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segunda-feira, abril 22, 2019

Planilha da Odebrecht revela, em menos de um ano, 187 pagamentos em São Paulo


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Direção da Odebrecht distribuía caixa 2 e propinas em São Paulo
Deu no Correio Braziliense(Agência Estado)
Uma planilha da transportadora de valores que operou para a Odebrecht em São Paulo indica que ao menos 187 entregas de dinheiro a políticos, marqueteiros e agentes públicos foram consumadas na capital paulista, entre setembro de 2014 e maio de 2015. O arquivo, que é mantido sob sigilo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), revela os nomes dos intermediários que teriam recebido propina ou caixa 2 de campanha e os endereços onde os valores delatados há dois anos pela empreiteira foram pagos.
O Estadão teve acesso à planilha, que foi entregue à Polícia Federal por Edgard Venâncio, ex-gerente operacional da Transnacional, empresa contratada pelo doleiro Álvaro José Novis para fazer os pagamentos da Odebrecht em São Paulo. O material é considerado um importante elemento de prova pela força-tarefa da Lava Jato, uma vez que alguns acusados que já foram presos, como o ex-marqueteiro do PT João Santana, confirmaram as datas e os valores que estão na planilha em delações premiadas.
CRUZAMENTO – A reportagem cruzou os dados do arquivo da Transnacional com as planilhas fornecidas aos investigadores por Novis e as que foram apreendidas no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht. Os 187 pagamentos cujas datas, valores e senhas coincidem estão vinculados a 57 codinomes criados pela empreiteira para ocultar a identidade do beneficiário final da propina. Somente entre setembro de 2014 e maio de 2015 foram pagos R$ 97,5 milhões em São Paulo.
A maior quantia no período foi direcionada ao codinome “Feira”, atribuído a João Santana. Foram 26 entregas no valor total de R$ 18 milhões feitas para William Ali Chaim, operador do PT, e André Santana, assistente do publicitário. Chaim recebeu a maior parte dos repasses no apartamento 1.301 de um flat em Moema, onde ficou hospedado entre agosto e novembro de 2014. Além do endereço e do nome de Chaim, que está preso, a planilha da Transnacional traz o número de telefone celular dele.
PONTE AÉREA – O arquivo revela que emissários de políticos de todas as regiões do País viajaram a São Paulo para receber dinheiro da empreiteira em quartos de hotéis ou imóveis próprios. É o caso de Lourival Ferreira Nery Júnior, assessor do senador Ciro Nogueira (PP-PI). O nome dele aparece 11 vezes na planilha ao lado de cifras que chegam a R$ 6 milhões e os codinomes “Piqui” e “Aquário 2”, vinculados ao senador. O local dos pagamentos foi um apartamento usado pelo filho dele em Perdizes, zona oeste da capital. À PF, dois ex-motoristas da Transnacional reconheceram o prédio como um dos locais de entrega.
Na lista da transportadora há pagamentos cujas senhas estão vinculadas aos codinomes atribuídos aos ex-senadores Romero Jucá (MDB-RR), R$ 1,5 milhão, e Edison Lobão (MDB-MA), R$ 1 milhão, ao ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), R$ 1,6 milhão, ao ex-deputado federal Andrés Sanchez (PT-SP), R$ 1 milhão, e ao senador Jader Barbalho (MDB-PA), R$ 1,2 milhão. No caso do ex-senador José Agripino Maia (DEM-RN) a planilha mostra dois pagamentos ao assessor dele à época, Raimundo Junior, em um hotel na Consolação, região central – R$ 1 milhão.
PERILLO NA JOGADA – Na lista aparecem nove entregas para o policial militar Sérgio Rodrigues Vaz, que era motorista de Jayme Rincón, tesoureiro da campanha do ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB). A maior parte dos R$ 4,8 milhões pagos, segundo a planilha, foi entregue no apartamento de Rincón, na região da Avenida Paulista Uma portadora do senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT-MS) chamada Elizabeth Oliveira teria recebido cinco entregas de R$ 500 mil em três hotéis da Vila Olímpia, na zona sul.
No mesmo bairro, os policiais militares que faziam as entregas à paisana pela Transnacional levaram, segundo os registros, nove encomendas no valor total R$ 4,5 milhões na sede da empresa de Bruno Martins Gonçalves Ferreira, que trabalhou na campanha da deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. As senhas são as mesmas que aparecem na planilha da Odebrecht vinculadas ao codinome “Coxa”, atribuído a Gleisi.
ALCKMIN NA LISTA – Ali próximo, no Brooklin, outro R$ 1,8 milhão relacionado ao codinome “M&M”, do ex-governador Geraldo Alckmin de São Paulo (PSDB), foi entregue na casa de Eduardo de Castro, assessor do ex-secretário e tesoureiro Marcos Monteiro.
O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro (Kakay) que defende o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), os ex-senadores Romero Jucá (MDB-RR) e Edison Lobão (MDB-MA) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), afirmou que não há provas dos pagamentos ilícitos delatados pela Odebrecht. “São delações sem nenhum tipo de comprovação. Estamos num momento interessante de fazer o enfrentamento dessas delações que foram feitas sem nenhuma responsabilidade e homologadas sem que o Poder Judiciário tivesse exercido o poder real de controle. Até agora, de seis denúncias que foram feitas no STF, conseguimos rejeitar cinco.”
A defesa do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que “ignora os fatos noticiados” e que ele “nunca recebeu qualquer valor a título de contribuição de campanha eleitoral que não tenha sido devidamente declarado nos termos da legislação eleitoral vigente”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– No início, todos são inocentes. Até prova em contrário. Quem recebeu em setembro de 2014, pode ser caixa 2, mas quem recebeu depois, até maio de 2015, é propina na certa, podem apostar… (C.N.)

