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sexta-feira, janeiro 13, 2023

‘Se alguém me entregar um documento desses, será preso em flagrante’, ameaça Flávio Dino

Publicado em 13 de janeiro de 2023 por Tribuna da Internet

Dino vai apresentar 'pacote de propostas pela democracia' ao Congresso - Notícias - R7 Brasília

Teatral, Dino é exibido e dá uma entrevista atrás da outra

Luã Marinatto
O Globo

O ministro da Justiça, Flávio Dino, usou um tom crítico para comentar o documento encontrado pela Polícia Federal na casa de Anderson Torres, que ocupou o mesmo cargo no governo de Jair Bolsonaro.

Ao cumprirem um mandado de busca e apreensão na residência do ex-ministro, no âmbito das apurações sobre os atos terroristas ocorridos em Brasília no último domingo, os agentes localizaram a minuta de um decreto presidencial que sugeria uma espécie de intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que poderia abrir caminho para interferir no resultado das eleições do ano passado.

IDEIA CRIMINOSA – “Se um dia alguém me entregar um documento dessa natureza, na condição de ministro da Justiça, será preso em flagrante, porque se ‘cuida’ de uma ideia criminosa contra o Estado Democrático de Direito” — afirmou Dino à “CNN” na tarde desta quinta-feira, horas depois de a notícia sobre o material apreendido vir à tona.

O documento orientava a decretação de estado de defesa no TSE, o que daria poderes a Bolsonaro para interferir na atuação da Corte eleitoral.

A PF foi até a casa de Torres cumprindo uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em virtude das suspeitas de que, na condição de secretário de Segurança do Distrito Federal — cargo que assumiu no início do ano —, ele teria se omitido para facilitar os ataques golpistas contra os três Poderes na capital. Moraes também decretou a prisão de Anderson Torres, que se encontra nos Estados Unidos e afirmou que retornará ao país para se apresentar à Justiça.

DISSE TORRES – No Twitter, Torres alegou que a minuta achada em sua residência estava, “muito provavelmente”, em uma “pilha de documentos para descarte”. Ele acrescentou ainda que o material seria levado “para ser triturado oportunamente” no Ministério da Justiça.

“No cargo de ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil”, ponderou Torres, que foi exonerado da secretaria de Segurança do DF ainda no domingo.

“O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim. Fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição”, completou.

CONSCIÊNCIA TRANQUILA – O ex-ministro encerra a mensagem assegurando ter “respeito à democracia brasileira” e estar com a “consciência tranquila” quanto à atuação à frente da pasta durante o governo Bolsonaro. Ele não esclarece, porém, de quem recebeu a minuta em questão nem por que optou por levá-la para casa e posteriormente destruí-la.

Escalado para defender Anderson Torres, o advogado Rodrigo Roca — que também representou Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, no caso das “rachadinhas” — afirmou à jornalista Juliana Dal Piva, do “UOL”, que a minuta não foi elaborada pelo cliente.

Roca alegou que “todos os dias” alguém procurava o então responsável pelo Ministério da Justiça “propondo golpe”.

— Não é de autoria do ex-ministro. Todos os dias tinha alguém que procurava propondo golpe, estado de sítio. Isso nunca foi levado ao presidente (Bolsonaro). A maior prova é que isso foi encontrado na casa dele — disse o advogado.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Já deu para constatar que Flávio Dino gosta de um holofote. A cada entrevista, o ministro da Justiça bota ainda mais na fogueira das vaidades, sem a genialidade do jornalista/escritor Tom Wolfe. O Brasil precisa de paz, mas Dino parece que precisa de visibilidade cada vez maior. (C.N.)

Minuta dá indício jurídico contra Torres e Bolsonaro, mas efeito ainda é incerto

Publicado em 13 de janeiro de 2023 por Tribuna da Internet

Leia a íntegra da proposta de decreto encontrada pela PF - 12/01/2023 -  Poder - Folha

Minuta é um indício, que precisa ser transformado em prova

Renata Galf e José Marques
Folha

A apreensão, na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, de uma minuta (proposta) de decreto para o então presidente Jair Bolsonaro (PL) instaurar estado de defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) abre novas rotas de investigação sobre os ataques aos Três Poderes em 8 de janeiro.

