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segunda-feira, dezembro 30, 2024

Cantor e compositor baiano, Mizael Mattos, inicia em 2025 com agenda em Jaboatão dos Guararapes (PE), no evento intitulado de "Culto do Monte"






Mattos faz um balanço de sua carreira em 2024 e projeta 2025: "Ano será de muito trabalho e novidades". 

Pelo segundo ano consecutivo, o cantor e compositor baiano, Mizael Mattos, será uma das atrações do evento de música gospel, "Culto do Monte", que acontece no próximo dia 01 de janeiro, a partir das 15h, em Jaboatão dos Guararapes (PE) e reunirá grandes atrações do gospel nacional, em uma verdadeira festa de louvor e celebração. 

"Pra mim será um momento muito especial, pois, tenho visto a bondade de Deus para com a minha vida e a expectativa é a melhor possível. 

Uma oportunidade maravilhosa de estar adorando ao Senhor junto com outros artistas do gospel e com os irmãos pernambucanos", destacou Mattos. 

Balanço de 2024

O ano de 2024, para Mizael Mattos, pode ser definido como especial e de muito crescimento artístico, onde o mesmo conseguiu ampliar sua agenda de apresentações por outros estados e várias cidades da Bahia. 

Ele lançou dois singles, "Até Mais" e "Não é sobre isso", músicas que permitiu alcançar um público seleto e exigente, essas canções possuem letras filosóficas e melodia diferente do habitual, algo marcante nos lançamentos do artista.

"Encerro esse ano com uma enorme felicidade e muito grato a Deus por tudo o que ELE me proporcionou, tanto em termos espirituais e profissionais, pelas agendas de shows e tudo mais. 

Tive a honra de produzir e me apresentar no Canta Bahia, o maior festival de música gospel do Brasil, o evento tem uma característica de fortalecer o artista da terra dando visibilidade nacional, eu me sinto grato de poder participar deste grande evento"

2025 promete...

Todo ano novo já se inicia com novidades na carreira de Mizael Mattos e, em 2025, não será diferente. Como ele conta: 

“Já iniciaremos o ano com novos projetos , tenho o lançamento de um EP logo no início do ano, uma das músicas tem a participação de meu amigo e irmão Sandro Nazireu, estou com um friozinho na barriga para esse momento, tenho certeza que será um tempo muito especial. 

A partir daí, a minha agenda estará aberta para apresentações. Será uma honra levar o amor de Deus através de minhas canções, para muito lugares e corações”, finalizou Mizael. 

Para saber mais sobre o artista, acesse: @mizaelmattos_

Pauta enviada pelo Jornalista Fábio Almeida

"Último dia para honrar compromissos: Pressão aumenta sobre prefeito de Jeremoabo para pagar dívidas com servidores da educação



O dia 31 de dezembro de 2024 marca o fim de uma era na política de Jeremoabo. Com o término do mandato do prefeito Deri do Paloma, a população aguarda ansiosamente por mudanças e renovação. No entanto, antes que a nova gestão assuma, um assunto crucial paira no ar: o pagamento das dívidas com os servidores da educação, especialmente com os recursos do FUNDEB.

A expectativa é que o prefeito e a secretária de educação honrem os compromissos financeiros assumidos com os profissionais da educação, utilizando os mais de 4 milhões de reais do FUNDEB ainda disponíveis. Essa quantia representa uma oportunidade única para quitar os débitos existentes e garantir que os trabalhadores recebam o que lhes é de direito.

A urgência da situação se deve ao fato de que, a partir da meia-noite do dia 31 de dezembro, o mandato do prefeito e de sua equipe chega ao fim. Com os bancos fechados no dia 31 de dezembro, e considerando que os serviços essenciais serão mantidos, qualquer movimentação financeira significativa por parte da atual gestão se torna praticamente inviável.

