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sexta-feira, julho 10, 2020

Bolsonaro defende aliados do “gabinete do ódio”, nega ataques e reclama ser vítima de “perseguição”


Bolsonaro não convence ao defender rede de intrigas
Tiago Aguiar, Pedro Caramuru, Gregory Prudenciano e Daniel Galvão
Estadão
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, dia 9, que as acusações que funcionários próximos a seu gabinete produzem conteúdo com discurso de ódio são parte de perseguição e tentativas de desgastar o seu governo.
O presidente usou boa parte de sua transmissão semanal para criticar a derrubada de páginas e perfis do Facebook de aliados, sem criticar a empresa diretamente. “A onda agora é para dizer que as páginas da família Bolsonaro e de assessores, que ganham dinheiro público para isso, promovem o ódio. Eu desafio a imprensa apontar um texto meu de ódio ou dessas pessoas que estão do meu lado”, disse.
APOLOGIA – Bolsonaro usou parte da transmissão para mostrar postagens de adversários que faziam apologia a sua morte e não comentou as investigações que mostram transmissões coordenadas de conteúdo falso. “Tentam no tapetão o tempo todo derrubar a chapa Bolsonaro-Mourão, ou desqualificar ou desgastar o governo, mas não apresentam uma prova sequer”, afirmou.
O Facebook anunciou nesta quarta-feira, dia 8, que derrubou uma rede de contas e perfis ligados a integrantes do gabinete do presidente, a seus filhos, ao PSL e aliados. A plataforma identificou pelo menos cinco funcionários e ex-auxiliares que disseminavam ataques a adversários políticos de Bolsonaro e conteúdo com desinformação.
“GABINETE DO ÓDIO” – Nessa lista está Tercio Arnaud Thomaz, que é assessor do presidente e integra o chamado “gabinete do ódio”, núcleo instalado no terceiro andar do Palácio do Planalto. O presidente ainda invocou a liberdade de imprensa para defender a manutenção de conteúdo favorável nas redes sociais de forma geral.
“O que que é ódio? Me apresentem um texto que tenha saído numa mídia social qualquer minha, batendo no Legislativo ou no Judiciário, o que for. É lamentável o que vem acontecendo, nós não podemos perder essa liberdade de imprensa. Isso me elegeu Presidente da República”, disse.
CLOROQUINA – Com uma caixa de cloroquina sobre a mesa, o presidente também disse que começou a tomar a medicação antes de receber o resultado positivo para a covid-19. Bolsonaro tem defendido o uso do medicamento, apesar da falta de evidências científicas que comprovem a eficácia contra o novo coronavírus.
O presidente também disse ter conhecimento que nenhum remédio tem comprovação científica contra a covid-19 e negou estar fazendo propaganda do medicamento. “Quem não quiser tomar a cloroquina, que não tome, mas não fique querendo proibir”, disse e em seguida desafiou os críticos do medicamento a apresentarem uma alternativa.

Em 2017, Eduardo Bolsonaro dizia que prisão domiciliar era para “ladrão amigo do rei” …


Charge do Nani (nanihumor.com)
Mônica Bergamo
Folha
O filho do presidente da República Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) já fez duras críticas ao instituto da prisão domiciliar pois ele beneficiaria “ladrão amigo do rei” que seria deslocado das prisões para “mansão”.
Em dezembro de 2017, ele fez um post sobre o tema, e escreveu: “Ladrão de galinha ir para a cadeia e ladrão amigo do rei para prisão domiciliar (leia-se mansão) é sinônimo de impunidade. Infelizmente juízes se utilizam de brechas nas leis para favorecer alguns. É preciso revogar o instituto da prisão domiciliar.”

ODEBRECHT – A mensagem foi postada no dia 18 daquele mês –um dia depois, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, sairia da cela em que estava, na Superintendência da Polícia Federal, onde ficou detido em regime fechado por dois anos e meio, e passou a cumprir prisão domiciliar em sua casa, em um condomínio fechado de um bairro nobre de São Paulo.
Em 2015, o empresário foi condenado a 31 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Depois que aderiu a um acordo de delação premiada, a pena caiu para 10 anos, em diversas etapas.
Nesta quinta-feira, dia 9, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu prisão domiciliar a Fabrício Queiroz, amigo de décadas de Jair Bolsonaro e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro. Queiroz tinha sido preso no deia 18 de junho e passou 22 dias no cárcere.
ELOGIOS – A liminar beneficiando o ex-assessor foi concedida pelo presidente da Corte, João Otávio de Noronha, que já foi elogiado por Bolsonaro. Segundo o presidente, quando ele conheceu o magistrado foi caso de “amor à primeira vista”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Será que Eduardo, ex-assistente de cozinha e chapeiro nos Estados Unidos, mantém a mesma opinião ? Como dizia o filósofo: “A Terra plana não dá voltas; ela capota !” (Marcelo Copelli)

