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sábado, abril 27, 2019

Nomear Sérgio Banhos para o TSE foi uma excelente escolha de Jair Bolsonaro


Sérgio Banhos já era ministro substituto do TSE Foto: Roberto Jayme / TSE
Banhos já vinha ganhando destaque como juiz substituto no TSE
José Carlos Werneck
O presidente Jair Bolsonaro nomeou nesta sexta-feira o advogado Sérgio Silveira Banhos como novo ministro do Tribunal Superior Eleitoral, para a vaga aberta com o final do mandato de Admar Gonzaga Neto. O indicado já ocupava o cargo de ministro substituto no TSE. Com a escolha Bolsonaro frustra o Supremo Tribunal Federal ao não optar pelo nome de Grace Mendonça, ex-advogada-geral da União.
Muitos observadores próximos confirmaram que a nomeação é encarada por como uma derrota para o STF, notadamente para o grupo da ministra Rosa Weber e dos ministros Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, e que, por vezes, é acompanhado por Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Celso de Mello e Luiz Fux.  As grandes madrinhas de Grace Mendonça eram as ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia de quem a ex-Advogada Geral da União tem proximidade.
No final, os onze membros do STF, inclusive o presidente Dias Toffoli, haviam recomendado a Bolsonaro o nome da ex-advogada-geral da União, Grace Mendonça.
BOA ESCOLHA – O presidente da República foi muito feliz ao indicar Sérgio Banhos para a vaga. Fez uma excelente escolha, por se tratar de um nome que reúne todos os predicados e as qualificações que se exigem para o cargo.
Além de detentor de profundos conhecimentos jurídicos e excelente reputação, Banhos demonstrou independência política, coragem pessoal e desapego a vaidades, quando no exercício do cargo de ministro substituto.
O indicado reúne todas essas qualidades, para superar os desgastes que o TSE possa ter sofrido nos últimos tempos. Aliás, no atual momento os tribunais superiores estão carentes de grandes nomes e abrigam em seus quadros alguns representantes medíocres e até figuras exóticas.
Cabe ao Tribunal Superior Eleitoral a tomada de importantes decisões para assegurar a lisura de processo eleitoral e, consequentemente, a garantia da Democracia, arduamente conquistadas pelos eleitores brasileiros.
Historicamente, cabe ao Tribunal Superior Eleitoral, em suas decisões, dar exemplos pujantes de respeito à Constituição e às liberdades individuais. Tal padrão de excelência exige uma escolha cuidadosa. Tudo isso Jair Bolsonaro parece ter levado em conta ao se decidir pelo nome de Sérgio Silveira Banhos.

sexta-feira, abril 26, 2019

CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES – JEREMOABO/BA. ESCOLAS SEM MERENDA NEPOTISMO EM ASCENÇÃO ILEGALIDADES PRESENTES JUSTIÇA HIBERNANDO.


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Foto Divulgação



CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES – JEREMOABO/BA.
ESCOLAS SEM MERENDA
NEPOTISMO EM ASCENÇÃO
ILEGALIDADES PRESENTES
JUSTIÇA HIBERNANDO.

A infame cegueira de alguns é sem sombra de dúvidas, a causa de todas as desgraças que promovem a degradação da própria espécie humana, é a omissão de quem tem o dever de corrigir, mas finge não saber ou ter sabido.
A princípio eu louvaria a atitude dos vereadores que fiscalizam os desmandos do Gestor Municipal de Jeremoabo, Estado da Bahia, mas por outro sou forçado a recuar, quando diante de tais fatos, vislumbro os seguintes pressupostos:
I – Apuração, divulgação e delação em Plenário da Câmara, mas carentes de encaminhamento aos pontos chaves e com entrega presencial por todos os vereadores ao:

