Certificado Lei geral de proteção de dados

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terça-feira, fevereiro 11, 2020

Governo não abre “caixa preta” do pagamento de pensões a filhas herdeiras de militares


Alegação do Ministério da Defesa é a inexistência de lei 
Vinícius Valfré
Estadão
O Ministério da Defesa mantém sob sigilo quem são e quanto recebem de pensão vitalícia as filhas herdeiras de militares. Embora o Tribunal de Contas da União (TCU) tenha determinado, em setembro do ano passado, a divulgação de todos os valores pagos aos pensionistas do Poder Executivo, as Forças Armadas se recusam a abrir a caixa preta.
A justificativa do ministério é que não existe lei obrigando a apresentação desses dados. A interpretação é criticada por especialistas. O Estado mostrou, em uma série de reportagens, que o Legislativo paga pensão para 194 filhas solteiras de ex-parlamentares e ex-servidores do Congresso.
ORDEM DO TCU – Somente em 2019, o gasto com esse privilégio foi de cerca de R$ 30 milhões. A Câmara e o Senado publicam os dados no Portal da Transparência, uma consulta acessível a qualquer cidadão. O Executivo, porém, só passou a divulgar as informações relativas às pensões das filhas solteiras a partir de dezembro, atendendo ordem do TCU.
Ao menos 52 mil mulheres recebem, atualmente, valores mensais porque não se casaram “no papel” e porque seus pais, todos civis, trabalharam no governo federal antes de 1990. Nos dois últimos meses de 2019, essa quantia somou R$ 630 milhões.
FORA DA LISTA – As herdeiras de militares, no entanto, não estão nesta lista. O sigilo abrange, ainda, aposentados e demais pensionistas das Forças Armadas. Informações sobre inativos ligados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ao Banco Central (BC) também são omitidas pelo governo. A Abin alega que os dados são secretos porque é necessário preservar seus servidores. O BC não respondeu até o fechamento desta edição.
Entre 2009 e 2011, a União gastou mais de R$ 4 bilhões por ano com o pagamento de pensões a filhas solteiras de militares, como apurou o Estado à época. No período, o benefício foi pago para 90.900 mulheres. O valor destinado às filhas solteiras representava 16% de todo o montante gasto com a Previdência dos militares.
BENEFÍCIO MANTIDO – O privilégio foi extinto em dezembro de 2000, mas quem já era integrante das Forças Armadas naquela data teve a chance de manter o benefício, desde que aceitasse pagar 1,5% a mais de contribuição previdenciária. A remuneração das herdeiras militares não depende do estado civil, ao contrário da condição imposta a filhas de servidores civis – elas precisam se manter solteiras se quiserem continuar como pensionistas.
Em entrevista ao Estado, na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro disse que não se deve mexer em direito adquirido ao comentar o pagamento às filhas solteiras. “O que está aí temos acertado que a gente não mexe”, afirmou. Após a série de reportagens, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encomendou um estudo para verificar a possibilidade de entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de reverter o pagamento das solteiras do Legislativo.
OMISSÃO DOS DADOS – Procurado pela reportagem para comentar a omissão dos dados por parte dos militares, do Banco Central e da Abin, o TCU informou que um novo processo para monitorar o atendimento às determinações será aberto, mas a medida ainda não tem data para ocorrer. O Ministério da Defesa insiste que não há “determinação legal específica que imponha (…) a prestação de informações a respeito dos proventos dos militares inativos e de seus pensionistas”.
Os valores não são divulgados nem mesmo por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Na prática, os militares vêm negando pedidos por interpretarem que as informações são de caráter pessoal.
ESTIMATIVA – Ao julgar o assunto, em setembro, o TCU entendeu não haver necessidade de uma ordem específica para a divulgação individualizada de dados de pensionistas. Outros poderes e Estados, por exemplo, já o fazem. O tema entrou na pauta do TCU após denúncia do site Fiquem Sabendo.
Em seu voto, o relator do caso, ministro Walton Alencar Rodrigues, estimou as despesas com servidores aposentados, na reserva, reformados e instituidores de pensão em R$ 494,64 bilhões entre 2011 e 2016. “O volume de recursos é suficiente para demonstrar a importância de se implementar a transparência ativa dessas informações”, disse o ministro.
A partir da decisão mais recente do TCU, a Controladoria-Geral da União (CGU) também enviou ofícios à Defesa e a outros órgãos não incluídos nas bases de dados do Ministério da Economia, como o Banco Central. A Controladoria reforçou a posição de dar publicidade aos dados e solicitou o envio mensal dessas informações.
EXCEÇÃO –  O diretor-executivo da Transparência Brasil, Manoel Galdino, criticou a interpretação que a Defesa tem dado às leis sobre a abertura dos dados aos cidadãos. Galdino destacou que a Constituição e até mesmo a LAI tratam o sigilo como “exceção”.
“A interpretação que os militares fazem é legalmente errada. Dizem que não existe determinação expressa de transparência e, por isso, dão sigilo. É o contrário. Se o TCU determinou que dados de inativos devem ser transparentes e não há nenhuma lei especificando que militares têm de ser exceção, a regra é a publicidade dos dados”, afirma ele.
Para o secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, a não apresentação dos dados de pensões afronta a LAI. “Os cidadãos têm o direito de saber como está sendo gasto o seu dinheiro. Argumentos semelhantes quanto ao sigilo dos salários foram derrubados pelo STF. Imagino que a Justiça, quando consultada, obrigará a divulgação dos proventos dos militares inativos e dos pensionistas”, afirma.