A importância do pagamento:

O pagamento das dívidas inclusive terço de férias com os servidores da educação é fundamental por diversos motivos:

  • Valorização dos profissionais: Demonstra respeito e valorização pelos profissionais da educação, que desempenham um papel fundamental na formação das futuras gerações.
  • Incentivo à qualidade do ensino: Garante que os professores tenham condições de trabalho adequadas e possam se dedicar integralmente à sua função.
  • Cumprimento da lei: Assegura o cumprimento da legislação trabalhista e dos direitos dos servidores públicos.
  • Melhoria da qualidade de vida: Permite que os professores possam arcar com suas responsabilidades financeiras e garantir uma melhor qualidade de vida para suas famílias.

O que esperar do futuro:

Com a chegada de um novo prefeito, a esperança é que a cidade de Jeremoabo entre em uma nova fase, marcada por uma gestão mais transparente, eficiente e comprometida com o bem-estar da população. A comunidade espera que o novo gestor dê continuidade aos projetos importantes e invista em áreas como educação, saúde e infraestrutura.

A importância da mobilização:

É fundamental que a sociedade civil organizada e os sindicatos dos trabalhadores da educação acompanhem de perto essa situação e exijam o pagamento das dívidas. A mobilização popular é fundamental para garantir que os direitos dos servidores sejam respeitados e que a nova gestão dê prioridade à educação.

Conclusão:

O fim do ano marca um momento de transição para Jeremoabo. A expectativa é que a nova gestão possa construir um futuro mais promissor para a cidade, com educação de qualidade e oportunidades para todos. No entanto, é fundamental que a atual administração honre seus compromissos com os servidores da educação, garantindo que eles recebam o que lhes é de direito.

Palavras-chave: Jeremoabo, prefeito, dívida, servidores da educação, FUNDEB, pagamento, fim de mandato, nova gestão.

Brasil caminha para a grave crise, que Haddad chama de “desarranjo”


Esquerda do PT venceu Haddad, que está desarranjado

Vinicius Torres Freire
Folha

“Eu sei que esse discurso desagrada à esquerda e à direita… porque um lado não quer contenção de gastos e outro não quer pagar imposto. Aí, fica difícil, né. A direita não quer pagar os impostos que deve. A esquerda não quer conter gastos. Como é que fecha as contas?”.

Com aspecto de exausto e em tom desconsolado, foi o que disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na entrevista coletiva que concedeu no dia 20 de dezembro.

FARIA LIMA? – O que o comando do PT e esquerda em geral pensam dessas frases de Haddad? O ministro teria sido abduzido pela direita, pela “Faria Lima”? Foi convertido à adoração do “deus mercado” (como escreve nas redes tanta gente de poucas letras e números)? Teria passado por lavagem cerebral em reuniões com donos do dinheiro grosso?

Haddad tenta implementar um programa de esquerda razoável, dada a conjuntura. Goste-se ou não do que propõe, é um plano que pode ser debatido em termos racionais e informados.

No governo e na esquerda, porém, o ministro perdeu o “debate interno”, nome que se dá a uma algaravia ignara e contraproducente até para os objetivos políticos mais imediatos da esquerda.

VÃ TEORIA – Nem se trata aqui da ideia de muitos (todos?) economistas de esquerda de que, quase em geral, aumentos de gasto público acabarão por produzir crescimento do PIB e da receita do governo bastantes para evitar crise financeira (alta sem limite de juros e da dívida, fuga de capitais, desvalorização da moeda, inflação etc.).

É ideia de fundamento duvidoso (em teoria, modelos, planos práticos ou mesmo aritmética). O buraco é ainda mais para baixo, porém.

Muita gente tristemente desinformada, com faculdade, “formadores de opinião”, influenciadores da bolha culturete e até amigos, acredita que “o mercado” (donos da maior parte da poupança financeira) prega a contenção da dívida a fim de “tirar os pobres do Orçamento” e ficar com o dinheiro.

