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quinta-feira, setembro 19, 2024

Brasil suplica que a Europa não aplique agora sua lei que pune desmatamento


Desmatamento na Floresta amazônica

Protecionismo faz Europa restringir suas importações

Janio de Freitas
Poder360

Com São Paulo como a grande cidade mais poluída do mundo, e a Amazônia como maior emitente de gases poluidores no mundo, o governo não teria momento mais impróprio para seu apelo dramático ao conselho dirigente da União Europeia: não aplique a aprovada lei contra produtos de desmatamentos. O “pelo amor de Deus” ficou subentendido.

Em carta à UE na quarta-feira (11.set.2024), os ministros do Exterior e da Agricultura, Mauro Vieira e Carlos Fávaro, estimam que mais de um terço das exportações brasileiras para lá estariam sujeitas à exclusão. Perda grande do Brasil. Com base em cifras de 2023, seria em torno de US$ 15 bilhões.

DIZ A CIÊNCIA – Os argumentos brasileiros são, nas circunstâncias, o que se poderia esperar. Nem sempre coincidentes, os números do desmatamento são favoráveis ao governo, com redução expressiva. Mas o que continua, e o provável é ir longe, dá razão à UE. É assustadora a ideia de que a floresta amazônica não mais existirá já na década de 2070, para isso bastando que a atual elevação da temperatura chegue a 2,5 graus.

Não é opinião de diletantes, “é uma conclusão da ciência”, adverte Carlos Nobre, climatologista de alto conceito internacional. Para o Pantanal, o futuro é ainda mais hostil: sem defesas urgentes, como disse há pouco a ministra Marina Silva, estará extinto daqui a uns 25 anos – o mesmo tempo por nós vivido de 2000 a hoje. Logo, quem queira pensar no futuro do Brasil deve considerar, para além dos seus desejos, também um território dilapidado pela incúria e pelo fogo criminoso.

Com regiões de secura marcadas pelos veios de passados rios. Mundos de aridez, de história esquecida. Assim são os desertos. O processo de desertificação está ativo no Brasil. O cerrado, lá no miolo do país, sofre um ataque sem reversão, do homem e da caatinga. Já ambiente desértico, a caatinga avança em todos os rumos à sua volta. E, ressalta Carlos Nobre, já um pedaço da Bahia, a oeste, desertifica-se sem resistência.

INCÊNDIO CRIMINOSO – A devastação, pode-se dizer, está institucionalizada. O incêndio criminoso é um dos seus modos de dominar. O custo de um combate vitorioso sobre essa realidade jamais seria admitido pela mentalidade dominante. A devastação se desenvolve exatamente por outros traços desta mentalidade. Mas o meio ambiente e, sobretudo, a Amazônia têm importância decisiva para a vitalidade do Ocidente, em especial, e do mundo.

A opinião de que os europeus apenas defendem o seu agronegócio, ao vetar importações, barateia demais o problema. Tudo nele é grave e merece reconhecimento. A Europa se defende, sim, porém não só ao seu agronegócio. Nem está desprovida de razões. O governo diz que o corte de importações “é punitivo”. Também pode ser visto como colaboração involuntária.

O Brasil precisa salvar-se do cerco que lhe fazem os mandantes de incêndios e desmatamentos criminosos. Atingi-los nos cofres pode suprir a insuficiência dos meios governamentais e a inação social. Seria medida em favor da integridade ambiental brasileira. Enquanto há tempo, tão pouco…


Crise climática chega a grandes cidades, mas continua a ser ignorada na eleição

Publicado em 18 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Sem ação no nível local, esforços globais contra crise climática podem  fracassar - Combate Racismo Ambiental

As cidades serão as primeiras vítimas da crise climática

Bernardo Mello Franco
O Globo

Está difícil respirar nas maiores cidades do país. Em pleno inverno, o Rio registrou três dias seguidos de temperaturas acima dos 40°C. Em São Paulo, o calor se somou à poluição. A capital paulista teve a pior qualidade do ar entre 120 metrópoles monitoradas em todo o mundo.

A canícula fora de época testa a resistência dos cariocas. No início da semana, a cidade já havia se espantado ao ver o sol alaranjado. O fenômeno foi causado pela mistura de calor extremo, falta de chuvas e fumaça causada por queimadas.