Segundo especialistas, a informação revelada pela Folha representa um indício jurídico que pode pesar contra Torres e Bolsonaro, mas cujas reais implicações e efeitos para ambos ainda dependerão dos próximos passos e de outros elementos de prova.

APENAS UM INDÍCIO – O principal aspecto do documento, a princípio, é o indício de que haveria efetivamente um debate sobre caminhos para dar um golpe.

Integrantes da cúpula do Ministério Público Federal veem caminhos também para que o ex-presidente seja incluído em uma investigação sob suspeita de integrar uma organização criminosa contrária ao Estado democrático de Direito.

Pensam, ainda, que o documento abre caminho para que se iniciem tratativas para um eventual acordo de delação premiada de Torres. A PGR (Procuradoria-Geral da República) já pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para apurar as condutas de Anderson Torres, que tem ordem de prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF e respaldada pelo plenário da corte.

CRIME DE INCITAÇÃO – Cerca de 80 procuradores do Ministério Público Federal também pediram ao procurador-geral da República, Augusto Aras, investigação Bolsonaro por suspeita do crime de incitação. Alguns procuradores entendem que a minuta pode servir como um elemento de prova contra o ex-presidente numa eventual apuração.

Para a maior parte dos especialistas, porém, o fato isolado de o documento ter sido feito não constitui crime por parte de quem o fez, mas, a depender do que mais for descoberto em relação a ele, pode vir a representar uma prova de envolvimento – ou ao menos omissão deliberada, no caso de Torres – nos atos criminosos de 8 de janeiro.

Em um tuíte em suas redes sociais, Torres não negou a existência do documento e deu a entender que a minuta teria sido entregue a ele por um terceiro, além disso criticou sua divulgação, afirmando que ele foi “vazado fora de contexto”.

HÁ CONTROVÉRSIAS – Para a criminalista Ana Carolina Moreira Santos, em tese, a minuta pode representar mais uma prova de que a conduta de Torres em relação aos atos de domingo teria sido intencional e que, com isso, ele poderia responder por crime contra o Estado democrático de Direito que tenha sido cometido na data, numa modalidade do direito que se refere à omissão de alguém que tem um dever de agir.

No entanto, a professora de direito penal da USP Helena Lobo diz não ver, neste momento, que, do ponto de vista criminal, a minuta possa ser um elemento contra o ex-presidente, o que dependeria de outras provas que mostrassem sua ligação com o documento. “Isso é a ponta de um iceberg que agora vai ter que ser começado a sem investigado pela polícia e pela PGR”, afirma

No caso de Torres, por outro lado, ela considera que a minuta é um indício que reforça inclusive o embasamento para o decreto de prisão expedido pelo STF.

OPINIÕES VARIADAS – O coordenador da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político) Renato Ribeiro, diz que a minuta pode corroborar “com o contexto de que o ex-presidente incitou atos que contestaram o resultado das urnas e incentivaram as situações que ocorreram no dia 8 de janeiro”. E isso levá-lo a uma condenação ou a um pedido de prisão.

Segundo a professora de direito penal Raquel Scalcon, a minuta em si não constitui um crime. Ela considera que a discussão principal estará no seu valor da minuta enquanto elemento probatório de possível envolvimento na organização de atos antidemocráticos, e que, no caso de Bolsonaro, as consequências do documento são mais incertas do que em relação a Torres.

“A minuta é um importante ‘problema a mais’ para Bolsonaro, piora juridicamente a situação, porque é um indício que não pode ser ignorado”, avalia ela com base no que se tem conhecimento sobre seu conteúdo. “Mas que pode ser fortalecido ou arrefecido com os próximos capítulos”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Conforme ressaltamos aqui na Tribuna, o assunto é polêmico e resta provar que fazer minuta (ou guardar minuta) é realmente crime. Por enquanto, estão falando em indícios. (C.N.)  

Amparado na impunidade o prefeito de Jeremoabo continua promovendo promoção pessoal as custas do dinheiro público.

