no Brasil”, disse.
SEM OFENSAS – O presidente conclui. “Dessa forma, estou tranquilo de que de minhas declarações não se pode inferir a imputação de qualquer crime, tampouco de ofender a honra alheia, motivo pelo qual não devo responder por quaisquer condutas”.
“Até porque, tratou-se de discurso político, sem qualquer conteúdo ilícito, o qual não se enquadra em qualquer conduta prevista no Código Penal, não autorizando, assim, a pretendida persecução criminal. Ademais, a referida declaração foi exteriorizada com base no direito constitucional fundamental de livre manifestação do pensamento”, diz.

Os campos de concentração do Brasil no início do século passado

Tumulto e confusão marcam aprovação da PEC da Previdência estadual

Tumulto e confusão marcam aprovação da PEC da Previdência estadual
Foto: Mari Leal/Bahia Notícias
A reforma da Previdência dos servidores públicos da Bahia foi votada nas últimas horas desta sexta-feira (31), sob muito tumulto, protesto e confusão na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Iniciada às 19h24, a sessão foi interrompida cerca de meia hora depois por conta de ovos jogados no plenário. Um deles chegou a atingir o presidente da Casa, Nelson Leal. Após esse primeiro incidente, Leal prometeu que votaria os dois turnos da matéria (leia aqui). 

Antes mesmo de a sessão ser retomada, os deputados foram surpreendidos por uma invasão dos policiais civis em portesto no plenário. O clima ficou ainda mais tenso. Houve troca de pontapés entre deputados e manifestantes, um deles chegou a sacar a arma em direção a um dos deputados (leia aqui), gritaria, palavras de ordem e uma tentativa frustada dos policiais militares que faziam a segurança de Casa de conter os manifestantes. Após uma maior investida dos manifestantes, que avançaram ainda mais no plenário, os deputados abandonaram o local e o pelotão de Operações Especiais da Polícia Militar (Choque) assumiu a segurança do local (leia aqui).

Logo depois, firmada a decisão unânime dos parlamentares de votar a matéria a qualquer custo,  a sessão foi retomada na sala da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com as portas fechadas, sem acesso sequer da imprensa. Aprovar a matéria após a ação dos manifestantes se transformou numa questão de honra para os parlametnares.

Do lado de fora, permanecia a tensão e os embates entre policiais civis e os policiais militares. A situação chegou ao limite do uso de gás de  pimenta. Diversas pessoas passaram mal, mas seguiram às manifestações. A todo tempo, gritos e palavras de ordem eram repetidos pelo grupo. A essa altura já estavam presentes na Assembleia o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e do comandate geral da PM, coronel Anselmo Brandão.

Por volta das 22h20, na sala da CCJ, foi encaminhada a votação e aprovado o primeiro turno da PEC159/2020. Imediatamente depois, foi iniciada a discussão para votação do segundo turno, também aprovado. A votação seguiu até, aproximadamente, 23h (leia aqui). Os manifestantes permaneceram isolados na região do plenário até a finalização da apreciação da proposta. Logo após, saíram em caminhada e se concentraram na recepção da Casa Legislativa. Categoria finalizou a manifestação prometendo greve. 

A invasão foi classificada pelo líder governista, Rosemberg Pinto (PT), como "lamentável" (leia aqui) e pelo líder da oposição, Targino Machado (DEM), como "bárbarie", termo que ele atribui à sessão como um todo (leia aqui).

Após fim da sessão, os deputados deixaram a AL-BA escoltados em um ônibus do batalhão da tropa de choque da Polícia Militar.

Bahia Notícias

Raul Jungmann diz que crescente influência de milícias e facções ameaça a democracia


