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quarta-feira, dezembro 25, 2024

Violência política atinge recorde no Brasil em 2024, com média de 2 casos por dia

 Foto: Allison Sales - 27.out.2024/Folhapress

O prefeito de Taboão da Serra (Grande SP), José Aprígio da Silva (Podemos), votou dias após sofrer um atentado25 de dezembro de 2024 | 07:42

Violência política atinge recorde no Brasil em 2024, com média de 2 casos por dia

brasil

A violência política que vitimou Marielle Franco há seis anos não só persiste, como cresce no país. Levantamento divulgado nesta semana mostra que os casos contra políticos e candidatos bateram recorde em 2024, mesmo ano em que os matadores da vereadora carioca foram enfim condenados.

Foram 558 ocorrências contadas de janeiro até o segundo turno destas eleições, incluindo ameaças, atentados, agressões, ofensas e assassinatos divulgados na mídia. É o maior valor registrado desde 2016, início da série histórica coletada pelas organizações Justiça Global e Terra de Direitos.

O número equivale a quase duas vítimas por dia. Em todo o ano de 2020, quando foram contabilizados 214 casos, a proporção era de uma ocorrência a cada quase dois dias. Já em 2016, com 46 registros, a frequência era de uma vítima a cada oito dias.

O ritmo costuma disparar em anos e em períodos eleitorais: os três meses de campanha concentraram 75% dos episódios deste ano, e a semana que antecedeu o primeiro turno da votação teve uma média de 17 ocorrências por dia. O crime político, no entanto, é um fenômeno que acontece o ano inteiro.

Os resultados do estudo vão na mesma linha de um outro levantamento, realizado pelo Observatório da Violência Política e Eleitoral da Unirio (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que também apontou recorde de casos monitorados na imprensa nas eleições de 2024.

“A violência política se tornou um instrumento real para manter e obter privilégios políticos no Brasil, e há uma ausência de resposta do Estado como um todo. A partir dessa naturalização, os casos vêm crescendo”, diz Gisele Barbieri, coordenadora de incidência política da Terra de Direitos, que lembra que os casos são subnotificados.

Somam-se aos motivos para o aumento a proliferação de notícias falsas, ameaças e ofensas virtuais sem regulação e a expansão do crime organizado, seja no financiamento de campanhas ou na intimidação de agentes políticos. “Tivemos dificuldade em classificar casos no RJ ou na Amazônia, por exemplo, em que os dois âmbitos se misturam”, afirma Barbieri.

As ameaças correspondem a 40% dos casos deste ano, seguidas dos atentados (23%), que cresceram 42% em relação a 2020. A persistência desses ataques e dos assassinatos nos últimos anos indica que a violência extrema tem se tornado resposta cada vez mais comum nas disputas políticas, conclui o relatório.

Um dos episódios emblemáticos da última campanha foi o do prefeito de Taboão da Serra (Grande SP), José Aprígio da Silva (Podemos), atingido por um tiro no ombro dentro do carro oficial blindado. Ele recebeu alta um dia antes do segundo turno e chorou ao votar, mas não conseguiu se reeleger.

Para coletar os dados, as pesquisadoras fizeram uma varredura na internet utilizando a linguagem Python e palavras-chave, além de uma busca manual em redes sociais, jornais online e grandes portais de notícias. Depois, elas analisaram cada ocorrência para avaliar a presença de motivação política.

O relatório aponta um dado curioso: apesar de os vereadores normalmente serem os alvos mais comuns, no período eleitoral deste ano houve uma inversão, e prefeitos e vices se tornaram as principais vítimas (34%) —o que pode sinalizar alterações na dinâmica das disputas pelo Executivo local, mas requer mais estudos.

A violência também atinge representantes de todos os espectros políticos, de 25 dos 29 partidos, com PT e União Brasil no topo do ranking. Extrema direita, direita e centro direita se destacam por terem oito entre as dez legendas mais afetadas. Os casos de teor sexual, porém, afetam mais candidatas da esquerda.

As mulheres cis e transgênero, que foram 38% das vítimas, estão mais vulneráveis na internet e nos espaços de trabalho, enquanto homens são mais visados em ambientes externos, como em atividades de campanha. Elas sofrem mais ataques verbais, emocionais e psicológicos, e eles, agressões físicas.

Já no recorte por cor, as pessoas negras, apesar de estarem subrepresentadas no sistema político, são 44% das vítimas de violência política, proporção próxima à das pessoas brancas (52%), que estão super-representadas. “Há uma violência desproporcional contra esses grupos”, diz Gisele Barbieri.