CUIDADOS – Os paulistanos, que adoram listas, passaram a encabeçar o ranking internacional de poluição divulgado pelo site suíço IQAir. Médicos pediram para a população evitar a exposição ao sol e o esforço físico ao ar livre. No interior do estado, cidades anunciaram racionamento de água.

A crise climática que ameaça a Amazônia e o Pantanal chegou de vez aos grandes centros urbanos. Apesar do sufoco, o assunto parece inexistir nas eleições municipais. A maioria dos candidatos trata a emergência como um assunto menor, a ser tangenciado em debates e peças de propaganda.

No Rio, o tema pouco aparece no horário eleitoral. O prefeito Eduardo Paes dedica a maior parte do tempo a exaltar feitos e siglas de sua gestão. O delegado Alexandre Ramagem investe numa campanha sensacionalista sobre segurança pública, atribuição do governo estadual.

DESPREZO TOTAL – Em São Paulo, Pablo Marçal trata os alertas da ciência como “militância com o clima”. O prefeito Ricardo Nunes não verbaliza o mesmo discurso negacionista, mas sua administração já protagonizou um vexame público na área.

Em junho de 2023, a prefeitura escalou o secretário executivo de Mudanças Climáticas para um debate na OAB. Diante de uma plateia incrédula, Antonio Fernando Pinheiro Pedro declarou que “o planeta não será salvo por nós”. “Ninguém salva o planeta Terra. Geralmente ele se salva sozinho”, disse, para constrangimento geral.

A fala viralizou na internet, e Nunes demitiu o secretário no mês seguinte. Mas o episódio serviu para ilustrar o desdém com que a emergência é tratada nos municípios — a começar pelo mais populoso da América Latina.

CHORO DE DATENA – José Luiz Datena foi às lágrimas na sexta-feira, em entrevista à Folha de S.Paulo e ao portal UOL. “Para mim acabou a política”, lamuriou-se. “Eu tentei ajudar as pessoas a votar em mim. Até agora não consegui, o que eu posso fazer?”.

O choro antecipou o fim de uma campanha que não começou. Lançado pelo PSDB, o apresentador penou para convencer aliados e adversários de que seria candidato para valer. Depois viu o histriônico Pablo Marçal roubar o papel de outsider na disputa pela prefeitura.

O fiasco de Datena deve sepultar um velho mito das eleições paulistanas: a ideia de que ele seria um candidato imbatível a qualquer cargo público. Em queda livre no Datafolha, o neotucano agora aparece em quinto lugar, com míseros 6%.


Casa Branca se une a deputados contra a “censura prévia” implantada no Brasil

Publicado em 19 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Karine Jean Pierre | News, Videos & More | BET

Porta-voz do governo Biden foi bem clara na afirmação

Carlos Newton

A mídia, que torce desesperadamente a favor do ministro Alexandre de Moraes, aprovando com louvor a implantação da censura prévia nas redes sociais, em processos sigilosos, que excluem devido processo legal, direito de defesa e possibilidade de recurso, noticiou timidamente a posição da Presidência dos Estados Unidos, expressada publicamente na noite desta terça-feira, dia 17.

Em coletiva de imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, defendeu que os brasileiros “devem ter acesso” à rede social X (antigo Twitter), hoje suspensa no Brasil. A Casa Branca afirmou que todos devem ter direito a se manifestar nas redes sociais e que isso é uma forma de “liberdade de expressão”.

PERGUNTA GLOBAL – A porta-voz do governo dos EUA, Karine Jean-Pierre, deu a declaração em resposta a uma pergunta da jornalista da TV Globo em Washington, Raquel Krahenbuhl, a respeito da posição dos norte-americanos sobre o bloqueio do X no Brasil.

A repórter global Raquel Krahenbul comentou que o X está suspenso no Brasil há cerca de 20 dias (a plataforma começou a sair do ar em 31 de agosto de 2024) e perguntou qual é a visão da Casa Branca. Eis o que respondeu a porta-voz: “Acho que quando se trata de redes sociais, sempre fomos muito claros de que todos devem ter acesso às redes, é uma forma de liberdade, de liberdade de expressão”.

A porta-voz do governo da matriz USA fez esse reparo direto ao governo da filial Brazil, mas não comentou a decisão de dois deputados norte-americanos que apresentaram esta semana um projeto para proibir que ingresse em território americano qualquer autoridade estrangeira que submeta cidadãos americanos à situação de censura prévia, como no caso do X.

