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sábado, abril 20, 2019

Guedes ironiza Bolsonaro, porque ele o questiona sobre privatização da Petrobras


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Guedes diz que quem é contra privatizar a Petrobras é um “pato”
Deu no Estadão
O ministro da Economia, Paulo Guedes, insinuou que o presidente Jair Bolsonaro o tem questionado sobre uma eventual privatização da Petrobras. Guedes tocou no assunto enquanto comentava sobre o episódio da interferência no reajuste do preço do diesel, em entrevista à GloboNews na noite da quarta-feira, 17.
“Essa crise do diesel não mostra que o melhor caminho seria privatizar a Petrobras?”, perguntou o jornalista da emissora, ao que Guedes rebateu: “Olha, você acabou de dizer um negócio que o presidente levantou a sobrancelha”.
DESCONVERSOU – Cobrado por explicações sobre esse comentário, Guedes desconversou. “Ué, se o preço do petróleo sobe no mundo inteiro e não tem nenhum caminhoneiro parando no Trump, não tem nenhum caminhoneiro parando na Merkel, não tem nenhum caminhoneiro na porta do Macron, será que tem um problema aqui?”.
Pressionado novamente a detalhar esse “levantar de sobrancelha” de Bolsonaro, Guedes disse que o presidente lhe enviou mensagens comparando o número de companhias petroleiras no Brasil e em outros países. “Brasil: veio uma bandeirinha só da Petrobras. Acho que ele quis dizer alguma coisa com aquilo ali”.
SALTO GRANDE – Questionado mais uma vez se Bolsonaro estaria mais próximo de “concordar” com a privatização da Petrobras, Guedes declarou: “Não, acho que isso seria um salto muito grande. Mas tem uma estatal particularmente que outro dia nós estávamos conversando e ele disse ‘PG, você está certo'”. Mas o ministro se negou a dizer qual seria a empresa pública mencionada na conversa.
“Na minha interpretação, está ficando muito claro para o brasileiro e para o mundo o seguinte: tem cinco bancos, tem seis empreiteiras, tem uma produtora de petróleo e refinaria, tem três distribuidoras de gás e tem 200 milhões de patos”, declarou Guedes.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O ministro Paulo Guedes é muito folgado, como se dizia antigamente. E está se achando, como se diz hoje em dia. O fato é que sempre se comporta como se fosse superior a Bolsonaro, insinuando que o presidente faz asneiras que ele tem de consertar. Na verdade, Guedes é um mau brasileiro e não esconde que pretende vender todas as estatais, opinião partilhada pelo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, outro péssimo brasileiro. E Guedes até chama de “patos” todos aqueles que não concordam com suas teses. Para ele, Jair Bolsonaro, Augusto Heleno, Santos Reis e Bento Albuquerque também são “uns patos”. O fato concreto é que o presidente precisa acordar e demitir logo esse ministro, antes que seja tarde demais. Guedes quer vender o Brasil por 30 dinheiros, em plena Semana Santa. (C.N)

Recessão prolongada mostra que é hora de lembrarmos de John Maynard Keynes


Resultado de imagem para keynes frasesJosé Carlos Werneck
Num país de tantos desempregados e com milhões de brasileiros vivendo em situação de extrema pobreza e com uma distribuição de renda perversa, seria interessante que nossos governantes relessem, se algum dia já leram, o que pregava o matemático e economista John Maynard Keynes, para que o Estado conseguisse reverter crises econômicas, como a Grande Depressão de 1929, que atingiu os Estados Unidos e outros importantes países, como Alemanha, , Austrália, França, Itália, Holanda, Béllgica e Reino Unido, especialmente o Canadá.
Muitíssimo influente na elaboração de planos para que os governos pudessem, com grande êxito, superar crises econômicas, seus conceitos serviram de base sólida para elaboração de políticas adotadas em vários países do Ocidente antes da Segunda Grande Guerra.
TEORIA E PRÁTICA – A economia keynesiana, como ficaram conhecidas suas ideias, é uma das mais importantes obras para enfrentar longos períodos de recessão. Sua teoria foi utilizada na prática por governos que enfrentaram gravíssimos problemas econômicos.
A mais significativa, a “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, serve como luva para os problemas atualmente enfrentados por milhões de brasileiros.
Os conceitos ali expostos serviram de base para que muitos governantes, realmente preocupados com o bem estar de seus governados, entendessem a grande importância de ter equilíbrio nos momentos de crises financeiras, notadamente quanto à questão do desemprego, e Keynes defendia que os efeitos devastadores que causa no consumo privado só podem ser remediados quando se incrementam os gastos públicos em períodos de recessão.
ROOSEVELT E OBAMA – Abandonando a ideia de arrochos monetários em questionamento, Keynes posiciona-se ao lado de outros nomes importantes da história da economia.
Suas ideias desenvolvimentistas foram postas em prática, por governantes norte-americanos como Franklin Delano Roosevelt e Barack Obama e seu entendimento sobre crise financeira contribuiu significativamente para reestruturação econômica de nações desenvolvidas. Os conhecimentos de Keynes sobre Economia são considerados como dos mais relevantes do Século XX e seus livros e artigos sobre a saúde financeira de um país e seu sistema monetário provocaram grande impacto positivo quando foram implementados naquela época.
É estranhíssimo e intrigante que os governos brasileiros desprezem tanto as teorias de Keynes, que, embora comprovadas na práticas, são abominadas na Universidade de Chicago, que é o maior polo defensor do monetarismo, justamente onde Paulo Guedes fez doutorado.

