Dois vereadores eleitos pelo UB podem perder vaga na Câmara de Gararu por suposta fraude da cota de gênero
Segundo denúncia, as candidatas Denise Meneses e Luzia Vaqueira foram utilizadas como "laranjas" pelo partido para preencher a cota.
O União Brasil está sob investigação da 8ª Zona Eleitoral de Gararu por suspeita de fraude na cota de gênero durante as eleições de 2024, o que pode resultar na perda das duas cadeiras conquistadas na Câmara Municipal pelos candidatos Elizabeth Freira e Valdemir Gato, que obtiveram 624 e 324 votos, respectivamente.
A denúncia aponta que as candidatas Denise Meneses, com apenas 11 votos, e Luzia Vaqueira, com 9 votos, teriam sido usadas como "laranjas" para cumprir a exigência legal de cota de gênero. Ambas não teriam realizado campanhas de rua ou nas redes sociais, o que levantou suspeitas sobre sua real participação no pleito. Além disso, nenhuma delas apresentou prestação de contas de gastos de campanha.
Caso a fraude seja confirmada, será necessária uma recontagem dos votos, o que pode beneficiar os suplentes do PSD, Buraqueiro e Peloco, conforme o site Política de Fato. Esse cenário seria favorável para a prefeita Zete de Janjão (PSD), que aumentaria sua base de apoio na Casa Legislativa, passando de cinco para sete vereadores aliados.
Criado em 2009, o sistema de cotas prevê a destinação de 30% das candidaturas dos partidos para mulheres. Fraudes nesse mecanismo têm sido alvo de crescente fiscalização, e, em casos confirmados, podem acarretar a anulação de todos os votos da chapa envolvida.
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Nota da redação deste blog - Fraudes Eleitorais: Comparando Casos de Jeremoabo e Gararu
As denúncias de fraudes eleitorais envolvendo cotas de gênero em Gararu trouxeram à tona um problema recorrente no cenário político brasileiro. Dois vereadores eleitos pelo União Brasil (UB) podem perder suas vagas na Câmara Municipal devido a suspeitas de irregularidades, mas ao compararmos com os escândalos relatados em Jeremoabo, as fraudes em Gararu parecem ser apenas "peixe pequeno".
O Caso de Gararu
Em Gararu, a 8ª Zona Eleitoral investiga uma possível fraude na cota de gênero durante as eleições de 2024. A denúncia aponta que duas candidatas, Denise Meneses e Luzia Vaqueira, foram usadas como "laranjas" para preencher a obrigatoriedade de 30% de candidaturas femininas. Com apenas 11 e 9 votos, respectivamente, elas não realizaram campanhas visíveis e não apresentaram prestações de contas eleitorais.
Se confirmada a fraude, os vereadores eleitos Elizabeth Freira e Valdemir Gato, que obtiveram 624 e 324 votos, poderão perder seus mandatos. Uma eventual recontagem de votos beneficiaria os suplentes do PSD, Buraqueiro e Peloco, fortalecendo a base de apoio da prefeita Zete de Janjão (PSD), que aumentaria de cinco para sete vereadores aliados.
Jeremoabo: Um Escândalo de Proporções Maiores
Se as irregularidades de Gararu envolvem apenas a cota de gênero, em Jeremoabo o cenário é ainda mais grave e complexo. Há denúncias de falsificação de assinaturas, fraudes nas contas eleitorais e promessas financeiras que nunca se concretizaram. O desrespeito às regras de transparência eleitoral inclui a não prestação de contas e outras ilegalidades que chocaram a população.
Essas práticas não só comprometem a integridade do processo eleitoral, como também colocam em xeque a legitimidade das administrações eleitas. Enquanto em Gararu as irregularidades se concentram em um partido específico, em Jeremoabo as denúncias abrangem um espectro mais amplo, evidenciando uma rede de corrupção que afeta diferentes setores do poder público.
O Impacto das Fraudes
A comparação entre os dois casos expõe a necessidade urgente de medidas rigorosas para coibir práticas fraudulentas em todas as esferas do processo eleitoral. Em Gararu, o impacto imediato pode ser a reconfiguração da Câmara Municipal, fortalecendo a oposição. Já em Jeremoabo, as denúncias revelam um problema sistêmico que ameaça a governabilidade e a confiança da população nas instituições.
Fraudes como essas corroem a democracia e reforçam a sensação de impunidade, perpetuando práticas que deveriam ser erradicadas. É essencial que as autoridades eleitorais atuem com celeridade e firmeza para garantir que os responsáveis sejam punidos, restaurando a confiança do eleitorado.
Conclusão
Embora as irregularidades em Gararu sejam graves, os escândalos em Jeremoabo demonstram que o desafio vai muito além de cumprir cotas de gênero ou de irregularidades pontuais. Ambos os casos são exemplos da urgência de reformas eleitorais mais robustas e fiscalização mais rigorosa para garantir que o voto do cidadão seja respeitado e que os representantes eleitos atuem de forma legítima e ética. A punição aos culpados, independentemente do tamanho do "peixe", é um passo crucial para reestabelecer a credibilidade do sistema político.