O estudo deixa recomendações a quatro instituições para prevenir os ataques. Ao Legislativo, sugere programas de combate à violência, aperfeiçoamento de leis e segurança ampliada para políticos. À Justiça Eleitoral, propõe campanhas contra discursos de ódio e monitoramento de fake news.

Já ao sistema de Justiça, cita o apoio às vítimas, canais para denúncia e celeridade no julgamento dos casos. Por último, aos partidos políticos, orienta a criação de instâncias internas de denúncia e também a promoção de campanhas permanentes.

Júlia Barbon/FolhapressPoliticaLivre

|Violência, golpe, crise fiscal, dólar, juros e emendas… Feliz Natal!

 

Violência, golpe, crise fiscal, dólar, juros e emendas… Feliz Natal!

Lula oferece emendas parlamentares no Natal | Charges | O Liberal

Charge do J.Bosco (O Liberal)

Eliane Cantanhêde
Estadão

As expressões que dominaram o debate e as preocupações de 2024 no Brasil vão ficar de herança para 2025: violência, tentativa de golpe, crise fiscal, juros, dólar e emendas parlamentares, que infernizam a vida dos brasileiros, azedam o humor nacional e respingam no governo, mesmo quando ele não tem nada a ver diretamente com isso.

No escândalo das emendas, pode-se até dizer que este governo (mais um…) é refém do Congresso e, simultaneamente, corréu e vítima da enxurrada de dinheiro público que sai de planilhas da Câmara e do Senado, passa pelo Planalto e chega sabe-se lá onde — e se devidamente como a lei, a ordem e os princípios básicos de gestão pública mandam.

CÍRCULO VICIOSO – Trata-se de um círculo vicioso que não apenas se repete como só piora, com valores aviltantes e negociações escabrosas. Se o governo libera as emendas, vota-se a favor do Brasil. Se não, vota-se contra e dane-se todo mundo. E quem tem de dar um basta, como no caso do golpe, é o Supremo. Flávio Dino, que acaba de suspender R$ 4,2 bi em emendas, às vésperas do Natal, está para as emendas como Alexandre de Moraes para o golpe.

A violência do Norte ao Sul embola bandidos como quem deveria ser mocinho, e o crime organizado se infiltra nas instituições, em setores da economia privada e derrete a confiança da população na capacidade do Estado de vencer essa guerra.

A questão é urgente, mas os governadores não se entendem entre eles, muito menos com o governo federal, e a Casa Civil acaba de devolver para o Ministério da Justiça, também pertinho do Natal, o tão necessário pacote da segurança.

QUEM SERÁ PRESO? – A articulação do golpe, já provada e comprovada, levou para a cadeia o primeiro general de quatro estrelas desde a redemocratização e a lista de militares envolvidos, sobretudo do Exército, continua crescendo e gerando apostas: quem vai seguir o tenente-coronel Mauro Cid e fazer delação premiada?

E, afinal, quantos — e quais — farão companhia ao general Braga Neto na prisão? É tão constrangedor para as Forças Armadas quanto desanimador para a sociedade, que não sabe mais em quem confiar.

Desequilíbrio fiscal, inflação acima do teto da meta, juros de volta à estratosfera e o mercado testando limites com sucessivas disparadas do dólar, num movimento que o economista e filósofo Eduardo Giannetti criticou, em entrevista ao Estadão, como “uma reação exagerada do mercado financeiro” e que a sociedade começa a ver como a velha e despudorada especulação. Como diz Giannetti, é estranho o mercado ser tão exigente ao pedir cortes de gasto primário, mas não dar bola para o custo fiscal do “aumento extravagante de juros”.

E, assim, “la nave va”. Feliz Natal!

Lula oferece emendas parlamentares no Natal | Charges | O Liberal

Charge do J.Bosco (O Liberal)

Eliane Cantanhêde
Estadão

As expressões que dominaram o debate e as preocupações de 2024 no Brasil vão ficar de herança para 2025: violência, tentativa de golpe, crise fiscal, juros, dólar e emendas parlamentares, que infernizam a vida dos brasileiros, azedam o humor nacional e respingam no governo, mesmo quando ele não tem nada a ver diretamente com isso.