EFEITO MORAES – Se aprovada, a proposta pode barrar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de entrar no país ou até mesmo deportá-lo, caso a legislação entre em vigor quando o magistrado esteja em solo americano.

De autoria da deputada María Elvira Salazar, da Flórida, e de Darrell Issa, da Califórnia, ambos apoiadores do ex-presidente Donald Trump, o projeto torna “inadmissíveis” e sujeitos à deportação “agentes estrangeiros” que venham a infringir o direito de liberdade de expressão por meio de censura a cidadãos dos EUA em solo americano, uma violação ao direito previsto de forma irrestrita pela primeira emenda da Constituição americana.

Enquanto isso, a TikTok chinesa luta para se manter nos Estados Unidos. Em abril deste ano, o Congresso americano aprovou uma lei que ordena o TikTok a vender sua operação no país ou deixá-lo. A empresa chinesa Bytedance, controladora do app, entrou com recurso e teve seus representantes ouvidos nesta terça-feira, dia 17. Eles reiteraram que não pretendem se desfazer da operação americana do TikTok, e por isso dependem de um resultado positivo na Justiça para se manter no país.

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P.S. –
 Conforme previmos aqui na Tribuna, a bagaça da censura prévia nas redes sociais só dá certo em ditadura. Essa grande ideia do ministro Alexandre de Moraes faz com que a filial Brazil esteja costeando o alambrado da democracia, como dizia Leonel Brizola, que preferiu morar em Nova York quando foi perseguido pelos militares(C.N.)


Aniversário com Amor: Reflexões sobre a Família e a Felicidade.



Hoje ao completar 80 anos recebi o maior e melhor presente da minha vida, o meu filho João Calixto antes de ir para a escola me abraçou desejando muitos anos de vida com felicidades e que Deuus me ajudasse.

A Importância das Relações Familiares na Construção da Felicidade

Em um mundo repleto de desafios e mudanças constantes, as relações familiares se tornam um porto seguro, onde encontramos amor, apoio e compreensão. No dia em que celebramos 80 anos de vida, como ocorreu com a  história do meu aniversário, somos lembrados de como momentos simples e sinceros, como um abraço caloroso de um filho, podem representar os maiores presentes que a vida nos oferece.

O ato de um filho desejar felicidade e saúde ao pai ou à mãe não é apenas uma formalidade; é um reflexo do vínculo profundo que existe entre eles. Essas expressões de carinho são fundamentais para fortalecer laços familiares e perpetuar a transmissão de valores e ensinamentos que moldam nossas vidas. Através do amor e do apoio mútuo, construímos memórias que aquecem nossos corações e nos dão força para enfrentar os desafios.

Além disso, momentos de celebração, como aniversários, são oportunidades para refletir sobre o passado e planejar o futuro. A idade traz experiências e sabedoria, mas também a consciência da importância do presente. Cada dia é um convite para cultivar relações, expressar gratidão e celebrar a vida. A interação com nossos filhos, netos e outros familiares nos lembra de que a verdadeira riqueza não está nas posses materiais, mas nas conexões que construímos ao longo do caminho.

Assim, ao celebrar não apenas mais um ano, mas uma vida repleta de experiências, aprendizados e amor, somos impulsionados a valorizar ainda mais nossas relações familiares. Que possamos sempre reconhecer e aproveitar esses momentos especiais, que nos fazem sentir verdadeiramente vivos e conectados.

quarta-feira, setembro 18, 2024

2º Congresso Brasileiro de Direito do Consumidor: evolução e tendências

Salvador recebe festival de música gospel “Mergulhados na Praça” neste sábado (21), em Periperi











A Praça da Revolução será o palco de grandes nomes do gospel nacional e local, com programação gratuita para toda a comunidade

Neste sábado, 21 de setembro, a partir das 15h, o bairro de Periperi, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, será o centro da música gospel com o festival “Mergulhados na Praça”. O evento, que acontece na Praça da Revolução, promete reunir grandes expoentes do gospel nacional e local em uma tarde de louvor, arte e cultura. Com entrada gratuita, o festival é organizado pelas igrejas evangélicas da região, com produção da Conexão Produções e apoio da Prefeitura Municipal de Salvador.

