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segunda-feira, outubro 07, 2024

Genro de Lula foi derrotado em Sergipe, onde conseguiu apenas 3,26% dos votos


Danilo Sampaio com o presidente Lula.

Lula fez fotos e vídeos, mas seu genro foi massacrado

Eduardo Gayer
Estadão

Genro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o advogado Danilo Sampaio saiu derrotado nessas eleições municipais. Ele era candidato à prefeitura de Barra dos Coqueiros, município de Sergipe. O candidato Airton Martins (PSD) foi eleito com 49,3% dos votos. Alberto Macedo (União Brasil) ficou em segundo lugar, com 47,4%. O candidato petista terminou com apenas 3,26% dos votos válidos.

Danilo concorreu à prefeitura local com candidatura “sub judice”, isto é, com risco de ser anulada em caso de vitória. Isso porque em setembro a Justiça Eleitoral indeferiu o registro do advogado por entender que ele e Lurian Lula da Silva, filha primogênita do presidente, vivem em regime de união estável. A Constituição veda candidaturas de cônjuges e parentes em segundo grau do presidente da República, salvo em caso de reeleição. O casal, porém, afirma manter apenas um relacionamento sério.

Danilo foi candidato com apoio direto do presidente, que gravou para o horário eleitoral do genro. O advogado se apresentou nas urnas como “Danilo de Lula”, mas a popularidade do petista em Sergipe não conseguiu embalar a candidatura.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Lula não tem herdeiros políticos. Nenhum de seus filhos se interessou em seguir a profissão do pai, preferiram ser empresários e enriquecer mais rapidamente nos bastidores da política. O mais velho, que era filho de dona Marisa Letícia, segunda esposa de Lula, que se casou com Lula quando os dois eram viúvos, chegou a ser candidato a vereador em São Bernardo do Campo, em São Paulo, mas teve resultado decepcionante e decidiu abandonar a política. A filha Lurian chegou a ser Secretária de Turismo de Maricá, no Rio de Janeiro, mas não teve coragem de se candidatar. (C.N.)


Esperança e Renovação: Jeremoabo inicia nova era com promessas de paz e desenvolvimento

 Jeremoabo voltará a sorrir e não colocar o povo para dançar e passar batido!!!

 Um Novo Tempo para Jeremoabo?



A recente eleição municipal em Jeremoabo trouxe consigo um novo tempo de esperança e renovação. As palavras do prefeito eleito, ecoando a promessa de um governo pautado pela paz, pelo respeito e pela união, acenderam um novo facho de otimismo na cidade. A comunidade, marcada por um passado recente de divisões e desavenças políticas, agora se volta para o futuro, com a expectativa de dias melhores.

Um novo estilo de gestão:

Uma das principais promessas do novo prefeito é a construção de um governo mais inclusivo e participativo. A ausência de ataques pessoais e a postura conciliadora demonstram um compromisso com a união da cidade. A população espera que o novo gestor priorize o diálogo e a construção de consensos, deixando para trás a polarização política que marcou os últimos anos.

Desafios e expectativas:

Os desafios que o novo prefeito terá pela frente são inúmeros. A cidade necessita de investimentos em áreas como educação, saúde e infraestrutura. A geração de empregos e o combate à desigualdade social também são prioridades. A população espera um gestor competente e comprometido, capaz de atrair investimentos e promover o desenvolvimento econômico da cidade.

Além disso, a preservação da cultura e do patrimônio histórico são questões fundamentais para a identidade de Jeremoabo. A expectativa é que o novo prefeito valorize as tradições locais e promova ações para preservar a memória da cidade.

A importância da meritocracia e da ética:

A demanda por um governo transparente e eficiente é latente. A população espera que o novo prefeito nomeie para os cargos de confiança pessoas competentes e honestas, que tenham como principal objetivo servir à comunidade. A realização de concursos públicos para o preenchimento de vagas na prefeitura é uma medida fundamental para garantir a meritocracia e evitar a prática do nepotismo.

Conclusão:

O futuro de Jeremoabo está nas mãos do novo prefeito. A comunidade acompanha com atenção as suas primeiras ações, na esperança de que as promessas de campanha se transformem em realidade. A construção de uma cidade mais justa, desenvolvida e humana depende do compromisso de todos os envolvidos. Que este seja um novo tempo para Jeremoabo, marcado pela paz, pela união e pelo progresso.


