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quarta-feira, setembro 25, 2024

Até as eleições, vai chover dinheiro em Aracaju

 em 25 set, 2024 7:53

Adiberto de Souza

Exageros à parte, o derrame de dinheiro registrado em Aracaju nesta campanha eleitoral é coisa nunca visto. Esposo da prefeiturável Candisse de Lula (PT), o senador Rogério Carvalho (PT) denunciou que lideranças comunitárias estão sendo compradas por até R$ 100 mil. A notícia sobre a criminosa compra de consciência já cruzou as divisas de Sergipe. O jornal O Globo destacou a ação movida pelo MDB contra a candidata a prefeita Yandra de André (União), acusada de abuso do poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e violação das normas eleitorais. Autor da acusação contra a fidalga, o senador emedebista Alessandro Vieira afirma que a interferência do poder econômico no processo eleitoral de Aracaju compromete a liberdade de voto e a igualdade de condições entre os candidatos. É vero! Como dinheiro não fala, será difícil a Polícia e o Ministério Público chegarem aos corruptos e corrompidos. Acreditando nisso, os criminosos devem injetar uma verdadeira fortuna nos bairros periféricos visando mudar o voto ou “convencer” os eleitores indecisos, numa afronta à democracia. Esse derrame de dinheiro pode alterar o resultado das eleições, com graves consequências para o futuro de Aracaju, pois quem está custeando essa farra vai querer ser restituído pela Prefeitura, com juros e correção monetária. Marminino!

Voto consciente

Em meio a uma campanha eleitoral marcada pela agressividade e notícias falsas, surgem iniciativas que promovem o voto consciente. Defensora dos direitos humanos, a ONG Gestos lançou a campanha “Sinal aberto para o voto sustentável”. O objetivo é estimular o eleitor a procurar candidaturas que priorizem a ciência, a luta antirracista, o desenvolvimento sustentável das cidades e a participação popular. Também visa alertar a sociedade sobre os riscos da desinformação e de candidaturas extremistas. Só Jesus na causa!

Clima de guerra

A Secretaria da Segurança Pública reforçou o policiamento em Lagarto visando conter o clima de violência reinante naquele município. Nos últimos dias, simpatizantes dos candidatos a prefeito Sérgio Reis (PSD) e Rafaela Ribeiro (Republicanos) se envolveram em várias confusões. A Polícia registrou propositais colisões de veículos e ameaças de morte. Há dias, a SSP também teve que reforçar o policiamento em Frei Paulo por conta do clima de guerra reinante naquela cidade do agreste sergipano. Creindeuspai!

Sergipe de fora

Sergipe não figura entre 12 estados que terão forças federais reforçando a segurança pública durante as eleições. A liberação de militares federais ocorre quando um município informa à Justiça Eleitoral que não tem capacidade de garantir a normalidade do pleito com o efetivo policial local. Pediram essa ajuda os estados de Tocantins, Piauí, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Ceará, Maranhão, Acre, Mato Grosso, Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Então, tá!

Grana na mão

O governo de Sergipe começa hoje a pagar os salários dos servidores referente a este mês de setembro. Amanhã, recebem os aposentados e pensionistas. Já na quinta-feira, o pagamento é direcionado aos servidores da Secretaria Estadual da Saúde e suas fundações, além dos integrantes da Secretaria da Educação e da Cultura. Por fim, na próxima sexta-feira, será a vez dos servidores das demais secretarias, empresas, autarquias e fundações terem as remunerações creditadas. Todos os servidores que fazem aniversário agora setembro também receberão a primeira parcela do décimo terceiro. Legal!

Ajuda divina

Na campanha eleitoral vale tudo para conquistar uns votinhos. Ontem, o candidato a vice-prefeito de Aracaju, Fabiano Oliveira (PP), recorreu à imagem de Nossa Senhora Aparecida na esperança de a santa ajudá-lo nessa maratona eleitoral. Ao lado da deputada federal Katarina Feitoza (PSD), o ilustre se reuniu com as integrantes do Grupo de Idosos do conjunto residencial Bugio. Ao final do corpo-a-corpo religioso, Fabiano afirmou que o momento de fé junto com as idosas renovou o seu espírito e o deixou com todo gás. Aff Maria!

