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Por: Paulo Cezar de Souza, Luiz Alexandre Costa e Achilles Delari Junior
O Analfabeto Político
Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem
participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo de vida, o preço
do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel,
do sapato e do remédio dependem
das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e estufa o peito dizendo
que odeia a política. Não sabe o imbecil
que, da sua ignorância política,
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista, pilantra, corrupto
e lacaio das empresas nacionais
e multinacionais.
Bertolt Brecht é um dos mais destacados dramaturgos alemães de orientação marxista de todos os tempos. Sua arte está diretamente ligada às propostas socialistas de transformação social revolucionária e estabelecimento de uma nova ordem, na qual a expropriação de uma classe por outra deixe de existir. Um projeto que teve seu momento sobre o planeta, realizou-se apenas em parte, e mais tarde veio a sofrer forte derrota. Contudo, infelizmente, as poesias ou frases militantes de Brecht podem hoje ser usadas até pelos defensores do capitalismo, os adeptos da política de carreira oportunista, entre outros tão oportunistas ou usurpadores, distorcendo o significado original das palavras do poeta. Esquecendo ou escondendo que “decisões políticas” não são apenas as assinaturas dos eleitos no conforto de seus gabinetes, decisões políticas concretas também são tomadas no chão, no bairro, nas associações, nos sindicatos, nos movimentos sociais, e em cada gesto cotidiano nosso na luta por mantermos uma vida digna apesar da elite dirigente, é disso que Brecht deveria falar quanto às “decisões políticas”.
Um exemplo de significativa distorção das palavras de Brecht é o dos que pensam que o analfabeto político é simplesmente quem não se interessa por eleição e voto. Como se o exercício da política no seu sentido mais profundo e verdadeiro se resumisse ao ato coagido do voto obrigatório dentro do modelo da democracia representativa burguesa, de quatro em quatro anos. Como se “ser político” fosse apenas exercer o ato triste de poder escolher entre o ruim e o pior, para depois estar logo subordinado de novo à vontade das classes dominantes cuja materialização é viabilizada por seus mandatários nas prefeituras, câmaras, senados, governos. Concepção muito pobre de política, e conformista visto que em nenhum momento questiona as contradições reais da sociedade capitalista em seus fundamentos econômicos gerados e perpetuadores dos mais diversos tipos de injustiça, expropriação, opressão e ilusões ideológicas. Sendo assim quando um determinado candidato, só na época de eleição, vem nos perguntar:
— Você já tem candidato?
E dizemos apenas:
— Meu voto já está definido.
Ainda assim pergunta:
— Está definido de modo consciente?
Respondemos:
— Sim, não sou uma máquina nem um animal, portanto tenho consciência.
Por fim, desesperadamente questiona:
— Mas em quem vai votar?
Cabe-nos esclarecer:
— Não votarei em nenhuma das opções favoráveis à classe dominante!
Então ele não consegue compreender:
— Ora mais então, como é possível? Está pensando em não votar ou anular?
Devemos então finalizar:
— Sobre sua pergunta você mesmo poder responder, cada um faça sua análise e decida.
Algumas mentalidades mais ingênuas ou mal intencionadas querem fazer passar a idéia de que não votar ou votar nulo é alienação ou analfabetismo político, contudo não se questionam sobre escolher entre o ruim e o tão ruim quanto, a partir de benefícios secundários e corporativos que cada um dos dois ofereça, é o analfabetismo maior. O analfabetismo político maior é pertencer à classe trabalhadora e votar nos representantes da classe dominante, o analfabetismo maior é acreditar alienadamente que o sistema de democracia formal representativa burguesa que vivemos pode proporcionar algum avanço na direção das transformações sociais radicais que necessitamos para realmente acabar com a expropriação do homem pelo homem. Nesse cenário, votar ou não votar pouquíssima diferença faz. Votarmos pela simples obrigação, para durante os demais quatro anos ficarmos alheios aos desmandos perpetrados com o aval de nosso próprio voto. Mais valeria não votar e passar os mesmos quatro anos atentos e vigilantes a cada passo dos mandatários das classes dominantes exigindo que façam tão somente o que devem fazer na materialização dos princípios constitucionais e de toda a legislação vigente. Algo que deveria independer de sigla. Mas é o contrário: independente de sigla, só têm provado fazer o que favorece as elites. O poder corrompe? Certamente no sistema atual para exercer o poder é preciso estar de algum modo corrompido, traindo princípios originários no caso dos eleitos de esquerda, mantendo a lei do mais forte, originária no caso dos de direita. Assim, quem é o analfabeto político? Existem muitos tipos de analfabeto político e todos nós podemos ser um pouco de cada um deles:
ANALFABETO POLÍTICO CANDIDATO
Acha que ser político é ter um número e uma sigla, esquece que a vida política é a vida na polis, na cidade, quer sair da cidade e ir para o gabinete, aliena-se da política real e faz da política de carreira sua vida em favor dos interesses de alguma minoria.