Desafios da Transição: O Day After e a Reconstrução de Jeremoabo


A transição para um novo prefeito em Jeremoabo representa um momento crítico de mudança e ajuste. A partir de amanhã, o chamado "Day After", ou "dia seguinte", inicia uma nova fase dos preparativos para a futura gestão municipal. As primeiras prioridades do novo prefeito provavelmente envolverão a revisão de decisões controversas da administração anterior, como o concurso público, que é apontado como fraudulento. A anulação deste concurso será um dos primeiros passos para restaurar a confiança da população e garantir a legalidade e a justiça nas contratações.

Além disso, a transição de poder requer uma auditoria completa para identificar as pendências herdadas, principalmente em áreas sensíveis como as dívidas exorbitantes com o INSS e a COELBA. Esses passivos podem comprometer a saúde financeira da prefeitura e exigem ações imediatas para estabilizar a situação e evitar problemas maiores, como a interrupção de serviços essenciais.

O ex-secretário Tistinha, que segundo muitos é associado a uma gestão problemática, deverá "deixar o terreno sombrio" para que a nova administração possa plantar "bons frutos". A metáfora sugere que é preciso desfazer erros do passado, corrigir a rota e criar as condições adequadas para que o novo governo possa prosperar. O sucesso dessa transição dependerá da capacidade de agir com transparência, responsabilidade fiscal e uma abordagem focada no bem-estar da população.

Essa fase será, portanto, um teste de eficiência e integridade para o novo prefeito, que terá a missão de reconstruir a confiança da sociedade e implementar mudanças que tragam resultados positivos para Jeremoabo.

domingo, outubro 06, 2024

É bobagem votar em Marçal; o laudo é falso e ele não escapará da cassação


Perícia oficial diz que laudo apresentado por Marçal contra Boulos é falsa

A assinatura do médico foi grotescamente falsificada

Bruno Tavares
Do g1

Uma perícia técnica do Instituto de Criminalística de São Paulo concluiu, neste sábado (5), que o laudo apresentado por Pablo Marçal (PRTB) contra Guilherme Boulos (PSOL) é falso. “É falsa a imagem de assinatura em nome do médico “JOSÉ ROBERTO DE SOUZA”, lançada no receituário objeto de exame (…) posto que tal assinatura não apresenta as mesmas características gráficas dos exemplares observados (…)”, diz a pericial feita pelo IC.

Também a filha de médico diz que documento usado por Marçal contra Boulos é falso e mostrou uma tatuagem com a verdadeira assinatura do pai. Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil para investigar o crime de uso de documento falso e outras ilegalidades.

NOTA DA SECRETARIA – “O Instituto de Criminalística (IC) finalizou o laudo pericial e concluiu que é falso o documento divulgado em rede social por um dos candidatos à Prefeitura de São Paulo. O relatório da perícia foi encaminhado à autoridade policial, que instaurou um inquérito para apurar todas as circunstâncias relativas aos fatos”, informou a Secretaria da Segurança Pública em nota.

Segundo o documento, assinado por três peritos, a qualidade do traçado a principal divergência “reside na velocidade de execução da assinatura questionada, cujo desenvolvimento é mais lento que o modelo oferecido.”

Sobre elementos genéricos do laudo falso, os especialistas apontaram diferença “no grau de habilidade gráfica, na inclinação da escrita, no andamento gráfico, nos valores angulares e curvilíneos”.

OUTRA FALHA – A perícia destacou ainda que o RG atribuído a Boulos no laudo apresentado por Marçal está com dois dígitos, e não com um só “que é o padrão estabelecido para a Carteira de Identidade expedida pelo Governo do Estado de São Paulo”.

Foram comparadas em 10 quadros as divergências, ainda segundo a perícia.

Os peritos assinalam que a simples inspeção visual permite ver as divergências entre a assinatura verdadeira do médico e a falsa usada no documento o laudo apresentado por Marçal.

Marçal promete vídeo para candidato que doar R$ 5 mil para campanha dele

Marçal foi malandro demais e se deu mal

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Conforme assinalamos ontem, é bobagem votar em Pablo Marçal. Ele subiu na vida como um foguete, mas sempre enganando as pessoas e fazendo armações. Entrou na política e tinha grande chance de ser eleito, devido ao baixo nível do eleitorado, mas não resistiu em aplicar mais um golpe. Alguém deve ter lhe vendido o falso laudo, que certamente não foi barato. Marçal mostrou que é boçal e cometeu um erro definitivo, que o afastará da política por oito anos, igual a Bolsonaro. (C.N.)