quinta-feira, julho 09, 2020

Isso é pura sacanagem contra os servidores da prefeitura de Jeremoabo



Nota da Redação deste Blog -  Caro Junior de Santinha nada mais a comentar porque você já falou tudo, apenas acrescentar que isso é tripudiar e zombar dos servidores da prefeitura, ir para rádio para agradecer o que é de direito.
Será que já baixaram algum DECRETO em Jeremoabo cassando a LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
Direito de resposta porque?
Será que querem banalizar a Lei do direito de resposta?

Eu tenho que apelar para Rui Barbosa;

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a ...

Mais um Fake news vindo do "lado de lá".

Notícia Mentirosa Fake News
A imagem pode conter: texto

Notícia Verdadeira oriunda do Facebook
Nenhuma descrição de foto disponível.

Nota da redação deste Blog - Qual a credibilidade que um elemento desse tem, usar uma rede social e ser desmentido na hora.
Mesmo sendo um ato criminoso, de certo modo agradeço, pois é uma demonstração que o Blog é forte, tem credibilidade, e incomoda quem desconhece a liberdade de expressa e tenta atingir a democracia.
De forma leviana denunciaram sem fundamento ao Facebook, essa já é a terceira vez, eles denunciam, eu entro com o contraditório e demonstro que é politicagem covarde, coisa de canalha.
Mesmo esses elementos não sendo fascista, porque fascista é para quem tem cultura, se espalham nesse seu líder, cuja foto   colo abaixo.
O Espiritualismo Ocidental: Farsa Eleitoral bolsonárica. Quem está ...
Frase famosa da Goebbels foi desmentido pela própria História

Portanto, a primeira informação deles do "outro lado" é um caso das fake news que operavam  exatamente com base nesse raciocínio que faço e também com base no dinamismo da política e da própria vida humana.

FRASE DE LINCOLN – Disse ele em 1862: é possível enganar a poucos por todo o tempo, é possível enganar a muitos por pouco tempo; mas é impossível iludir a todos por todo o tempo.
Fonet: Pedro do Coutto





Estudo projeta 1665 mortes por Covid-19 em SE nos próximos 30 dias

em 9 jul, 2020 14:55
Projeção sobre o número de óbitos por dia em Sergipe (Imagem: UFFS)
A atualização de uma projeção epidemiológica desenvolvida pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), aponta que o número de óbitos causados pela Covid-19 no estado de Sergipe pode chegar em 1665 até o dia 4 de agosto. A pesquisa é o quarto estudo de uma série que acompanha a evolução na pandemia no estado de Sergipe.
A projeção relacionada ao número de óbitos, desenvolvida pelo professor Anderson Ribeiro, indica uma mudança no desenvolvimento da pandemia em Sergipe, relacionada ao último estudo, com um aumento significativo no número de casos. “Vemos um deslocamento maior do que foi projetado na última pesquisa e do que imaginávamos ser o período de pico dos últimos trinta dias”, ressalta o professor.
O estudo aponta ainda um percentual decrescente no número de internações entre os casos confirmados. De acordo com o professor Anderson Ribeiro, comparando os dados com as informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e pelo Ministério da Saúde, a situação pode indicar, inclusive, a saturação dos leitos hospitalares. “Temos um número maior de casos e a ocupação dos leitos não está crescendo na mesma proporção”, explica.
Ele ressalta que a pesquisa não é focada em atendimento domiciliar, mas que o aumento deste tipo de monitoramento, que também é divulgado pela SES, estão relacionadas à quantidade de internamentos. “Os dados sobre atendimento domiciliar trazem números crescentes e indicam um número maior de pessoas sendo acompanhados de forma domiciliar”, argumenta Anderson.
Entre a previsão para o desenvolvimento da pandemia em Sergipe durante os próximos 30 dias, a atualização também projeta 261935 casos acumulados, 1545 internações e 626 demandas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
por Juliana Melo e Ícaro Novaes 

