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quarta-feira, julho 06, 2022

Governo aumenta gastos em publicidade na TV Globo , mas isso não altera linha editorial da emissora

Publicado em 6 de julho de 2022 por Tribuna da Internet

Charge do Adnael (humorpolitico.com.br)

Pedro do Coutto

No período de janeiro a junho deste ano, o governo Bolsonaro através de sua Secretaria de Comunicação elevou em 75% os gastos em publicidade institucional na TV Globo, porém, isso não alterou o comportamento editorial da emissora em relação a Bolsonaro, nem o da GloboNews ou do jornal O Globo.

O governo federal investiu no período citado R$ 11,5 milhões em veiculação de mensagens publicitárias na Globo, representando um acréscimo de 75% em relação às aplicações publicitárias feitas no mesmo período de 2021. Reportagem de Hanrrikson de Andrade, Folha de S. Paulo desta terça-feira, focaliza o assunto.

CARACTERIZAÇÃO  – A injeção de recursos em publicidade institucional, como foi feito também na Record, no SBT, na Band e até na Rede TV, é normal devido ao relacionamento entre os governos e a opinião pública. Porém, dentro do princípio que existia no antigo Correio da Manhã, determinando que o jornal não aceitasse publicidade não caracterizada como tal, a Globo também procede, penso, dentro do mesmo princípio. Tanto assim, que as colocações de matérias publicitárias do governo são sempre precedidas de sua caracterização.

As despesas publicitárias do Palácio do Planalto resultam de um levantamento feito pelo canal Uol, da FSP. Essas despesas, que envolveram 46 inserções publicitárias caracterizadas, referem-se às campanhas públicas que a Secom julga funcionar positivamente junto à população. É normal tal despesa, inclusive porque as inserções se baseiam na maior audiência que a TV Globo detém na área da televisão.

Já opinei em outros artigos sobre a diferença fundamental entre a publicidade comercial  e as matérias jornalísticas. A publicidade comercial, incluindo lojas e indústrias, é axiomática. Cada qual diz que seu produto é o melhor e o mais barato e as prestações são mais suaves. Ninguém precisa comprovar nada. A comunicação jornalística é o contrário. Nenhum repórter, nenhum comentarista e nenhum articulista pode criar imagens que não sejam as que a realidade proporciona.

SITUAÇÕES IMAGINÁRIAS – A opinião, no caso dos articulistas e analistas, pode variar. Mas não ao ponto de inventarem situações imaginárias ou de fazerem propaganda indireta de produtos. Para acompanhar o jornalismo político, econômico e administrativo, existem os editores que examinam os termos, ao contrário das redes sociais da internet, onde cada um é editor de si mesmo. Dessa deliberação, nascem muitas fake news.

A matéria ainda assinala que os cinco maiores canais da TV aberta, Globo, SBT, Record, Band e  Rede TV, de janeiro a junho deste ano, receberam ao todo R$ 33 milhões, o que representa uma ampliação de um terço deste total nos horários da Globo.

Não há dúvida que o comportamento do Planalto modificou-se em relação à TV Globo, bastando comparar os números de 2021 e 2022. Mas o comportamento crítico das organizações Globo não se alterou em relação ao governo e ao presidente Jair Bolsonaro como os fatos comprovam.

PREFEITOS EM BRASÍLIA – Excelente reportagem de Fernanda Trisotto, O Globo de ontem, com base em levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), acentua que desde dezembro de 2021, decisões do Executivo, Legislativo e Judiciário podem levar a uma situação na qual os municípios perdem de receitas, principalmente ISS e Imposto de Renda,  R$ 250 bilhões. A expectativa é de que nesta terça-feira, ontem, portanto, estivessem em Brasília mil prefeitos para contatos parlamentares capazes de alterar as mudanças.

Do total estimado para as perdas, R$ 73,1 bilhões decorrem de leis aprovadas por iniciativas do governo e também consequência de decretos presidenciais. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, afirmou que o corte de recursos atinge em cheio os serviços à população uma vez que reduz as receitas municipais, e com isso refletem negativamente  nas campanhas eleitorais.

CONFUSÃO NA CÂMARA –  Reportagem de Manoel Ventura, Fernanda Trisotto, Natália Portinari e Bruno Góis, O Globo de ontem, prevê controvérsias nas articulações desta semana na Câmara dos Deputados acerca do projeto do governo que aumenta o Auxilio-Brasil, de R$ 400 para R$ 600, e reduz a incidência do ICMS sobre os combustíveis.

