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terça-feira, maio 28, 2024

QUANDO A PREOCUPAÇÃO DO GESTOR PÚBLICO DIVERGE DA NECESCIDADE DO MUNÍCIPE CARENTE... O PROBLEMA GANHA VIDA.


Nunca é demais lembrar que cada um chora em ração da dor que sente. Frase que por analogia, associa-se perfeitamente com o Evento adverso causado da cheia do Rio Vaza Barris e a revogação do Decreto de Emergência. Para que possamos melhor compreender o ocorrido, vejamos a definição das situações abaixo:

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA - Situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido. CALAMIDADE PÚBLICA - Situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido. Analisando as duas situações, podemos constatar que na primeira situação, o ente público reconhece que apenas parte do seu poder de resposta ao evento adverso, foi parcialmente afetado, e assim, de forma implícita, afirma possuir recursos para uma pronta resposta aos danos causados, sem que isso implique em renúncia de ajuda do estado e da união. A segunda situação compromete substancialmente o poder de resposta às causas do evento, necessitando da participação ativa do estado e união, a exemplo, a situação do Rio Grande do Sul, que só difere da situação aqui ocorrida, em suas proporções, isto é: o número de pessoas afetadas; o número de mortes, o preço a ser pago para

reconstruir o que á água destruiu e a quantidade de municípios atingidos, entretanto, em nada difere a nossa situação, exceto os quantitativos. Olhando por este ponto de vista, vemos que tem alguém sem saber o que diz ou o que faz; promoveu a consciência da não necessidade de manter o citado decreto em vigência, fato é que os ribeirinhos: moradores, trabalhadores rurais de áreas irrigadas e produtores rurais em ramos diversos, foram, com a REVOGAÇÃO DO DECRETO, entregues ao Deus proverá, ou seja, à própria sorte, atitude que obviamente demonstra que a preocupação do Gestor diverge da necessidade do munícipe carente ou prejudicado pela inundação. EVENTO ADVERSO - É uma ocorrência desfavorável, prejudicial ou imprópria, que acarreta danos e prejuízos, constituindo-se no fenômeno causador de um desastre. DESASTRE - Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais ou ambientes e consequentes prejuízos econômicos e sociais.

Há situações que nos obrigam a sermos repetitivos para que as pessoas afetadas se conscientizem da própria situação de vulnerabilidade em que se encontram, necessitando despertarem para que possam ter um amanhã melhor no mais amplo sentido, partindo de cada cidadão a necessidade de um olhar mais apurado para tudo aquilo que hoje o afeta, efeito do problema, contrapondo-se a quem deu origem a causa, origem do seu problema, de onde muitas vezes a causa é o próprio cidadão, quer por omissão, conivência e até mesmo conveniência.

Por: José Mário Varjão, em 28/05/2024.

Nota da redação deset Blog - A revogação do Decreto de Calamidade em Jeremoabo teve um impacto significativo na vida dos moradores afetados pela cheia do Rio Basa Barris. O texto destaca a diferença entre situações de emergência e calamidade pública, onde a primeira implica em danos parciais e a segunda em danos substanciais à capacidade de resposta do poder público.

Ao revogar o decreto, o gestor público parece ignorar ou minimizar a necessidade real dos cidadãos afetados pela inundação. Isso coloca em evidência uma divergência entre as preocupações do gestor e as necessidades dos munícipes carentes. Enquanto o decreto de calamidade pública reconheceria a gravidade da situação e a necessidade de ajuda externa, sua revogação pode indicar uma falta de comprometimento com o apoio necessário para reconstruir e ajudar aqueles que foram prejudicados.

Os impactos dessa decisão são descritos como deixando os moradores, trabalhadores rurais e produtores entregues à própria sorte, sem a assistência e os recursos necessários para lidar com os danos causados pela inundação. Isso sugere que a revogação do decreto os deixa desamparados, incapazes de lidar adequadamente com as consequências do desastre natural.