Jungmann aponta risco de ‘bancadas do crime’ na eleição
Gerson Camarotti
G1
O ex-ministro Raul Jungmann, que comandou as pastas da Segurança Pública e da Defesa, afirma que a influência cada vez maior de milícias e facções criminosas na política representa um risco à democracia.
Ao programa GloboNews Política, que vai ao ar às 21h30, Jungmann adverte que as milícias já financiam o que ele classificou de “bancadas do crime”. Em ano de eleições municipais, Jungmann ressaltou ainda que essa já é uma realidade no Rio de Janeiro, mas que começa a se espalhar pelo país.
RECURSOS E VOTOS – “Por que se dá isso? De um lado, as milícias têm recursos e votos para colocar à disposição do sistema político, dos políticos. E os políticos, que é o caso específico no Rio de Janeiro – mas também em outros estados – dão cobertura, blindam essas milícias para que elas continuem atuando”, disse Jungmann.
“No limite, as milícias representam um risco à democracia ao entrar na política. E, também, pelo fato de elegerem bancadas do crime. Para representar a população? Não. Mas, sim, para exercer a sua vontade, a sua preocupação que é exatamente de expandir seus lucros criminosos e defender as suas bases criminosas.”
MODUS OPERANDI – Jungmann ressalta ainda o modus operandi das milícias para controlar os votos. “Vamos ao coração das trevas: a milícias controla o território. Controlando o território ela controla o voto. Isso quer dizer que ela pode eleger aliados dela, ou então, vai eleger os seus representantes”, diz.
“Forma-se, então, uma bancada do crime dentro de um Legislativo, seja municipal, seja estadual ou mesmo com representantes no Congresso Nacional.”
RISCOS – O ex-ministro da Segurança Pública ainda apontou riscos para essa relação entre políticos e milícias. “Se a milícia dá votos para alguns políticos e recursos, os políticos dão cobertura para as atividades. A partir daí, a milícia e seus representantes vão se espalhando pelos outros órgãos. Porque a milícia e a bancada do crime não vão indicar apenas para Segurança Pública. Vão indicar para o Executivo, para o Judiciário, para o Ministério Público e assim por diante.”
Jungmann alerta ainda que os poderes não estão se articulando para enfrentar esse sistema paralelo das milícias. “Então, isso cria uma situação em que você fortalece um sistema paralelo dentro do próprio Estado. E isso representa uma ameaça para a democracia que tem que ser enfrentada. Mas para isso é preciso articulação [de] Judiciário, Ministério Público, governo federal, governo estadual e município. O que infelizmente, não tem acontecido até aqui.”
EXPANSÃO PELO PAÍS – O ex-ministro ainda faz uma advertência aos eleitores. “Nós temos que saber em quem estamos votando. E eu diria que esses são os fatores fundamentais para enfrentar essa metástase que hoje nós estamos vivendo – que é a expansão das milícias em todo o país”, concluiu.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 –  Durante anos o poder público se omitiu diante do crescimento desenfreado das milícias e das facções criminosas, sobretudo no Rio de Janeiro
. As comunidades acuadas, sem defesa e atenção dos órgãos competentes, ficam subjugadas ao comando paralelo. Além disso, a forte ligação de policiais com os grupos, entre outros servidores, torna o desmembramento ainda mais difícil. E o governo, por enquanto, assiste pasmo e em seu gerúndio habitual, repete “vamos estar tomando as providências”. Conversa decorada como em um call center. (Marcelo Copelli)

No Brasil, quem consome diesel ou gás está subsidiando a gasolina. Você sabia?

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Carlos Newton
Um dos maiores mistérios do país são os critérios adotados para composição dos preços dos combustíveis (óleo diesel, gasolina e gás liquefeito de petróleo). Embora  há muitos anos o Brasil já seja autossuficiente em petróleo e tenha se tornado exportador, inclusive sonhando merecidamente se filiar à poderosa OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), a  Petrobras continua a fixar os preços de seus combustíveis como se fosse importados do Golfo do México e pagassem frete, taxas portuárias e seguro de transporte, algo que mais parece ser Piada do Ano, é difícil acreditar.
Para conhecer melhor o assunto, pesquisamos com a própria Petrobras os cálculos usados na formação dos preços médios cobrados ao consumidor final de gasolina, óleo diesel e gás liquefeito de petróleo em 13 capitais e regiões metropolitanas brasileiras. E tivemos algumas surpresas.
GASOLINA E GÁS – Quando chega ao consumidor, que enche o tanque no posto, o preço da gasolina tem a seguinte composição: distribuição e revenda, 12%; custo do aditivo (etanol anidro), 14%; ICMS, 29%; CIDE e PIS/PASEP e COFINS, 15%; e realização Petrobras, 30%.
No entanto, quando se trata do gás liquefeito de petróleo que abastece as cozinhas das famílias brasileiras e os automóveis dos taxistas, dos motoristas de Uber ou dos donos de automóveis adaptados, a composição do preço do preço é muito diferente, com maior peso para distribuição e revenda, 41%, completando com ICMS, 16%; PIS/PASEP e COFINS, 3%; e a fatia da Petrobras sobe para 40%.
ÓLEO DIESEL – Quando é o caminhoneiro ou o motorista do ônibus que chega ao posto de abastecimento, a relação que compõe o preço final do combustível muda radicalmente, segundo os dados com base na média das principais capitais e tendo a composição 89% de diesel e 11% de biodiesel.
Em comparação à gasolina, no diesel o quesito distribuição e revenda, por exemplo, sobe de 12% para 15%, sem motivo relevante, pois a venda massiva do diesel é feita nas rodovias e nas periferias urbanas, com menor custo de frete do que a gasolina, que é muito mais comercializada nas cidades. E os outros componentes do preço são: custo do biodiesel, 9%; ICMS, 15%; CIDE e PIS/PASEP e COFINS, 9%; e realização Petrobras, 52%.
PREÇOS INJUSTOS – Em tradução simultânea, constata-se claramente que essa política de preços prejudica expressivamente o caminhoneiro ou motorista de ônibus movido a diesel, porque eles gastam 3% a mais do que o consumidor de gasolina no preço de distribuição e revenda, sem haver justificativa. Embora no diesel paguem menos 19% de impostos do que na gasolina, em compensação a fatia da Petrobras sobe de 30% (gasolina) para 52% (diesel), algo inexplicável (e que no mês passado era 54%, vejam a bagunça, nem eles sabem o que gastam).
Essa política de preços significa que, ao vender o diesel, que é o mais importante insumo de transporte nacional, como combustível de circulação de mercadorias e renda, usado também em locomotivas e navios,  a Petrobras ganha muito mais do que comercializando gasolina, um combustível de transporte individual ou familiar, mais importante no lazer do que no transporte de massa.
E O LADO SOCIAL? – Em tradução simultânea, com 52% de retorno no diesel, 40% no gás e 30% na gasolina, a política de preços da Petrobras é totalmente injustificável, inexplicável e indecifrável. Como pode a empresa ganhar mais vendendo diesel e gás, dois produtos de interesse social da maior relevância, do que vendendo gasolina? Qual é a lógica dessa política?
Isso significa que, ao consumir diesel, as máquinas agrícolas, os trens, os navios e os caminhões que produzem riquezas, assim como os ônibus que transportam o povo brasileiro, todos esses importantíssimos meios de transporte na verdade estão subsidiando os brasileiros que usam gasolina em seus automóveis e suas motos. Da mesma forma, o taxista e o motorista de Uber, em seus veículos, e a dona de casa que alimenta a família usando gás, todos também estão subsidiando a gasolina – em menor escala do que o diesel, é claro.
A Petrobras não tem explicação a dar. Apenas alega que “os preços cobrados por esses produtos não dependem exclusivamente da companhia”, acrescentando que “tributos e margens de comercialização são alguns dos componentes do preço final ao consumidor”.
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P.S. – O governo Vargas criou e manteve a Petrobras com um objetivo claro – livrar-se da dependência externa no setor de combustíveis. Trata-se de uma empresa de economia mista, que precisa visar ao lucro, é claro, mas os interesses nacionais não podem ser olvidados. É necessário que se indique um motivo que justifique o consumo de gasolina ser subsidiado pelo uso do diesel, Basta apenas um único e escasso motivo. (C.N.) 