ANALFABETO POLÍTICO INTELECTUAL
Desde sua cômoda posição em alguma instituição renomada, acha que ser político é ter leitura de livros de sociologia e realizar altíssimas análises para no fim dizer apenas o que desde o início todos sabemos e com cujo peso temos que lidar diariamente: que temos que nos adaptar à flexibilidade do mercado capitalista, e inventar novas formas de sobreviver na selva da concorrência contemporânea.
ANALFABETO POLÍTICO LEI DE GERSON
Acha que o voto só é bom se com ele puder levar alguma vantagem e assim fica sempre se perguntando, mas que vantagem eu vou levar se votar nesse ou naquele candidato? O que ele vai me dar agora para eu votar nele? O que ele vai fazer por mim se ganhar, independente do que vai fazer pela sociedade?
ANALFABETO POLÍTICO CAMALEÃO
Concorda com tudo e todos, não tem nada a dizer contra o sistema, nem contra ninguém, procura ver o que há de bom em tudo do candidato se está diante dele, mas ao fazê-lo precisa concordar com o mesmo quando esse critica um terceiro. Quando está diante do terceiro usa o mesmo expediente. Está indiferente, não reclamará muito se seu candidato perder, não comemorará muito se ele ganhar.
ANALFABETO POLÍTICO FERVOROSO
Adota uma bandeira ou uma causa eleitoral como se fosse a eleição do seu candidato fosse decisiva para o destino de toda a sociedade, como se seu destino futuro estivesse comprometido caso seu candidato não ganhasse e ele não ascendesse a algum cargo previamente prometido.
ANALFABETO POLÍTICO IDEALISTA
Não conhece as leis econômicas que regem a sociedade capitalista e acredita que pela via eleitoral é possível “mudar a correlação de forças” e assim favorecer gradualmente o avanço para uma sociedade justa. Enquanto isso, dispõe-se a usar de meios injustos como fazer listagem de defeitos do candidato oposto, para realizar os “fins” supostamente justos, ele acha que os fins justificam os meios, e pensa que está fazendo tudo por amor à causa e não por vaidade, poder ou ambição.
E depois dizem que o analfabeto político é o homem do povo que não está interessado nesse mundo estranho que é a política de gabinete. Alienado é o rótulo que sobra para o trabalhador, tanto dado pelos mandatários das elites, quanto pelos pseudointelectuais de esquerda de origem pequeno-burguesa. “A culpa é do povo, que não sabe votar” – dizem os arrogantes “conscientes”. Não saber votar é o mal do homem comum que trabalha de sol a sol, chega em casa exausto, mal come e já desmaia na cama para continuar a lida no dia seguinte e ainda é cobrado de “se informar”, “escolher bem”, “procurar conhecer a história do candidato”. Que história? A que eles mesmos contam? Algum historiador disponibiliza toda a biografia desse cidadão que se candidata? Já pensaram lermos um dossiê de cada um deles? Para conhecer a história de alguém é preciso viver com essa pessoa. Mas qual desses que se candidatam vivem conosco, nos acompanham, sabem quem somos, sabem de nossos projetos, de nossas lutas, de nossas aspirações? Havendo um desses que tão bem conhecêssemos iríamos querer para ele a triste sina de ser mais uma peça a compactuar com esse jogo secular de cartas marcadas? Se não queremos ser analfabetos políticos é preciso aprender a ler essas coisas. No mais antes de queremos alfabetizar quem quer que seja, aprendamos o alfabeto da luta de classes, da expropriação da mais valia e da acumulação do capital, vivamos isso na pele para poder falar melhor sobre o que é. E não o aprendamos apenas nas cartilhas velhas dos partidos traidores da classe.