Linhas de ônibus têm itinerários modificados na Avenida Oceânica

Sexta, 19 de Abril de 2019 - 12:40


Linhas de ônibus têm itinerários modificados na Avenida Oceânica
Foto: Divulgação
A Secretaria de Mobilidade (Semob) informou, nesta sexta-feira (19), que as linhas de ônibus, que passam pela Avenida Oceânica, terão os seus itinerários modificados a partir de segunda-feira (22). Isto por causa das obras de requalificação no local. 

A interdição será para quem vem da Barra sentido o bairro do Rio Vermelho, no trecho compreendido entre a entrada da Avenida Adhemar de Barros e a saída da Rua Bartholomeu de Gusmão, na Praia da Paciência. 

As linhas que trafegam neste sentido deverão entrar na Avenida Adhemar de Barros, Avenida Anita Garibaldi, Rua Bartholomeu de Gusmão e depois seguir seu itinerário normal.

Confira abaixo as linhas: 
 

Recurso de Raquel Dodge ao plenário forçará os demais ministros a se posicionarem


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Charge do Pelicano (Arquivo Google)
aVeraMagalhãesEstadão
Diante do impasse institucional entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República em razão do “inquérito multiuso” instaurado na Corte e comandado pelo ministro Alexandre de Moraes, integrantes das duas instituições e observadores externos, inclusive dos demais Poderes, se preocupam em tentar enxergar uma “saída honrosa”.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, deverá recorrer da decisão de Moraes, que, por sua vez, decidiu ignorar o arquivamento do inquérito determinado por ela. O recurso deverá ser apresentado ao plenário do STF, forçando os demais ministros da Corte a se posicionarem quanto ao mérito do inquérito e de algumas das medidas polêmicas tomadas nele – como a censura à revista Crusoé e ao site O Antagonista e as buscas e apreensões e restrições ao uso de redes sociais de pessoas aleatórias por declarações ou postagens contra o Supremo ou seus ministros.
CAUTELAR – Outro caminho seria o ministro do STF Edson Fachin conceder uma cautelar na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental impetrada pela Rede Sustentabilidade, algo considerado menos provável pelo potencial de mal-estar entre integrantes da Corte.
Por fim, expoentes do Congresso e do governo já discutem a possibilidade de apresentação de alguma emenda à Constituição resguardando de maneira mais clara o direito à opinião e rechaçando iniciativas que resvalem para censura ou restrição a liberdades individuais.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Há quem pense (?) que a procuradora Raquel Dodge pode ser convencida a não recorrer, para não agravar a crise, mas não adiantará nada, porque já existem sete recursos em tramitação. O primeiro foi do partido Rede; o segundo, do senador Jorge Kajuru (PSB-GO); e o terceiro, da Associação Nacional dos Procuradores da República. Depois, apresentaram mais quatro recursos. Ou seja, o vexame de Toffoli e Moraes vai acontecer de qualquer maneira, e o relator é o ministro Fachin, que já pediu explicações formais a Alexandre de Moraes, com prazo de apenas cinco dias.  (C.N.)