Bolsonaro “negocia” comando do MEC e adia definição de nome para o comando da pasta

Posted on 

Charge do Zé Dassilva (Arquivo do Google)
Jussara Soares e Renata Cafardo
Estadão
Na tentativa de agradar ideológicos, militares e evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro tem adiado a sua decisão para indicar o novo ministro da Educação. O cargo está vago há 20 dias desde que Abraham Weintraub deixou o governo sob pressão. Enquanto isso, candidatos ao posto se movimentam nos bastidores em busca de apoio político e de entidades educacionais que possam ajudar na escolha do presidente.
Auxiliares do Planalto evitam determinar uma data para o anúncio do novo titular da Educação, mas Bolsonaro, diagnosticado com a covid-19, já fez as últimas entrevistas para o cargo e faz as derradeiras análises antes de indicação.  De acordo com assessores próximos, o presidente reconhece que não há mais chances para errar.
NA LISTA – O mais recente cotado é o ex-vice reitor da Universidade Mackenzie, Milton Ribeiro. Pastor presbiteriano em Santos (SP) e doutor em Educação, ele conversou por videoconferência na terça-feira, dia 7, com o presidente.  Momentos antes da reunião virtual, Bolsonaro indicou, sem mencionar nome, que falaria com um “candidato do Estadão de São Paulo” e que ele “talvez” fosse o escolhido.
No ano passado, Ribeiro foi indicado por Bolsonaro para integrar a Comissão de Ética da Presidência (CEP). A sugestão para quw ele seja o novo comandante  do MEC é atribuída ao ministro-chefe da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira. A chancela de Oliveira tem sido determinante para nomeações no governo.
PIOR REFERÊNCIA – Apesar de pastor, Milton Ribeiro não agrada a todos os evangélicos. “No segmento evangélico o Mackenzie é a pior referência conservadora que eu conheço. De todo o ensino confessional, é o menos conservador”, disse o deputado federal Sóstenes Calvante, que quer ver nomeado o reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correia.
Ex-presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), ele é membro da Igreja Batista e teria o apoio de parte de militares. O pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, admite a torcida por Correia, mas diz que para ele não faz diferença que o novo ministro seja evangélico.
O religioso tem telefonado ao presidente para passar sua opinião sobre os rumos da Educação no País. “Meu candidato é aquele que seja competente e alinhado ideologicamente com o presidente, seja ele evangélico ou não. Nunca me preocupei com isso”, disse Malafaia ao Estadão.
“RESERVA” – Apontado pelo presidente como “reserva” para o cargo de ministro, o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-SP), vem buscando apoio de parlamentares para assumir o posto e tem se apresentado a integrantes de entidades educacionais, como a a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e a Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).
Integrante da Comissão da Educação, o deputado federal Felipe Rigoni (PSB-ES) pondera que o líder pode ser considerado um avanço no MEC por ter capacidade de diálogo. “Ele não tem experiência na área e é um defensor do governo, mas ele ouve e dá para dialogar.
Comparando com o que tínhamos vamos ter um grande avanço”, disse Rigoni. “É  bom nome, técnico e é preparado para o cargo. Vitor Hugo é bom, faria uma boa parceria com parlamento e o presidente Jair Bolsonaro”, líder do Republicanos, Jhonatan de Jesus.
RESISTÊNCIA – A ida de Vitor Hugo para o MEC é de interesse também de parte do Centrão que quer assumir a liderança do governo na casa. Bolsonaro, no entanto, resiste em tirar o aliado do posto sem encontrar uma nova posição. O parlamentar é considerado de extrema confiança do presidente. Caso a liderança fique vaga, o nome mais especulado para o cargo é do deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR).
Segue correndo por fora o secretário-executivo do MEC, Antonio Vogel, que tenta se cacifar para ser efetivado como ministro. A divulgação da nova data nesta quarta-feira, 8, deverá ser usada para se promover como um nome competente para fazer entregas e e diálogo com secretários estaduais, universidades públicas e privadas. Eles espera também o apoio da bancada da educação.
DESCASO – Presidente da Comissão da Educação na Câmara, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-BA) critica a indecisão do presidente. “Acho que nem Bolsonaro sabe para que lado vai. Total descaso com a Educação”, disse. Na terça-feira, dia 7, Bolsonaro disse que tem recebido “excelente currículos”, mas muitos candidatos “declinam e outros pedem tempo para pensar” ao serem apresentados aos problemas da pasta.
Foram avaliados para o cargo Sérgio Sant’Ana, ex-assessor de Weintraub, e Ilona Becskeházy, secretária de Educação Básica do MEC. Há ainda o evangélico Benedito Guimarães Aguiar Neto, que foi reitor da Universidade Mackenzie e hoje é presidente da Capes. Na segunda-feira, Bolsonaro também recebeu o reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Aristides Cimadon.
POLÊMICA – O Ministério da Educação está sem um titular desde a saída de Abraham Weintraub, anunciada no dia 18 de junho. Bolsonaro chegou a nomear o professor Carlos Alberto Decotelli, ex-presidente do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). Cinco dia depois, no entanto, ele pediu demissão após informações falsas serem apontadas em seu currículo.
Na última quinta-feira, dia 3, Bolsonaro convidou para o MEC o secretário estadual de Educação do Paraná, Renato Feder, que havia aceitado. Entretanto, com a divulgação o convite, Feder passou a ser alvo de fritura de grupos ideológicos, evangélicos e até militar. No domingo, 5, o secretário usou as redes sociais para rebater as críticas e disse que declinou a proposta do presidente.
Também na terça-feira, o opresidente se negou a dizer se tinha um preferido para o posto. “Não posso falar. O mundo cai na cabeça do favorito. Todo mundo vai para cima dele até o que ele fez quando ele tinha 5 anos”, destacou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –  
É vergonhosa a explícita negociata com o cargo de um ministério da tamanha importância. Bolsonaro que era “contra” a política do toma lá dá cá transforma a Educação em moeda de troca, leiloando a pasta entre os que poderão ser úteis em um futuro próximo. Políticos, militares e religiosos; a disputa é acirrada. Não há pudor algum em rubricar que a questão do “currículo” é secundária. O que importa é saber, entre gregos e troianos, a quem agradar da melhor forma. E o povo que se lasque. Só no Brasil, Saúde e Educação ficam á deriva por semanas, meses, em meio à sucessivas crises. Aliás,o que esperar de uma Presidência que está mais perdida do que cego em tiroteio? (Marcelo Copelli) 