MENOS IMPOSTOS – De fato, a direita e quase qualquer rico (ou qualquer um) querem pagar menos imposto. Mas, com dívida crescente, “o mercado” fica com ainda mais dinheiro (até dar o fora do país).

Imagine-se que as contas do governo chegassem ao equilíbrio ou perto disso, como em 2007: que a receita cobrisse o gasto total, inclusive com juros. O governo precisaria de pouco ou nenhum empréstimo para as despesas correntes.

“O mercado” teria de se virar: emprestar a taxas menores ao Tesouro ou também por prazos mais longos ou também mais ao setor privado, a taxas relativamente menores. Poderia ganhar com o aumento do volume, com a economia crescendo mais.

E O SOCIAL? – Acredita-se ainda que, se o governo reduzisse na marra a conta de juros, sobraria mais para “o social” ou o que seja. Não sobra, além de criar mais problemas graves. A receita do governo não dá nem para pagar despesas primárias (Previdência, servidores, Bolsa Família, saúde, educação etc.).

Os juros da dívida (e a rolagem, a renovação, da dívida antiga que vence) são pagos com mais empréstimos, com mais dívida.

No momento, o aumento obrigatório da despesa é cronicamente inviável, mesmo com alta sem limite de impostos, assim como é inviável a alta da dívida e da despesa com juros. Estamos a caminho de recorde insustentável, crise grave, o que Haddad chamou diplomaticamente de “desarranjo” no dia 20.


Governo alonga carreiras do funcionalismo, em reestruturação que divide servidores

 Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil/Arquivo

Esplanada dos Ministérios29 de dezembro de 2024 | 16:59

Governo alonga carreiras do funcionalismo, em reestruturação que divide servidores

economia

A retomada das negociações entre governo federal e servidores culminou em 48 acordos em 2024, que não apenas acertaram a concessão de reajustes salariais, mas promoveram o alongamento dessas carreiras, um dos pilares da reforma administrativa que não avançou no Congresso. A ampliação do número de degraus necessários para chegar ao topo da carreira traz algum alívio nas contas do Executivo, mas essa reestruturação divide o funcionalismo e carece de complementação para mais efetividade.

Após a concessão de um reajuste linear de 9% para todas as carreiras em 2023 e dos auxílios alimentação, saúde e creche neste ano, o governo firmou acordo com a maior parte dos servidores para reajustes salariais escalonados – em janeiro de 2025 e abril de 2026, o que encerra as negociações de aumento nesta gestão -, além da reestruturação de carreiras. O secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Jose Lopez Feijóo, explica que antes desse processo, apenas 30% das carreiras do funcionalismo tinham 20 padrões – que são os degraus necessários para chegar ao topo. A regra, segundo ele, eram 13 padrões.

“Teremos 86% das carreiras com 20 padrões a partir de janeiro, que é quando vão começar a vigorar os acordos. Há um processo de reestruturação bastante importante”, defende. Questionado se esse é um tipo de reforma administrativa sem a apresentação de uma nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC), Feijóo diz que sim. “Essa é uma questão também de interesse do governo, ter carreiras mais alongadas. As categorias foram contempladas com o reajuste bom na sua estrutura salarial, mas ao mesmo tempo o governo também conseguiu alongar as carreiras”, diz.

Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), diz que dos 48 acordos firmados pelo governo, pelo menos 39 incluíram o alongamento das carreiras. “Tem uma reforma administrativa de fato acontecendo, com o alongamento das carreiras, o Concurso Nacional Unificado, que propõe democratizar o acesso ao serviço público, a Lei Geral de Concursos que os parametrizou em todo o País e a digitalização de serviços”, cita.

Ele ainda aponta o Programa de Gestão de Desempenho, que instituiu o teletrabalho e a gestão por entrega. “Isso aumentou muito a produtividade do serviço público. É uma avaliação de desempenho na prática, porque o servidor é medido nas suas entregas a cada três meses, em geral. Muita coisa aconteceu e acontece num ritmo tão acelerado também que a gente custa a mapear tudo que foi implementado nesses dois anos de governo”, diz.