 

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É repugnante e causa náuseas o cidadão de bem de Jeremoabo ter que conviver com um improbo de um prefeito 'BLINDADO"   que zomba com a inteligência e da honestidade de todos os jeremoabenses passsando a falsa ideia que o crime compensa e que o mesmo está acima da lei.
Estou fazendo minha parte como cidadão e como filho de Jeremoabo, denunciado todas essas falcatruas, levo ao conhecimento do mundo através deste Blog,, só não ingresso com uma Ação Popular porque tenho que pagar do meu bolso ou então pedir favor de algum operador do direito.
Diariamente com a maior cara de pau, sem nenhum escrupulo, o insensato do prefeito pratica promoção pessoal as custas do dinheiro do povo.
Para qualquer cidadão entender o que significa promoção pessoal as custas do dinheiro público, não precisa ser jurista ou operador do direito, basta saber ler e saber interpretar.
Quando posto uma matéria denunciando uma improbidade é porque tenho segurança, sei o que estou publicando, para isso resolvi estudar, estou cursando Gestão Pública, estou estudando Direito Constitucional, e além do mais pesquiso e estudo jurisprodência a respeito do assunto.
Portanto quando informo aos senhores que o prefeito, o vice-prefeito, os secretários e vereadores da situação estão comentando uma improbidade aos postar videos e fotos em site ou Inatagram oficial as custas do dinheiro público, é porque assumo a veracidades dos fatos.
A improbidade administrativa nada mais é que um ato ilícito caracterizado pela Lei nº 8.429/92. Ela se refere, de maneira geral, às ações praticadas pelo agente público que vão de encontro direto à conduta exigida pela Administração Pública.
Dessa forma parece um conceito abstrato e distante da realidade, mas não é difícil reconhecer esses desvios.
Já o prejuízo ao erário é descrito no artigo 10º da Lei de Improbidade Administrativa. Ele se refere a qualquer ação ou omissão que cause dano ao patrimônio público.
Por fim, temos as violações dos princípios da administração pública. Todo agente público possui um conjunto de regras referentes a sua conduta ideal.
Conhecido como LIMPE, é exigido do agente a Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Exemplos desses atos estão descritos no artigo 11º da lei. (https://concursos.adv.br/improbidade-administrativa-crimes-contra-a-administracao)

É lamentavel, insinuar o cidadão a ter vergonha de ser honesto diante de tamanha malversação com o erário público e nada acontecer.
Com o andar da carruagem se os filhos de Jeremoabo perder o ânimo, cruzar os braços e calar, não se surpreendam se daqui para esse (des)governo sair, não estejam todos penhorados juntamente com seus bens.


Silêncio inexplicável – não houve pronunciamento de Lula nem comunicado das Forças Armadas

Publicado em 13 de janeiro de 2023 por Tribuna da Internet

Facebook: a louca rotina dos agentes de censura - Outras Palavras

Ilustração de John Woodcoch (Arquivo Google)

Demétrio Magnoli
Folha

O dia 8 foi uma tentativa, mesmo que um tanto ridícula, de produzir um golpe militar contra o governo eleito. Cinco dias depois, muito aconteceu. Não há registro, porém, de dois eventos tão previsíveis quanto necessários: um pronunciamento à nação, em rede nacional, do presidente da República e um comunicado conjunto do Ministério da Defesa e dos três comandantes das Forças Armadas.

Lula falou bastante, na reunião com os governadores e em entrevistas. Mas não fez um pronunciamento oficial aos brasileiros. Após golpes fracassados, chefes de Estado ou de governo sempre falam, oficialmente, ao conjunto dos cidadãos. Não é uma formalidade: trata-se de afirmar, do modo mais claro, que o governo legal mantém todas as rédeas do poder.

TEORIAS CONSPIRATÓRIAS – O silêncio de Lula abre espaço para as mais diversas e tresloucadas hipóteses conspiratórias. Propicia a difusão de boatos nas redes (anti)sociais. Contribui para um clima geral de insegurança, que não tem fundamento real. Por que o presidente não falou?

Tão estranha quanto isso é a ausência de um comunicado assinado pelo ministro da Defesa e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Durante o (des)governo de Bolsonaro, emergiram notas oficiais conjuntas dos militares – e nem todas para dizer as coisas certas. Como, nas circunstâncias criadas pelo dia 8, explicar a falta de uma?

Os golpistas que vandalizaram os prédios dos Três Poderes conclamavam os militares a deixar os quartéis para violar a Constituição e destruir a ordem democrática. O plano deu em nada. Contudo, os comandantes militares não podem se furtar ao dever de responder ao chamado dos golpistas com um sonoro “Não!”.