Ø  Ministério Público Federal (Paulo Afonso);
Ø  Ministério Público da Comarca (Jeremoabo);
Ø  Conselho Estadual do Ministério Público (Salvador);
Ø  Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (Salvador);
Ø  Tribunal de Contas do Estado da Bahia (Salvador- acaso necessite);
Ø  Fundo Nacional para Desenvolvimento da Educação – FNDE (Brasília);
Ø  Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP (Brasília);
Ø  Polícia Federal (Juazeiro/BA).
II – Não se pode ter medo de quem vai se sentir ofendido em razão do assunto ter sido levado a Instância Superior, quem assim se sente prejudicado em sua maneira de agir, então que aja em conformidade com a lei.
Não basta a Câmara divulgar e o blog Dedé Montalvão publicar, é imprescindível que exista uma prova de entrega aos Órgãos Competentes, contra os quais cabe denúncia, quando comprovada omissão proposital.
Quem se sentir incomodado que leia, ouça os áudios e apure as matérias:
Vereadores de oposição fiscalizam a situação vergonhosa da merenda...
A merenda Escolar no Colégio Municipal São João Batista.
“Por que Jeremoabo é o único município que sabidamente entende que o NEPOTISMO não existe, mesmo quando inúmeros casos são conhecidos?”
O “blogdedemontalvao” publica quase que diariamente tais fatos, oriundos de inúmeros municípios baianos, mas como diz Dedé: em Jeremoabo tudo pode!
Quando você expõe a verdade não há o que temer e a insatisfação de alguns se torna em questão particular, portanto, fale e mostre sem medo, o bem público é de interesse coletivo, não importando quem esteja do outro lado.
A crítica só válida, quando proferida com imparcialidade, sem lados!

J. M. Varjão, em 25/04/2019


Nota da redação deste Blog - Os vereadores da oposição começaram a fazer um bom trabalho coadjuvados por seus advogados; porém, apenas iniciaram, já que Jeremoabo é simplesmente o início.
O Município não adianta esconder e ninguém é cego para não enxergar a malversação com o erário público, então incia-se a busca de providências em Jeremoabo, mas tem que ao mesmo tempo entrar com representações em Salvador e se necessário até Brasília.
Leiam os Jornais ou mesmo  naveguem na internet e verão que a quase totalidade dos Municípios baianos  estão resolvendo seus problemas, isso porque além de bater as portas da Justiça em Salvador, sabem divulgar nos Jornais e na Televisão.
O Brasil está mudando, ninguém está acima da Lei, como exemplo cito manchetes dos jornais de hoje: Senadores pedem explicações sobre banquete do Supremo - ISTOÉ Secretária de Saúde é presa pela PF suspeita de fraudes com remédios de uso controlado; Prefeito é condenado por nepotismo e tem direitos políticos suspensos por três anos (www.vgnotícias.com.br).
 Promotor é suspenso pela improbidade administrativa (O dia). 
Poderia citar muitos outros casos.