FMI mostra que caiu a participação brasileira no Produto Bruto mundial em 2018


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Charge do Cabalau (arquivo Google)
Pedro do Coutto
Estudo do Fundo Monetário Internacional, publicado na semana passada, assinala que a participação da economia brasileira no Produto Bruto Mundial caiu de 4,3 em 1980 para 2,5% no ano passado. O assunto está projetado na reportagem de Erica Fraga, Folha de São Paulo, edição de ontem. O FMI acentuou que, em consequência, nosso país, que chegou a ser a 7ª economia do mundo, retrocedeu para a 8ª posição.
O produto bruto mundial oscila em torno de 100 trilhões de dólares/ano, formado principalmente pelos Estados Unidos, cerca de 20 trilhões de dólares, seguido pela China, aproximadamente 6 trilhões de dólares, e pelo Japão com 5%.
DESDE 1980 – A publicação do FMI parte de uma comparação iniciada em 1980 e concluída em 2018. Em 1980 o Brasil participava do produto mundial em escala maior do que a do ano passado, estamos retrocedendo.
O resultado influi na formação da renda per capita, que é o resultado da divisão do PIB de cada país pelo seu número de habitantes. Ruim para o Brasil o resultado de 2018, pois a população brasileira cresceu cerca de 40% de 1980 aos dias atuais.
Em um comentário sobre o resultado do levantamento, o professor Alexandre Cunha, da UFRJ, acentua que o problema maior causado pela defasagem é que o país não está conseguindo melhorar o padrão de vida de sua população.
COMPARAÇÃO – Países da América do Sul como Colômbia, Chile e Uruguai, embora com PIB muito menores do que o do Brasil, entretanto conseguiram melhorar suas participações na produção mundial. Alexandre Cunha sustenta que o resultado comprova que nenhum economista possui uma caneta mágica para fazer com que a economia avance. Torna-se necessário estabelecer-se avanços progressivos através do tempo.
A observação, digo eu, cabe perfeitamente no modelo traçado por Paulo Guedes. O ministro da Economia parece acreditar na mágica de que a reforma da Previdência Social, por si, será capaz de promover investimentos e progressos em grande escala na economia global do Brasil.
Em matéria de INSS o projeto de Paulo Guedes é eliminar o déficit atual de 180 bilhões de reais por ano, e, ao mesmo tempo, proporcionar um estoque adicional de 110 bilhões por ano capaz de atingir R$ 1,1 trilhão daqui a dez anos.
Mas como poderá acontecer isto? Fica a pergunta no ar.

