Gualberto, que afirma conhecer muito bem a índole do governador e do secretário, assegurou que eles não concordam com qualquer tipo de privilégio |
07/06/2011 - 15:26 |
Francisco Gualberto defendeu Déda e Eloy no plenário (Foto: Arquivo Infonet) |
"Não existe envolvimento algum do secretário de Segurança Pública, João Elói, e muito menos do governador Marcelo Déda com um suposto caso de 'privilégio' para pessoas investigadas na operação policial 'Castelo de Cartas'". Essa afirmação partiu do deputado estadual Francisco Gualberto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa, depois que ouviu o opositor Venâncio Fonseca ler nota jornalística apontando 'uma autoridade' do Estado como responsável pelo suposto privilégio. "Déda e João Elói são incapazes de concordar com práticas dessa natureza", garante o deputado.
Gualberto, que afirma conhecer muito bem a índole do governador e do secretário, assegurou que eles não concordam com qualquer tipo de privilégio no transcurso de investigações policiais. "Não conheço o teor da operação em questão, mas dou o meu testemunho sobre essas duas autoridades", disse.
"Respeito e considero muito o trabalho da imprensa. Mas nem sempre a gente deve dar eco a uma nota de jornal. Sabemos que nem sempre o jornalista pode estar com a fonte correta", analisou Gualberto.
A operação policial "Castelo de Cartas" foi desencadeada na segunda-feira pela Polícia Civil, com apoio do Ministério Público Estadual, e resultou na prisão de 17 pessoas nas cidades de Canindé do São Francisco, Arauá, Malhador, Itabaianinha, Rosário do Catete e Japaratuba. Os envolvidos estão sendo acusados de fraudar licitações.
Fonte: INFONET