Moro contesta Bolsonaro e diz que Coaf deve permanecer no Ministério da Justiça


Sergio Moro participou de evento em BH e disse entender que Coaf deva permanecer sob 'guarda' do Ministério da Justiça
Sergio Moro mostrou opinião contrária à de Guedes e de Bolsonaro
Fransciny Alves e Sávio GabrielO Tempo
Indo de forma contrária ao que disse o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse nesta sexta-feira (26) que entende que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) deveria permanecer sob a responsabilidade de sua pasta. Para conseguir apoio do Congresso, o chefe do Executivo deixou aberta a possibilidade de retornar o Conselho para o Ministério da Economia, o que vai contra aos plano do ex-juiz.
Um dos pedidos que teriam sido feitos por Moro para deixar a magistratura e ocupar um lugar na Esplanada dos Ministérios foi de que o Coaf deixasse de ser vinculado ao Ministério da Fazenda e passasse para as mãos do atual ministro. No entanto, durante a palestra, Moro garantiu que não pediu para que o conselho ficasse subordinado à pasta da qual é titular.
FOI OFERECIMENTO – “Eu não sou tão ambicioso assim. Não pedi, ele me foi oferecido e eu aceitei”, afirmou. Ainda segundo ele, desde que o Ministério da Justiça passou a ser responsável pelo Conselho, o trabalho foi ampliado, sendo que há perspectiva de passar o número de servidores do grupo de 31 para 64: “Nosso objetivo é melhorar o Coaf”.
Moro afirmou ainda que entende que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem pautas importantíssimas para se preocupar, como taxa de juros, crescimento da economia e a nova Previdência. Por isso, segundo ele, o trabalho do Coaf tem relação com âmbito da segurança por investigar, entre outros pontos, crimes relacionados à lavagem de dinheiro.
“O importante é fazer o crime não compensar, mandar para prisão e confiscar o produto do crime. Pra isso, o Coaf é um importante mecanismo de detenção e prevenção de lavagem de dinheiro”, declarou.
DISSE BOLSONARO – Nesta quinta-feira, Bolsonaro confirmou que não se opõe a retirar o Coaf da responsabilidade do Ministério da Justiça para, assim, conseguir apoio do Congresso para aprovar a Medida Provisória (MP) que reduziu de 29 para 22 o número de ministérios. Essa MP precisa ser apreciada pelos deputados federais e senadores até 3 de junho, caso contrário a Presidência vai ter que reorganizar novamente a estrutura ministerial do governo.
O ministro Sergio Moro participou, na manhã desta sexta-feira (26), da segunda edição do “TSX Meetings”, que reúne líderes das esferas públicas e privadas do país em Belo Horizonte. O evento ocorreu em um hotel na região Centro-Sul da capital mineira e contou também com a presença do governador Romeu Zema (Novo), que fez um rápido discurso na abertura do encontro.
NOVOS PROJETOS – Para uma plateia formada por cerca de 300 empresários, o ministro da Justiça falou sobre os projetos que estão em andamento na pasta. Entre eles, o trabalho de reestruturação e fortalecimento das forças-tarefas de combate à corrupção e lembrou também da criação da Secretaria de Operações Integradas (Seop).
O ex-juiz voltou a defender a execução de cumprimento da pena logo após condenação em segunda instância, em alusão indireta a condenação do ex-presidente Lula (PT).
E, ao final da palestra, Moro reforçou a importância das pautas ligadas à segurança pública, apesar de o Congresso Nacional, neste momento, estar focado no projeto da nova Previdência. “Sei que há preocupação com relação a nova Previdência e eu concordo. Corremos o risco de não ter aposentadoria para nossos filhos e netos, mas essa pauta anticrime também é importante. São 60 mil pessoas que perdem as vidas todos os anos e poderiam não ter perdido”, concluiu.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Moro pode ficar tranquilo. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já decidiu tocar com prioridade o pacote anticrime, que pode ser aprovado antes mesmo da reforma da Previdência(C.N.)