Entre as atrações principais estão nomes consagrados como Eli Soares, Victin, MC Juninho, Shirley Albuquerque, e outros artistas de renome no cenário gospel nacional. Além disso, o público também poderá curtir as bandas locais como Homens de Fé, Samba Pra God, e apresentações de diversos artistas de Salvador, como Tirza Almeida e Lorena Souza.

Estrutura e programação diversificada

O evento contará com uma estrutura robusta, com palco montado na Praça da Revolução, proporcionando uma experiência completa de som e luz para o público. Além das atrações musicais, o festival também terá apresentações teatrais e outras expressões artísticas, consolidando-se como um espaço de celebração e entretenimento para todas as idades.

Este evento gratuito reforça o compromisso de promover a cultura e a música gospel na capital baiana, levando entretenimento de qualidade e, ao mesmo tempo, proporcionando um espaço de reflexão e comunhão para a comunidade local e visitantes.

Serviço:

O que: Festival de música gospel “Mergulhados na Praça”

Quando: Sábado, 21 de setembro, a partir das 15h

Onde: Praça da Revolução, Periperi, Salvador

Quanto: Gratuito

Enviado Por Fábio Almeida



Piada do Ano! Queimadas são movimento contra o governo Lula, alegam os petistas

Publicado em 18 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Esse fogo é criminoso”, diz Lula sobre incêndios pelo país | CNN BrasilPedro Venceslau
CNN Brasil

“Querem atribuir culpa dos incêndios aos produtores rurais”, disse o presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio, deputado Pedro Lupion (PP-PR). À equipe da CNN, ele afirmou que, ao contrário, o setor foi o mais prejudicado pelos incêndios. Ele garantiu que o agronegócio é alvo de ofensiva de ambientalistas, após os incêndios simultâneos que afetam várias regiões do Brasil.

“Há uma tentativa de atribuir culpa ao agro pelos incêndios, mas os mais prejudicados somos nós. Tem muita narrativa equivocada sendo difundida”, disse o parlamentar.

Ainda segundo o líder da Frente Parlamentar, as críticas que relacionam o setor aos incêndios partem sobretudo dos ambientalistas inconsequentes, que não se interessam pela” verdadeiras causas do problema. “Os ambientalistas não aceitam nosso protagonismo no Congresso”, disse Lupion. Entidades do setor, como a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), lançaram campanhas esclarecedoras nas redes sociais em defesa dos produtores.

TEORIA CONSPIRATÓRIA – Auxiliares diretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levantam a suspeita, em conversas privadas, de que a intensificação das queimadas possa ser resultado de um movimento orquestrado contra o governo.

Segundo fontes do Palácio do Planalto, há uma possibilidade de que os incêndios tenham sido provocados intencionalmente e idealizados por um pequeno grupo de pessoas.

A desconfiança do governo é que os incêndios têm sido iniciados por mandantes, que ordenam, à distância, onde os focos de queimada devem começar. A suspeita é que pessoas espalhadas por diferentes estados estejam envolvidas na execução dessas ações a mando desse grupo, mas as investigações ainda estão em andamento para identificar os responsáveis e as verdadeiras motivações por trás das queimadas.

CLIMA SECO – Os incêndios florestais se intensificaram em agosto, devido ao clima seco, contabilizando 10.328 focos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O instituto também registrou, no mês passado, o maior em número de ocorrências de incêndios na base histórica do Inpe, que iniciou as medições em 1998.

No Planalto, a preocupação é muito grande, em função da crise nacional e também por que o fogo já consumiu mais de 700 hectares do Parque Nacional de Brasília , afetando o clima na capital, que é muito seco.

E Lula diz que os incêndios são criminosos, de que quer destruir o governo e o país.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – É importante que todos possam falar, mas Lupion não pode desconhecer que muitos produtores rurais tocam fogo no pasto para renová-lo. Quanto à suspeita do governo, que aventa a hipótese de ser um movimento orquestrado contra Lula e o PT, é só mais uma Piada do Ano(C.N.)