A situação educacional de jovens com idade entre 15 e 29 anos é um misto de avanços, problemas e desafios. Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada alerta que o processo de escolarização da maioria dos jovens ainda é marcado por oportunidades limitadas e que, no Brasil, prevalecem expressivas desigualdades educacionais entre ricos e pobres, brancos e não brancos, e moradores de áreas urbanas e rurais e das diferentes regiões. Arre égua!

Queimando lenha

Com o botijão de gás sendo vendido em Sergipe por até R$ 120, tem crescido o número de famílias usando o precário e poluente fogão a lenha. Muita gente também arrisca a vida utilizando álcool para cozinhar o pouco de comida que consegue. Não bastasse as dificuldades para adquirir algum alimento, os deserdados pela sorte ainda têm que se virar nos trinta para cozinha-lo. Enquanto isso, os políticos se empanturram em caros restaurantes, tudo custeado pelos contribuintes. Assim também já é demais também!

Ranking mortal

A deputada estadual Linda Brasil (Psol) repercutiu na Assembleia uma reportagem do site Mangue Jornalismo mostrando que Sergipe lidera o ranking de mortes provocadas por policiais quando se compara o total de óbitos violentos de crianças e adolescentes. Segundo a matéria, “são 36,9 mortes para cada 100 mil habitantes de Sergipe. A média no Brasil é 18,2”. Segundo Linda, não se pode aceitar que policiais autointitulados salvadores da pátria ou justiceiros achem que têm licença para matar, “graças à inércia do governo de Sergipe”. Home vôte!

Políticos desonestos

A cada dia, cresce o número de políticos envolvidos com todo tipo de crimes, em especial o do colarinho branco. Percebe-se que, em grande parte, os nossos políticos têm uma grande inclinação pela página policial, embora se achem dignos representantes dos cidadãos. Na verdade, são criminosos que não merecem os votos das pessoas honestas. Deveriam, isto sim, estar mofando numa penitenciária. Por fim, não custa lembrar que quem vota em ficha suja não passa de um sujismundo. Misericórdia!

Novo imortal

O professor José Rivadalvio Lima foi eleito com 30 votos para a Cadeira 12 da Academia Sergipana de Educação. Segundo o presidente da ASE, professor Jorge Carvalho, a eleição do educador é um reconhecimento da sociedade acadêmica pelo seu trabalho no magistério, especialmente no Colégio Murillo Braga, em Itabaiana, e na Universidade Tiradentes, onde prestou relevantes serviços ao sistema educacional sergipano. Supimpa!

INFONET

Censura leva à ditadura, que é uma deformação da estrutura de poder

Publicado em 25 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Tribuna da Internet | Censura de hoje é pior que a censura do regime militar e afeta todo mundo

Charge do Nani (nanihumor.com)

André Marsiglia
Poder360

Há algumas semanas, durante entrevista a uma emissora de rádio, um ouvinte me perguntou: “Professor, estamos em uma ditadura do STF?”. Respondi que, se entendermos que uma ditadura significa um dos Poderes da República se sobrepor aos demais, esvaziando-os de modo que não consigam confrontar abusos, sem dúvida alguma, estamos.

Essa minha definição tem uma vantagem: permite que a ditadura seja reconhecida sem que, para tanto, precisemos abrir mão de nos entendermos formalmente em uma democracia. O invólucro formal é democrático; o conteúdo, ditatorial.

CENSURA – Em meu livro recém-lançado, “Censura por toda parte”, faço esse mesmo exercício de reflexão com a censura. Uma parte das pessoas não assume termos censura no país achando que, se o fizer, terá de assumir não estarmos em uma democracia. Mas a censura e a democracia não são excludentes. A ditadura e a democracia, também não.

Censura é uma perversão do uso da força; ditadura é uma deformação da estrutura de poder. Ambas surgem enquanto ainda há democracia.

Claro, tanto a censura quanto a ditadura corroem a democracia, uma vez institucionalizadas. Quando fincam sua nefasta bandeira, a democracia deixa de existir, mas, até isso ocorrer, há uma convivência entre todas elas.