Percival Puggina
Paulo Solon
Recém-nomeado arcebispo de Teresina (PI), dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho diz que o Papa não é infalível. Que bom para o resto do Cristianismo! Pois o Papa Leão X zombava das teses produzidas pelo renegado frade agostiniano Lutero durante seu pontificado no século XVI, dizendo que ele era ignorante por achar que Cristo tivesse de fato existido, não sendo apenas um mito.
Infalível?
Alana Gandra (Agência Brasil)
Mas quem é o analfabeto político?
Por: Paulo Cezar de Souza, Luiz Alexandre Costa e Achilles Delari Junior
O Analfabeto Político
Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem
participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo de vida, o preço
do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel,
do sapato e do remédio dependem
das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e estufa o peito dizendo
que odeia a política. Não sabe o imbecil
que, da sua ignorância política,
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista, pilantra, corrupto
e lacaio das empresas nacionais
e multinacionais.
Bertolt Brecht é um dos mais destacados dramaturgos alemães de orientação marxista de todos os tempos. Sua arte está diretamente ligada às propostas socialistas de transformação social revolucionária e estabelecimento de uma nova ordem, na qual a expropriação de uma classe por outra deixe de existir. Um projeto que teve seu momento sobre o planeta, realizou-se apenas em parte, e mais tarde veio a sofrer forte derrota. Contudo, infelizmente, as poesias ou frases militantes de Brecht podem hoje ser usadas até pelos defensores do capitalismo, os adeptos da política de carreira oportunista, entre outros tão oportunistas ou usurpadores, distorcendo o significado original das palavras do poeta. Esquecendo ou escondendo que “decisões políticas” não são apenas as assinaturas dos eleitos no conforto de seus gabinetes, decisões políticas concretas também são tomadas no chão, no bairro, nas associações, nos sindicatos, nos movimentos sociais, e em cada gesto cotidiano nosso na luta por mantermos uma vida digna apesar da elite dirigente, é disso que Brecht deveria falar quanto às “decisões políticas”.
Um exemplo de significativa distorção das palavras de Brecht é o dos que pensam que o analfabeto político é simplesmente quem não se interessa por eleição e voto. Como se o exercício da política no seu sentido mais profundo e verdadeiro se resumisse ao ato coagido do voto obrigatório dentro do modelo da democracia representativa burguesa, de quatro em quatro anos. Como se “ser político” fosse apenas exercer o ato triste de poder escolher entre o ruim e o pior, para depois estar logo subordinado de novo à vontade das classes dominantes cuja materialização é viabilizada por seus mandatários nas prefeituras, câmaras, senados, governos. Concepção muito pobre de política, e conformista visto que em nenhum momento questiona as contradições reais da sociedade capitalista em seus fundamentos econômicos gerados e perpetuadores dos mais diversos tipos de injustiça, expropriação, opressão e ilusões ideológicas. Sendo assim quando um determinado candidato, só na época de eleição, vem nos perguntar:
— Você já tem candidato?
E dizemos apenas:
— Meu voto já está definido.
Ainda assim pergunta:
— Está definido de modo consciente?
Respondemos:
— Sim, não sou uma máquina nem um animal, portanto tenho consciência.
Por fim, desesperadamente questiona:
— Mas em quem vai votar?
Cabe-nos esclarecer:
— Não votarei em nenhuma das opções favoráveis à classe dominante!
Então ele não consegue compreender:
— Ora mais então, como é possível? Está pensando em não votar ou anular?
