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terça-feira, setembro 17, 2024

PGR denuncia 3 deputados do PL sob acusação de corrupção com emendas

 Foto: Câmara dos Deputados/Arquivo

O deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA17 de setembro de 2024 | 14:49

PGR denuncia 3 deputados do PL sob acusação de corrupção com emendas

brasil

A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou ao STF (Supremo Tribunal Federal) três deputados federais do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, por corrupção relacionada a emendas parlamentares.

Foram apresentadas acusações contra Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gil (PL-MA) em agosto, em um processo sigiloso. As denúncias foram divulgadas inicialmente por reportagem do UOL e confirmadas pela Folha.

Elas são as primeiras apresentadas contra parlamentares com Paulo Gonet como procurador-geral da República.

A reportagem procurou a defesa de Maranhãozinho, que disse que não iria se pronunciar. A assessoria de Pastor Gil ainda não se manifestou, e a de Bosco Costa não respondeu.

Além dos três, foram denunciadas outras seis pessoas, que não são deputados. O caso está sob a relatoria no STF do ministro Cristiano Zanin, e todos os acusados já foram notificados para apresentar resposta à denúncia.

Depois, ele levará o caso para a Primeira Turma do Supremo decidir se aceita a denúncia e os transforma em réus —ou se a rejeita.

À época, a PF chegou a pedir buscas nos gabinetes dos deputados na Câmara, mas o STF indeferiu.

Os investigadores contabilizam mais de R$ 1,6 milhão em propina —R$ 1,03 milhão (referente à parcela de 25% de R$ 4,12 milhões em emendas de Bosco Costa), R$ 375 mil (25% de R$ 1,5 milhão em emendas de Maranhãozinho) e R$ 262 mil (25% de R$ 1,05 milhão em emendas de Pastor Gil).

O esquema, de acordo com a investigação policial, envolvia extorsão a prefeituras beneficiadas com o dinheiro do Orçamento viabilizado pelos deputados citados. O agiota Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, se encarregava das abordagens, segundo a acusação.

O desvio dos recursos ocorreria, de acordo com o inquérito, por meio de contratos com empresas de fachada. A apuração indica que os valores eram repassados aos deputados. Pacovan e seu grupo recebiam uma comissão, aponta a investigação.

Em outra investigação sobre Maranhãozinho, a PF suspeita de que valores provenientes de convênios federais foram parar nas contas do irmão do parlamentar, de aliados políticos e utilizado no custeio da escola dos filhos do deputado federal.

As informações estão no relatório final da PF da operação Engrenagem, que apura a atuação de uma organização criminosa na fraude de um convênio do Ministério da Agricultura para “adequação de estradas vicinais” no município de Zé Doca (MA), comandado pela irmã do deputado.

José Marques, FolhapressPoliticaLivre

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