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segunda-feira, março 09, 2015

Venho observando as notícias sobre as investigações da operação "Lava Jato". Como a maioria dos brasileiros, permaneço cética em relação aos resultados concretos, sempre adiados e depois esquecidos por todos, inclusive pelos mais revoltados cidadãos brasileiros. Procuramos o culpado (ou culpados), pelo frustrante resultado e infelizmente, não sabemos a quem debitar a conta.

Como magistrada participei de diversas operações policiais grandiosas envolvendo autoridades. Fui juíza rigorosa e atenta, mas pouco pude ver de concreto nos processos que consumiram grande parte do meu tempo como julgadora. O que vi foram resultados muito aquém dos esforços e gastos na condução do processo.

Portanto, falo com a propriedade de quem conhece o sistema nas suas entranhas.

Crimes de corrupção, em geral, são difíceis de desvendar. Quando cometidos por agentes públicos, a complexidade é ainda maior. Deve-se isso, entre outros fatores, ao óbvio anteparo da clandestinidade, que não produz testemunhas e acoberta atos limitados a dois agentes — o que corrompe e o que é corrompido — com parte direta no “malfeito”.

A essa particularidade se junta outra: ações contra o patrimônio público costumam ser bem distintas daquelas, mais visíveis, de banditismo comum.

Tribuna da Internet

O jornalista Elio Gaspari, em seu artigo de ontem publicado simultaneamente, como sempre, no O Globo e na Folha de São Paulo, afirmou que no processo Petrobrás, depois de revelada a lista de parte dos responsáveis pelos assaltos, na visão do procurador-geral Rodrigo Janot e do ministro Teori Zavascki, ingressa-se na fase de apresentação de provas concretas. Perfeita a colocação.

Um amigo no exterior me perguntou se no Brasil estava tudo dominado. Referia-se ao habeas corpus dado por Teori Zavascki a Renato Duque, indicado do PT na Petrobras. Dominado não sei, respondi. Mas, naquele momento, estava tudo bloqueado: as estradas, pelos caminhoneiros, as contas bancárias, pela Justiça. Tantos bloqueios que a conta do ex-governador petista de Brasília, Agnelo Queiroz, foram bloqueadas duas vezes na mesma semana.

Nenhum partido progrediu tanto na Lista de Janot quanto o PP. Segundo colocado no ranking do procurador-geral, o PMDB não emplacou nem um quarto do número de alvos de inquérito do PP. Os pepistas listados incluem 3 senadores, 1 vice-governador, 2 ex-ministros, 18 deputados federais e 8 ex-deputados - inclusive o presidente do partido e o 1.º-vice-presidente da Câmara.

Todos são inocentes, até que os ministros do Supremo julguem o contrário.

O contexto político está cada vez pior no País, com reflexos que já atingem e atingirão ainda mais o cenário econômico e as medidas de austeridade fiscal. A recusa da MP da desoneração da folha salarial pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, é só uma de suas expressões. Outras certamente virão. A lista dos políticos envolvidos na Lava Jato, finalmente apresentada pelo procurador-geral da República ao Supremo, abre uma nova etapa de investigação e de acirramento dos ânimos.

Fevereiro passou, mas o carnaval da inflação continua e só os muito otimistas podem apostar, agora, em um resultado final parecido com o do ano passado, quando os preços ao consumidor subiram 6,41%, muito além da meta oficial de 4,5%. Projeções próximas de 8% para 2015 circulam no mercado há vários dias. A expectativa de um balanço anual muito feio foi reforçada com a divulgação dos números do mês passado.

Uma questão vital no escândalo da Petrobras deixou de prender as atenções depois da divulgação no fim de semana da lista do procurador Rodrigo Janot, mas logo retornará às manchetes: qual o prejuízo total da estatal petroleira, ou seja, quantas centenas de milhões foram roubados, desviados, superfaturados e, em espacial, como serão ressarcidos? Há quem suponha mais de um bilhão de reais, mas de que maneira receber de volta essa importância olímpica? A fatura será levada às empreiteiras, aos dire

Tribuna da Internet

Depois do verdadeiro furacão causado pela chamada “lista de Janot”, a poeira começa a assentar e vão surgindo informações que verdadeiramente comprometem o trabalho do procurador-geral da República.

Como se sabe, Rodrigo Janot assumiu claramente a defesa da presidente Dilma Rousseff, ao fazer uma criativa interpretação da Constituição Federal e se recusar a pedir investigação sobre ela, alegando simplesmente que os crimes foram cometidos no mandato anterior.