O texto também enfatiza a importância de reconhecer a vulnerabilidade dos afetados e de despertar para a necessidade de uma resposta mais eficaz e solidária diante de situações de crise como essa. A falta de apoio do poder público pode intensificar os prejuízos econômicos e sociais causados pelo desastre, evidenciando a necessidade de uma abordagem mais consciente e proativa por parte das autoridades.

Um alerta aos Navegantes muito embora "  “conselho e água benta só se dá a quem pede.

Praticar desinformação, disseminar fake news e realizar propaganda eleitoral antecipada podem ter consequências legais sérias para o proprietário de uma estação de rádio. Existem regulamentos rigorosos que proíbem essas práticas, visando proteger a integridade das informações e garantir eleições justas e equitativas.

Dependendo das leis locais, o proprietário da estação de rádio pode enfrentar multas substanciais, a revogação da licença de operação da estação e até mesmo processos judiciais. Além disso, a reputação da estação de rádio e do próprio proprietário pode ser seriamente prejudicada, o que pode afetar sua credibilidade e sua base de ouvintes no futuro.

Portanto, é importante que os proprietários de estações de rádio ajam de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis, evitando qualquer atividade que possa ser considerada desinformação, disseminação de fake news ou propaganda eleitoral antecipada. A responsabilidade de fornecer informações precisas e imparciais é fundamental para o papel da mídia em uma sociedade democrática.

EVASÃO DE FIÉIS NA IGREJA DE SÃO JOÃO BATISTA DURANTE O MÊS DE MARIA

 

Abra o Link e leia matéria completa

https://blogportaljv.blogspot.com/2024/05/evasao-de-fieis-na-igreja-de-sao-joao.html?m=1

Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV A Igreja Matriz de São João Batista, em Jeremoabo, sempre foi um símbolo de fé e tradição para nossa comunidade, especialmente durante o mês de Maria. Este período, tradicionalmente marcado por uma forte participação dos fiéis nas celebrações e novenas, viu uma significativa evasão de católicos nos últimos tempos. Neste 27 de maio de 2024, a JEREMOABO TV, pode registrar o número reduzido de fiéis no interior da mesma, totalizando nada mais nada menos do que 30 pessoas.

Essa mudança no comportamento dos fiéis pode ser atribuída, em grande parte, a algumas alterações introduzidas pelo ex-padre. Modificações na forma e no horário das celebrações, além de mudanças na liturgia, pareceram não agradar a uma parte significativa da comunidade, resultando em uma diminuição notável na presença dos católicos durante os eventos do mês de Maria.

Nota da redação deste Blog - A evasão de fiéis na Igreja de São João Batista durante o mês de Maria em Jeremoabo é um assunto que reflete não apenas mudanças locais na comunidade, mas também desafios mais amplos enfrentados pela instituição da igreja em todo o mundo contemporâneo. As mudanças introduzidas pelo ex-padre, como alterações nos horários e na liturgia das celebrações, parecem ter afetado negativamente a participação dos católicos nessas atividades tradicionais.

Esse fenômeno destaca a importância da tradição e da continuidade cultural na prática religiosa. A fé muitas vezes se baseia em rituais e práticas transmitidos ao longo das gerações, e qualquer mudança nesse sentido pode gerar desconforto e resistência por parte da comunidade. No entanto, também é vital reconhecer a necessidade de adaptação às demandas contemporâneas e às mudanças sociais.

A liderança religiosa enfrenta o desafio de encontrar um equilíbrio entre preservar as tradições que são fundamentais para a identidade da comunidade e responder às necessidades e expectativas dos fiéis no mundo moderno. Isso requer sensibilidade para compreender os sentimentos da congregação e abertura para dialogar e encontrar soluções que promovam a participação e o engajamento.

É encorajador ver que os fiéis de Jeremoabo ainda mantêm a esperança de que a igreja possa encontrar esse equilíbrio e reconquistar aqueles que se afastaram. Isso demonstra um desejo genuíno de manter viva a chama da fé e da comunidade. Esperamos que, com o tempo, essa situação possa ser resolvida de forma a fortalecer ainda mais os laços espirituais e culturais na comunidade de São João Batista.

