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segunda-feira, setembro 23, 2024

Com estratégias próprias, candidatos de Bolsonaro crescem em 17 capitais

Publicado em 22 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Eleições 2020: prepare-se para votar! | by Rodolfo Nascimento | Revista  Brado | Medium

Charge do Cazo (Arquivo Google)

Luis Felipe Azevedo e Lauriberto Pompeu
O Globo

A nova rodada da pesquisa Quaest mostra que, a pouco mais de duas semanas da eleição, os candidatos apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que têm adotado estratégias distintas em relação à exposição do padrinho nas campanhas, tiveram variações mais positivas do que os nomes apoiados pelo presidente Lula da Silva (PT) nas capitais. É o que aponta um levantamento do GLOBO com base nas intenções de voto medidas em 24 cidades nos últimos dias e que considera os dois últimos levantamentos feitos pelo instituto.

Em 17 capitais, aliados de Bolsonaro registraram melhora nas intenções de voto. Nesse grupo, seis tiveram crescimento, considerando a margem de erro. Já entre os apoiados pelo petista, houve oscilação positiva em sete capitais e crescimento apenas em Fortaleza, onde Evandro Leitão (PT) passou de 14% para 21%.

ESTRATÉGIAS DIVERSAS – Os resultados passam tanto pela tática de se colar em Bolsonaro quanto em se distanciar. Os candidatos do PL que lideram as pesquisas eleitorais em capitais do Nordeste, por exemplo, vêm se desvencilhando do ex-presidente, em uma estratégia para escapar do impacto de sua rejeição em uma região majoritariamente lulista. Emília Correia, em Aracaju; João Henrique Caldas, o JHC, em Maceió; e André Fernandes, em Fortaleza, evitam nacionalizar a disputa e associar a imagem ao ex-presidente, em um plano oposto, por exemplo, ao de Alexandre Ramagem, que ganhou fôlego no Rio após intensificar a presença do aliado na TV.

À frente dos rivais em Aracaju, Emília Correia passou de 26% para 36%. Ainda na pré-campanha, Bolsonaro esteve na capital sergipana, mas a candidata do PL ignorou a visita nas redes sociais. Como justificativa, ela disse que “nunca foi ativista de nada”.

Em menor grau, a distância também acontece em Fortaleza, onde André Fernandes chegou a participar de um evento com Bolsonaro em agosto, mas não tem usado a figura do ex-presidente na propaganda eleitoral e também evita se associar a ele nos debates com outros candidatos. Na cidade, Fernandes subiu sete pontos e empata com Capitão Wagner (União) e Evandro Leitão na liderança.

SEM MENCIONAR – Desde que começou a campanha, os candidatos do PL em Fortaleza e Aracaju citaram Bolsonaro em publicações no feed do Instagram apenas uma vez, ainda em agosto, quando o ex-presidente visitou Fortaleza e no dia em que Emília se reuniu com ele em Brasília, respectivamente. Já o prefeito de Maceió não se referiu ao ex-presidente nenhuma vez. Ele manteve os mesmos 74% de intenções de voto contabilizados em agosto na pesquisada Quaest divulgada ontem.

Ao GLOBO, Emília diz que votou em Bolsonaro em 2018 e 2022 e que é “uma política cristã de berço, com os ideais da direita” com uma “excelente relação” com o ex-presidente. Apesar disso, ela fez uma ressalva de que a disputa tem características locais e, por isso, evita nacionalizá-la:

— Estamos disputando uma eleição municipal cujas pautas são mais ligadas aos problemas enfrentados por milhares de moradores de Aracaju, que sofrem com um transporte precário, saúde totalmente deficitária, desemprego e falta de infraestrutura.

OUTRAS CAPITAIS – No Rio, Ramagem adotou a estratégia oposta e conseguiu reduzir a vantagem de Eduardo Paes (PSD), variando positivamente de 13% para 18% das intenções de voto, ao avançar entre os eleitores que votaram em Bolsonaro. Nesse grupo, ele agora aparece com 41%, contra 39% de Paes.