MANTENDO AS ESPERANÇAS… – O silêncio deles sugere que se recusam a dissolver as esperanças malucas do bolsonarismo duro. O comunicado teria que esclarecer a posição constitucional e legalista das Forças Armadas. Dirimir qualquer dúvida sobre a lealdade às instituições democráticas, o que abrange a subordinação militar ao governo civil eleito regularmente. Explicitar o repúdio das três forças ao golpismo, sejam quais forem suas origens e inclinação ideológica.

A ausência desse comunicado só pode ser interpretada como prosseguimento da prolongada leniência frente às articulações e ações dos golpistas.

O ministro da Defesa, José Múcio, disse que “joga na defesa, não no ataque”. Passa da hora de jogar “na defesa” das instituições democráticas, não “na defesa” da ambiguidade dos militares diante dos inimigos da legalidade.

Confirmação de Simone Tebet em evento de Doria gera mal-estar com integrantes do PT

Publicado em 13 de janeiro de 2023 por Tribuna da Internet

Simone Tebet, ministra do Planejamento

Petistas insistem em tentar o boicote a Simone Tebet

Bela Megale
O Globo

A confirmação da ministra do Planejamento Simone Tebet na Brazil Conference em Lisboa, organizada pelo Lide, grupo fundado por João Doria, gerou críticas e mal-estar junto a integrantes do PT e do governo Lula. A avaliação desse grupo é que, apesar de a orientação do governo ser a de diálogo com diferentes setores, Doria é visto como um dos responsáveis por fomentar o ódio aos petistas na sociedade.

No jantar organizado em dezembro de 2021 com Lula e Geraldo Alckmin, antes de consolidarem a aliança, o coordenador do grupo “Prerrogativas”, Marco Aurélio Carvalho, disse que o único veto era sobre a presença de Doria e os bolsonaristas.

GRUPO DE ADVOGADOS – O Prerrogativas é o grupo de advogados e juristas que organizou o evento e atuou na aproximação entre o hoje presidente e vice-presidente.

Luiz Carlos Rocha, advogado de Lula quando ele estava preso em Curitiba, fez críticas públicas à ministra. No seu Twitter, disse que “Tebet pode aproveitar a oportunidade e ver com o governador Doria como ele imaginou levar coxinha para o Lula quando Moro quis transferi-lo de Curitiba para Tremembé”. Afirmou ainda que “o fato de Doria ter saído da política não faz com que o abraço em Bolsonaro, Moro e as covardias com Lula saiam (da política também)”.

Rocha faz referência a uma determinação judicial para transferir Lula de Curitiba para o presídio do Tremembé, em São Paulo, em agosto de 2019. Na ocasião, Doria fez ironias e disse que Lula teria a oportunidade de fazer algo que “jamais fez na vida: trabalhar”.

BOA RELAÇÃO – Como informou a coluna “Painel”, da Folha, Doria falou com Simone Tebet nesta quinta-feira e confirmou presença.

A ministra, diferentemente do PT, sempre teve boa relação com o ex-governador de São Paulo.

Quando Doria anunciou a desistência de disputar o Palácio do Planalto, no ano passado, a então senadora e pré-candidata à Presidência pelo MDB disse que o ex-governador tucano “nunca foi adversário, sempre foi aliado”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Esses advogados de empreiteiras gostam de meter o focinho em tudo (quase sempre, para farejar dinheiro). As críticas à ministra Simone Tebet são exageradas. O país precisa de apaziguamento, para o governo deslanchar em busca do crescimento sustentável. Mas os petistas e seus advogados preferem semear a discórdia e o enfrentamento. É lamentável. (C.N.)

Publicado em  3 Comentários | 

Para estancar os desmandos da administração municipal de Jeremoabo existem muitas portas à bater, Jeremoabo é apenas uma delas.

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Radialista Junior de Santinha, por falar em Emendas Parlamentares, você que cobre toda essa região, tem notícias da Emenda Parlamentar de R$ 7.000,000,00(sete milhões) para reparos no Hospital de Jeremoabo,  será que foi aplicado em alguma obra ou por onde anda?
Faço essa perguanta porque constantemente os vereadores da oposição estão perguntando cadê o dinheiro?

Nota da redação deste blog ´- Quando os bons se calam, os maus triunfam. 