A tradição é um elo poderoso que conecta as gerações e fortalece a fé comunitária. Qualquer mudança brusca nesse contexto pode gerar desconforto e afastamento, como vimos recentemente. É crucial que a liderança religiosa compreenda e respeite esses sentimentos, buscando formas de adaptar-se às necessidades contemporâneas sem perder de vista o valor das tradições que sustentam a fé de nossa comunidade. Os fiéis de Jeremoabo esperam que, com o tempo, a igreja consiga encontrar um equilíbrio que reconquiste aqueles que se afastaram e revitalize a participação nas celebrações do mês de Maria. Afinal, é a união da comunidade e a continuidade das tradições que mantêm viva a chama da fé em nossos corações.

Governo venderá arroz com rótulo próprio e preço tabelado; produtores falam em intervenção estatal

 Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro27 de maio de 2024 | 21:36

Governo venderá arroz com rótulo próprio e preço tabelado; produtores falam em intervenção estatal

ECONOMIA

O governo Lula trava uma queda de braço com produtores, beneficiadores e vendedores de arroz após decidir importar 1 milhão de toneladas do grão para vender diretamente em supermercados e redes de atacado de alimentos do País. A iniciativa foi tomada como resposta às inundações no Rio Grande do Sul, mas empresários e especialistas veem intervenção no mercado pelo governo federal, que passará a ter um rótulo próprio na prateleira com preço tabelado.

A operação é inédita, ou seja, é a primeira vez que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza a operação completa: da importação à distribuição. Tradicionalmente, a estatal faz recomposição de estoques públicos e regulação de preço mínimo de garantia ao produtor a partir de leilões em que vende produtos subsidiados para agentes privados da cadeia da indústria alimentícia.

Dessa vez, além da importação, será a primeira vez que o governo venderá um produto com a sua logomarca na embalagem. O arroz importado deverá ser embalado no país de origem, pelo fornecedor, com o rótulo que diz “Arroz adquirido pelo governo federal” e que leva o logotipo da Conab.

O volume representa cerca de 10% do consumo anual do Brasil – estimado em 10,5 milhões de toneladas – ou pouco mais de dois meses da venda nos supermercados.

O produto será destinado à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos comerciais com “ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas”. Esses estabelecimentos comerciais deverão vender o arroz exclusivamente para o consumidor final ao preço de R$ 8 por pacote de dois quilos.

Uma medida provisória editada no último dia 10 limitava a venda a pequenos estabelecimentos e uma portaria divulgada quatro dias depois estabelecia que esses comércios deveriam ter no máximo cinco caixas. Alertado da complexidade de a distribuição estatal chegar a mercadinhos, o governo decidiu ampliar a lista para as grandes redes, que comprarão o arroz por meio de leilões de venda organizados pela Conab.

A venda direta terá como foco o comércio em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia. O governo alegou que as regiões foram escolhidas com base nos indicadores de insegurança nutricional e alimentar, mas estes são também os maiores mercados consumidores do País.

O governo argumenta que empresários ao longo da cadeia produtiva se aproveitaram do momento de crise no Rio Grande do Sul para subir o preço do grão, o que foi acelerado por uma onda de fake news nas redes sociais dando conta de uma escassez do produto – o Estado gaúcho é o maior produtor de arroz do País, responsável por 70% do abastecimento nacional.

“É legítima a preocupação dos produtores de arroz (com a importação) que não querem achatamento dos preços que a importação pode causar, mas também é legítima a posição do governo de evitar especulação, subir de 25% a 40% preço do arroz em poucos dias é desrespeito à população brasileira”, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em audiência na Câmara dos Deputados na semana passada.

“Bastou o governo editar a compra de arroz e os preços subiram de 8% a 40% em alguns casos. Isso é aproveitar a calamidade e o governo vai coibir isso com muito rigor”, acrescentou.