Em outras capitais, houve movimentação semelhante. Em Curitiba, o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) foi de 27% para 45% das intenções de voto no eleitorado do ex-presidente em 2022. Entre os candidatos apoiados por Bolsonaro, ele registrou a maior alta nas pesquisas. No quadro geral da população, o também aliado do governador Ratinho Jr. (PSD) se descolou dos demais concorrentes, avançando de 19% para 36%.

— As pesquisas mostram que o eleitorado bolsonarista está começando a se posicionar ou estava em dúvida entre candidatos, e agora definiu qual será o seu. A tendência é que esse eleitor fixe o voto com a liderança — avalia Josué Medeiros, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

EM SÃO PAULO – Mesmo em São Paulo, onde Ricardo Nunes (MDB) manteve os 24% no quadro geral da corrida, o prefeito conseguiu reduzir a vantagem de Pablo Marçal (PRTB) nesse segmento, ao oscilar positivamente três pontos, para 35% de preferência desse grupo, contra 42% do ex-coach.

Também houve crescimento de nomes apoiados por Bolsonaro em Campo Grande, Natal e Salvador. Já as variações positivas dentro da margem de erro ocorreram, ao todo, em 11 cidades. Na capital mineira, Bruno Engler (PL) conseguiu se descolar dos rivais e aparece empatado com o prefeito Fuad Noman (PSD) na segunda posição, atrás de Mauro Tramonte (Republicanos).

— Os resultados da Quaest, em geral, mostram a força da direita. Dentro dela, onde o próprio candidato não é o garantidor das realizações no município, Bolsonaro tem servido como padrinho e trazido apoio — afirma Luciana Veiga, professora de Ciência Política da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio).

E A ESQUERDA? – No lado petista, a nova rodada da Quaest mostrou crescimento de nome apoiado por Lula apenas em Fortaleza. Evandro Leitão, que antes ficava numericamente atrás do prefeito José Sarto (PDT) e de Capitão Wagner entre os eleitores do petista em 2022, deu salto nesse grupo, de 22% para 40% das intenções de voto.

Houve variação positiva de aliados de Lula, dentro da margem de erro, em oito cidades, entre elas São Paulo, e ela foi negativa em nove. Na capital paulista, Guilherme Boulos oscilou de 21% para 23%, mas tem demonstrado dificuldade em avançar no eleitorado de Lula na cidade. Nesse grupo, também houve variação tímida, de três pontos percentuais, para 46%. No Recife, o prefeito João Campos (PSB) lidera com folga a corrida, com 77% das intenções de voto, e não tem buscado se associar ao presidente.

Os aliados do presidente mantiveram a intenção de voto em Belo Horizonte, Florianópolis, Goiânia e Aracaju. Na cidade mineira, o deputado Rogério Correia (PT) tem apenas 5% das intenções de voto, e aparece atrás da pedetista Duda Salabert, que marca 10%. Na cidade, Tramonte, Duda e Fuad ainda aparecem à frente do petista na preferência do eleitor do presidente.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Eleição municipal é muito diferente, as capitais têm tamanho diversos, há influências de todo tipo, não é possível fazer conceituações genéricas(C.N.)


Ninguém acredita que o Conselho de Justiça queira reduzir penduricalhos

Publicado em 22 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Remuneração da magistratura gaúcha é “a pior do país” - Espaço Vital

Charge reproduzida do Arquivo Google

Vicente Limongi Netto

Só quem acredita em Papai Noel levou a sério a cobrança do Conselho Nacional de Justiça( CNJ) aos tribunais, diante dos elevados valores salariais de juízes, engordados pelos mais criativos e descarados penduricalhos. Mas foi uma cobrança tipo conversa fiada. Para enganar a maioria esmagadora da população, cada vez mais enfrentando profundas desigualdades sociais. Joguinho para a arquibancada.