O relator da matéria, deputado Danilo Forte, quer incluir também o vale-uber para atender motoristas que trabalham nesse sistema. Como já observei, é incrível a tramitação desta emenda constitucional por vários fatores, entre os quais o que estabelece a alteração da Carta Magna apenas para o período de julho a dezembro deste ano.

INCRIMINAÇÃO – A subprocuradora geral da República, Lindôra Araújo, deu sequência ao despacho da ministra Cármen Lúcia no sentido de que a Corte Suprema ouça o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco, uma vez que afirmou que entregou à Direção da estatal, quando comandada pelo general Silva e Luna, o celular administrativo que, segundo disse, incrimina o presidente Jair Bolsonaro por afirmações que ele fez.

O procurador-geral Augusto Aras se esquivou de despachar a matéria, e Roberto Castello Branco apontou o testemunho de Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil, sobre a tentativa de interferência de Bolsonaro. A reportagem é de Mariana Muniz e o fato de Roberto Castello Branco ter devolvido  o celular a seu sucessor na estatal não significa, evidentemente, que ele não tenha gravado as afirmações presidenciais. Na Folha de S. Paulo, a reportagem é de José Marques.

BLOQUEIO DE CONTAS – Na Folha de S. Paulo de ontem, Lucas Bombana, revela que o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu bloquear R$ 450 milhões de criptomoedas, envolvendo principalmente a financeira Capituol Instituição de Pagamento  que opera no sistema de compra e venda com a corretora global Binance, cuja sede é na Lituânia e alega que cumpre as leis desse país.

Lucas Bombana assinala que a Binance teria se recusado a seguir as regras do Banco Central que determina que as empresas que operam no setor das criptomoedas identifiquem de forma individualizada todos os clientes que operam em suas plataformas de negociação de criptoativos. A determinação do BC abrange as bitcoins.

RISCOS –  É incrível como pessoas de altos recursos financeiros investem nesse mercado, pleno de riscos e cujos operadores, como demonstra ser o caso da Capituol e da Binance,  não seguem as regras do Banco Central. O BC, na minha opinião, vem atuando mal, uma vez que o seu presidente, Roberto Campos Neto, não tem suas determinações seguidas pelo mercado. Como consequência vemos os problemas com aplicações no mercado oscilante das criptomoedas causando prejuízos aos investidores.

Tenho a impressão de que o dinheiro é alucinógeno e que leva até pessoas experientes a investir no mercado imprevisível sem regras para valorização das aplicações e também, como os fatos comprovam, sem a segurança devida.


Cleptocracia, ou o governo dos ladrões

 