Após pico da crise do Supremo, parlamentares e ministros tentam blindar Dias Toffoli


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Charge do Kacio (Arquivo Google)
Daniela LimaFolha/Painel
Passada a fase mais aguda da crise gestada na esteira do inquérito que apura ataques e fake news contra o STF, forças da política e de outros tribunais se organizam para blindar a cúpula da corte. O presidente, ministro Dias Toffoli, tem a empatia de Rodrigo Maia (DEM-RJ), comandante da Câmara, e de dirigentes de siglas da direita à esquerda, do PRB ao PC do B. No STJ, apesar da certeza de que houve erro crasso na dosagem dos atos, a sensação é a de que se deve respaldar o Supremo.
O principal flanco institucional de ataque a integrantes do STF está no Senado. Mas aliados do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), dizem acreditar que ele não cederá ao que chamam de “grupo que aposta no caos”, em referência a defensores do impeachment de ministros e de uma CPI do Judiciário.
BOLA DA VEZ – “Alcolumbre sabe que, se derrubam o Supremo, o próximo a cair é o Congresso”, diz um deputado do DEM. A instalação da CPI pela maioria do Senado, neste momento, é vista como improvável.
Há especial atenção nas duas Casas às falas de integrantes do Palácio do Planalto e de aliados de Jair Bolsonaro sobre o caso. Se uma ala do Executivo endossar publicamente a ofensiva a ministros do Supremo, dizem dirigentes de partidos, “eles vão perder o Parlamento”.
Na oposição, também há apreensão. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, diz que o STF “terá que fazer sua autocrítica”, mas que a hora não é de atacar a corte. “Chegará o tempo em que os ministros terão que revisitar os momentos em que a pressão prevaleceu à ordem do Direito. Mas agora é preciso respeito institucional.”
MANIFESTO DO PT – O PT divulgou manifesto na quinta (18), auge da crise, sobre o assunto. Para Gleisi, que assina o texto ao lado do ex-presidente Lula, a corte claramente “errou na forma [ao censurar dois sites], mas agora tenta acertar, retomar o processo legal” ao apurar os ataques que sofre.
Um integrante do STJ diz que, apesar da reprovação unânime à censura, a manutenção do inquérito do STF tem guarida na corte porque muitos veem os vazamentos de “dados sigilosos como atos inconsequentes”.
A oposição debate nesta segunda (22) estratégia para postergar ao máximo a votação de relatório a favor da reforma da Previdência na Câmara. O tema começa a ser debatido na CCJ terça-feira (23). O sonho –quase irreal– é arrastar a discussão até a véspera do 1º de maio.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– O esforço da oposição para blindar Toffoli é justificável. Ele é o maior petista dos ministros do STF, a ponto de mandar soltar um réu reincidente como José Dirceu sem que a defesa sequer tivesse pedido a libertação. Amigo é para essas coisas. Agora, Toffoli atribui a campanha contra ele a uma tentativa de evitar que o Supremo mande soltar os réus sem condenação em segundo instância (leia-se: Lula da Silva). E ele (Toffoli) não vai desistir desse intento. 
(C.N.)