Receita ‘estranha’

Sócio da MB Agro, José Carlos Hausknecht afirma que a operação, além de colocar o governo numa seara nova de distribuição de arroz, está sendo feita no auge da colheita.

Quase toda a safra gaúcha foi colhida (85%) e o problema é de logística, não de falta de produto, alega ele. Além de correr o risco de não dar certo pelo ineditismo e falta de expertise do governo em operar a venda direta ao consumidor final, a estratégia pode desestimular o plantio da nova safra de arroz.

“É uma política estranha, não foi feita para regular o estoque, mas para abastecer o mercado”, diz Hausknecht. “Se faltar arroz no Brasil, a indústria vai buscar, não vejo necessidade de o governo entrar nisso”.

Ele afirma que foi acertada a decisão de baixar as tarifas de importação de países para além do Mercosul, o que pode favorecer a entrada do produto asiático, por exemplo. Mas diz que levará meses até que esse arroz chegue efetivamente ao consumidor. Até lá, ele prevê que o mercado se ajuste entre oferta e demanda.

“É um intervencionismo. Entendo que o governo esteja preocupado com a inflação, mas não é justificável. Vai colocar produto novo agora, no auge da safra, enquanto há outros Estados capazes de abastecer o mercado. É uma política que outros países latinos como a Argentina já tentaram e que nunca deu certo”.

Para o diretor da Wedekin Consultores e ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura de 2003 a 2006, Ivan Wedekin, o governo não possui capacidade operacional, como o setor privado, de realizar a operação completa.

“O governo não vai conseguir acessar facilmente essa compra de 1 milhão de toneladas ou seja de 100 mil toneladas, porque esse arroz não está na prateleira do mercado. Além disso, a política de venda direta foi abandonada há muito tempo, com os agentes privados operando o leilão”, analisou o ex-secretário. “O governo vai transplantar ineficiência”.

Wedekin considera também que haverá impacto inflacionário da medida no preço do arroz, porque sinaliza ao mercado que um novo player irá adquirir volume expressivo. “O governo está interferindo de forma truculenta no funcionamento do mercado, que está equilibrado do ponto de vista estrutural. Isso vai afetar o mercado, o preço internacional até o produto chegar aqui”, avaliou Wedekin.

“Como o governo não tem capacidade de realizar a compra e a distribuição eficientes, isso vai aumentar a especulação e não terá resultado concreto no balanço de oferta e demanda”, acrescentou.

Segundo o consultor, o Brasil possui arroz suficiente para atender ao consumo nacional, mesmo que as perdas das lavouras gaúchas ainda não tenham sido quantificadas. “A melhor política do governo neste momento seria deixar o mercado funcionar.”

O que dizem os setores

Na última semana, produtores se reuniram com representantes dos ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Conab para discutir a política e tentar demover o governo da ideia.

O pleito foi levado pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul (Fearroz) e pelo Sindicato da Indústria do Arroz no Estado do Rio Grande do Sul (Sindiarroz) ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

As entidades pediram o cancelamento da iniciativa e a revisão da isenção da tarifa de importação do arroz, criando uma cota de 100 mil toneladas até meados de outubro.

“Solicitamos novamente a não intervenção do governo no mercado. Já explicamos que o que ocorre são problemas logísticos e de emissão de nota fiscal e não de oferta de arroz, pois o que houve foi um gargalo momentâneo”, disse o presidente da Federarroz, Alexandre Velho. “A tendência é que em 30 dias as condições para o abastecimento de arroz estejam normalizadas. Não existe necessidade de importação para volume indefinido”.

Entre as justificativas, os arrozeiros argumentam que a oferta pelo governo de arroz a R$ 4 por quilo está descasada do mercado mundial e do preço médio do produto de R$ 5/kg a R$ 6/kg. “Isso vai trazer desestímulo ao produtor para manter área de produção com preços abaixo do custo de produção e voltaremos a diminuir área plantada, o que foi a tônica durante nos últimos dez anos com dependência do mercado externo”, afirmou o presidente da Federarroz.