Robson A.D. Silva - Revista Sociedade Militar

Dilma Roussef, a leprosa.

Todos conhecem as histórias dos leprosos, narradas na Bíblia Sagrada. Ninguém podia estar com eles e os mesmos eram isolados em locais específicos para que não contaminassem o restante da sociedade.

A lepra traz em si outra característica interessante, a insensibilidade. Aqueles que tem a doença em estado avançado perdem a sensibilidade nas partes do corpo atingidas. Se tocassem em fogo não sentiam as chamas.

Foi bonito, emocionante, de lavar a alma. Perdizes, Zona Oeste de São Paulo, urrou contra Dilma, o governo, o PT, desde o momento que a imagem de Dilma Rousseff apareceu na TV, até algum tempo depois que ela tinha acabado de ler o texto escrito por João Santana e sua equipe de marqueteiros.

Diário do Poder

A cada dia somam-se razões para a cidadania brasileira se indispor contra a lambança político-administrativa-econômica que se adonou do Brasil, estimulando-a a ir para as ruas no dia 15 de março para protestar contra tão corrompido estado de coisas.

Em meio à gravíssima crise política, econômica, institucional e moral que o País atravessa, o governo começou a preparar a 13.ª rodada de leilão de exploração de petróleo, a ser realizada no segundo semestre do ano.

Está convocada para o dia 13 manifestação dos chamados movimentos sociais contra o ajuste fiscal e as restrições ao acesso a direitos dos trabalhadores.

Por mais que seus líderes queiram direcioná-la contra as elites e os inimigos do povo, é ato contra a política da presidente Dilma, promovido por setores que fazem parte da sustentação política do governo - uma dessas contradições que tomam conta da vida política brasileira.

O PT também nem sempre sabe de que lado está.

A primeira vez que vi semelhante OVNI, parei no meio da calçada e fiquei a analisar o objeto: uma espécie de bastão, com um smartphone na extremidade –e alguém, segurando o bastão, a sorrir para o smartphone.

Amedrontado com o extraterrestre, perguntei o que era aquilo. Fui informado: se as "selfies" conquistaram o mundo, era preciso inventar um mecanismo qualquer que facilitasse o processo –e melhorasse a qualidade das fotos. O bastão de selfie era a resposta.

Sempre que uma crise se aguça ou a inquietação cresce na sociedade, a reforma política ressurge na agenda nacional. Como se fosse um remédio para todos os males ou um remendo para preencher os vazios de nossa utopia não concluída. Mal ou bem, chegamos aqui com o atual sistema político, eleitoral e partidário. Ulysses, Tancredo e a sociedade presente nas Diretas Já nos entregaram a redemocratização. Consolidamos a democracia.

A quem aproveita o crime? Essa é a pergunta inicial de qualquer investigação, mas as instituições do país não a fizeram no mensalão e começam a demonstrar que ela não será feita no caso Petrobras. No escândalo que envolve a maior empresa do país, há indícios de roubo para beneficiar ex-dirigentes da companhia, mas também de que parte do dinheiro foi para partidos da base de sustentação da Presidência.

A crise é inegável e ganha proporções, até pouco tempo atrás, inimagináveis.

A crise é econômica porque a economia patina, adernada em erros cometidos e não reconhecidos e na perda de credibilidade; é de gestão porque os problemas se perpetuam, intocados; a crise é política porque não há um projeto de país capaz de gerar confiança e solidariedade, e sim um projeto de poder regido pelos interesses e conveniências de plantão.

O ex-presidente Lula da Silva, o Lularápio, que é inteligente, bem articulado e ladrão do dinheiro público, está assustado, muito assustado! Sua ex-excelência sabe e tem consciência de que não há mais como esconder assaltos praticados na Presidência. Ele procura saída, qualquer saída, pois corre o risco de ter prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro.

As manifestações programadas para ocorrerem nessa semana contra o governo Dilma darão mostras do vazio de poder provocado principalmente pela desarticulação política da presidente. Estará em avaliação a capacidade de produzir danos de certos setores de mando, num momento em que o governo assiste a uma desordem em todos os seus andares. E o quadro se agrava com o ativismo de oportunistas de momento a quem interessa debitar suas falências ou confundir, para nada se esclarecer.
Fonte: http://horaciocb.blogspot.com.br/

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