Teatrinho combinado, de quinta categoria. Ministros do Supremo Tribunal Federal(STF) morrem de inveja, porque não podem furar o teto salarial de 44 mil reais. Quando o Brasil for um país sério, onde leis são respeitadas, com rigor, magistrados serão obrigados a devolver vultuosas quantias que costumam receber, indevidamente, todos os meses. Mas é claro que isso não vai acontecer nunca, porque eles não se preocupam com o resto do povo.

TRISTES TEMPOS – A Primavera chega acabrunhada e tristonha. Com a devastação do meio ambiente. Com queimadas causando pânico e desesperança. O quadro desolador tingiu o céu de cinza. Estrelas deram lugar para o fogo. Fagulhas de queimadas soluçam com fumaça, brasas e devastação. Árvores sofrem, os animais morrem. Frutos são destruídos pelo calor das chamas. Plantas e flores perdem o brilho e a candura. Tristeza infinita no reino do verde e do sol. 

Nesse ambiente devastado, o horário de verão é medida cretina. Uma economia de palito que desrespeita a saúde, já frágil, dos brasileiros. 

MUITA BURRICE – A torcida vaiou, com razão, o bisonho Felipe Melo, por falhar, infantilmente, na jogada que derrotou o Fluminense contra o Botafogo. Bastaria atrasar a bola para o goleiro Fábio. Pesado, quis fazer o que não sabe, deu no que deu. Três preciosos pontos ou, pelo menos um, foram para o ralo, aumentando a agonia tricolor. Torcedores deveriam ter chamado Mano Menezes de burro, por deixar Ganso e Keno no banco, subestimando o adversário, agora mais do que nunca líder do brasileirão.

Felipe Melo e Manoel deveriam usar os autofalantes do Maracanã para pedir desculpas à torcida e anunciar aposentadoria. Cruz credo. Marcelo cansou de procurar alguém para jogar e iniciar boas jogadas do ataque, já que Ganso estava no banco.

Pela minha aritmética, o Fluminense precisa somar pontos, urgente, para evitar o rebaixamento. 

Quase trilionário, Musk não liga para o X no Brasil, é de direita e trumpista

Publicado em 22 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

ELON MUSK E O X DA QUESTÃO

Musk vai se tornar o primeiro trilionário da História

José Padilha
Do UOL

As reviravoltas e desgastes da rede social X no Brasil, incluindo os bloqueios de bens, não parecem estressar o bilionário Elon Musk — que deve se tornar o primeiro trilionário da “história da humanidade”, afirmou José Padilha, comentarista do UOL News, com base em um relatório da consultoria Connect Academy.

“Só não sei se o dinheiro está doendo nele, porque saiu aqui no UOL que ele será o primeiro trilionário da história da humanidade. Não sei se ele está preocupado com quanto dinheiro ele faz ou perde no Brasil”, disse José Padilha.

X BLOQUEADO – Enquanto isso, a rede continua bloqueada no país pela falta de um representante legal. A advogada que teria essa função desistiu do cargo antes mesmo de ser oficialmente anunciada, aponta reportagem da Reuters.

O X, para Padilha, não deveria ser visto mais como uma rede social, mas sim como uma “plataforma política” de Elon Musk, baseado nos apoios políticos do empresário e em sua resistência em começar a cumprir ordens do Supremo Tribunal Federal.

“O X virou uma plataforma política do Musk. O STF, além de estar balizado pela lei, não tem que ter medo do Musk, porque não temos que olhar para o X como uma rede social: o X é uma plataforma política de um sujeito. Ele é de direita, ele é de Bolsonaro, ele disse que iria trabalhar no governo do Trump, é um cara querendo desarticular politicamente o país.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Caramba! Quanto ódio a Musk, pelo simples fato de ser de direita… Por que execrá-lo assim, de forma tão fútil? Sou de esquerda, tenho admiração declarada por Engels, que considero um dos maiores benfeitores da Humanidade. Apesar de ser um dos primeiros industriais multinacionais do mundo, Engels dedicou sua vida à defesa do proletariado, ao lado de Marx, e assim obrigaram o capitalismo a evoluir para a social-democracia do bem estar. Tenho parentes e amigos de direita, a quem amo e respeito, lhes dou o direito de serem assim, e eles me respeitam também. Como dizia Nelson Rodrigues, que era inteiramente de direita, toda unanimidade é burra. Vamos deixar a direita existir. (C.N.)