Fávaro disse ao setor arrozeiro que é uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva manter a estabilidade de preços neste momento.

O assunto, porém, tende a colocar o governo em rota de colisão com o agronegócio, setor que já é refratário a Lula e às políticas do PT.

Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) criticou a decisão do Executivo de importar até 1 milhão de toneladas de arroz pela Conab.

“É um grande equívoco. Temos estoques suficientes e conseguimos trabalhar com esse número”, argumentou Lupion.

Segundo ele, a preocupação do setor produtivo é que essa autorização para entrada de arroz a preço menor possa prejudicar os produtores. “Na diversificação de culturas da próxima safra, acho que será importante outros Estados aumentarem a produção de arroz e pensar neste momento de dificuldade com atender a defasagem da safra do Rio Grande do Sul”, observou Lupion.

“Por enquanto, o abastecimento à avicultura e suinocultura do Paraná está sob controle, mesmo com as grandes dificuldades dos cerealistas gaúchos”, disse ele, exemplificando a cadeia de proteína animal do seu Estado-natal.

Diante do impasse e com aumento de preços nos países do Mercosul, antevendo a demanda extra do Brasil, o governo adiou a realização do leilão de importação da Conab.

Até então, os produtores acreditavam que o governo voltaria atrás na decisão da venda direta, mas a publicação de uma segunda medida provisória na sexta-feira, 24, prevendo mais R$ 6,7 bilhões para a iniciativa, enterrou a expectativa.

No total, o governo federal prevê gastar com a medida R$ 7,2 bilhões em recursos orçamentários, derivados de crédito extraordinário (recursos que não interferem nas metas fiscais mas aumentam a dívida pública).

Após reunião com Lula no Palácio do Planalto, Fávaro afirmou que o leilão deve sair nos próximos dias, após a publicação de uma nova portaria com regras para a venda do arroz.

Diretor presidente da Conab, Edegar Pretto, justificou a medida em razão do momento excepcional de dificuldades para o escoamento da safra gaúcha e dos impactos das enchentes na safra a ser colhida e no arroz armazenado em silos.

“A importação é para garantir que as regiões distantes dos polos produtores não fiquem desabastecidas e evitar especulação do preço do arroz ao consumidor, de forma escalonada”, disse Pretto à reportagem.

Ele afirma que a empresa pública irá adquirir o grão conforme a necessidade de frear especulação e até a normalização do escoamento do arroz gaúcho.

“A Conab está retomando as políticas públicas, as quais são sua obrigação cumpri-las e garantir o abastecimento dos alimentos estratégicos para a população”, acrescentou.

De acordo com Pretto, apesar de ainda não ter a informação do valor que comprará o arroz importado, a Conab vai garantir que o produto chegue ao consumidor final a R$ 4 o quilo. A estatal fará a subvenção, ou seja, arcará com a diferença entre o preço comprado e o valor final comercializado ao consumidor.

“Precisamos garantir acesso do arroz a população, pois não é possível ter arroz a R$ 7/kg já no fim da safra. O arroz terá o preço final e a logomarca do governo porque precisamos identificar ao consumidor que esse arroz é específico com preço tabelado e que ninguém possa especular o cereal comprado com dinheiro público”, disse Pretto.

Em nota, a Conab afirmou que a importação de arroz é “uma decisão emergencial para aplacar distorções, aumento de preços e temores da falta do produto ocasionadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul”.

“A Conab está autorizada a fazer venda direta porque a intenção é chegar aos pequenos varejistas que teriam dificuldade de participar do leilão. A partir do início da tragédia climática no Rio Grande do Sul, o preço do arroz cresceu até 30% em relação ao período anterior, em que pese a safra estar sendo colhida, o que representa um grande volume de arroz estocado, não justifica a elevação dos preços nesse patamar”, diz a nota.