Devemos então finalizar:
— Sobre sua pergunta você mesmo poder responder, cada um faça sua análise e decida.
Algumas mentalidades mais ingênuas ou mal intencionadas querem fazer passar a idéia de que não votar ou votar nulo é alienação ou analfabetismo político, contudo não se questionam sobre escolher entre o ruim e o tão ruim quanto, a partir de benefícios secundários e corporativos que cada um dos dois ofereça, é o analfabetismo maior. O analfabetismo político maior é pertencer à classe trabalhadora e votar nos representantes da classe dominante, o analfabetismo maior é acreditar alienadamente que o sistema de democracia formal representativa burguesa que vivemos pode proporcionar algum avanço na direção das transformações sociais radicais que necessitamos para realmente acabar com a expropriação do homem pelo homem. Nesse cenário, votar ou não votar pouquíssima diferença faz. Votarmos pela simples obrigação, para durante os demais quatro anos ficarmos alheios aos desmandos perpetrados com o aval de nosso próprio voto. Mais valeria não votar e passar os mesmos quatro anos atentos e vigilantes a cada passo dos mandatários das classes dominantes exigindo que façam tão somente o que devem fazer na materialização dos princípios constitucionais e de toda a legislação vigente. Algo que deveria independer de sigla. Mas é o contrário: independente de sigla, só têm provado fazer o que favorece as elites. O poder corrompe? Certamente no sistema atual para exercer o poder é preciso estar de algum modo corrompido, traindo princípios originários no caso dos eleitos de esquerda, mantendo a lei do mais forte, originária no caso dos de direita. Assim, quem é o analfabeto político? Existem muitos tipos de analfabeto político e todos nós podemos ser um pouco de cada um deles:
ANALFABETO POLÍTICO CANDIDATO
Acha que ser político é ter um número e uma sigla, esquece que a vida política é a vida na polis, na cidade, quer sair da cidade e ir para o gabinete, aliena-se da política real e faz da política de carreira sua vida em favor dos interesses de alguma minoria.
ANALFABETO POLÍTICO INTELECTUAL
Desde sua cômoda posição em alguma instituição renomada, acha que ser político é ter leitura de livros de sociologia e realizar altíssimas análises para no fim dizer apenas o que desde o início todos sabemos e com cujo peso temos que lidar diariamente: que temos que nos adaptar à flexibilidade do mercado capitalista, e inventar novas formas de sobreviver na selva da concorrência contemporânea.
ANALFABETO POLÍTICO LEI DE GERSON
Acha que o voto só é bom se com ele puder levar alguma vantagem e assim fica sempre se perguntando, mas que vantagem eu vou levar se votar nesse ou naquele candidato? O que ele vai me dar agora para eu votar nele? O que ele vai fazer por mim se ganhar, independente do que vai fazer pela sociedade?
ANALFABETO POLÍTICO CAMALEÃO
Concorda com tudo e todos, não tem nada a dizer contra o sistema, nem contra ninguém, procura ver o que há de bom em tudo do candidato se está diante dele, mas ao fazê-lo precisa concordar com o mesmo quando esse critica um terceiro. Quando está diante do terceiro usa o mesmo expediente. Está indiferente, não reclamará muito se seu candidato perder, não comemorará muito se ele ganhar.
ANALFABETO POLÍTICO FERVOROSO
Adota uma bandeira ou uma causa eleitoral como se fosse a eleição do seu candidato fosse decisiva para o destino de toda a sociedade, como se seu destino futuro estivesse comprometido caso seu candidato não ganhasse e ele não ascendesse a algum cargo previamente prometido.
ANALFABETO POLÍTICO IDEALISTA
Não conhece as leis econômicas que regem a sociedade capitalista e acredita que pela via eleitoral é possível “mudar a correlação de forças” e assim favorecer gradualmente o avanço para uma sociedade justa. Enquanto isso, dispõe-se a usar de meios injustos como fazer listagem de defeitos do candidato oposto, para realizar os “fins” supostamente justos, ele acha que os fins justificam os meios, e pensa que está fazendo tudo por amor à causa e não por vaidade, poder ou ambição.