Metade do eleitorado de São Paulo aceitar Marçal é vergonhoso demais Publicado em 6 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet FacebookTwitterWhatsAppEmail No processo eleitoral tem que ser um idiota”, diz Pablo Marçal Marçal demonstra que não tem limites nem escrúpulos Janio de Freitas Poder360 O outro lado das eleições, composto pelos eleitores, com frequência se mostra melhor nas pesquisas sérias do que no resultado das urnas. É a etapa do processo eleitoral em que o voto útil e o voto circunstancial ainda não mascaram a autenticidade de parte do eleitorado. A eleição para prefeito de São Paulo assumiu ares de eleição nacional. A desordem que um arruaceiro oportunista lhe aplicou, com êxito por consentimento pouco disfarçado, responde pela curiosidade geral. Não só. Seja o que for a se passar na cidade de São Paulo tem reflexo nos Estados todos. A MAIOR CIDADE – O Brasil é governado muito mais de São Paulo que de Brasília. É a decorrência da concentração lá, no período “Pra Frente Brasil” da ditadura, do comando econômico de paulistas, dos impulsos e favorecimentos governamentais. Todas as forças de maiores influências estão sediadas em São Paulo. No agronegócio, por exemplo, maior força político-financeira no Congresso, o agro é no país adentro e o negócio funciona em São Paulo. Em tais circunstâncias, o voto do eleitor paulistano extravasa o município e o Estado. A depender da habilidade política de quem o receba, estará doando uma influência nacional – não foi o caso do atual titular. Importa ver, portanto, como é ou está esse eleitor. ACEITAÇÃO ALTA – Pesquisa Quaest divulgada em 23 de setembro consolidava um empate de números redondos nas rejeições a Pablo Marçal e Guilherme Boulos, cada um com 50%. Equiparar Boulos, e qualquer outro dos candidatos, a Marçal é, além do mais, suspeito. E a equiparação ainda se mostra depois do espetáculo de cadeirada, cusparada, murro, provocados por cafajestices de Marçal. Metade do eleitorado paulistano, todo ele tratado com desprezo despudorado pelo oportunista, admite votar em um tipo como Pablo Marçal. E mesmo tê-lo como seu governante. Claro, se só metade não admite a hipótese de apoiá-lo, a outra metade o aceita. EMPATE TÉCNICO – Pesquisa Quaest divulgada em 30 de setembro, confirma a anterior com empate técnico: Marçal rejeitado por 52% e Boulos por 49%. Com 2% a mais ou a menos para cada um, o eleitorado também não foi sensível à mais explícita marginalidade de Marçal. Em algum grau, o eleitor que não tem rejeição a um candidato identifica-se com ele ou com o que representa. São Paulo é possuída, em grande proporção, por uma força conservadora muito pouco questionada. Mas que metade do seu eleitorado chegue a aceitar um Pablo Marçal, depois do que se viu com Jair Bolsonaro e do que o novo marginal já mostrou, aí é alarmante e é vergonhoso. Pelo que projeta no país e pelo que prenuncia contra as mudanças de que o Brasil é miseravelmente necessitado. Publicado em Geral | 13 Comentários |


No processo eleitoral tem que ser um idiota”, diz Pablo Marçal

Marçal demonstra que não tem limites nem escrúpulos

Janio de Freitas
Poder360

O outro lado das eleições, composto pelos eleitores, com frequência se mostra melhor nas pesquisas sérias do que no resultado das urnas. É a etapa do processo eleitoral em que o voto útil e o voto circunstancial ainda não mascaram a autenticidade de parte do eleitorado. A eleição para prefeito de São Paulo assumiu ares de eleição nacional.

A desordem que um arruaceiro oportunista lhe aplicou, com êxito por consentimento pouco disfarçado, responde pela curiosidade geral. Não só. Seja o que for a se passar na cidade de São Paulo tem reflexo nos Estados todos.

A MAIOR CIDADE – O Brasil é governado muito mais de São Paulo que de Brasília. É a decorrência da concentração lá, no período “Pra Frente Brasil” da ditadura, do comando econômico de paulistas, dos impulsos e favorecimentos governamentais. Todas as forças de maiores influências estão sediadas em São Paulo.

No agronegócio, por exemplo, maior força político-financeira no Congresso, o agro é no país adentro e o negócio funciona em São Paulo. Em tais circunstâncias, o voto do eleitor paulistano extravasa o município e o Estado. A depender da habilidade política de quem o receba, estará doando uma influência nacional – não foi o caso do atual titular.

Importa ver, portanto, como é ou está esse eleitor.