Por: José Augusto Peres Filho



Segundo uma das divisões tradicionais das formas de governo, estes podem ser monarquias, aristocracias ou democracias. Ou seja, o poder, no primeiro caso, é exercido com base no "direito" de uma família; no segundo, o poder é exercido por uma elite (racial, econômica, religiosa); no terceiro, o poder é exercido pelo povo e por seus representantes.
Também existem formas degeneradas de governo. A tirania, a oligarquia, a demagogia. São o exercício arbitrário e cruel do poder, o poder exercido por um pequeno grupo e o poder exercido, supostamente em nome do povo, fazendo promessas que não podem ser cumpridas.
Mas não é de nenhuma dessas formas de governo que vamos falar.
Trataremos aqui de uma outra, tão perversa e cruel quanto as demais. É a cleptocracia. O termo advém das palavras gregas "clepto" (tirar) e cracia (força, poder). Ou seja, é o poder dos que tiram, o poder dos ladrões.
Observe-se que não é a corrupção pura e simples. A corrupção é apenas uma parte do exercício dessa forma degenerada de governo.
A cleptocracia se instaura quando o ato de roubar deixa de ser algo isolado dentro de um governo, e se transforma em uma atividade, ou seja, um conjunto concatenado, encadeado e constante de atos similares, quer dizer, quando o roubo vira a tônica.
Em uma cleptocracia o roubo (em suas mais diversas modalidades) é o normal. É aceito por uma considerável parcela dos que exercem o poder e, se nem todos roubam, muitos acobertam os roubos dos demais, com a finalidade de se beneficiarem posteriormente – em uma campanha eleitoral, por exemplo.
A cleptocria no Poder Executivo se instaura por seu Chefe, pelos que o representam mais diretamente e por todo e qualquer funcionário que se acha à vontade com o exemplo que vem de cima. Uma resposta muito conveniente para flagrantes do roubo mais descarado, pode ser: "eu não sabia de nada, não vi nada, não ouvi nada e, por isso, sou inocente".
O Legislativo cleptocrata se apresenta sob a forma de cobrança de "contribuições" do empresariado para aprovação, ou não, de projetos de lei; na realização de encenações pseudodemocráticas de absolvição dos ladrões enfronhados nesse Poder. Absolvições que partem, justamente, de cúmplices nos roubos ou dos que praticaram condutas idênticas, só que ainda não tinham sido flagradas ou que já foram objeto de absolvições passadas.
No Judiciário cleptocrata o roubo também é visível. É claro que tal quantidade de ladrões precisa de uma proteção superior. Tanto para continuar roubando, quanto para que os roubos não sejam descobertos. Aqui pode-se falar, por exemplo, de proibições para a quebra de sigilos fiscais, bancários ou telefônicos. Isso sem falar naqueles que, valendo-se dos cargos que ocupam nos mais diversos tribunais, vendem decisões, o que não deixa de ser uma outra modalidade de roubo.
Os cleptocratas (ou os ladrões no poder), possuem uma cultura própria, com seus códigos, seus costumes, com uns encobrindo as falcatruas dos outros, impedindo que fatos sejam investigados ou fazendo com que as investigações sejam meras formalidades, sem o mínimo interesse no aprofundamento da busca pelos responsáveis por golpes aplicados contra a Nação.
E mais, quando alguma instituição tenta fazer, de modo independente e correto a investigação, ela é tolhida pela pronta intervenção dos asseclas plantados em núcleos importantes poder.
A cleptocracia gera problemas os mais diversos. Desestabiliza as instituições responsáveis por fazer cumprir a lei. Prejudica a estabilidade da economia e o crescimento econômico.
Corrói valores éticos e sociais, desgasta a autoridade, afeta a credibilidade dos órgãos de poder e impede o verdadeiro exercício da democracia.
A cleptocracia traz males e prejuízos de cálculo extremamente difícil. Em razão dela crianças ficam sem escolas, a população é pessimamente servida de saúde, a segurança é prestada com as mais diversas falhas. A carga tributária é sempre crescente, já que o governo tem que saciar a fome sem fim dos ladrões e dos seus cúmplices. Para eles, todo dinheiro é pouco. Por isso, permitem ainda que certos grupos econômicos, que com eles contribuem com constância e valores elevados, atuem com liberdade inconcebível, obtendo lucros exorbitantes, à custa do sacrifício da população. Citemos, por exemplo, os bancos, que em uma cleptocracia exercem as práticas que melhor lhes convém, sem a menor preocupação em serem tolhidos pelo governo, que, ao contrário, os estimula a cobrar mais e mais juros, taxas e mais taxas e, ainda por cima, buscam o beneplácito do Judiciário para que não sejam submetidos às leis de defesa do consumidor – e o pior é que conseguem isso que buscam.
Esse mal, que corrói, corrompe, desgasta, entristece, empobrece e revolta só pode ser combatido com armas como a informação, a mobilização, o exercício consciente da cidadania e o voto. Abaixo a cleptocracia, o governo dos ladrões! Viva o governo do povo! Viva a democracia!
Fonte: Diário de Natal (RN)
Nota da redação deste Blog - Reproduzi essa matéria no ano de 2006, parece que até a presente data ao invés de melhorar fez foi piorar.
Qualquer semelhança com Jeremoabo dos nossos dias, poderá até ser mera coincidência.

terça-feira, julho 05, 2022

Governo consegue adiar CPI do MEC | Revelada causa da morte de ator de 18 anos

 

Caso não veja as imagens, clique aqui para ver a versão online.
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 EDIÇÃO DA TARDE DE TERÇA, 05 DE JULHO DE 2022
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O Cafezinho



Lei eleitoral proíbe contratar, nomear e demitir a partir de hoje

 Governos são obrigados a mudar rotina; veja outras regras que entram em vigor neste sábado (02/7)

02/07/2022 09:14 - atualizado 02/07/2022 11:2

TSE
(foto: Marcello Casal JR/Agência Brasil)

A partir deste sábado (2/7) e até o dia 1º de janeiro do ano que vem (data da posse dos eleitos), está proibido pela Justiça Eleitoral nomear, contratar ou demitir, sem justa causa, no serviço público. Também está vetado transferência ou promoção de servidor até a posse dos eleitos em outubro deste ano.