Críticas a militares, postadas por Carlos Bolsonaro no canal do pai, geram outra crise


e Jair Bolsonaro gravam vídeo para redes sociais às vésperas da disputa eleitoral no 1º turno Arquivo Pessoal/Reprodução/Instagram
Carlos Bolsonaro deixou o pai novamente numa situação delicada
Daniela LimaPainel/Folha
Com ataques a militares e à nova política, o vídeo postado e depois apagado do canal de Jair Bolsonaro no YouTube deve não só elevar a tensão entre membros das Forças Armadas e olavistas, como também ampliar a pressão para limitar o acesso de Carlos, o 02, às redes do pai. O filme, que registra falas de Olavo de Carvalho, também pode inflamar a já insatisfeita bancada do PSL. Ele foi publicado na página de Bolsonaro sábado (20), divulgado por Carlos na manhã deste domingo (21) e deletado às 18h30.
A peça foi postada por Carlos Bolsonaro às 10h40. Por volta das 23h, quando o filme havia virado notícia, o filho do presidente escreveu que iniciaria nova fase, “longe de todos que de perto nada fazem a não ser para si mesmos”. “Quem sou eu neste monte de gente estrelada?”, indagou.
OFENSAS DE OLAVO – Os militares evitam repercutir as ofensas de Olavo de Carvalho publicamente, mas reconhecem que não sabem “onde ele quer chegar com esse tipo de coisa”.
 “Com sua mente brilhante e festejada, ele nunca fez nada além de proselitismo. Continuamos aguardando o que [Olavo] vai produzir de concreto pelo Brasil”, disse um general.
O fato de o canal do próprio presidente ter sido usado para veicular o filme foi poupado de críticas. O gesto foi relevado sob o discurso de que Bolsonaro nem sempre concorda com o que sai em suas contas. Recentemente, ele disse ter 100% de responsabilidade sobre o que é divulgado.

“CABELO PINTADO” – No filme, Olavo diz que a última contribuição das escolas militares foram as obras de Euclides da Cunha. “Desde então, foi só cabelo pintado e voz empostada”. Ele diz ainda que “os milicos” só fizeram “cagada” e entregaram “o país aos comunistas”.
O escritor avalia que os que ascenderam com Bolsonaro “largaram o povão”. “Todos querem entrar na elite, não derrubar a elite. Tudo o que querem é ficar em Brasília, brilhar e embolsar o dinheiro do governo”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Essa notícia é da série “Há males que vêm para bem”. Agora, Bolsonaro enfim vai proibir o filho Carlos de continuar “semeando a cizânia”, como os militares diziam pós 64, quando queriam justificar a prisão de algum jornalistaCarlos é o único que tem a senha para fazer postagens nas redes sociais do pai. (C.N.)