Mariana Carneiro/Isadora Duarte/EstadãoPoliticaLivre

Mais uma: juíza escolhida para atuar no caso Binho Galinha declina de atuação

 Foto: Divulgação

Deputado estadual Binho Galinha (PRD)28 de maio de 2024 | 08:55

Mais uma: juíza escolhida para atuar no caso Binho Galinha declina de atuação

EXCLUSIVAS

Outro juiz escolhido para atuar na análise do caso envolvendo o deputado estadual Binho Galinha (PRD) se declarou suspeito para julgar o caso. A juíza Ivonete de Sousa Araújo, mais uma vez, apontou motivos íntimos para não assumir a ação.

A decisão, que foi protocolada na última sexta-feira (24), também dá conhecimento à segunda substituta designada para julgar a ação. Essa é, pelo menos, a terceira alteração nos julgamentos da ação que envolve o deputado, que é considerado o principal alvo da Operação El Patron, que teve início em Feira de Santana.

A ação já bloqueou cerca de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados, além do sequestro de 40 propriedades urbanas e rurais, bem como a suspensão das atividades econômicas de seis empresas. O Ministério Público do Estado (MP-BA) cobra um total de R$ 700 milhões, somando os danos morais causados pela organização criminosa.

A juíza Elke Figueiredo Schuster Gordilho, que esteve à frente das decisões relacionadas ao caso do deputado, foi transferida da comarca de Feira de Santana para Salvador. A remoção foi autorizada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) Em seguida, o juiz Wagner Ribeiro Rodrigues também declarou-se suspeito para julgar a ação.

A justificativa apresentada no documento foi fundamentada no “foro íntimo”. O magistrado está na Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Feira de Santana desde 2015.

Política Livre

O racha dos governistas lembra o mortal abraço de afogados

 em 28 maio, 2024 7:22

Adiberto de Souza


A falta de um líder com poder para agregar está impedindo que os governistas sergipanos cheguem a um consenso em torno da disputa pela Prefeitura de Aracaju. Mesmo sabendo que divididos dificilmente chegarão à vitória, os liderados do governador Fábio Mitidieri (PSD) insistem em manter várias pré-candidaturas.  Na melhor das hipóteses, o grupo da situação chegará às convenções com dois pretendentes à Prefeitura, o que não acaba com a divisão interna e, por consequência, com o risco de ficarem pelo caminho. Os interesses pessoais dos líderes partidários, muitos já de olho nas eleições de 2026, tem dificultado a busca pela unidade e pode prejudicar sobremodo a reeleição de Mitidieri. Portanto, se permanecerem intransigentes, os governistas poderão dar com os burros n’água, numa semelhança ao desesperado abraço de afogados. Crendeuspai!

Feriadão a caminho

Quem tem alguma coisa para resolver nas repartições públicas do governo de Sergipe e da Prefeitura de Aracaju deve se apressar, pois o governador Fábio Mitidieri (PSD) e o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) decretaram ponto facultativo na próxima sexta-feira. Como na quinta-feira é feriado pela passagem do dia de Corpus Christi, os servidores vão curtir um belo feriadão. O ponto facultativo não alcança os órgãos e entidades que prestam serviços considerados essenciais ou que não possam sofrer descontinuidade. Ah, bom!

Abaixo a intolerância

A Câmara de Vereadores de Aracaju promoveu, ontem, uma audiência pública para debater sobre a dispensa da exigência de licenciamento ambiental aos templos religiosos. Os participantes propuseram a alteração do Código de Proteção Ambiental do Município para garantir o funcionamento das igrejas evangélicas e dos terreiros de religiões de matriz africana. O promotor estadual de Justiça, Eduardo Matos, defendeu a aprovação de um projeto que diferencie os templos religiosos de estabelecimentos como bares e casas de show. A falta dessa legislação tem estimulando a prática de intolerância religiosa, com base na lei do silêncio. Santo Cristo!