TCM ALERTA SOBRE FALTA DE TRANSPARÊNCIA COM GASTOS NO COMBATE À COVID-19

9 de julho de 2020
Dos 417 municípios baianos, nada menos que 359 não cumprem as exigências legais para dar transparência aos gastos que estão sendo realizados para o combate da pandemia da Covid-19. Isto significa que os gestores de 86% dos municípios baianos não estão permitindo aos cidadãos o controle e a fiscalização sobre os recursos públicos que estão sendo empregados nas ações de controle da disseminação da doença. Apenas 16 prefeituras, ou seja, 4% do total, têm cumprido plenamente o dever de informar sobre os gastos realizados contra a pandemia, de acordo com levantamento realizado pelo Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, após análise das informações apresentadas nos sites oficiais das prefeituras.
O resultado do levantamento foi apresentado nesta quinta-feira (09/07) pelo presidente do TCM, conselheiro Plínio Carneiro Filho, que manifestou preocupação e alertou os prefeitos e demais gestores municipais para que promovam o mais rápido possível as adequações necessárias, visando “o cumprimento dos requisitos mínimos exigidos pela Lei de Acesso à Informação e pela Lei 13.979/2020, que dispõe sobre as medidas de enfrentamento da emergência na saúde pública”.
Observou o presidente do TCM que, no levantamento realizado pelos técnicos da Corte de Contas, ficou evidente o descumprimento de dispositivos legais e de “princípios da boa prática de governança de recursos públicos, imprescindíveis para a transparência nas contratações emergenciais”. Destacou que estes gestores poderão, eventualmente, serem penalizados com sanções em razão do descaso com o dever de informar e de permitir a devida fiscalização por parte dos cidadãos.
No estudo, com base em análise das informações expostas nos sites das prefeituras, 359 municípios (86% do total) não atenderam as exigências legais; 42 prefeituras (10%) atenderam apenas parcialmente as exigências da legislação; e 16 prefeituras (4%) atenderam plenamente o imposto pelas leis que disciplinam a matéria. Nenhuma das prefeituras dos municípios da Região Metropolitana de Salvador cumpriu, no período analisado, a obrigação de expor todas as informações sobre gastos na compra de insumos e serviços para o combate à pandemia.
Os municípios que cumpriram as normas de transparências pública foram: Bom Jesus da Lapa, Bonito, Caetité, Candiba, Coaraci, Cocos, Curaçá, Iuiú, Lajedinho, Palmas de Monte Alto, Pindaí, Porto Seguro, São Gabriel, Serra Dourada, Una e Wenceslau Guimarães. Deles, seis estão situados na região Centro Sul baiano; dois no Centro Norte; dois no Extremo Oeste; quatro no Sul baiano; e dois no Vale do São Francisco.
Segundo os técnicos do TCM que fizeram o levantamento – todos ligados à Diretoria de Assistência aos Municípios da Superintendência de Controle Externo – dentre os aspectos que ensejaram o descumprimento dos dispositivos legais destacam-se sites desatualizados e ausência de acessibilidade, entre outros. No relatório eles destacaram que a Lei 13.979/2020 estabelece que “todas as contratações ou aquisições realizadas com fulcro em seus dispositivos serão imediatamente disponibilizadas em sítio oficial específico na rede mundial de computadores (internet), contendo, no que couber, além das informações previstas no § 3º do art. 8º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, o nome do contratado, o número de sua inscrição na Receita Federal do Brasil, o prazo contratual, o valor e o respectivo processo de contratação ou aquisição”. Verificou-se, também, a ausência de cumprimento dos requisitos do §3º do art. 8º da Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), em especial a autenticidade, integridade e atualidade das informações.