"...PODERIA PERDER MIL POLÍTICAS, MAS ENGANAR VOCÊS JAMAIS ..." = Crítica ao Candidato: A Hipocrisia de Fábio da Farmácia em Jeremoabo

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O texto apresenta uma crítica contundente ao candidato a prefeito Fábio da Farmácia, ressaltando suas declarações e ações como vice-prefeito. Nossa indignação  se concentra nas respostas consideradas demagógicas e desinformadas de Fábio durante uma entrevista na rádio Vaza Barris.  O candidato tenta desviar a responsabilidade por problemas sérios, como a falta de água potável, para a gestão anterior, sem reconhecer que essa é uma questão estrutural que afeta milhões de brasileiros.

 Critico a omissão de Fábio em relação aos problemas da cidade enquanto estava aliado ao prefeito Deri do Paloma. A menção aos "milhões que já entraram no município" e à falta de transparência sugere que Fábio não se posicionou contra práticas questionáveis durante seu tempo no cargo. O texto também toca em questões como nepotismo e promoção pessoal nas redes sociais, ressaltando a incoerência do candidato ao agora criticar a administração que antes apoiava.

Por fim,  expresso ceticismo sobre a veracidade das promessas de Fábio, associando-as a um "estelionato eleitoral" e enfatizando a importância de se manter crítico e atento às realidades políticas. O descontentamento com a falta de comprometimento e responsabilidade dos políticos é claro, assim como a urgência em exigir verdade e transparência da liderança.

Fábio pssou 4 anos elogiando e aplaudindo os desmandos praticados pelo prefeito Deri do Paloma, inclusive existem dezenas de vídeos de ambos passeando na zona rural, nas inaugurações e nas demagogias do prefeito, porque só agora usa a camapnha eleitoral para falar? Porque antes permaneceu omisso e prevaricou?

Depois de “vítima” de cadeirada, Marçal volta a fazer papel de valentão…


Foto mostra Pablo Marçal, homem branco de cabelo preto, barba por fazer e camisa escura, gesticula com o dedo em riste. Sua mão e antebraço estão enfaixados.

Com a mão enfaixada, Marçal investe contra Nunes

Bruno Boghossian
Folha

Durou pouco a ilusão de que seria possível trazer a eleição de São Paulo de volta ao mundo real. No primeiro debate após a cadeirada de José Luiz Datena em Pablo Marçal, alguns candidatos acreditaram que o trauma abriria caminho para fazer da campanha uma discussão sobre preparo e equilíbrio. O devaneio evaporou ainda no primeiro bloco.

A permanência da disputa no reino da grosseria é um oferecimento do próprio ex-coach. Marçal provou que tem talento para se manter como protagonista e tentou ditar o tom deste momento pós-cadeirada. Dobrou a aposta no conflito e nas ofensas aos adversários. Quase todos os outros candidatos caíram no golpe.

PICADEIRO – O debate RedeTV!/UOL sugere que pouca coisa é capaz de romper a lógica da campanha paulistana. Guilherme Boulos e Ricardo Nunes ensaiaram uma fala pacificadora para tentar evidenciar a fábrica de perturbação instalada no comitê de Marçal. Tabata Amaral teve ainda mais habilidade para tirar proveito do contraste com o ex-coach. Nada disso, no entanto, foi capaz de isolar de vez o candidato do PRTB ou impedir que o circo fosse reinstalado. Em pouco tempo, todos estavam de volta ao picadeiro.

Marçal decidiu insistir no jogo baixo depois de perceber que a tática da vitimização talvez não tivesse o efeito que ele esperava. Em vez de transmitir a imagem de um candidato corajoso, que chega a ser agredido por falar coisas inconvenientes, o ex-coach corria o risco de passar uma imagem de fragilidade.

Na mudança de rota, Marçal teve que operar uma transformação constrangedora: em pouco mais de 24 horas, passou do paciente agonizante dentro de uma ambulância ao valentão que jura não se intimidar e ainda repete acusações contra seu agressor.

NÃO PODIA MUDAR – O ex-coach não tinha muitas alternativas. O repertório de Marçal é limitado ao barulho que ele é capaz de produzir. Firmar um pacto de civilidade e agir como um candidato a prefeito normal deixaria sua campanha numa desvantagem considerável.

Isso não significa que a corrida ficará exatamente onde estava antes da cadeirada. O vexame da agressão e a reação de Marçal vão forçar o eleitor a decidir se o tumulto já foi longe demais.