Brasil é governado por um bando de maluco, diz Lula em entrevista na prisão


O ex-presidente Lula, em entrevista na Polícia Federal, em Curitiba
Lula quer perguntar aos militares por que mostram tanto ódio ao PT
Mônica Bergamo, Marlene Bergamo e Victor ParolinFolha
O ex-presidente Lula afirmou nesta sexta-feira (26), em entrevista exclusiva concedida à Folha e ao jornal El País, que o Brasil está sendo governado por “um bando de maluco”. Depois de uma batalha judicial na qual a entrevista chegou a ser censurada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), decisão revista na semana passada pelo presidente da corte, Dias Toffoli,  o petista enfim recebeu os dois veículos, em uma sala preparada pela Polícia Federal na sede do órgão em Curitiba, onde está preso desde abril do ano passado.
Os agentes explicaram aos jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas presentes que ele seria colocado em uma mesa a uma distância de 4 metros de todos. Ninguém poderia se aproximar. Segundo a PF, eles estavam cumprindo um protocolo de segurança comum a todos os presos.
VÁRIOS ASSUNTOS – Em duas horas e dez minutos de conversa, o ex-presidente falou da vida na prisão, da morte do neto, do governo de Jair Bolsonaro, das acusações de corrupção que sofre e da possibilidade de nunca mais sair da prisão.
“Não tem problema”, afirmou, quando questionado sobre a possibilidade. “Eu tenho certeza de que durmo todo dia com a minha consciência tranquila. E tenho certeza de que o [procurador Deltan] Dallagnol não dorme, que o [ministro da Justiça e ex-juiz Sergio] Moro não dorme.”
Reservou ao ex-magistrado, o primeiro que o condenou pelo caso do tríplex de Guarujá, algumas de suas principais ironias. “Sempre riram de mim porque eu falava ‘menas’. Agora, o Moro falar ‘conje’ é uma vergonha”, afirmou. Lula disse também acreditar que “Moro não sobrevive na política”.
E BOLSONARO? – Já sobre o presidente Jair Bolsonaro, não foi tão taxativo. Apesar de várias críticas, afirmou que “ou ele constrói um partido sólido, ou não perdura”.
Lula disse que a elite brasileira deveria fazer uma autocrítica depois da eleição de Bolsonaro. “Vamos fazer uma autocrítica geral nesse país. O que não pode é esse país estar governado por esse bando de maluco que governa o país. O país não merece isso e sobretudo o povo não merece isso”, afirma.
E comparou o tratamento que a imprensa dá a ele com o que reserva ao atual presidente da República. “Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?”, questionou, referindo-se ao fato de o filho do presidente, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), ter empregado familiares de um miliciano foragido da Justiça em seu gabinete quando era deputado estadual pelo Rio.
MORTE DO NETO – O ex-presidente chorou quando falou da morte do neto Artur, de 7 anos, vítima de uma bactéria, há um mês: “Eu às vezes penso que seria tão mais fácil que eu tivesse morrido. Eu já vivi 73 anos, poderia morrer e deixar o meu neto viver”.
Lula disse ainda que, se sair da prisão, quer “conversar com os militares” para entender “por que esse ódio ao PT”, já que seu governo teria recuperado o orçamento das Forças Armadas.
Disse que acompanha a briga de Bolsonaro com o vice-presidente, o general Hamilton Mourão. Mas afirmou que era “grato” ao general “pelo que ele fez na morte do meu neto [defender que ele fosse ao velório], ao contrário do filho do Bolsonaro [Eduardo]”, que afirmou no Twitter que Lula queria se vitimar com a morte do menino.
POLÍTICA EXTERNA – Afirmou que o país tem hoje “o mais baixo nível de política externa que já vi na vida”. E disse, em tom de brincadeira, que o ex-chanceler de seu governo, Celso Amorim, tem uma dívida por ter deixado o atual chanceler, Ernesto Araújo, seguir carreira no Itamaraty.
Questionado sobre Fernando Henrique Cardoso (PSDB), disse que o ex-presidente poderia “ter um papel de grandeza e mais respeitoso com ele mesmo, não comigo”.
O ex-presidente falou ainda da necessidade de diálogo entre partidos de esquerda. E comentou o episódio em que o senador Cid Gomes (PDT-CE), irmão de Ciro Gomes, afirmou em um encontro do PT: “Lula está preso, babaca!”. O petista disse que não ficou chateado pois está mesmo preso. “Isso é uma verdade. Só não precisava chamar os outros de babaca”, disse, rindo.
ENTREVISTA – O pedido de entrevista com o ex-presidente passou por um vaivém de decisões judiciais. Em julho de 2018, a juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena de Lula, barrou a realização da entrevista, afirmando não haver previsão constitucional que dê ao preso direito de falar com a imprensa.
Após reclamação ao STF (Supremo Tribunal Federal) feita pela Folha, o ministro Ricardo Lewandowski autorizou em 28 de setembro que a entrevista fosse realizada em Curitiba. A liminar, porém, foi derrubada no mesmo dia pelo ministro Luiz Fux, também do Supremo. Ele julgou pedido do partido Novo, que alegava que o PT apresentava Lula como candidato à Presidência da República, desinformando os eleitores. ​
O petista foi impedido de concorrer na eleição presidencial devido à Lei da Ficha Limpa, que barra candidaturas de condenados em segunda instância, e acabou substituído por Fernando Haddad, também do PT.
REVOGAÇÃO – Ao suspender a entrevista, Fux determinou ainda que, caso já tivesse sido realizada, sua divulgação estaria censurada. A liminar de Fux foi revogada no último dia 18 pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli.
Já nesta quinta-feira (25), véspera da entrevista, a Polícia Federal tentou modificar a decisão do STF, permitindo que jornalistas de outros veículos assistissem à entrevista, conduzida pela Folha e pelo jornal El País, autores da ação judicial no Supremo.
Lewandowski, no entanto, barrou a presença de jornalistas que não sejam da Folha e do El País e considerou a iniciativa da PF uma “franca extrapolação dos limites da autorização judicial em questão”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A questão logo voltará ao Supremo, porque muitos jornalistas do país e do exterior vão querer entrevistar Lula. Resta saber se a juíza Carolina Lebbos, da Vara de Execuções Penais, vai permitir esse festival. Aliás, preso concedendo entrevista com tamanha liberalidade e salão todo arrumado, somente aqui na filial Brazil. É mais um jabuticaba. Lá na matriz USA é muito difícil condenado dar entrevista com esse aparelhamento oficial. (C.N.)

Chefe de gabinete do prefeito de Jeremoabo parte para a replica contra os vereadores da oposição




Não sei, não vi, não ouvi, com a palavra os vereadores da oposição caso queiram dela fazer uso.