E depois dizem que o analfabeto político é o homem do povo que não está interessado nesse mundo estranho que é a política de gabinete. Alienado é o rótulo que sobra para o trabalhador, tanto dado pelos mandatários das elites, quanto pelos pseudointelectuais de esquerda de origem pequeno-burguesa. “A culpa é do povo, que não sabe votar” – dizem os arrogantes “conscientes”. Não saber votar é o mal do homem comum que trabalha de sol a sol, chega em casa exausto, mal come e já desmaia na cama para continuar a lida no dia seguinte e ainda é cobrado de “se informar”, “escolher bem”, “procurar conhecer a história do candidato”. Que história? A que eles mesmos contam? Algum historiador disponibiliza toda a biografia desse cidadão que se candidata? Já pensaram lermos um dossiê de cada um deles? Para conhecer a história de alguém é preciso viver com essa pessoa. Mas qual desses que se candidatam vivem conosco, nos acompanham, sabem quem somos, sabem de nossos projetos, de nossas lutas, de nossas aspirações? Havendo um desses que tão bem conhecêssemos iríamos querer para ele a triste sina de ser mais uma peça a compactuar com esse jogo secular de cartas marcadas? Se não queremos ser analfabetos políticos é preciso aprender a ler essas coisas. No mais antes de queremos alfabetizar quem quer que seja, aprendamos o alfabeto da luta de classes, da expropriação da mais valia e da acumulação do capital, vivamos isso na pele para poder falar melhor sobre o que é. E não o aprendamos apenas nas cartilhas velhas dos partidos traidores da classe.
Percival Puggina
Recém-nomeado arcebispo de Teresina (PI), dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho diz que o Papa não é infalível. Que bom para o resto do Cristianismo! Pois o Papa Leão X zombava das teses produzidas pelo renegado frade agostiniano Lutero durante seu pontificado no século XVI, dizendo que ele era ignorante por achar que Cristo tivesse de fato existido, não sendo apenas um mito.
Infalível?
QUEM COM PORCOS SE MISTURA, FARELO COME.
O
dito popular reflete o pensamento de que, quem anda em más companhias
acaba sendo vítima ou é confundido com elas.
Portanto quem se junta a fichas sujas além de sofrer influências deles, também poderá ser confundidos com eles...
Resultado das eleições em todo o país será conhecido até 22h, estima TSE
A estimativa da Justiça Eleitoral é de que 100% dos prefeitos e
vereadores eleitos de todo o Brasil sejam conhecidos até as 22h de
domingo (7). A informação foi divulgada pelo secretário-geral do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Henrique Perpétuo
Braga. Segundo ele, às 20h os eleitores já deverão saber o resultado em
90% das cidades, no caso de eleitos ou se haverá segundo turno. A
votação ocorrerá das 8h às 17h do horário de Brasília, mas a apuração
dos votos será iniciada às 19h, do horário de Brasília, em razão do fuso
horário do Acre. Ainda segundo o secretário-geral, não é possível
iniciar a apuração antes para não influenciar no pleito das cidades onde
a votação ainda não terminou.
Homens castrados vivem mais, aponta estudo
Um grupo de
pesquisadores da Universidade da Coreia analisou dados genealógicos de
81 eunucos que viveram entre os anos de 1556 e 1861. Entre eles, era
comum a prática da castração, por meio da remoção do pênis ou
testículos, e eles viviam, em média, até os 70 anos. Já os membros da
família real ou classe média, que não eram castrados, viviam
aproximadamente 45 anos. Entre os homens pesquisados, três deles
chegaram aos 100 anos. É uma boa média, já que atualmente, só um em cada
4,4 mil americanos chega lá. De alguma forma, os hormônios sexuais
masculinos influenciam no tempo de vida das pessoas. Segundo a pesquisa,
eles podem influenciar negativamente o sistema de defesa do corpo e
“predispor os homens a ataques cardiovasculares”.