O “conforto” de Lula é a “miséria” da República, no protagonismo de Dino

Publicado em 18 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Tragédia humana: Flávio Dino arrastou 400 mil maranhenses para a miséria em  5 anos - Daniel Matos

Reprodução do Arquivo Google

Deu no Estadão

O ministro novato Flávio Dino claramente não entendeu que o assento no Supremo Tribunal Federal (STF) não lhe confere poder ilimitado para agir sob qualquer pretexto – poder este do qual nenhuma autoridade dispõe na República. Dino não pode acordar num belo dia, por exemplo, e, ao tomar conhecimento de que mais da metade do País está coberta por uma espessa nuvem de fumaça, determinar o que o governo federal deve fazer para combater as queimadas na Amazônia e no Pantanal.

Nem muito menos cabe a ele dizer de onde hão de vir os recursos para custear as ações, como Dino fez no dia 15 passado, ao “autorizar” a abertura de créditos extraordinários para essa finalidade.

MAU EXEMPLO – Outra hipótese, não menos problemática, é que Dino possa pensar, talvez se mirando no mau exemplo de alguns de seus colegas veteranos na Corte, que está normalizado o fato de um ministro do STF imiscuir-se em temas que não lhe são afeitos, como é o caso da definição e implementação de políticas públicas para lidar com a tormenta climática.

Seja como for, a decisão monocrática do sr. Dino indica que essa bagunça institucional instalada no Brasil dificilmente será arrumada até que a vaidade, as opiniões pessoais e as agendas políticas de indivíduos investidos do múnus público sejam postas de lado diante da premente necessidade de recobrar o decoro e a institucionalidade no País.

Como o Estadão antecipou que o ministro o faria, Dino deu aval à abertura de créditos extraordinários, “a critério do Poder Executivo”, a fim de bancar os gastos do governo com o combate às queimadas. Ou seja, com uma canetada, Dino permitiu a criação de mais uma exceção às regras do maltratado arcabouço fiscal, autorizando a criação de dinheiro mágico, ou seja, inexistente no planejamento oficial, com o evidente propósito de evitar que o presidente Lula da Silva incorra em crime de responsabilidade.

CHEIRO DE QUEIMADO – Quando sentiu o cheiro de queimado e acordou para o problema, entendendo que talvez fosse melhor agir como um presidente da República, Lula se deu conta de que não dispunha de recursos orçamentários para combater os incêndios sem cortar outras despesas do Orçamento da União, o que o petista, como é notório, reluta em fazer por cacoete ideológico, em muitos casos, ou por interesses político-eleitorais, em outros.

Nesse sentido, a decisão de Dino soa como música para os ouvidos de um presidente tíbio na defesa do meio ambiente, a ponto de Lula ter feito chegar ao público a informação de que estaria “confortável” com o protagonismo de seu ex-ministro da Justiça e Segurança Pública na definição de medidas a serem adotadas para debelar os focos de incêndio País afora. Evidente que está, pois o vácuo de governança deixado pelo Executivo orna com a vaidade e o voluntarismo de um juiz que jamais deixou de ser político – e que foi indicado ao STF por Lula exatamente por isso. Logo, o “conforto” de Lula, que nada fez para evitar o pior e agora terceiriza responsabilidades para quem não as tem, é a miséria da República.

POPULISMO – Cheio de brios, disposto a apagar com tinta de caneta as queimadas que consomem a Amazônia e o Pantanal, Dino, por sua vez, não tem perdido uma oportunidade de chamuscar a Constituição com um populismo que seria apenas compreensível fosse ele um político stricto sensu, mas é inconstitucional e antirrepublicano sendo ele quem é. Para justificar o injustificável, Dino chegou a comparar os incêndios – criminosos em sua maioria – às enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, como se o governo Lula da Silva não tivesse recebido inúmeros alertas ao longo deste ano sobre o descontrole das queimadas e os riscos trazidos pelo clima seco, enquanto as chuvas que caíram sobre os gaúchos eram absolutamente imprevisíveis naquele volume.

Para coroar a desordem, as decisões de Dino têm sido proferidas após audiências de “conciliação”, como se o STF fosse mero mediador ou órgão consultivo, no âmbito de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que, pasme o leitor, já foi julgada pelo plenário da Corte em março deste ano, mas que Dino, sabe-se lá por que, ainda mantém sob seu poder – e sem ser contestado.


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