Secretária de Saúde é presa pela PF suspeita de fraudes com remédios de uso controlado

Servidoras são presas por armazenar e adquirir fraudulentamente medicamentos em Agrestina
Servidoras são presas por armazenar e adquirir fraudulentamente medicamentos em AgrestinaFoto: Divulgação/Polícia Federal
A secretária de Saúde de Agrestina foi presa pela Polícia Federal suspeita de esquema fraudulento com medicamentos de uso controlado da Secretaria de Saúde do município, localizado a 152 km do Recife, no Agreste de Pernambuco. Além da secretária Maria Célia da Silva Barbosa, de 59 anos e que é enfermeira, também foi presa a farmacêutica Mônica Soares Leite Borba, 50 anos.
As prisões ocorreram nessa quinta-feira (25) durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na Secretaria de Saúde e na farmácia municipal de Agrestina, expedido pela 17ª Vara da Justiça Federal de Caruaru, também no Agreste. O mandado foi expedido no âmbito da operação Insanidade, deflagrada pela Polícia Federal em Pernambuco (PF/PE). A suspeita é de que elas facilitavam a entrega de remédios sem a necessidade de receita médica.
Durante a operação, segundo a PF, foram encontrados diversos medicamentos que só podiam ser prescritos com retenção de receita médica, além de cartões de saúde e receituários com indícios de falsificação por estarem sem carimbos e assinatura, e que, provavelmente, eram utilizados para justificar a saída dos remédios para pacientes com problemas psiquiátricos. Além disso, foi constatado o acondicionamento de remédios em locais impróprios, inclusive em um banheiro.
A denúncia, de acordo com a PF, foi feita por servidores da área de saúde do município de Agrestina, que relataram estar sendo coagidos a falsificar documentos para a compra dos medicamentos.
Maria Célia da Silva Barbosa, de 59 anos, é secretária de saúde do município de AgrestinaMaria Célia da Silva Barbosa, de 59 anos, é secretária de Saúde de Agrestina – Foto: Divulgação/Prefeitura de Agrestina
Dentre as irregularidades estão, ainda, os livros de controle que se encontravam na casa da farmacêutica e que deveriam estar dentro do local onde ficam armazenados os remédios controlados. A PF acredita que isso facilitava a fraude dos documentos e na não existência de controle na entrada e saída dos remédios.
Mônica Soares Leite Borba e Célia da Silva Barbosa foram encaminhadas para delegacia da Polícia Federal em Caruaru, onde foram autuadas no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006 e descumprimento da Portaria 344 do Ministério da Saúde por tráfico de drogas ao guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal e descumprimento de norma de medicamento de controle especial.
Elas foram levadas ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru para a realização de exame de corpo de delito e, logo em seguida, serão encaminhadas para a audiência de custódia. Caso condenadas, ambas poderão pegar penas que variam de 5 a 15 anos.