Ex-comandante da PM de SP diz que Bolsonaro é ‘falastrão’ e renuncia ao cargo em entidade de oficiais


“Me sinto envergonhado pelas ações de Bolsonaro”, diz o coronel
Marcelo Godoy e Paulo Roberto Netto
Estadão
O coronel da reserva da PM de São Paulo Glauco Carvalho apresentou nesta quarta-feira, dia 8, sua renúncia ao cargo de vice-presidente da Associação de Oficiais da PM em razão de discordar da maioria dos demais associados, que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada após reunião da Diretoria, na qual Glauco expôs seus motivos.
Em carta entregue aos colegas, ele disse: “É a decisão mais coerente que eu poderia tomar. Se apregoo e defendo a democracia, nada mais justo e lícito que pedir minha saída, uma vez que o eleitorado da Associação de oficiais é majoritariamente bolsonarista”, afirmou.
VERGONHA – Glauco comandou o policiamento da capital do estado antes de passar para a reserva. Em janeiro, em entrevista ao Estadão, disse que se sentia envergonhado como militar diante de “tantas ações atabalhoadas, extravagantes, ridículas e mesquinhas” do governo Bolsonaro.
Na carta entregue nesta quarta-feira, o coronel volta à carga contra o presidente. “Convivi com um jovem deputado chamado Jair Messias Bolsonaro no inicio dos anos 90. Ele é a antítese do que é um militar na acepção lata da palavra”, afirmou.
“FALASTRÃO” – “Como todo espertalhão, prega a ordem, mas descumpriu a ordem estabelecida em normas legais no final dos anos 80. Como todo falastrão, defende o militarismo, mas foi um indisciplinado por excelência. Como todo estelionatário, prega moralismos, mas é useiro e vezeiro em transgredir preceitos éticos públicos. Como todo incauto, despreza e desdenha da doença e da dor alheias. Como todo insensato, cria confusões e disputas em torno de problemas que na realidade não existem. Como todo radical, agride verbalmente e ofende seus adversários. Como todo imaturo, não pode ser contrariado. Como todo estulto, quer valer-se das armas para depor os mecanismos pelos quais ele foi alçado ao poder. Como todo arrivista, quer o poder pelo poder”, disse Glauco.
O coronel também criticou a aproximação de Bolsonaro com o ‘Centrão’, afirmando que o Planalto hoje ‘depõe sua confiança em parte do estamento político contra o qual fez toda sua campanha’, como Roberto Jefferson e Valdemar Costa Neto. “Suas relações incestuosas com a família Queiroz são o retrato mais aparente da prática delituosa da família Bolsonaro”, afirmou Glauco.
Segundo ele, a oficialidade cometeu ‘grave erro, um erro histórico’ devido a integrantes que, ‘por um engodo, tem feito uma opção que julgo não ser a mais adequada’. “Temos que analisar o quadro desprovido das lentes da ideologia, que esse governo tanto apregoa. Não podemos agir como torcida organizada. O fim do campeonato nem sempre pode nos ser benéfico”.

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