DITADURA DO JUDICIÁRIO – Nosso pobre e lamentável país se encontra nessa condição. Estamos ainda sob uma democracia formal, mas prestes a fazer a curva em direção a uma ditadura do Judiciário, gerenciada pela censura.

O cuidado das pessoas apenas com seus próprios interesses – e não com os valores coletivos; a crença da esquerda de que o censurado será apenas o outro, pois a esquerda é amiga do poder; a burrice de não perceber o óbvio e o medo de enxergar o que está diante dos olhos, tudo isso cria uma legião de intelectuais, advogados, professores e jornalistas covardes que, como diria Carlos Drummond de Andrade, constituem o pior tipo de cego: o que prefere esconder os olhos debaixo do catre.

O que será do Brasil, não sei. Sinceramente, espero que não façamos em definitivo a curva para a formalização do desastre autoritário. No entanto, ao menos até agora, estamos marchando nessa trilha, com pompa e circunstância, aplausos e sorrisos de boa parte daqueles que poderiam evitar a caminhada.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Uma belíssima aula de Direito, dada por um professor que sabe exatamente que a ditadura do Judiciário é uma forma de autoritarismo tão destrutiva quanto as ditaduras do Executivo, do Legislativo e das Forças Armadas, enfim, porque toda ditadura acaba sendo um regime militar, para conseguir se manter no poder. É triste ver intelectuais apoiando a criação de uma ditadura supostamente de esquerda. Não conseguem enxergar que não há solução fora da democracia. E o resto é folclore, como dizia nosso amigo Sebastião Nery. (C.N.)


Exército protege a gestão Bolsonaro e faz segredo das punições a oficiais golpistas


Freire Gomes e o Alto Comando

Ao depor, Freire Gomes não revelou quem foi punido

Francisco Leali
Estadão

O Comando do Exército tem um esqueleto da gestão Bolsonaro para lidar: o que fazer com os coronéis que, nos estertores do governo do ex-capitão, elaboraram e fizeram divulgar uma carta ao então comandante da Força com um chamamento à ação. O documento foi entendido como pressão de oficiais para o Exército entrar em campo e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

O levante missivista não deu certo. O petista botou a faixa, veio o 8 de Janeiro, a delação do coronel Mauro Cid e ficou-se sabendo que o documento dos oficiais apareceu num momento em que integrantes do governo Bolsonaro tinham no bolso um ato para prender adversários. O tal plano de golpe naufragou por falta de apoio nas Forças Armadas e por reiterados recados de países como os Estados Unidos de que não concordariam com ruptura na ordem democrática no Brasil.

RESUMO DA ÓPERA – Os tais coronéis tiveram que se explicar. Como manda o figurino, foram instaurados procedimentos internos. No total, pouco mais de 40 oficiais estavam envolvidos, apesar de um site dedicado ao meio militar ter informado que no dia da publicação da tal “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro” havia mais de 1 mil adesões.

O resultado dessa apuração é história que, até agora, o Comando da Força não quer contar por inteiro. Em depoimento à Polícia Federal, o ex-comandante da Força, general Freire Gomes, relatou que houve punições, mas não as detalhou. O Exército muito menos. O Estadão apresentou seguidos pedidos com base na Lei de Acesso à Informação (LAI), todos negados. A Força não quis apontar qual punição teria sido aplicada.

No final do mês passado, depois de alegar que tudo era sigilo, informou que, dos 40 e poucos militares, 26 teriam sido punidos. Em nota, o Exército relata que esses foram “devidamente enquadrados à luz do regulamento Disciplinar do Exército (RDE), sendo eles 12 (doze) coronéis, 9 (nove) tenentes-coronéis, 1 (um) major, 3 (três) tenentes e 1 (um) sargento”.

QUATRO CORONEIS – A Força aponta ainda quatro coronéis, dois da ativa e dois da reserva, contra os quais haveria indícios de crime. E ficou-se acreditando que o Exército não passou a mão na cabeça de oficial algum e até puniu parte deles. E qual foi a punição já aplicada?