Em resposta a Fachin, Moraes defende o inquérito das fake news e nega censura


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Moraes já encaminhou ao relator Fachin as suas “justificativas”
Deu no Correio Braziliense(Agência Estado)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu o inquérito instaurado pelo próprio STF para apurar ameaças, ofensas e a disseminação de notícias falsas contra a Corte. Em manifestação de três páginas, o ministro também negou que tenha havido censura na decisão em que determinou a remoção de reportagens publicadas na revista digital “Crusoé” e no site “O Antagonista”.
Os esclarecimentos de Moraes foram enviados ao ministro Edson Fachin, relator de uma ação em que a Rede Sustentabilidade contesta a abertura da investigação por iniciativa do próprio Supremo, sem o acompanhamento do Ministério Público.
FAKE NEWS – “O objetivo do inquérito é claro e específico, consistente na investigação de notícias fraudulentas (fake news), falsas comunicações de crimes, denunciações caluniosas, ameaças e demais infrações (…) que atinjam a honorabilidade institucional do Supremo Tribunal Federal e de seus membros, bem como a segurança destes e de seus familiares, quando houver relação com a dignidade dos ministros, inclusive com a apuração do vazamento de informações e documentos sigilosos”, escreveu Moraes a Fachin.
Na semana passada, Moraes recuou e decidiu derrubar a censura imposta por ele a uma reportagem da revista digital “Crusoé” e repercutida pelo site “O Antagonista”, do mesmo grupo. O ministro havia classificado o conteúdo como “fake news”, mas a Justiça Federal mostrou provas de que era ele que estava errado.
A 13.ª Vara Federal de Curitiba informou ao ministro que “realmente existe” o documento citado nas reportagens dos veículos, em que o empreiteiro Marcelo Odebrecht afirma que o codinome “o amigo do amigo do meu pai” se refere ao presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.
JUSTIFICATIVA – Na manifestação enviada a Fachin, Moraes reiterou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não confirmou inicialmente o teor e nem mesmo a existência do documento que se referia a Toffoli, citado nas reportagens removidas.
“Assim, inexistente qualquer censura prévia, determinou-se cautelarmente a retirada de matéria já veiculada e baseada em documento sigiloso cuja existência e veracidade não estavam sequer comprovadas e com potencialidade lesiva à honra pessoal do presidente do Supremo Tribunal Federal e institucional da própria Corte”, sustentou Moraes.
No entanto, depois dos esclarecimentos enviados pela 13ª Vara Federal de Curitiba, comprovou-se que o documento “realmente existia”, o que levou Moraes a derrubar a decisão anterior.
FATOS SUPERVENIENTES – “A medida foi revogada em 18 de abril de 2019, em virtude da existência desses fatos supervenientes (…), que tornou desnecessária sua manutenção”, sustentou Moraes.
Já o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, disse, nessa quarta-feira (24/4), que o inquérito instaurado para apurar ameaças, ofensas e disseminação de fake news contra a Corte é “natimorto” e deve ser analisado pelos 11 ministros que integram o tribunal.
O inquérito é contestado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que aponta que o Ministério Público foi escanteado das investigações. Além disso, a PGR critica o fato de o inquérito não elencar o alvo das investigações e ter sido aberto de ofício (sem provocação) por iniciativa de Toffoli.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Marco Aurélio está com a razão: o inquérito é mesmo natimorto. Tanto barulho para nada… (C.N.)

'Não guardo mágoas', diz Lula em entrevista na sede da PF; assista

26.04.2019, 15:57:00
Atualizado: 26.04.2019, 16:11:42

O ex-presidente Lula concede na tarde desta sexta-feira (26) a sua primeira entrevista desde que foi preso em abril do ano passado. A conversa, na sede da Polícia Federal, em Curitiba, é conduzida pelos jornalistas Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e Florestan Fernandes, do El País. 
Um trecho da conversa foi divulgada, em vídeo, no perfil do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), mas a transmissão foi interrompida com pouco mais de sete minutos.
No trecho, Lula chega a dizer que não guarda mágoas de seus detratores, apesar da fala exaltada em relação, principalmente, aos promotores e juízes da Operação Lava Jato. "Fico preso cem anos. Mas não troco minha dignidade pela minha liberdade", comentou ele. “Reafirmo minha inocência, comprovada em diversas ações. (...) Sei muito bem qual lugar que a história me reserva. E sei também quem estará na lixeira”, declarou.
Ele voltou a criticar o ex-juiz e atual ministro Sergio Moro, responsável por sua condenação, e o procurador Deltan Dallagnol. “Quando vejo essa gente que me condenou na televisão, sabendo que eles são mentirosos, sabendo que eles forjaram uma história, aquela história do powerpoint do Dallagnol, aquilo nem o bisneto dele vai acreditar naquilo. Esse messianismo ignorante, sabe? Então eu tenho muitos momentos de tristeza aqui. Mas o que me mantém vivo, e é isso que eles têm que saber, eu tenho um compromisso com este país, com este povo”, comentou.
“Não tem problema que eu fique aqui para o resto da vida. Quem não dorme bem é o Moro, Dallagnol e o juiz do TRF-4 [que confirmou sua condenação em segunda instância]”, emendou o petista, que também chega a afirma que, atualmente, "o Brasil é governado por um monte de malucos". 
Veja trechos da entrevista abaixo.
Exclusivas
As entrevistas exclusivas foram solicitadas à Justiça Federal do Paraná no ano passado, mas acabaram sendo negadas. No entanto, na última quinta-feira (18) o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu uma liminar do ministro Ricardo Lewandowski, que autorizava o petista a ser entrevistado.
Um outro despacho de Lewandowski, publicado nesta quinta-feira (25), proibiu a entrada de outros veículos de comunicação durante a entrevista. 

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