No escândalo das emendas, pode-se até dizer que este governo (mais um…) é refém do Congresso e, simultaneamente, corréu e vítima da enxurrada de dinheiro público que sai de planilhas da Câmara e do Senado, passa pelo Planalto e chega sabe-se lá onde — e se devidamente como a lei, a ordem e os princípios básicos de gestão pública mandam.

CÍRCULO VICIOSO – Trata-se de um círculo vicioso que não apenas se repete como só piora, com valores aviltantes e negociações escabrosas. Se o governo libera as emendas, vota-se a favor do Brasil. Se não, vota-se contra e dane-se todo mundo. E quem tem de dar um basta, como no caso do golpe, é o Supremo. Flávio Dino, que acaba de suspender R$ 4,2 bi em emendas, às vésperas do Natal, está para as emendas como Alexandre de Moraes para o golpe.

A violência do Norte ao Sul embola bandidos como quem deveria ser mocinho, e o crime organizado se infiltra nas instituições, em setores da economia privada e derrete a confiança da população na capacidade do Estado de vencer essa guerra.

A questão é urgente, mas os governadores não se entendem entre eles, muito menos com o governo federal, e a Casa Civil acaba de devolver para o Ministério da Justiça, também pertinho do Natal, o tão necessário pacote da segurança.

QUEM SERÁ PRESO? – A articulação do golpe, já provada e comprovada, levou para a cadeia o primeiro general de quatro estrelas desde a redemocratização e a lista de militares envolvidos, sobretudo do Exército, continua crescendo e gerando apostas: quem vai seguir o tenente-coronel Mauro Cid e fazer delação premiada?

E, afinal, quantos — e quais — farão companhia ao general Braga Neto na prisão? É tão constrangedor para as Forças Armadas quanto desanimador para a sociedade, que não sabe mais em quem confiar.

Desequilíbrio fiscal, inflação acima do teto da meta, juros de volta à estratosfera e o mercado testando limites com sucessivas disparadas do dólar, num movimento que o economista e filósofo Eduardo Giannetti criticou, em entrevista ao Estadão, como “uma reação exagerada do mercado financeiro” e que a sociedade começa a ver como a velha e despudorada especulação. Como diz Giannetti, é estranho o mercado ser tão exigente ao pedir cortes de gasto primário, mas não dar bola para o custo fiscal do “aumento extravagante de juros”.

E, assim, “la nave va”. Feliz Natal!

Musk mostra força e extrema influência na política nos EUA

Publicado em 25 de dezembro de 2024 por Tribuna da Internet

Musk não será presidente porque não nasceu nos EUA, diz Trump

Musk é um grande reforço para o governo de Trump

Michael D. Shear, Annie Karni e Ryan Mac
The New York Times

Quando o presidente eleito Donald Trump escolheu “o grande Elon Musk”, o homem mais rico do mundo, para reduzir os gastos e o desperdício do governo, ele pensou que o esforço poderia ser “o Projeto Manhattan de nosso tempo”.

Na quarta-feira (18), essa previsão pareceu acertada. Empunhando a plataforma social que comprou por US$ 44 bilhões em 2022, Musk detonou uma bomba nuclear retórica no meio das negociações sobre a paralisação do governo no Capitólio.

Em mais de 150 postagens separadas no X, Musk exigiu que os republicanos desistissem de um acordo de gastos bipartidário que tinha como objetivo evitar uma paralisação do governo no Natal. Ele prometeu retaliação política contra qualquer um que votasse a favor do extenso projeto de lei apoiado pelo presidente da Câmara, Mike Johnson.

VITÓRIAS – Musk repostou as reclamações dos republicanos conservadores sobre a medida de gastos, comemorando cada uma delas como uma vitória. Ele também compartilhou informações incorretas sobre o projeto de lei, incluindo falsas acusações de que ele continha nova ajuda para a Ucrânia ou US$ 3 bilhões em fundos para um novo estádio em Washington.

No final do dia, Trump emitiu sua própria declaração, chamando o projeto de lei de “uma traição ao nosso país”.

Foi um momento marcante para Musk, que nunca foi eleito para um cargo público, mas agora parece ser o maior megafone do homem que está prestes a retomar o Salão Oval. Maior, na verdade, do que o próprio Trump, cuja presença nas mídias sociais é menor do que a de Musk.

UM E OUTRO – O presidente eleito tem 96,2 milhões de seguidores no X, enquanto Musk tem 207,9 milhões. Musk também é muito mais rico do que Trump. De acordo com o Bloomberg Billionaires Index, ele tem um patrimônio de US$ 442 bilhões, enquanto o presidente eleito, US$ 6,61 bilhões.