Lula vai à ONU falar das promessas que fez em 2023, mas não cumpriu

Publicado em 22 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Por falar muito, Lula tem microfone cortado na ONU

Lula prometeu renovar o desenvolvimento sustentável

Diogo Schelp
Estadão

Lula abre a 79ª Assembleia Geral da ONU nessa terça-feira (23) com um discurso que abordará, entre outros temas, o desafio das mudanças climáticas. O presidente chegou mais cedo a Nova York para participar da Cúpula do Futuro, também na ONU, onde apresentou uma prévia das lições que pretende dar aos líderes mundiais.

Em sua curta fala, reclamou que o mundo não está reduzindo as emissões de gases do efeito estufa em níveis suficientes e citou uma falta de “financiamento climático”, leia-se pagamento de países ricos, que poluem mais, para que nações em desenvolvimento invistam em ações de mitigação e adaptação aos efeitos do aquecimento global. Disse também que, nesse e em outros temas, a comunidade internacional caminha para o “fracasso coletivo”.

LÍDER MUNDIAL – Lula voltou ao poder crente de que seria capaz de exercer um papel de liderança no cenário externo, algo mais difícil de alcançar hoje do que há catorze anos, quando se encerrava o seu segundo mandato. O Brasil não tem a mesma relevância econômica relativa de antes, a China ganhou uma força geopolítica que desmente a visão multipolar difundida pelos Amorins da vida e a América Latina está mais fragmentada politicamente. Para compensar, a diplomacia lulista pôs-se a caçar novas causas universais em que pudesse liderar. Assim, engajou-se nas ideias de taxar os ricaços globalmente e de regular a Inteligência Artificial.

A defesa do meio ambiente sempre foi o terreno natural para o protagonismo do Brasil, que abriga a maior floresta tropical do mundo e outros biomas importantes. O país possui um dos códigos de preservação mais avançados e um potencial de geração de energia verde inigualável.

Mas a aparente convicção de que só a mudança de retórica em relação ao antecessor, Jair Bolsonaro, seria suficiente para manter as árvores de pé transformou-se em empáfia e resultou numa política ambiental de resultados pífios.

PROMESSA FURADA – No ano passado, no seu primeiro discurso na ONU depois de retornar à Presidência, Lula apontou o dedo para os países ricos pelo carbono que jogam na atmosfera e garantiu que ia provar como se faz um “modelo socialmente justo e ambientalmente sustentável”.

O modelo de Lula está aí, no ar que respiramos enquanto ele dá lições ambientais. Nos sete primeiros meses deste ano, os focos de incêndio dobraram em relação ao mesmo período de 2023. Não faltaram alertas.

Lula falou muito, mas não mostrou como se faz.


Mídia festeja a suposta vitória de Moraes e a aparente derrota de Musk

Publicado em 23 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

XANDÃO X MUSK - Jônatas Charges - Política Dinâmica

Charge do Jônatas (Política Dinâmica)

Carlos Newton

Quando faz críticas até humilhantes ao empresário Elon Musk, festejando o suposto recuo do controlador da plataforma X (ex-Twitter) e a aparente vitória do ministro Alexandre de Moraes, a imprensa brasileira demonstra a que ponto caiu e deve continuar caindo.

As reportagens, artigos e editoriais vibram de um nacionalismo vexaminoso, como se a filial Brazil estivesse derrotando a matriz USA, vejam que a idiotice continua falando mais alto aqui debaixo do Equador.

CONTRA MUSK – Todas as manifestações da mídia tentam ridicularizar Musk, que teria sido forçado a se adequar à legislação e às ordens da Justiça brasileira.