Parece que extraoficial a campanha eleitoral em Jeremoabo já começou para valer.

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Recebi um áudio onde certo vereador  está incentivando o eleitor a pressionar os vereadores da oposição para aprovar um projeto de lei parecido com um da construção de umas casas na eleição passada.
Não irei publicar esse áudio pelo simples fato de não tomar partido por nenhum dos lados, se algum dia eu resolver debandar para qualquer lado, meu jogo será aberto com as cartas na mesa. 
No meu entender os vereadores tanto da situação quanto da oposição, não podem é usar da politicagem rasteira para prejudicar o povo, para isso existem os trâmites legais e prazos a serem seguidos.
Como em Jeremoabo tudo é na politicagem, irei apresentar uma sugestão onde os vereadores da oposição aceitam se quiser, já que não estou olhando o lada da política mais do bem estar do povo.
Esse Projeto de Lei apresentado na Câmara de Jeremoabo, só passará se a oposição quiser já que são maioria, portanto, se eles não quiserem não tem pressão que obrigue.
Apelando para o bom senso, só existe uma saída, é os vereadores da oposição marcar reunião nos povoados que serão beneficiado e abrir o jogo para o povo, explicando que o benefício a ser aprovado e autorizado não é pedido de nenhum vereador, mas de todos independente de partido, cabendo aos vereadores fiscalizarem.
Acredito que só assim sairá ganhando  o povo, porque se partir para a politicagem mentirosa, o único prejudicado como sempre será o eleitor.



Perguntas sem respostas, após morte do miliciano Adriano da Nóbrega

Caso Adriano: duas armas diferentes e uma mesma cena de crime? | Revista Fórum

Por Cleber Lourenço, em O Colunista
Por qual motivo a pistola austríaca supostamente apreendida com Adriano Magalhães quando foi morto na foto da fazenda é diferente da que está na foto da delegacia?

Reforma administrativa vai excluir juízes e parlamentares Texto do governo para eliminar "excessos" em salários e benefícios deixa fora membros do Judiciário, Ministério Público e do Legislativo

Os maiores salários do Setor Público serão blindados pelo Governo Bolsonaro. A campanha que denigre, sucateia e reduz os salários é contra o salário mais baixo.
EXAME.ABRIL.COM.BR
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Aras alega que Cabral não apresenta ‘fatos novos’ e quer anular a delação premiada