A professora de economia do Insper Juliana Inhasz avalia que a reestruturação de carreiras sem uma reforma administrativa ampla é tímida. “Você alonga as carreiras e o funcionário público levará mais tempo para chegar ao topo. Mas o fato é que todos vão chegar. Muito se questiona sobre a existência de métricas mais claras para produtividade, para embasar, inclusive, essa progressão”, diz.

Para ela, uma medida mais ampla que abarcasse também a discussão do que é produtividade e que limitasse a chegada ao topo da carreira seria mais benéfica. “Se você coloca uma regra mais dura para que esse funcionário chegue ao topo da carreira, nem todos vão chegar, e isso, sem dúvida, também contribui para conter um tanto dos gastos com pessoal”, pondera.

Divergências

A retomada do diálogo e a equalização dos padrões foram passos importantes, na avaliação de Sérgio Ronaldo, representante do Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), mas, para ele, ainda falta muito para as reestruturações de carreira de fato.

O sindicalista defende uma diretriz unificada e a aglutinação de cargos, para eliminar discrepâncias de ingresso e evolução na carreira para funções similares em órgãos distintos. Ele também questiona o modelo de negociação desse ano. “Esse processo fragilizou, em alguns momentos, algumas carreiras e outras tiveram suas estruturas fortalecidas por conta do seu peso”, avalia.

O diretor jurídico da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Edison Cardoni, pondera que as negociações deste ano têm um problema grave. “A política do MGI nas negociações provocou um aumento das distorções salariais entre servidores de mesmo nível de escolaridade, muitas vezes até mesmo dentro da mesma carreira”, disse, frisando que houve resistência em relação ao alongamento da carreira. Para ele, há uma elitização do serviço público, com a diminuição de cargos de nível médio e auxiliar, priorizando as contratações de nível superior.

Segundo Feijóo, do MGI, há 16 grupos de trabalho instalados para tratar de demandas específicas de carreira, que vão da mudança na nomeclatura até propostas de exigência de fixação de nível superior. O governo também endereçou uma demanda pelo pagamento de bônus que estava se disseminando entre as carreiras, principalmente após os auditores da Receita Federal terem obtido a regulamentação de uma gratificação por produtividade, instituída por lei em 2017. “Nós deixamos claro para as categorias nesta negociação que o governo não abriria mais política de bônus, que ela ficaria restrita às carreiras que já obtiveram, os auditores fiscais e analistas da receita e os auditores fiscais do trabalho”, diz Feijóo.

Os auditores do Fisco fizeram uma greve no ano passado para garantir o pagamento do bônus. Agora, estão mobilizados novamente em busca de reajuste salarial. Feijóo pontua que, com o pagamento do bônus, os auditores da Receita passarão a ter uma das maiores remunerações do serviço público, que poderá chegar a R$ 41,5 mil em 2026, na soma de salário e bônus. “Como é que eu justifico que uma categoria que pode chegar a receber R$ 41,5 mil com bônus, ainda terá algum outro tipo de reajuste? Só há uma possibilidade: se qualquer reajuste negociado for compensado com uma diminuição do bônus. Simples assim, para ser justo inclusive com as outras carreiras”, frisa.

Fernanda Trisotto/Estadão ConteúdoPoliticalivre

Políticos são encarados por jovens como influenciadores, com destaque na direita

 Foto: Leonardo Sá/Arquivo/Agência Senado

Congresso Nacional30 de dezembro de 2024 | 06:44

Políticos são encarados por jovens como influenciadores, com destaque na direita

brasil

Jovens da América Latina comparam políticos muito ativos nas redes sociais a influenciadores, e essa maneira de encará-los pode impactar expectativas sobre o tempo da política e o que fazem seus atores.