O Exército, até agora, não conta. Há quem acredite que não conta porque algumas da punições aplicadas, se vierem a público, possam parecer apenas uma bronca de pai em filho que fez mera peraltice e não um enquadramento severo numa instituição que leva a sério o respeito a hierarquia.

Num dos mais recentes pedidos de esclarecimentos por meio da LAI, o Comando alegou que as sindicâncias originais, apesar de encerradas, deram origem a uma nova sindicância. Esta última, agora, também terminou. Mas foi sugerido abertura de um inquérito policial militar (IPM) contra os quatro coronéis e, por isso, continua tudo em segredo.

DIZ O EXÉRCITO – “Informa-se que a sindicância em comento resultou na instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM), passando a fazer parte de um processo penal. Ressalta-se que a referida sindicância foi acostada aos autos do IPM. Nesse diapasão, o objeto do pedido inicial se trata de informação com restrição de acesso”, informou o Exército por e-mail.

O IPM inaugura apuração criminal que tramita na Justiça Militar. O comando das investigações está a cargo do general Adamo Colombo da Silveira. Por essas peças que o destino prega, o oficial chegou ao generalato em solenidade no dia 1º de dezembro de 2022. Três dias antes, a tal “Carta ao Comandante” era divulgada nas redes sociais.

Na solenidade daquele dia, o então chefe do Estado Maior do Exército, general Valério Stumpf, foi o único a discursar e falou duas vezes em respeito a hierarquia e disciplina. Bolsonaro estava presente, mas com cara de funeral. Naquele momento era, a contragosto, o futuro ex-presidente.

REGISTRO RECENTE – O registro de autuação do IPM é recente. Foi às 16h19 do dia 10 deste mês. O processo aponta um rumo inicial que pode projetar para uma apuração branda. Está grafado que o inquérito cuida de conduta enquadrada no artigo 166 do Código Penal Militar. Esse artigo trata de “publicação ou crítica indevida”. A pena prevista é dois meses a um ano de detenção. Por enquanto, não está no script tratar o caso como incitamento a revolta ou a aliciamento para prática de crime, conduta que o mesmo código estabelece pena de até quatro anos de reclusão.

É cedo ainda para saber que rumo o caso vai tomar. Até aqui o Exército preferiu deixar de lado a transparência para tratar tudo sob sigilo. O tema é melindroso para o Comando. Coronéis são a próxima geração de generais. Se há entre eles uma turma que, alega o direito de liberdade de expressão, para cobrar do comandante o que fazer ou deixar de fazer, isso prenuncia que há algo de frágil na tradição de que militar não sai por ai dando opinião sobre a vida política e cobrando do Exército que faço isso ou aquilo.

Punir quem saiu da linha na medida certa poderia ser o caminho. Mas sempre haverá os que viram no movimento dos coronéis uma ação legítima acreditando que era hora das Forças Armadas darem um basta na urna que não é confiável, no eleito que não deveria subir a rampa do Planalto e até no Tribunal que não se submeteu ao Ministério da Defesa. Felizmente, quem pensa assim não está dando as cartas atualmente.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O Exército não divulga as punições, porque foram ridículas, sem o menor rigor. Quanto ao processo dos quatro coronéis, é mais uma peça teatral, porque os dois da reserva não podem ser punidos e têm garantia constitucional. E os outros dois, da ativa, também serão poupados, acredite se quiser. (C.N.)


Servidores convocam manifestação contra a criação do “IBGE paralelo”


Servidores do IBGE falam em “risco institucional” sob Pochmann

Pochmann mudou de peruca, mas não mudou de ideia

Leonardo Viecel
Folha

A criação de uma fundação pública de direito privado, a IBGE+, é considerada ponto central da crise no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Servidores dizem que a gestão do economista Marcio Pochmann, presidente do órgão de estatística, não ouviu o quadro técnico para elaboração do projeto, chamado por alguns de “IBGE paralelo”.