Apesar dos pesares em Jeremoabo tudo só termina em festa!

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Estou aproveitando um comentário de José Mário Varjão, para complementar com  o meu:

A Cavalgada de São Jorge 2019 foi uma festa com muita gente, infelizmente desvirtuam com a interferência política. De um lado por limitar a festa, do outro por querer tirar vantagem política em ambas situações apenas pensar pequeno, visão sobre o próprio "Eu"!

Como perguntar não é crime, pergunto: Se o CASAMENTO DO MATUTO pode se deslocar por dentro da cidade até a Praça do Forró, porque a Cavalgada de São Jorge também não pode?

Foi cavalgada, comício ou protesto, só quero entender?

Senadores pró-CPI querem votação aberta de pedido para investigar o Judiciário

Segunda, 22 de Abril de 2019 - 07:00
Senadores pró-CPI querem votação aberta de pedido para investigar o Judiciário
Foto: Senado Federal
Senadores que querem a abertura da chamada CPI da Lava Toga, que poderia investigar o Judiciário baiano, vão pressionar o presidente do Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a submeter o recurso contra o arquivamento da investigação à votação aberta, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

Hoje, a chance de a CPI vingar no Senado é remota. Senadores dizem que há mais votos contra do que a favor da comissão.
Bahia Notícias

De olho nas eleições de 2020, partidos buscam filiados para campanha proporcional

Segunda, 22 de Abril de 2019 - 07:20


por Fernando Duarte
De olho nas eleições de 2020, partidos buscam filiados para campanha proporcional
Foto: Reprodução / EBC
Mesmo faltando tanto tempo para as próximas eleições, os partidos políticos seguem em intensa movimentação nos bastidores de olho nas urnas em 2020. Como? Arregimentando lideranças e figuras de destaque para tentar conquistar votos, especialmente para vereador. A razão para certa antecipação é uma só: o fim das coligações proporcionais.

A eleição do próximo ano vai inaugurar esse novo modelo de disputa para o Legislativo, quando as legendas não poderão contar com “candidatos escadas” de outras siglas para garantir cadeiras. Como a estrutura partidária precisa funcionar para que haja votos suficientes dentro de uma mesma agremiação, os caciques políticos iniciam desde agora a série de conversas e negociações com foco em outubro de 2020. Isso vai desde a estruturação dos diretórios municipais até o topo da cadeia, os atuais detentores de mandatos na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional.

Diversos dirigentes sinalizaram que começam a fomentar a filiação de novos quadros, inclusive daqueles que estão fora da cena atual. A ideia é surfar um pouco na onda da “nova política” para tentar impulsionar nomes até então desconhecidos – como políticos – do eleitorado. Para tanto, o vale tudo inclui cantores, escritores, digital influencers ou até mesmo um rosto que desponte como liderança em um determinado segmento. Os cases de sucesso, inclusive, podem ser observados nos mais diversos cantos do país.

Na Bahia recente, o grande exemplo dessa estratégia bem-sucedida é o cantor Igor Kannário. Conhecido como “Príncipe do Gueto”, Kannário debutou nas eleições de 2016 após se filiar ao PHS um ano antes e garantiu uma vaga na Câmara de Vereadores de Salvador. Dois anos depois, ascendeu para a Câmara dos Deputados.

Com uma conversa aqui, um café ali e um almoço acolá, as mais diversas legendas conseguem seduzir os potenciais candidatos para se filiarem. Em um primeiro momento, inclusive, sem expectativas necessariamente focadas nas urnas. Ao aumentar e diversificar os quadros, as siglas ampliam seus “tentáculos” e conseguem construir uma estrutura de candidatura desenvolvida nas décadas de 1980/1990 pelo MDB e aprimorada especialmente pelo PT nos últimos anos – para ficar em apenas exemplos cuja envergadura política obteve resultados expressivos na formação de bancadas no Congresso Nacional.