Ao mesmo tempo, os mais ativos nas redes são associados a uma “política moderna e nova” mais próxima do cidadão e menos arrogante.

Embora políticos de linhas ideológicas opostas se destaquem no cenário, predomina a lógica voltada a temas como empreendedorismo e individualismo, mais alinhada ao discurso da direita.

Essas são algumas das conclusões apontadas por estudo divulgado pelo InternetLab, centro de pesquisa sobre direito e tecnologia, a respeito de influenciadores e política na percepção de jovens da América Latina.

Feito em três etapas, o estudo teve uma primeira fase iniciada em outubro de 2023, quando 350 jovens de 16 a 24 anos do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México responderam a questionário sobre o tema.

Em uma segunda etapa, realizada entre junho de 2023 e janeiro de 2024, os pesquisadores aprofundaram os resultados do questionário por meio de minigrupos focais com 90 participantes no total. Houve ainda uma terceira etapa de entrevistas em profundidade com influenciadores e especialistas da indústria digital para compreender as dinâmicas da produção de conteúdo.

A pesquisa mapeou os influenciadores mais citados pelos jovens e identificou entre eles celebridades, nativos digitais surgidos nas redes e políticos que adotam estratégias típicas das plataformas, como a realização de lives e divulgação de memes, uso de humor e danças no TikTok.

Nesse contexto, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, é um fenômeno transnacional conhecido por meio das redes sociais. Ele é identificado como “alguém jovem, não rendido aos grandes meios de comunicação” e bem-sucedido no cuidado com a segurança pública mesmo entre aqueles que se dizem progressistas.

Já o Brasil, segundo o estudo, se destaca pela “fadiga e afastamento” dos jovens em relação à política, relacionados com a polarização vivida nos últimos anos.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece na pesquisa em papel relevante entre influenciadores no Brasil, ficando ao lado de políticos com destaque em seus países, como Javier Milei, presidente da Argentina, Bukele e o ex-candidato à Presidência do Chile José Antonio Kast, todos alinhados à direita.

À esquerda, a pesquisa identificou Gabriel Boric, presidente do Chile, Gustavo Petro, da Colômbia, Claudia Sheinbaum, do México, e seu antecessor Andrés Manuel López Obrador.

Segundo o estudo, jovens consomem mais conteúdo de políticos de direita no Brasil, Chile e Argentina. Na Colômbia e no México, a preferência é por personagens de esquerda.

No cenário brasileiro, Bolsonaro e Nikolas Ferreira, deputado federal de Minas Gerais pelo PL, são os únicos políticos que aparecem dentre os 85 perfis mais citados espontaneamente pelos jovens quando questionados sobre influenciadores que seguem e com quem se identificam.

Em pergunta fechada sobre se seguiam o perfil de políticos, o ex-mandatário aparece em 30% das citações, Nikolas, em 23%, e o presidente Lula (PT), em 42%. O petista, entretanto, não é citado espontaneamente pelos jovens, o que pode indicar que não é necessariamente visto como influenciador, afirma Thais Pavez, uma das autoras do estudo.

Bolsonaro —indicado em novembro pela Polícia Federal por envolvimento em uma trama golpista para impedir a posse de Lula— tem 25,8 milhões de seguidores no Instagram e 6 milhões no TikTok. Nikolas tem 12,1 milhões e 6,2 milhões, respectivamente. No caso de Lula, os valores são 13,2 milhões e 4,9 milhões.

O levantamento foi feito antes da projeção conquistada pelo influenciador Pablo Marçal (PRTB) nas eleições deste ano. Com perfil próximo daquele destacado no estudo, ele ficou em terceiro lugar na disputa à Prefeitura de São Paulo.

De acordo com Ester Borges, coordenadora de pesquisa do InternetLab, o que parece haver em comum entre os políticos identificados como influenciadores é o fato de usarem as redes para propagar soluções que os jovens estão procurando em um mundo em crise.