Se arrependimento matasse, Moraes estaria esperando agora a missa de sétimo dia


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Moraes embarcou na canoa furada de Toffoli e se deu muito mal
Carlos Newton
Todos erram, ninguém é perfeito, qualquer descuido pode ser fatal, a pressa é inimiga da perfeição  – na verdade, esses desgastados chavões explicam mas nenhum deles consegue justificar a atitude do ministro Alexandre de Moraes, que jamais poderia ter caído nessa esparrela de Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Revoltados com as investigações de suas mulheres pela Receita Federal, devido a movimentações bancárias atípicas, Toffoli e Gilmar resolveram contra-atacar usando o Supremo como se fosse um carro de combate. Afinal, quem ousaria enfrentar institucionalmente o STF? Boa pergunta, que parecia não ter resposta, mas na prática há teorias que se espatifam.
Os ministros raciocinaram (?) como se o país estivesse submetido à ditadura do Supremo, que realmente age como bem entende, desrespeita as leis de suspeição de magistrados e a jurisprudência, protege amigos e comparsas, e até solta “de ofício” notórios criminosos, como José Dirceu, que ganhou do amigo Toffoli um salvador  habeas corpus que sua defesa nem requereu.
IMPUNIDADE – Jamais foram vistas tantas irregularidades no Supremo, esta é a realidade, e o circo dava mostras de que iria ficar eternamente em função. Nesse clima, movidos pela impunidade que caracteriza muitas de suas decisões ilegais, Toffoli e Gilmar inventaram um inquérito interno absolutamente inconstitucional, previsto apenas para atos criminosos ocorridos dentro da sede do Supremo.
Aliás, esse tipo de inquérito estava na medida e devia ter sido aberto para investigar as libertações de José Dirceu e Jorge Picciani, por exemplo, beneficiados por Toffoli, ou de Jacob Barata e Beto Richa, soltos por Gilmar. Afinal, foram atos criminosos cometidos na sede do Supremo e Richa até ganhou um habeas corpus contra futuras prisões, vejam a que ponto chegamos…
Com apoio de Gilmar e na certeza da impunidade, Toffoli abriu o inquérito interno, sob a justificativa de que ofender ministro representaria crime cometido “na sede” do tribunal, notem que a desfaçatez não tem limites. E o inexperiente ministro Alexandre de Moraes entrou nessa gelada, ao aceitar ser nomeado relator, sem distribuição por sorteio eletrônico.
DEU TUDO ERRADO –  O mais curioso é que houve uma lambança geral e deu tudo errado. O alvo de Toffoli e Gilmar eram as investigações de suas mulheres (e, consequentemente, deles próprios) na Receita Federal. Para disfarçar, porém, Toffoli meteu na justificativa do inquérito uma história de fake news e ofensas aos ministros. E o distraído relator Moraes resolver enveredar por esse caminho, deixando a Receita de lado.
Quando saiu a matéria na Crusoé, Toffoli logo afirmou que era “fake news” e convenceu Moraes a censurar a revista digital e o site Antagonista. Embalado por esse bafo da onça, o relator embarcou na onda e se deu mal, tremendamente mal. Não era “fake news”, na Odebrecht o então jovem Toffoli não somente era o “amigo do amigo de meu pai”, mas também o “T”.
Outros ministros começaram a protestar, porque em 2015 o próprio Supremo, por unanimidade, pôs fim ao último resquício de censura no país, ao impedir que houvesse qualquer tipo de proibição legal a biografia não-autorizada. Moraes então teve de voltar atrás, se arrebentou todo e está pagando seus pecados em plena Semana Santa.
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P.S
. – Se arrependimento matasse, o ministro Alexandre de Moraes estaria agora aguardando sua missa de sétimo dia. E o pior é que Toffoli jamais lhe pedirá desculpas e Gilmar Mendes vai alegar que nada tem a ver com o assunto, pois até votou contra a censura em 2015. (C.N.)

No caso da censura à imprensa, Toffoli acabou levando uma suprema enquadrada


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Marco Aurélio Mello avisou que o plenário iria derrubar a censura
Bernardo Mello FrancoO Globo
Dias Toffoli foi o ministro mais jovem a assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal. Ao completar sete meses na cadeira, levou uma enquadrada pública dos mais velhos. O ministro irritou colegas ao instaurar um inquérito à revelia do Ministério Público. Ele alegou que pretendia defender a “honorabilidade” da Corte, mas deixou um clima de desconfiança no ar. Agora ficou claro que o motivo da preocupação era outro.
Toffoli buscava um escudo para proteger a própria imagem. Talvez soubesse que voltaria a ser citado na Lava-Jato. Ele já havia sido lembrado na delação da OAS. Na semana passada, apareceu num e-mail interno da Odebrecht.
CODINOMES – O presidente do Supremo se juntou à legião de figuras públicas com apelidos dados pela empreiteira. Depois do “Caranguejo”, do “Botafogo”, do “Decrépito” e do “Viagra”, despontou como o “Amigo do amigo de meu pai”. Em defesa do ministro, seu codinome foi citado sem a companhia de uma cifra.
Mesmo sem ter sido acusado de crime, Toffoli reagiu com fúria. Incentivou o colega Alexandre de Moraes a censurar a revista que publicou o e-mail. Depois da enxurrada de críticas, resolveu insistir no erro. “É necessário mostrar autoridade e limites”, justificou.
O excesso de soberba encorajou os ministros mais experientes a romperem o silêncio. O decano Celso de Mello bateu duro na censura. “Além de intolerável, constitui verdadeira perversão da ética do direito”, disse. A ministra Cármen Lúcia fez coro. “Toda censura é mordaça, e toda mordaça é incompatível com a democracia”, afirmou.
ENFIM, O RECUO – O ministro Marco Aurélio Mello advertiu que a decisão seria derrubada no plenário. “Aguardo um recuo”, complementou. Foi a senha para Moraes e Toffoli voltarem atrás antes de serem derrotados.
O recuo evita um desfecho mais humilhante para os dois. Mesmo assim, eles saem enfraquecidos do episódio. Os efeitos da enquadrada serão piores para Toffoli, que ainda tem 17 meses de presidência pela frente.

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