ACEITAÇÃO ALTA – Pesquisa Quaest divulgada em 23 de setembro consolidava um empate de números redondos nas rejeições a Pablo Marçal e Guilherme Boulos, cada um com 50%. Equiparar Boulos, e qualquer outro dos candidatos, a Marçal é, além do mais, suspeito. E a equiparação ainda se mostra depois do espetáculo de cadeirada, cusparada, murro, provocados por cafajestices de Marçal.

Metade do eleitorado paulistano, todo ele tratado com desprezo despudorado pelo oportunista, admite votar em um tipo como Pablo Marçal. E mesmo tê-lo como seu governante.

Claro, se só metade não admite a hipótese de apoiá-lo, a outra metade o aceita.

EMPATE TÉCNICO – Pesquisa Quaest divulgada em 30 de setembro, confirma a anterior com empate técnico: Marçal rejeitado por 52% e Boulos por 49%. Com 2% a mais ou a menos para cada um, o eleitorado também não foi sensível à mais explícita marginalidade de Marçal.

Em algum grau, o eleitor que não tem rejeição a um candidato identifica-se com ele ou com o que representa. São Paulo é possuída, em grande proporção, por uma força conservadora muito pouco questionada.

Mas que metade do seu eleitorado chegue a aceitar um Pablo Marçal, depois do que se viu com Jair Bolsonaro e do que o novo marginal já mostrou, aí é alarmante e é vergonhoso. Pelo que projeta no país e pelo que prenuncia contra as mudanças de que o Brasil é miseravelmente necessitado.

Taxas de rejeição não alteram os resultado das pesquisas eleitorais

Publicado em 6 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

Charge do Baggi (instagram.com/falabobaggi/)

Pedro do Coutto

Sobre o empate triplo desenhado para as eleições para a Prefeitura de São Paulo, alguns analistas recorrem à taxa de rejeição de cada um dos candidatos como possível meio de definir a disputa ou reviravoltas em possíveis prognósticos. É um equívoco. A taxa de rejeição já está embutida nos percentuais que os candidatos obtêm nos levantamentos.

No momento em que o eleitor escolhe um candidatos entre os três candidatos, a exemplo das pesquisas para a Prefeitura de São Paulo, ele já rejeitou os outros dois. Ou seja, essa taxa não faz diferença. É um erro procurar nesse ponto da questão qualquer força, pois a intenção de voto já está presente nas declarações feitas durante a pesquisa. A taxa de rejeição é teórica e recorrer a esta é uma consideração dupla dos elementos envolvidos.

ALTERNATIVAS – O Ministério da Fazenda estuda alternativas para cumprir a promessa de campanha do presidente Lula da Silva e garantir a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Uma possibilidade em análise é limitar o benefício a quem efetivamente ganha até esse valor por mês, mas haveria uma “rampa” para evitar que trabalhadores que recebem um pouco mais não sejam prejudicados.

O tema está em discussão na pasta de Fernando Haddad antes de ser apresentado a Lula, que irá tomar uma decisão sobre o assunto. O projeto faz parte da agenda de reforma de regras tributárias sobre a renda. No caso da ampliação da isenção do IR, os obstáculos são maiores. O desenho que está sendo feito agora teria um impacto de cerca de R$ 35 bilhões na receita de impostos. A equipe econômica busca saídas para cumprir a promessa sem prejudicar as contas públicas e quer propor formas de compensação dessa isenção.

É isso que vem travando as discussões. Para técnicos, não há uma saída “óbvia”, como tributação de lucros e dividendos ou aumento de faixas do IR, com alíquotas mais altas para rendimentos maiores. Trata-se de uma iniciativa positiva, sobretudo para os que têm menor renda. Mas o estudo requer mais atenção por parte das correntes da Fazenda, pois o assunto não é pacifico. O fato é que o governo tocou num ponto importante de isentar uma faixa maior de rendimento. A isenção inclusive vai se refletir num consumo maior das famílias.


Valdemar Costa Neto diz que vai sair da presidência do PL. Você acredita?


Valdemar Costa Neto aumenta o próprio salário e passa a ganhar R$ 30 mil do PL – Política – CartaCapital

Costa Neto fala o que pretende, mas ninguém acredita…

Vicente Limongi Netto

Delira o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Sua cartola está repleta de torpes ilusões e migalhas infames. De dentro dela, ele retira o nome do deputado Eduardo Bolsonaro não somente para ser o novo presidente da agremiação, mas também para enfrentar no campo jurídico o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e também como possível candidato à Presidência da República em 2026.