Tudo isso, porque a rede X retirou do ar contas suspensas pelo Supremo Tribunal Federal, pagou multas de R$ 18,3 milhões, contratou novos advogados, nomeou representante legal no país e afirmou trabalhar para que volte o mais breve possível a operar “para o povo brasileiro”. Nenhuma palavra da mídia sobre os motivos que levaram Musk a enfrentar Moraes.

Quando um ou outro texto aborda a posição do empresário, sempre o faz “en passant”, como dizem os franceses, para não se aprofundar no tema.

MORAES ERROU – Numa análise criteriosa,  seria preciso reconhecer que Moraes extrapolou vergonhosamente, em decisões claramente ilegais, como multar a Starlink, outra empresa sem relação com o X, e querer multar qualquer brasileiro que use redes virtuais privadas ou outros subterfúgios tecnológicos para acessar a plataforma X.

Também não há cabimento em investigar todos os que tentaram acessar o X no período de suspensão. O que deve ser punido é o uso da plataforma para violar as leis, não o uso em si, como Moraes recrimina.

Musk e qualquer outra pessoa com dois neurônios sabe que é necessário a retirada do ar de postagens que desrespeitem comprovadamente a legislação.

SUSPENSÃO ILEGAL – Porém, é legalmente impossível justificar a suspensão de perfis, impedindo usuários de se manifestar indefinidamente.

Conforme o empresário americano denuncia, tais casos configuram censura prévia, agredindo a liberdade de expressão assegurada pela Constituição.

A suspensão de perfis só é cabível quando houver uso contumaz para cometer crimes. E o que dizer das multas, dos bloqueios bancários e das prisões? Tudo isso sem o devido processo e sem o direito de defesa e de recurso, numa prática ditatorial que a matriz condena em sua famosa Primeira Emenda, mas está sendo introduzida na filial Brazil por Moraes, com aplausos gerais.

CHEGAR AO PONTO – É constrangedor e ridículo que a mídia ridicularize Musk, dizendo que ele é corajoso diante da democracia brasileira e se omite quanto a ditadores de verdade, como o chinês Xi Jinping e o turco Recep Erdogan.

Mas é aí que chegamos no ponto principal da questão, que a imprensa brasileira se recusa a debater.

Diante de ditaduras, qualquer plataforma na internet tem de se adaptar. Mas o Brasil é uma democracia. Portanto, a plataforma X não teria de obedecer a nenhuma lei draconiana e fora da legislação brasileira. Justamente por isso, Musk protesta diante dos exageros de Moraes, que constrangem outros  ministros do Supremo, mas agora é tarde, o que se há de fazer?

HORA DA VERDADE – No xadrez da política internacional, estamos chegando na hora da verdade.

O grupo Brics está se transformando na ONU das ditaduras de toda espécie. Além das fundadoras Rússia e China, agora o bloco tem mais quatro nações não-democráticas (Emirados Árabes, Etiópia, Egito e Irã).

E prepara-se o ingresso de Venezuela, Nicarágua e Arábia Saudita, que também nem sabem o significado da palavra democracia. Para disfarçar, convidam outros países, como Argentina e Chile.

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P.S.
 1 – A formação dessa ONU das ditaduras é um lance tenebroso no xadrez internacional, que a mídia não discute. Brasil e Índia, dois fundadores democratas do Brics, e a sócia África do Sul precisam decidir se querem embarcar nessa onda contra o Ocidente. 

P.S. 2 – Os Estados Unidos estão preocupados com o Brasil costeando o alambrado da democracia, como diria Leonel Brizola. É por isso que o Capitólio e a Casa Branca decidiram apoiar claramente Musk, quando ele compra essa briga contra Moraes, que age como um reles agente provocador.

P.S 3 – Vamos voltar ao assunto aqui na Tribuna, até porque a patuleia da grande mídia pouco entende o que estamos discutindo aqui. (C.N.)

Incêndios florestais expõem Brasil a retaliação global nas exportações


ChargeDeu em O Globo

Além da devastação ambiental, os incêndios florestais que castigam o Brasil criarão graves problemas econômicos, em particular no comércio internacional. A ameaça mais urgente vem da entrada em vigor na União Europeia, em 1º de janeiro de 2025, da regra que proíbe importações de produtos de áreas desmatadas ilegalmente.