“Constatamos que esses políticos que acabaram ficando mais populares e famosos entre os jovens eram aqueles que respondiam de alguma forma aos anseios deles. O jovem, no geral, está bem pessimista em relação à política e à economia dos seus países”, afirma.

Ela diz que comparar políticos muito ativos nas redes a influenciadores pode trazer como implicação a busca por uma “política cada vez mais imediatista”, uma vez que o tempo próprio do campo é diferente daquele das plataformas.

Os jovens também tendem a vincular a coerência de comportamento dos influenciadores à ideia de autenticidade. Por isso, podem não compreender alterações de posicionamento que fazem parte da política como espaço de negociação, diz Borges. “A nuance do jogo político acaba ficando perdida se a gente encara mudanças de postura como falsidade ou manipulação”, afirma.

Apesar de identificar uma política “nova e moderna” com os influenciadores, proporção significativa dos jovens prefere não falar do tema nas redes, cenário acentuado no Brasil, onde 40% dos que responderam à pesquisa afirmam que conversar sobre política nas plataformas “é ruim, prefiro conversar pessoalmente”. O segundo maior grupo, 29%, disse que fazer isso é importante para formas suas opiniões.

Ana Gabriela Oliveira Lima/FolhapressPoliticaLivre

Governadores do NE respondem aos de Sul e Sudeste e defendem decreto de Lula sobre força policial

 Foto: Everto Dantas/Arquivo/Divulgação

Fátima Bezerra29 de dezembro de 2024 | 18:56

Governadores do NE respondem aos de Sul e Sudeste e defendem decreto de Lula sobre força policial

brasil

O Consórcio Nordeste, formado pelos nove governadores da região, divulgou nota neste domingo (29) em defesa do decreto do Ministério da Justiça que busca normatizar o uso da força policial.

A manifestação dos gestores nordestinos, alinhados ao governo Lula, contrasta com nota crítica ao decreto divulgada na última sexta-feira (27) pelo Cosud, consórcio dos governadores do Sul e Sudeste, que são em sua maioria de oposição.

“A orientação nas nossas forças de segurança é clara: o uso da força letal deve ser reservado como último recurso, exclusivamente em situações de legítima defesa, para proteger vidas —sejam de profissionais ou de terceiros”, diz a nota, assinada por Fátima Bezerra (PT-RN), presidente da entidade.

Subscrevem também o texto Paulo Dantas (MDB-AL), Jerônimo Rodrigues (PT-BA), Elmano de Freitas (PT-CE), Carlos Brandão (PSB-MA), Rafael Fonteles (PT-PI), Raquel Lyra (PSDB-PE), João Azevedo (PSB-PB) e Fábio Mitidieri (PSD-SE).

Segundo os governadores, a diretriz de suas polícias “está plenamente alinhada ao decreto do governo federal, que reforça princípios internacionais sobre o uso diferenciado da força, adotados pelas mais avançadas organizações policiais ao redor do mundo”.

Eles também rebatem uma das principais acusações feitas pelo Cosud contra o decreto, de que ele interfere na autonomia dos estados na área da segurança.

“É importante destacar que o decreto não altera a autonomia dos estados nem as normativas já estabelecidas. Ao contrário, reafirma a centralidade da prudência, do equilíbrio e do bom senso no exercício da atividade policial”, diz o manifesto.

O decreto foi divulgado em 24 de dezembro pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para tentar conter a alta dos números de letalidade policial em diversos locais.

Os governadores do Sul e do Sudeste criticaram a medida, dizendo que ela favorece o crime organizado, o que é rechaçado pelos colegas nordestinos.

Segundo eles, o decreto “sublinha a necessidade de constante modernização das técnicas de atuação, promovendo mais segurança tanto para os profissionais quanto para a sociedade, sempre com a preservação da vida como prioridade absoluta”.

Fábio Zanini/FolhapressPoliticalivre

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