Copia e cola

Treze dos maiores especialistas em água e saneamento do Brasil assinaram uma Carta Pública denunciando graves erros e omissões nos documentos sobre a privatização da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). Existem partes copiadas da privatização feita no Rio de Janeiro. Assinada pelo jornalista Cristian Góes, essa informação foi publicada no portal Mangue Jornalismo. Segundo o coleguinha, a Carta aponta “graves falhas que comprometem o Plano Microrregional de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Sergipe, documento que fundamenta a entrega do serviço público essencial de água e esgoto para uma empresa privada”. Misericórdia!

Vice do PSD

A deputada federal Katarina Feitoza é a nova vice-presidente do PSD de Sergipe. Ao anunciar a indicação, o governador Fábio Mitidieri (PSD) disse que a parlamentar tem ajudado na missão de fazer o partido crescer no estado. Mitidieri está presidindo a legenda desde o começo do mês passado. O fidalgo assumiu o comando do PSD em substituição ao ex-governador Belivaldo Chagas, que se transferiu para o Podemos contrariado por não ter sido consultado antes de Katarina ser lançada pré-candidata a prefeita de Aracaju. Home vôte!

Quase impossível

A +Milionária, loteria da Caixa Econômica Federal, está completando dois anos nesta terça-feira, com 149 jogos sem vencedor no prêmio principal. O próximo sorteio, acumulado em R$ 214 milhões, ocorrerá amanhã. As chances de alguém acertar as seis dezenas e os dois trevos é de uma em 238,3 milhões. Em comparação, a chance de um apostador ganhar o prêmio máximo da Mega-Sena é de uma em 50 milhões. “Imagine uma família com 26 filhos, todos do mesmo sexo. A probabilidade de isso acontecer é comparável à chance de ganhar na Mega-Sena”, afirma o professor de matemática Luis Felipe Mengual Loch. Aff Maria!

Gavetas arrumadas

Pré-candidata a prefeita de Aracaju, a delegada Danielle Garcia (MDB) já arrumou as gavetas, devendo deixar a Secretaria Estadual de Política para Mulheres no próximo dia 5, visando se desincompatibilizar. Entrevistada pela rádio Fan/FM, a distinta informou que será substituída por uma amiga muito próxima dela e ligada ao senador Alessandro Vieira (MDB). Sem citar nome, Danielle disse que a nova secretária atuou como uma das coordenadoras de suas campanhas eleitorais em 2020, para a Prefeitura de Aracaju, e em 2022, para o Senado. Marminino!

Sonegação milionária

Os auditores fiscais tributários da Secretaria Estadual da Fazenda descobriram uma sonegação bilionária na comercialização de milho em Sergipe. O lançamento tributário aponta uma movimentação de mais de R$ 1,1 bilhão e uma sonegação tributária de R$ 157 milhões em ICMS. O crime vinha sendo praticado há três anos. A sonegação consistia no fornecimento de notas fiscais fraudadas por empresas abertas visando unicamente fornecer este documento. Foram autuadas 21 empresas e lavrados cerca de 50 autos de infrações, representando R$ 224 milhões em multas e imposto devido. Só Jesus na causa!

Professores reunidos

As professoras e os professores da rede estadual de ensino participam, hoje, de uma assembleia geral no Cotinguiba Esporte Clube, em Aracaju. Na pauta os informes sobre o processo de negociação com o governo e o judiciário sobre as reivindicações do magistério. Também serão discutidos os encaminhamentos de lutas pela garantia dos direitos dos educadores. O sindicato da categoria ressalta que o governador Fabio Mitidieri (PSD) segue sem querer dialogar. Assim também já é demais também!

Noite de autógrafos

A escritora Ana Medina lançará, amanhã, o livro “As exéquias do Monsenhor Olímpio Campos”. Será a partir das 18 horas, no espaço cultural Djenal Queiroz, no hall da Assembleia Legislativa de Sergipe. Medina é uma historiadora bastante conhecida dos sergipanos e o conjunto de sua obra já lhe rendeu um prêmio nacional. Entre os livros de Ana Medina se destacam “Ponte do Imperador”, “Memória da Ordem do Mérito Serigy”, “Cartas de Hermes Fontes, angústia e ternura”, entre outros. Prestigie!

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