A proibição vale também para a transferência voluntária de recursos da União para estados e municípios. O governo federal só continua obrigado a repassar as verbas para custeio e financiamento de serviços básicos sob sua jurisdição (saúde, educação e segurança pública, por exemplo).

De acordo com a legislação eleitoral, a transferência de verbas voluntárias (ou seja, aquelas que não estão carimbadas no orçamento e, portanto, obrigatórias) só poderão ocorrer em casos preexistentes para execução de obra ou de serviço em andamento e com cronograma prefixado e, também, para atender situações de emergência e de calamidade pública.

Propaganda e obras

Também está proibido a partir de hoje aos governos federal, estadual e municipais autorizar ou promover propagandas institucionais. A ressalva fica apenas para 'caso de grave e urgente necessidade pública', reconhecido e autorizado pela Justiça Eleitoral.

Aos agentes públicos que disputam a eleição deste ano fica proibido também fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito. A exceção é apenas para demandas urgentes e de utilidade pública, pré-aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Outra proibição a partir de hoje diz repeito à presença de candidatos em inagurações de obras publicas.

Confra aqui o calendário eleitoral

https://www.em.com.br/


Decisão do TJ-SP a favor de criança autista abre caminho jurídico contra rol taxativo

 Terça, 05 de Julho de 2022 - 17:40


Decisão do TJ-SP a favor de criança autista abre caminho jurídico contra rol taxativo
Foto: Divulgação

O caso em que a 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a obrigação da cobertura de tratamento de terapia ABA (Análise Comportamental Aplicada) de uma criança autista, decidindo não aplicar o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que o rol é taxativo, pode servir de exemplo para decisões semelhantes em tribunais de outros estados, incluindo a Bahia. Este é o entendimento do advogado baiano Saulo Daniel Lopes, especialista em Direito Processual Civil.

 

“Pode ser inspirador para que outros juízes e julgadores de outros tribunais do Brasil, que já devem estar se posicionando desta forma, também adotem o mesmo entendimento e continuem julgando conforme o entendimento que vem sendo majoritário até então, que é a linha de um rol apenas exemplificativo e ampliando os direitos do consumidor”, afirmou Lopes em entrevista ao Bahia Noticias.

 

No caso, que ainda é isolado, a mãe solicitou, através de um relatório médico especializado, que o plano de saúde cobrisse o custeio do tratamento de terapia ABA, sob pena de comprometimento de sua saúde. O juízo de primeiro grau em São Paulo determinou que a operadora autorize a realização das terapias, sob pena de multa diária, na rede credenciada ou fora.

 

Para o advogado baiano, não tem como uma agência reguladora acompanhar todos os novos procedimentos e ou tratamentos médicos, principalmente os novos que vêm surgindo nos últimos anos.

 

“Não há como uma agência reguladora prever todos os casos que podem ser ou não tratados, sobretudo com novas patologias surgindo diariamente, com novas técnicas de tratamento e evolução da medicina. Não há como um rol de procedimentos, previstos e pré-selecionados, acompanhar essa dinâmica e estabelecer todas as necessidades possíveis de pacientes e o que deve ou não ser coberto no plano. Isso não é nem comutativo. Ou seja: o plano fica em vantagem excessiva diante do consumidor, e nem é uma técnica que respeita a dignidade humana”, explicou o advogado.

 

"Havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura e custeio de tratamento sob o argumento de natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS. Essa negativa dos planos pode custar vidas", concluiu o jurista.

Bania Notícias

Pacheco ajuda Bolsonaro e adia instalação da CPI do MEC para depois das eleições


 (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Pacheco usa o regimento para evitar uma CPI nas eleições

Cristiane Noberto
Correio Braziliense

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar o Ministério da Educação (MEC) será instalada no Senado Federal, mas só após o período eleitoral. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou, na manhã desta terça-feira (5/7), que o requerimento para abertura do colegiado será lido em plenário.