Com ordem de prisão mantida, acusado de atacar Porta dos Fundos decide não voltar ao Brasil


Fauzi permanecerá na Rússia onde deverá pedir asilo político 
Fábio Grellet
Estadão
A defesa do economista Eduardo Fauzi, de 41 anos, acusado pela Polícia Civil do Rio de ser um dos responsáveis pelo ataque com coquetéis molotov à produtora do grupo humorístico Porta dos Fundos, na madrugada de 24 de dezembro, afirmou em nota divulgada nesta quinta-feira, dia 30,  que, diante da decisão judicial que manteve a ordem de prisão contra Fauzi, ele deve permanecer na Rússia, onde está desde 29 de dezembro.
“DIREITO À LIBERDADE” – O economista tinha passagem aérea para retornar ao Brasil nesta quinta-feira, mas não voltará. “A defesa orientou Eduardo a não retornar ao Brasil, haja vista haver sérias discussões acerca da legalidade da decretação da sua prisão temporária. A orientação visa assegurar seu direito à liberdade e impedir que Eduardo seja segregado de forma ilegal, o que seria um erro insanável, diante da condição de presumivelmente inocente”, afirma a nota, assinada pelos advogados Diego Rossi Moretti e Jonas de Oliveira.
Na quarta-feira, dia 29, o desembargador José Muiños Piñeiro Filho, da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), decidiu manter o decreto de prisão temporária contra Fauzi. O magistrado entendeu que os envolvidos no crime “fizeram exsurgir suas extremadas periculosidades” e que a liberdade de Fauzi causará a “insegurança de várias pessoas”.
“POUCAS PROVAS” – A defesa de Fauzi criticou a decisão do desembargador: “Os fundamentos invocados para a manutenção da prisão se deram diante das poucas provas colhidas dentro do inquérito policial ainda não finalizado” e Fauzi “já se colocou à disposição” da delegacia que investiga o caso “para prestar esclarecimento e colaborar com a Justiça”, afirmam os advogados.
A nota afirma que “nos próximos dias” a defesa vai recorrer às “Cortes superiores”, referindo-se ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), para “assegurar o direito de retorno e livre locomoção de Eduardo no território brasileiro, eis que é de sua vontade pessoal retornar ao Brasil o mais breve possível”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A permanência de Fauzi na Rússia já era esperada. Aliás, há duas semanas, a sua defesa já tinha deixado claro que o economista, acusado pelo ataque à produtora do grupo humorístico, só voltaria se a Justiça revogasse a ordem de prisão temporária. Segundo os advogados (Fauzi tem três) “assim que soube da ordem de prisão, ele queria voltar ao Brasil imediatamente, cancelando os compromissos que tem na Rússia”.A “equipe” considera a ordem de prisão injusta. E o ataque,  foi justo ? Se toda divergência for resolvida sob a violência, podemos fechar o país e apagar as luzes. Em tempo, a possibilidade de Fauzi pedir asilo político na Rússia é enorme. (Marcelo Copelli)

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