Se as queimadas forem vinculadas ao desmatamento ilegal — e, dada a proliferação de incêndios criminosos, não será difícil fazer a conexão —, o país poderá perder US$ 15 bilhões em receitas, o equivalente a mais de um terço das exportações para o bloco europeu. Entre as mercadorias mais atingidas estão café, carne, cacau, soja e os próprios produtos florestais, como madeira ou móveis.

SOB MEDIDA – A norma da UE pode ser considerada um mecanismo protecionista, criado sob medida para agradar a pequenos e médios agricultores do continente que não conseguem competir com as exportações brasileiras. Mas ela também coincide com o interesse do Brasil. O país precisa reprimir o desmatamento ilegal. Se isso evitar dificuldades nas exportações de produtos primários, tanto melhor.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Perosa, afirma que o governo concorda com a nova diretriz da UE, mas reivindica mais tempo para os países exportadores se estruturarem para cumpri-la. Nessa negociação, além dos contatos bilaterais, o Brasil tem chamado para as conversas outros exportadores de produtos agrícolas, como Colômbia, Equador, Malásia, Indonésia e Congo.

O principal argumento para expandir a discussão é alegar que os incêndios não ocorrem apenas no Brasil, pois os eventos climáticos extremos que resultam do aquecimento global atingem todo o mundo.

OUTROS PARCEIROS – Na Europa, Portugal está em chamas. As temporadas de incêndios que costumam ocorrer no meio do ano em vários países do Hemisfério Norte, como Estados Unidos e Canadá, têm sido especialmente preocupantes. Mas seria ingênuo acreditar que essa realidade ajudará a diminuir as pressões contra o desmatamento.

De acordo com Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e consultor internacional, outros parceiros comerciais do Brasil deverão adotar a mesma atitude do bloco europeu. Ele cita Estados Unidos e Reino Unido.

A posição brasileira é vulnerável porque a maioria esmagadora das queimadas tem origem criminosa. Os incêndios têm exposto a leniência dos governos federal e estaduais, que, em meio a uma seca atroz, não fiscalizam nem forçam a mudança de costumes, principalmente de pequenos produtores ainda habituados a limpar o terreno com fogo para o plantio.

CERTIFICAÇÕES – O enfrentamento dessa situação está há muito tempo na agenda do Brasil. Para atender à norma da UE e se precaver contra novas retaliações comerciais devido ao descaso com o meio ambiente, o país precisa ter um sistema eficiente para rastrear produtos importantes da pauta de exportações, certificá-los de modo confiável e garantir sua origem.

Não é mais aceitável que florestas sejam derrubadas por grileiros sem que haja vigilância ou punição, a madeira seja exportada e o terreno transformado em pasto.

Para colocar ordem no acesso à terra já existem leis como o Código Florestal. Basta aplicá-las. Trata-se de assunto estratégico.


Abuso de Poder em Jeremoabo: Ignorando a Lei e o Respeito ao Povo


Desrespeito à Lei em Jeremoabo: Um Alerta Necessário

Ontem, durante a festa de aniversário do seu sobrinho Matheus, candidato a prefeito, o atual prefeito de Jeremoabo demonstrou claramente que se considera acima da lei. Com um comportamento autoritário, ele ignorou a lei do silêncio e as normas eleitorais, mostrando que não respeita o bem-estar da população.

Durante as festividades, a rua foi fechada com paredões e o barulho foi ensurdecedor, interrompendo até mesmo a missa e inviabilizando a realização do culto. Essa situação é inaceitável e reflete uma grave violação das normas que regem nosso município.

Esperamos que o Ministério Público Eleitoral tome as providências necessárias para coibir esses abusos e garantir que a lei seja respeitada em Jeremoabo.

Desrespeito às Normas: Prefeito de Jeremoabo em Festa Ilegal

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STJ rescinde a primeira delação de desembargadora do país, mas mantém provas

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