Nessa batalha cívica travada entre vereadores da oposição, cidadãos jeremoabenses, ONG e a imprensa, já começou a surtir efeito, pois batemos em muitas portas e contuaremos bantendo até atingir o nosso objetivo que é moralizar a coisa público,  defendendo o nosso dinheiro pago através de impostos.

"Combate à corrupção e fortalecimento da democracia


Site Prattein - Que relações existem entre corrupção e democracia?

Fabio Ribas - Pode-se dizer que a corrupção tende a ser tanto mais intensa quanto mais frágil forem os mecanismos de controle social em um país. E o controle social só é efetivo em um Estado Democrático de Direito, onde a lei e a ética estejam garantidas institucionalmente e sejam internalizadas pelas pessoas, onde exista participação popular organizada e acesso a informações.

A crise atual do nosso sistema político-partidário, a alta incidência de episódios de corrupção e as manifestações populares desencadeadas no país a partir de junho mostram que temos muito a caminhar no sentido do fortalecimento de nossa democracia. Como toda crise contém um elemento de oportunidade, vivemos hoje um momento em que a intensificação da corrupção e do mau uso do dinheiro público trazem a oportunidade e, mais do que isso, tornam imperativa a necessidade de fortalecimento da democracia no Brasil.

Talvez se possa afirmar que, hoje, a ação mais decisiva para o avanço de nossa democracia seria promover um maior controle da sociedade sobre os orçamentos públicos."

Graças aos vereadores da oposição em Jeremoabo está havendo início de controle sobre o Orçamento Público, é por isso mesmo que o prefeito juntamente com os vereadores da situação se esperneiam e apelam para o impossível, porém a verdade vencerá, ninguém está acima da lei e do povo; todo  o poder emana do  povo.

Graças a ação firme do Ministério Público Federal, do Ministério Público Estadual em Salvador, as sangrias contra o dinheiro público começam a ser estancadas, isso é  apenas o começo de uma longa jornada, mais bombas serão explodidas.

Quando os bons se calam, os maus triunfam. 

Atribui-se a Martin Luther King uma frase de valor inquestionável: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”. É exata! É sob o silêncio cúmplice dos decentes que alguns dos   maiores crimes acabam sendo perpetrados. 


Enquanto isso não ocorre, la nave va, cada vez mais fellinianamente. E não se esqueça, hoje é sexta-feira, 13. (C.N.)



Bolsonaro burlava regras para garantir recursos do cartão corporativo a motociatas




Por Vicente Nunes

Diante da resistência de uma servidora, que se recusava a pagar diretamente com cartão corporativo despesas do ex-presidente Jair Bolsonaro com motociatas e foi exonerada, ele passou a driblar as regras, tudo com o apoio dos militares que o rodeavam.

A estratégia de Bolsonaro para sugar os cofres públicos foi incluir nos roteiros das motociatas agendas oficiais em igrejas evangélicas e em cerimônias militares. Com isso, desviava recursos para bancar toda a estrutura de segurança nesses passeios com apoiadores.

Normalmente, cada evento com o presidente da República demandava cerca de 40 seguranças. Por determinação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), se o presidente participasse de quatro eventos num mesmo dia, seriam necessários 160 agentes. Nunca eram os mesmos.

Isso tinha um custo elevadíssimo, pois cada soldado tem direito a quatro refeições simples. Assim, se fossem quatro eventos num dia e 160 seguranças, seriam necessárias 640 refeições. Isso valia para as motociatas, mesmo sendo um evento privado, não da Presidência da República.

As despesas eram acrescidas de transportes e pernoite em hotéis. No total, Bolsonaro gastou mais de R$ 27 milhões em cartões corporativos em quatro anos, dos quais R$ 13,6 milhões com hospedagens. Os cartões administrados pelo GSI continuam sob sigilo.

Os gastos não se restringiam a Bolsonaro. Toda a família dele era bancada pelos contribuintes, mesmo em viagens particulares. As despesas maiores eram com o filho 02, Carlos, ou Carluxo, como é conhecido.

Mesmo sendo vereador pelo Rio de Janeiro, Carluxo passava mais dias em Brasília e dava frequentes “fugidinhas” para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás. Desde dezembro de 2020, as despesas com familiares de Bolsonaro passaram a ser feitas por meio dos cartões corporativos do GSI.