O parlamentar também afirmou que outras CPIS serão lidas e possivelmente instauradas. “O Senado, integralmente, reconhece a importância das CPIs para investigar ilícitos no MEC, desmatamento ilegal na Amazônia, crime organizado e narcotráfico. Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas”, escreveu em seu perfil no Twitter.

REGRA ÚNICA – Ainda que haja uma pressão em torno da ordem de implementação das comissões, consultores legislativos do Senado explicam que a única regra impeditiva do regimento é de que o pedido para abertura de uma CPI não pode ultrapassar o período da legislatura que foi criada. A decisão da implementação cabe ao Presidente da Casa.

Apesar das 30 assinaturas conquistadas pelo líder da oposição, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para a abertura da CPI, a sinalização apontada por alguns senadores é de que não há apoio suficiente para que seja instalada a comissão em ano eleitoral.

Segundo Pacheco, “a ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas elas deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – No entanto, Randolfe não se conforma e pretende acionar o Supremo Tribunal Federal, caso o requerimento não seja lido e o colegiado instalado. Sabe-se que o Supremo não pode se imiscuir em assuntos internos do Congresso, mas já o fez, no caso da CPI da Covid, esculhambando as relações institucionais entre Legislativo e Judiciário. Então, o impasse permanece. (C.N.)

Com todo respeito, sugiro que faça essas perguntas aos vereadores.

 







Acabei de receber os extratos acima expostos, onde o remetende que não quis ser identificado, perguntou se essas empresas tem capacidade técnica e financeira para participar de uma licitação de tal porte?

A segunda pergunta: não acha que trata-se de uma licitação fracionada?

 A terceira pergunta: se não acho tratar-se de uma tabelinha Jeremoabo versus Novo Triunfo?

Dainte dessa perguntas difícil de decifrar e entender, sugiro que envie tais indagações para os vereadors que foram eleitos e são pagos para fiscalizar e defender os enteresses do município.

Essa é a situação das ruas de Jeremoabo - Bahia

 

.

O dinheiro que o prefeito gasta com fogos e autopromoção, o que é imoral e ilegal, daria para tapar todos esses buracos.
O dinheiro público  em Jeremoabo serve para tudo, menos para beneficiar o município e o povo.
A atual administração é um verdadeiro dílúvio, e quando deixar a " Casa de Mãe Joana" o dilúvio ainda será pior.

Respeitar a Constituição em Jeremoabo não passa de uma piada, o prefeito continua acima da lei amparado na impunidade.



O prefeito de Jeremoabo devido a omissão dos vereadores tornou-se um verdadeiro imperador, não respeita a Constituição, não respeira as leis, e usa o dinheiro do povo da maneira que melhor lhe convier, tudo isso amparado na impunidade.

Ano passado a Secretaria de Educação usou o erário publico para bancar de maneira imoral e ilegal festejos juninos, fato esse comunicado ao Ministério Público Federal, porém como o dinheiro usado foi recursos próprios do município, aquela autoridade declinou da competência encaminhando em seguida paar o Ministério Publico Estadual em Jeremoabo.

Agora nesse ano de 2022, cometeram a mesma improbidade, gastaram R$ 17.040,00(dezessete mil e quarenta reais) com flores; bancaram festas as custas do dinheiro público, dinheiro do povo, que está faltando para comprar dipirona para os os postos de saúde.

Noutras cidades onde a coisa funciona, onde a lei é respeitada, fatos semelhantes ao ocorrido em Jeremoabo, o Ministério Público não permitiu, inclusive ingressou com Ação Cível Pública, conforme abaixo  exposto:

Casimiro de Abreu não pode fazer os pagamentos da Festa de São João Batista, marcada para acontecer entre os dias 24 e 26 de junho, com dinheiro público. A ordem veio do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), que impede que a cidade realize os pagamentos por meio da verba pública.

https://www.atribunarj.com.br/mp-veta-dinheiro-publico-para-tradicional-festa-de-sao-joao-batista/

Justiça proíbe prefeitura de usar dinheiro público para custear festa de aniversário em MT

https://g1.globo.com/

Ministério Público Ajuiza Ação para que a prefeitura de Cassimirode Abreu nõ realize festa  de São João Batista com dinheiro público.
https://tribunadepetropolis.com.br/noticias/mprj-ajuiza-acao-para-que-prefeitura-de-casimiro-de-abreu-nao-realize-festa-de-sao-joao-batista-com-dinheiro-publico/

Citei apenas esses três casos para demonstrar que houve desvio de finalidade do dinheiro público, o que é um suposto crime, além de ser imoral e ilegal.