As informações são da excelente colunista Denise Rothenburg (Correio Braziliense 05/10). Morro de rir, diante das patéticas, hilárias e estapafúrdias decisões. Valdemar largaria o filé com críticas a Alexandre de Moraes, o que não fazia antes e jamais fará?

Pantomima montada.  Luvas nos punhos. Cenas de batalhas. Torcidas inflamadas. O mito de barro inelegível e Valdemar como treinadores dos irmãos com sangue nos olhos, Flávio, Eduardo e Carlos. Prontos para nocautear o sereno e rígido lutador Alexandre de Moraes. Vale tudo. Chutes na virilha, também. 

É BOM VOTAR – Pela idade, não tenho mais obrigação de votar. Mas compareço, sempre. Gosto de votar. Até quando Deus quiser. Barba feita, protetor solar, garrafa de água, chinelo e bermuda. Em 2026, com 82 anos, pretendo votar novamente.  O voto é a arma do cidadão. Ventos saudáveis da democracia, com o povo circulando nas ruas. Hoje o celular tem o título de eleitor e demais informações.  Modernidade e facilidades.

O decepcionante perfil dos candidatos é que não muda. Mentirosos, cretinos, falastrões e ingratos. Só procuram você em época de eleição. Raros merecem meu apreço. Poucos se salvam. O balaio de candidatos medíocres e oportunista não para de crescer. Todos empenhados em tirar o Brasil do caos e da ineficiência dos gestores. Fantasiados de salvadores da Pátria. 

Detalhe grave, a meu ver, crescendo, indicando, alertando e assustando. Em 2026, nas eleições presidenciais, novamente a medonha polarização estará ativa na rinha. Dará as cartas

Votar é confiar e prometer, legitimar ou protestar, em clima de expectativa

Publicado em 6 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

Charge: paduacampos.com.br

Charge do Lute

Roberto DaMatta
Estadão

Votar é confiar e prometer. Seu sentido original tem tudo a ver com promessa e devoção. No campo político, acrescentamos honestidade competitiva. O voto é uma unidade mínima de renovação da democracia. Não é por acaso que o momento eleitoral provoque um clima de expectativa e – num sistema hierárquico onde tudo tem dono – agressões reveladoras do estranhamento com o clima igualitário.

Um regime que se obriga a sofrer transformações periódicas é como um cinema que se recusa a exibir um mesmo filme. Coisa simples de falar, mas difícil de praticar, porque demanda a participação de todas as esferas sociais cujas relações são anteriores à invenção da democracia.

EIXO DA IGUALDADE – É um regime paradoxal e singular pois sob as democracias é que testemunhamos um governo garantindo sua derrota. Uma atitude que requer fidelidade e respeito à vontade dos cidadãos que pelo voto têm o direito de mudar governos. Tal postura requer uma sociedade cujo eixo é a igualdade.

É preciso muita educação política ao lado de uma extremada sinceridade para aceitar os votos contrários ao governo. Assim sendo, não há democracia sem acordo ao redor da igualdade como um valor supremo. Um apego capaz de nivelar gritantes e desumanas diferenças sociais.

A alternância produz voto bem como uma afinidade paradoxal com a mudança e com a permanência. Ao contrário do que imaginam certas almas ingênuas, limitar governabilidades produz a tensão emocional aliada ao criticismo político. Votar é, pois, legitimar ou protestar. É afirmar mudança ou continuidade. A história do voto mostra como ele foi refreado justamente por seu poder de mudança.

No Ocidente, o voto foi masculino; no Brasil, era hierárquico. Votava quem era branco, católico e letrado – os “homens bons”.

MUNDO DA RUA – O voto é central na vida institucional e formal, mas não faz parte – exceto em situações excepcionais – das decisões da “casa”. Não votamos na comida que comemos, na cama em que dormimos nem na crença religiosa que praticamos. As deliberações que dispensam eleição formam o costume vivido como natural. Num clima de eleição, o universo da casa e da família é englobado pelo mundo da “rua”. O “populismo” faz uma ponte entre essas esferas.

As dinastias políticas estabelecidas nos estados nos quais o familismo não deu lugar ao universalismo democrático provam como a “casa” engloba a “rua” e cria dilema que tenho investigado no meu trabalho.

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PS:
 O último despacho do ministro Toffoli me faz perguntar: por que não imitamos o mundo criado por George Orwell e apagamos a história que não nos interessa? (R.D)

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