Trump e Musk jantaram no resort Mar-a-Lago do presidente eleito na noite de quarta-feira, mesmo quando os tuítes de Musk estavam agitando Washington. Inicialmente, não se esperava que Musk participasse do jantar, mas ele se juntou a ele quando já estava em andamento, de acordo com duas pessoas que falaram sob condição de anonimato.

Musk e Jeff Bezos estão entre uma série de bilionários do setor de tecnologia que se reuniram na propriedade de Trump na Flórida. Bezos, o fundador da Amazon e da Blue Origin, que também é proprietário do The Washington Post, recentemente doou US$ 1 milhão para o comitê que planeja a posse de Trump.

TRUMP PRESSIONA – Na manhã de quinta-feira, Trump tentou recuperar o controle do debate político para si mesmo, fazendo uma espécie de ameaça a Johnson, dizendo que ele não deve ceder aos democratas enquanto tenta encontrar uma maneira de manter o governo funcionando sem incorrer na ira de Musk.

“Se o presidente da Câmara agir de forma decisiva e dura e se livrar de todas as armadilhas criadas pelos democratas, que destruirão economicamente e de outras formas o nosso país, ele permanecerá facilmente como presidente”, disse Trump em uma entrevista à Fox News Digital.

Não ficou claro se Musk é um canhão solto perseguindo sua própria agenda ou a ferramenta que Trump imaginou para controlar uma burocracia fora de controle quando o nomeou para liderar o chamado Departamento de Eficiência Governamental, ou Doge, com Vivek Ramaswamy, outro bilionário.

FRUSTRAÇÃO – Muitos republicanos da Câmara ficaram profundamente frustrados com o envolvimento de Musk nas negociações de gastos e legitimamente preocupados com sua ameaça de encontrar adversários primários para enfrentar quaisquer legisladores que votem a favor de um projeto de lei que ele não goste.

Os legisladores disseram ficar alarmados e que nunca viram um doador exercer tanta influência externa sobre a política depois que seu candidato preferido venceu uma eleição.

Eles também estão presos às dicas dos feeds de mídia social de Musk, onde ele está promovendo membros que concordam com ele. Apesar de sua presença ocasional no Capitólio e em sua função de líder do Doge, Musk não interage diretamente com muitos membros do Congresso. Ramaswamy é quem está falando diretamente com eles.

HOUVE REAÇÃO – No plenário da Câmara na quinta-feira, os legisladores estavam furiosos com o fato de Musk não ser membro do Congresso e estar exercendo muita influência em seus procedimentos. O deputado Glenn Thompson, do Partido Republicano da Pensilvânia, presidente do comitê de Agricultura, disse aos repórteres que “não viu onde Musk tem um cartão de voto”.

Enquanto seus escritórios eram inundados por telefonemas, os deputados e os legisladores das áreas rurais estavam furiosos com o fato de Musk ter passado o dia postando nas mídias sociais para ativamente matar o projeto de lei.

Os membros estavam grudados em seu feed ininterrupto enquanto iam e voltavam das votações, e alguns expressaram, em particular, preocupações sobre seu próprio futuro político se ele levasse adiante suas ameaças.

APOIO A MUSK – Os republicanos conservadores apoiaram a enxurrada de postagens de Musk. O deputado Andy Barr disse à Fox News que “foi exatamente nisso que o povo americano votou quando elegeu Trump”.

Depois que Musk ameaçou, no X, “votar pela saída” de qualquer membro que votasse a favor do projeto de lei de gastos, o deputado Dan Bishop aplaudiu. “Em cinco anos no Congresso, eu estava esperando uma mudança fundamental na dinâmica”, escreveu ele online. “Ela chegou.”

“Eu estaria disposta a apoiar Elon Musk para presidente da Câmara”, escreveu nas mídias sociais a deputada Marjorie Taylor Greene. Ela acrescentou: “O establishment precisa ser destruído, assim como foi ontem. Este pode ser o caminho”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Péssima notícia para quem não gosta de Musk, como o ministro Alexandre de Moraes. Podem apostar que esse último mandato de Trump, que começa dia 20,  vai ser uma festa móvel, como dizia Ernest Hemingway. É bom comprar pipocas(C.N.)


É NATAL!!!

 


É NATAL!!!