Para além de atrair figuras para candidaturas a prefeito, os partidos correm para minimizar os prejuízos de terem subjugado os postulantes a vereador dos últimos. Será então ainda mais corriqueiro ver que os presidentes de legendas estão gastando saliva nas conversas com potenciais candidatos. As urnas, para eles, estão logo ali.

Este texto integra o comentário desta segunda-feira (22) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30, e para as rádios Excelsior, Irecê Líder FM, Clube FM e RB FM.
Bahia Notícias

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Corte em patrocínios para São João, Carnaval, e outros, deixa prefeitos agoniados | Jornal Ação Popular

Terra Livre 2019 quer reunir 5 mil índios em Brasília para confrontar Bolsonaro


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No ano passado, o protestou reuniu em Brasília mais de 3 mil índios
Gustavo UribeFolha
Realizado desde 2004, o Acampamento Terra Livre, maior encontro de líderes indígenas do país, ocorrerá neste ano pela primeira vez na capital federal em um cenário de animosidade. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) chamou a reunião anual de um “encontrão” e disse que será o contribuinte quem pagará as despesas com transporte e hospedagem dos índios. “Nós queremos o melhor para o índio brasileiro, que é tão ser humano quanto qualquer um que está aqui na frente de vocês agora. Mas essa farra vai deixar de existir no nosso governo”, disse o presidente, em “live” nas redes sociais.
Na última quarta-feira (17), com receio desse encontro, o governo federal, através do Ministério da Justiça, autorizou que a Força Nacional realize a segurança da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes em período coincidente ao evento indígena.
PROTESTO – “É a primeira vez que ocorre comportamento antecipado de tentar impedir a chegada das delegações. É uma forma clara de impedir uma manifestação”, disse a coordenadora-executiva da APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), Sonia Guajajara.
A expectativa é a de que o encontro reúna de 4 mil a 5 mil indígenas, em um acampamento montado na Esplanada. Os participantes começam a chegar em Brasília na noite de terça-feira (23) e permanecem até sexta-feira (26).
“Nós pretendemos instalar o acampamento na Esplanada dos Ministérios mesmo, porque não há motivo de a gente se esconder, já que são eles que estão nos ameaçando”, afirma Sonia Guajajara.
SEM DESPESAS – Segundo a líder indígena, Bolsonaro está equivocado ao dizer que será o contribuinte quem pagará despesas, como hospedagem e transporte, uma vez que o encontro indígena é financiado todos anos por uma campanha de arrecadação.
“Nós nunca tivemos financiamento com dinheiro público ou apoio de governo federal. Em todos os anos, fazemos uma campanha de arrecadação para promover o encontro e instalar o acampamento.”
Como todos os anos, o propósito do encontro é fortalecer a identidade indígena e unificar o discurso. Com as mudanças implementadas pela gestão atual, no entanto, a lista de reivindicações aumentou.
TEMAS BÁSICOS – Neste ano, o movimento irá protestar contra a transferência da Funai da pasta da Justiça para a de Direitos Humanos e a mudança da atribuição de demarcação de terras indígenas para a Agricultura.
A mobilização também é contrária a parte do atendimento à saúde indígena ser repassada a estados e municípios e ao discurso do presidente de integrar comunidades indígenas à sociedade.
“Eles dizem que temos de ser integrados para sermos cidadãos, mas não pedimos isso”, disse Sonia Guajajara.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– O problema é que, nos últimos anos, as lideranças têm exigido a “aplicabilidade dos tratados internacionais assinados pelo Brasil”. Esses tratados, a partir da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), reconhecem o direito de as nações indígenas ganharem independência territorial, política, econômica e social, tornando-se países autônomos incrustrados no Brasil. O governo brasileiro assinou o principal desses tratados em 2007, no governo Lula, mas nunca cumpriu suas normas, que as Forças Armadas abominaram.(C.N.)

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