Espera-se uma atitude do Ministério Público já que trata-se de uma reincidência com uso ilegal do dinheiro público, e o pior, flores essas adquiradas sem licitação de parente do funcionário da prefeitura.

Artigo - Edgar Moury Fernandes Neto* - Mídia, Redes Sociais, condenações e papéis ao vento

 05 de jul | Edgar Moury Fernandes Neto



Os “tribunais da mídia e das redes sociais” andam, cada vez mais, afiados.
Semana passada, foram duas “condenações”, uma para cada “lado político”.


ASSÉDIO SEXUAL

A primeira atingiu o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, acusado de assédio, sexual e moral, contra servidoras da empresa pública que presidiu.

NARCOTRÁFICO

A outra “condenação” deu-se contra integrantes do PT, inclusive Lula, a quem Marcos Valério, articulador financeiro do mensalão, atribuiu envolvimento no assassinato de Celso Daniel, ameaças de morte e ligações com o narcotráfico, especialmente com o PCC.

MÉRITO, CARÁTER E GRAVIDADE

Não entro no mérito, nem coloco as acusações (e os seus personagens) no mesmo patamar, muito menos me ponho a analisar o caráter, a vida pregressa e a visão de mundo de cada uma das pessoas contra as quais se atribuem os atos em questão.
A abordagem aqui é jurídica e tem como foco provocar uma reflexão sobre a impropriedade de rotular como criminoso quem ainda não foi efetivamente investigado, processado e condenado pela conduta que lhe é atribuída.

DEMOCRACIA NÃO É SELVA

Em um verdadeiro estado democrático de direito, em tema como tal, os nortes são a presunção de inocência, o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório.
Assim sendo, por mais elementos indicativos de crimes que existam (goste-se ou não de uma determinada pessoa, autoridade ou partido político), antes de classificar alguém como criminoso, é preciso investigar, processar e julgar, com observância de todas as garantias constitucionais.

O PRECEDENTE DA ESCOLA DE BASE

Quem não se lembra do caso da Escola de Base de Brasília?
Em 1994, os donos do referido colégio foram acusados, em rede nacional, de abusar sexualmente de algumas crianças que lá estudavam.
O escândalo, que prendeu a atenção do país inteiro, destroçou, como uma “bomba atômica”, a vida daquelas pessoas.
Depois, descobriu-se que todos eles eram inocentes, mas os estragos já estavam feitos e jamais puderam ser reparados (tempos depois, coincidência ou não, os donos da escola faleceram: um de infarte, o outro de câncer).

PAPÉIS AO VENTO

A parábola que conto adiante, bastante conhecida, ilustra bem o equívoco de se condenar (e de se execrar), pública e antecipadamente, uma pessoa.
Vamos lá…
Um homem espalhou a “notícia” de que o seu vizinho seria ladrão.
Posteriormente, provou-se a inocência do acusado e o propagador da acusação, para se justificar e se defender de seu ato calunioso, declarou: “mas eu fiz apenas um comentário”.
O juiz da causa, então, disse-lhe: “escreva a ofensa contra o seu vizinho em vários pedaços de papel e os jogue ao vento. Aguarde um tempo, depois recolha-os e traga-os todos para mim. Caso você consiga fazer isso, relevarei o seu ato abusivo”.
O vizinho acusador, vendo que aquilo seria impossível, tentou argumentar com o juiz, dizendo que os pedaços iriam se espalhar por lugares inacessíveis e seriam lidos por pessoas que desconheceria, o que lhe impediria de cumprir a determinação.

MORAL DA ESTÓRIA

Ante a antecipada atribuição de um crime a uma pessoa, mesmo quando, posteriormente, a sua culpa é declarada inexistente, a pecha negativa antes disseminada, tal como acontece com pedaços de papel jogados ao vento, espalha-se por tantos lugares e no meio de tanta gente, que os danos causados têm-se impossíveis de serem reparados.
Desse modo, ao menos até que se possa ter uma conclusão segura, fruto de um processo judicial, o mais prudente e correto é não deixar “os papéis se espalharem”.



*Advogado e Procurador do Estado de Pernambuco

https://www.jornalopoder.com.br/



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