Ainda há dúvidas sobre as tarefas que podem ser desenvolvidas pela nova fundação. O estatuto da IBGE+ prevê, por exemplo, a possibilidade de parcerias, acordos, contratos e convênios com órgãos públicos ou privados, nacionais ou estrangeiros. Também cita, entre outros objetivos, dar apoio e incentivo à pesquisa estatística e geográfica, ao ensino e à disseminação de informações.

PRIVATIZAÇÃO – “O risco que preocupa mais, no longo prazo, é em relação à privatização. Você cria uma fundação que pode arrecadar junto ao setor privado, pode vender pesquisa para o setor privado. Isso preocupa bastante”, afirma Bruno Perez, diretor da Assibge, associação sindical que representa os servidores.

“Ainda que supostamente essa não seja a intenção do atual presidente, se criou um instrumento que pode ser utilizado em gestões futuras”, completa.

A Assibge também indicou que a medida abre espaço para contratações no modelo da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O estatuto da IBGE+ prevê formação de conselho curador, conselho fiscal e diretoria executiva. “Ela reestrutura, de certa forma, a estrutura de poder do IBGE, porque cria novos cargos de livre nomeação”, diz Perez.

MANIFESTAÇÃO – O sindicato marcou para esta quinta-feira (26), no Rio de Janeiro, um protesto contra o que chamou de “medidas autoritárias” de Pochmann. A criação da IBGE+ faz parte dessa lista, que também inclui mudanças no regime de trabalho do instituto e transferência de funcionários para um prédio do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) no Horto, zona sul do Rio. O endereço é considerado de difícil acesso via transporte público.

De acordo com fontes que acompanham o instituto, o momento é de elevada tensão entre o corpo técnico e a gestão da casa.

“O que realmente assustou os ibgeanos foi a criação dessa Fundação IBGE+, sem nenhuma avaliação do que ela significa, dos riscos que ela significa ou mesmo do potencial que ela significa. Assim, do nada, agora já existe essa fundação”, afirma Wasmália Bivar, que foi presidente do IBGE de 2011 a 2016.

POCHMANN REBATE – A gestão Pochmann rompeu silêncio nesta segunda (23) por meio de nota publicada na agência de notícias do órgão. O texto, assinado pelo economista, defende medidas como a IBGE+.

A manifestação fala em uma “sustentação” do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com o reconhecimento do IBGE como instituição de ciência e tecnologia. Também afirma que o Ministério do Planejamento e Orçamento aprovou a constituição legal da nova fundação.

“Recentemente foi apresentado para o Conselho Diretor do IBGE o Estatuto da Fundação IBGE+, bem como a estrutura do seu Conselho Fiscal e Conselho Curador, esse último com previsão de processo de votação interna para um(a) representante dos servidores da instituição”, diz a presidência do IBGE.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Pochmann arranjou uma crise grave e agora terá de enfrentá-la. A ministra Simone Tebet não moverá uma palha em favor dele. Pochmann foi nomeado por Lula sem comunicação à ministra, que vestiu uma saia justa. Ele se declara fá das estatísticas chinesas, consideradas as mais manipuladas do mundo. E não é preciso dizer mais nada… (C,N.)


Cada vez mais, a Nicarágua mergulha numa ditadura igual à Venezuela

Publicado em 24 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Vindo da esquerda, Daniel Ortega tem histórico de terror político e perseguição na Nicarágua | CNN Brasil

Ortega é um líder sinistro, incapaz de esboçar um sorriso

Deu em O Globo
Agência FP

A Assembleia Nacional da Nicarágua aprovou uma lei que pune com até cinco anos de prisão os autores de publicações que provoquem “alarme” nas redes sociais, o que foi descrito como uma “lei da mordaça” pela mídia oposicionista no exílio. A decisão mostra novo endurecimento do governo, que um dia antes assistiu ao regime de Ortega retirando a nacionalidade e confiscando os bens de 135 presos políticos enviados para Guatemala. Além disso, o governo da Nicarágua obriga igrejas a pagar impostos e ordena fechamento de mais 150 ONGs.

A nova lei pune com prisão e multas aqueles que, no país ou no exterior, divulgarem publicações nas redes sociais que causem “alarme, medo, pânico ou ansiedade” entre a população, disse o Parlamento, controlado pelo governo de Daniel Ortega, em um comunicado.