É difícil estabelecer a origem exata do Natal devido à falta de fontes documentais precisas. Enquanto festa cristã, entende-se que a festa surgiu em algum momento entre o século II d.C. e IV d.C. Não se sabia exatamente a data do nascimento de Cristo. A teoria mais aceita é a de que o Natal, enquanto comemoração cristã, teve origem em festas pagãs da Roma antiga, em meados de dezembro.

As celebrações romanas tinham relação direta com o solstício de inverno (no caso do hemisfério norte), um fenômeno astronômico caracterizado por ter a noite mais longa do ano e por iniciar o inverno. Nesse período, costumava-se realizar grandes festas para a garantia da fertilidade e para celebrar o “renascimento” do sol, uma vez que o solstício de inverno é o dia de sol mais curto do ano. Com o tempo, o culto ao sol passou a ser associado ao nascimento de Jesus de Nazaré – ou seja, a luz do mundo.

Em terras brasileiras, o sincretismo religioso associa Jesus Cristo a Oxalá. Na Umbanda, por exemplo, há imagens de Jesus e de Nossa Senhora nos congás, e também aparece o nome de Jesus em vários pontos cantados. Na cultura iorubá, Oxalá é uma das mais antigas das divindades, Orixá responsável pela vida e pela criação dos seres humanos. O poder de Oxalá está simbolizado em suas vestes brancas que representam seu alto nível de ética e moralidade.

Luis Celso Dirceu Lula

O Fim da Era Deri do Paloma: Um Legado de Desmandos e Desafios para Jeremoabo

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O Fim da Era Deri do Paloma: Um Legado de Desmandos e Desafios para Jeremoabo

No próximo dia 30, será oficializado o afastamento definitivo do atual prefeito de Jeremoabo, marcando o fim da era de Deri do Paloma no comando do governo municipal. Após seis anos de uma gestão marcada por desmandos e erros estratégicos, o município enfrenta agora o desafio de superar um legado que deixou profundas marcas negativas, especialmente nas áreas de economia, saúde e educação.

Uma Administração Sem Rumo

O colapso da gestão Deri do Paloma é atribuido, por muitos dos cidadãos mais esclarecidos, à combinação de incompetência, despreparo, má assessoria e uma obsessão pelo poder. Desde o início, faltou à administração um plano de governo consistente, com objetivos claros e sustentáveis. Em vez disso, optou-se por improvisações e alianças de conveniência, que não apenas minaram a confiança da população, mas também comprometeram a capacidade do município de crescer e prosperar.

“Sem um objetivo transformador, a gestão foi marcada pelo aparelhamento da máquina pública e uma sucessão de erros administrativos que culminaram em derrotas eleitorais e várias ações na justiça”, comenta um analista político local.

Erro Central: O Projeto de Perpetuação no Poder

Um dos maiores erros da administração Deri foi o projeto de perpetuação no poder. Para garantir sua reeleição, o governo priorizou programas de cunho eleitoral e de apelo popular, muitas vezes sem a menor viabilidade financeira. Essa estratégia atingiu seu ápice em 2020, com o que muitos consideram um verdadeiro estelionato eleitoral. Paralelamente, a infraestrutura do município foi negligenciada, comprometendo áreas essenciais como saúde e educação.

Corrupção, Nepotismo e Descaso

A gestão de Deri também ficou marcada por escândalos de corrupção e nepotismo. A má gestão dos recursos públicos, aliada à falta de transparência, contribuiu para o agravamento da crise econômica e social de Jeremoabo. Esses fatores, somados às práticas de apadrinhamento político, reforçaram a insatisfação popular e aceleraram o fim do ciclo político de Deri.

O Desafio de Reconstruir Jeremoabo

Com a saída de Deri do Paloma, o novo prefeito, Tista de Deda, herda um município devastado. O caminho para a reconstrução exige medidas imediatas e eficazes. Uma das primeiras ações sugeridas pela população é a instalação de uma auditoria para apurar os desmandos da gestão anterior. Essa medida não apenas traria transparência, mas também seria essencial para restaurar a confiança da população no governo municipal.

“Será um trabalho árduo corrigir os estragos deixados por Deri. Se Tista não tomar atitudes firmes desde o primeiro dia, isso pode ser um prenúncio de mais quatro anos de decepções”, alerta um morador.

Conclusão

O fim da era Deri do Paloma representa não apenas o encerramento de um ciclo de desmandos, mas também a esperança de um novo começo para Jeremoabo. A população espera que o novo governo tenha a coragem e a competência para enfrentar os desafios herdados, colocando o município novamente no caminho do progresso e da prosperidade.


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