Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

sexta-feira, setembro 13, 2024

Prefeito Prioriza Propaganda do Hospital em vez de Investir em Medicamentos: Desvio de Recursos Públicos em Jeremoabo"

 

,
.

Recentemente, surgiram sérias preocupações sobre a utilização indevida de recursos públicos para fins de promoção pessoal em Jeremoabo, na Bahia. Um vídeo divulgado no Facebook pelo Secretário de Cultura do município revela uma situação alarmante: uma servidora da Prefeitura é filmada atendendo pacientes no Hospital Geral de Jeremoabo enquanto distribui botons com as iniciais do hospital. Este episódio ocorre em um período eleitoral, onde o prefeito Deri do Paloma parece ter desviado seu foco do cargo para promover a candidatura de seu sobrinho, que concorre ao cargo de prefeito em um terceiro mandato disfarçado de nepotismo.

Essa prática é uma clara violação do Art. 37 da Constituição Federal, que proíbe a promoção pessoal de agentes públicos utilizando recursos e estruturas públicas. A Lei de Improbidade Administrativa também é rigorosa quanto a práticas de promoção pessoal indevida. O uso de espaços públicos, especialmente aqueles destinados ao atendimento de saúde, para fins pessoais é não apenas antiético, mas também ilegal.

A denúncia, enviada ao BlogDedemontalvao por um leitor anônimo, destaca um problema grave: a distorção do processo democrático. A utilização de botons em um ambiente hospitalar supostamente favorece injustamente o candidato em questão e compromete a igualdade de oportunidades.

Além disso, é alarmante que recursos destinados à promoção do hospital estejam sendo utilizados para fins de propaganda pessoal, quando esses mesmos recursos poderiam ser investidos em medicamentos essenciais e equipamentos, como cobertores para as macas, que estão em falta no hospital. Há também uma dúvida pertinente sobre se as reformas no hospital são realmente financiadas com recursos próprios ou se seguem o mesmo padrão das emendas parlamentares de R$ 7 milhões, cujo destino ainda é questionado pelos vereadores.

É imperativo que o Ministério Público e a Justiça Eleitoral investiguem cuidadosamente esta situação. A publicidade ilegal e a manipulação de recursos públicos para fins pessoais são questões graves e devem ser tratadas com a máxima seriedade. Espera-se que as autoridades competentes ajam prontamente para garantir a integridade do processo eleitoral e o uso adequado dos recursos públicos.


Mais visitadas