FAKE NEWS – A nova lei reforma a legislação de crimes cibernéticos de 2020, que levou à acusação e prisão de muitos opositores e jornalistas na Nicarágua por “espalhar notícias falsas”, e aumenta as penalidades para os acusados.

A oposição denuncia que a nova lei legaliza a censura das mídias sociais. ‘Você sente que um braço está sendo arrancado e não pode fazer nada’, diz jornalista perseguido na Nicarágua

O Parlamento, por sua vez, afirmou em um comunicado que “fortalece a prevenção, o confronto, a investigação e o julgamento de crimes cometidos por pessoas físicas ou jurídicas dentro ou fora do país, por meio de sistemas de computador, novas tecnologias e redes sociais”.

MAIS PUNIÇÕES – As sanções também serão aplicadas contra “autores intelectuais, cooperadores necessários, cúmplices ou qualquer outra pessoa que facilite a prática desses crimes”, sejam eles nicaraguenses ou não, acrescenta o comunicado. Isso ocorre após uma reforma do código penal aprovada na semana passada, que impôs penas de até 30 anos de prisão e confisco de bens para “crimes contra o Estado nicaraguense” cometidos por qualquer pessoa em qualquer país do mundo.

O regime de Ortega e de Rosario Murillo, vice-presidente e primeira-dama do país, aumentou a repressão após os protestos da oposição em 2018, em parte por meio de mudanças na legislação. Desde então, forçou o fechamento de cerca de 5.500 ONGs e confiscou seus bens. Uma ONG afirma que mais 12 sacerdotes católicos foram presos ‘nas últimas 48 horas’ na Nicarágua

Os protestos de 2018 deixaram mais de 300 pessoas mortas em três meses, de acordo com a ONU, e desde então milhares de nicaraguenses foram para o exílio e centenas foram expulsos e tiveram suas propriedades confiscadas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Esses amigos do Lula da Silva não são de brincadeira. Em comparação a eles, a gente até acha que está vivendo numa democracia. Mas o ministro Moraes logo aparece e faz questão de se comportar como se ele mesmo fosse um ditador. É lamentável(C.N.)

Na volta do X, Musk dirá que cedeu ao Supremo em nome da liberdade


Rede social X: 3 fatores que podem estar por trás de decisão de Musk de cumprir decisões de Moraes - BBC News Brasil

A briga entre essas duas figuras está apenas começando

Mônica Bergamo
Folha

O bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), deve fazer uma declaração assim que a plataforma, como se espera, volte a ficar disponível no Brasil. A empresa já cumpriu praticamente todas as exigências do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e a expectativa, entre advogados e magistrados da Corte, é de que ela esteja no ar no máximo até o começo da próxima semana.

DIVERGÊNCIAS – Musk segue divergindo das ordens judiciais de Moraes, e o cumprimento delas não significa concordância. A diferença agora é que, em vez de descumpri-las, o empresário vai recorrer delas no próprio STF. A ideia é que ele declare que sua nova atitude é o exemplo maior de que defende a liberdade de expressão —que seria afetada caso o X seguisse fora do ar.

Se isso ocorresse, em vez de nove contas suspensas por ordem de Moraes, outros 22 milhões de usuários brasileiros seguiriam, na prática, penalizados e sem poder se expressar por uma das plataformas mais populares do país, planeja dizer o bilionário.

Os documentos originais necessários para o cumprimento integral das decisões de Moraes sobre a representação da empresa no Brasil, por sinal, já chegaram ao país e devem ser apresentados à Junta Comercial nas próximas horas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Muito boa a posição de Musk. Em tradução simultânea, quando ele fala em recorrer ao Supremo, deve-se ler que ele vai denunciar as ilegalidades de Moraes ao próprio Supremo, tornando-as públicas e fazendo um escarcéu. Quanto ao resultado do recurso, será absolutamente nulo, e Musk vai confirmar que as leis democráticas do Brasil são bem diferentes da legislação americana, onde rico vai para a cadeia e cumpre pena. Aqui na filial Brazil, reina a impunidade, comandada pelo próprio Supremo. (C.N.)


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