Correio Braziliense

PGR pede mais inquéritos para apurar autores intelectuais de atos golpistas




A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta quinta, 12, ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de três novos inquéritos para apurar os responsáveis pelos atos golpistas em Brasília do último domingo, 8. Se aceitas, as investigações terão como alvos os executores, autores intelectuais e instigadores dos atos.

Ao todo, a PGR pediu a abertura de sete inquéritos. Nesta semana, os procuradores já pediram a investigação de financiadores dos atos e a apuração da responsabilidade do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e do então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres. Outra petição protocolada envolve suposta incitação ao crime por parte de três deputados diplomados que fizeram postagens nas redes sociais.

Na última quarta-feira, 11, o procurador-geral da República, Augusto Aras, criou o Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos para coordenar as ações e o trabalho de investigação dos crimes. Aras costuma ser criticado por leniência em relação a possíveis crimes cometidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro – entre eles a instigação de ataques às instituições democráticas ao questionar os resultados das eleições. O PGR tomou medidas após ser acusado de omissão e cobrado por subprocuradores.

Estadão / Dinheiro Rural

Militares deixaram a golpista Ana Priscila ‘escapar’, após ser detida no DF




Os militares do Exército que atuavam dentro do Palácio do Planalto no domingo, 8, quando golpistas invadiram o prédio oficial e destruíram o que encontraram pela frente, chegaram a deter uma das principais lideranças do movimento criminoso identificadas até agora, Ana Priscila Azevedo. A extremista, no entanto, não figurou entre os presos no prédio da presidência da República naquela noite.

Ligada a grupos extremistas que organizaram a vinda de caravanas até Brasília, Ana Priscila aparece em vídeo que ela mesmo disseminou nas redes sociais, rodeada pelos militares do Exército, sentada ao lado de uma fileira dos agentes de segurança. Naquele momento, quando tudo já tinha sido destruído pelos criminosos, ela comemora, sem nada dizer e apenas fazendo gestos militares, o resultado da invasão.

Golpismo liberado

Depois disso, Ana Priscila Azevedo simplesmente sumiu dali, enquanto centenas de pessoas eram detidas em vários pontos da Praça dos Três poderes, incluindo o próprio Palácio do Planalto.

A prisão da golpista só iria ocorrer, na realidade, dois dias depois, em outro município localizado a mais de 60 quilômetros do Palácio do Planalto. Na terça-feira, 10, a Polícia Federal informou que havia prendido Ana Priscila em Luziânia, um município de Goiás, já fora do Distrito Federal. A ordem de prisão foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ana Priscila aparece em vídeo anunciando, antecipadamente, o que viria a ocorrer na Praça dos Três poderes. “Nós vamos colapsar o sistema, nós vamos sitiar Brasília, nós vamos tomar o poder de assalto, o poder que nos pertence”, disse ela, numa live realizada em 5 de janeiro, no acampamento bolsonarista que ficou montado no entorno do Quartel General do Exército, em Brasília, por meses.

A reportagem questionou o Exército sobre os motivos de Ana Priscila, que estava detida pelos militares, ter sido liberada pelos agentes ou, simplesmente, ter “escapado”. Não houve nenhum posicionamento até a publicação deste texto.

Ana Priscila Azevedo faz parte do levantamento de ao menos 88 pessoas que, conforme mostrou reportagem do Estadão, se envolveram diretamente nas invasões e depredações dos espaços públicos. A convocação para os atos já tinha um propósito golpista pré-estabelecido. Mensagens de mesmo teor foram reforçadas em centenas de postagens produzidas por manifestantes, que também trataram de destacar o papel de liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a mobilização criminosa ocorrida em Brasília.

Nesta quinta-feira, 12, em encontro com jornalistas ocorrido no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expôs a sua contrariedade com diversas situações em que os militares se envolveram com o governo Bolsonaro e contou que, na noite do domingo, após os atos de invasão e depredação, dois blindados foram colocados na avenida que dá acesso à avenida onde ficava o acampamento na porta do Quartel General do Exército, para impedir a ação da polícia contra os extremistas. “Os tanques estavam protegendo o acampamento. O general me ligou dizendo para que não entrasse no acampamento de noite que era perigoso”, contou o presidente.

Estadão / Dinheiro Rural

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