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Procurador-geral é contra a delação premiada de Cabral
Rafael Moraes MouraEstadão
O procurador-geral da República, Augusto Aras, entrou nesta terça-feira, dia 11, com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a homologação da delação premiada do ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Para a PGR, Cabral não apresentou fatos novos e se comprometeu a devolver valores que já estão bloqueados pela Justiça.
O assunto foi discutido na noite da última segunda-feira, dia 10, em uma audiência reservada de Aras com o relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin.
INDECISÃO – Segundo o Estado apurou, Fachin está avaliando se submete a análise do recurso para a Segunda Turma ou o plenário.
Aras quer que as prisões preventivas contra Cabral sejam mantidas mesmo que o acordo fique de pé. O procurador também apontou que há “fundadas suspeitas” de que o ex-governador segue ocultando dinheiro ilícito que recebeu do esquema criminoso.
Na semana passada, Fachin decidiu homologar o acordo de Cabral com a Polícia Federal. O acordo foi homologado pelo Supremo por envolver autoridades com prerrogativa de foro privilegiado, como ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e políticos.
R$ 380 MILHÕES – Na delação, que segue mantida sob sigilo, Cabral se comprometeu a devolver aos cofres públicos R$ 380 milhões recebidos como propina enquanto foi governador. Diferentemente de delações fechadas pela PGR, a PF não estabeleceu previamente os prêmios a serem concedidos ao colaborador, como redução de pena, por exemplo.
Condenado 13 vezes no âmbito da Operação Lava Jato – com penas que ultrapassam 280 anos – e preso desde novembro de 2016, Cabral assinou em novembro um acordo de colaboração premiada com a PF em que implica integrantes do Judiciário. Aras posicionou contra a homologação da delação.
Entre os elementos trazidos por Cabral no acordo, estão citações a dezenas de autoridades do mundo da política e do Judiciário. Segundo uma fonte que teve acesso ao teor da colaboração, o ex-governador do Rio aborda a indicação de magistrados a tribunais.
”É UM VÍCIO” – As primeiras tratativas entre Cabral e a Polícia Federal começaram no início de 2019, na época em que Cabral confessou pela primeira vez os crimes cometidos. “Meu apego a poder e dinheiro é um vício”, disse o ex-governador, em fevereiro do ano passado.
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro foi contra firmar colaboração premiada. A mesma posição foi adotada pelo procurador-geral da República.
Em 2018, o STF decidiu que delegados de polícia – tanto da Federal como da Civil – podem fechar acordos de delação premiada. Por maioria, os ministros também firmaram o entendimento de que não é obrigatório que o Ministério Público dê um aval à colaboração feita com a polícia.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A posição mais correta seria deixar o ex-governador dizer o que sabe e depois avaliar se a delação é válida ou não. O que está parecendo é que muita gente está querendo calar Cabral, por motivos óbvios. (C.N.)

Miliciano morto em fazenda na Bahia soube de operação para capturá-lo na véspera


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Vereador afirma que o miliciano Adriano “invadiu” o sítio
Rafael Soares e Vera AraújoJornal Extra
Um dia antes de ser morto por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Bahia, o ex-capitão do Bope do Rio Adriano Magalhães da Nóbrega soube que a polícia preparava uma operação para prendê-lo em Esplanada, a 170km de Salvador. A revelação foi feita à Polícia Civil da Bahia por um fazendeiro que abrigou Adriano durante cinco dias. Leandro Abreu Guimarães, preso na ação, alegou que, no dia anterior à prisão, Adriano estava apreensivo e deu uma ordem para que ele o levasse a outro esconderijo.
Autoridades que trabalhavam para localizar Adriano, apontado como chefe de um grupo de matadores de aluguel chamado Escritório do Crime, estão convencidas de que ele recebia informações privilegiadas da polícia do Rio e que foi avisado sobre a operação. Por isso, na noite anterior à ação, por volta das 21h, Adriano deixou às pressas a fazenda de Leandro para se esconder em outra propriedade próxima.
DEPOIMENTO – O fazendeiro, que foi preso porque policiais encontraram armas em sua propriedade, alegou ter sido obrigado a levá-lo para o sítio onde acabou sendo morto pelo Bope baiano. Segundo seu relato à Polícia Civil, no sábado, Guimarães viu Adriano “teclando no aparelho celular (…) bastante nervoso”. Em seguida, o ex-capitão mandou que ele o levasse para outro esconderijo: “Adriano exigiu sob ameaça de morte que o levasse a um dos sítios que o mesmo tinha visitado, tendo o interrogado atendido aquele, deixando-o no sítio, onde aquele reiterou as ameaças para que não declarasse a localização do mesmo para ninguém”.
De acordo com o depoimento de Leandro, os dois já se conheciam anteriormente por conta de eventos, como vaquejadas, organizados pelo fazendeiro na região. Ele afirmou que não sabia que Adriano Nóbrega era matador de aluguel ou miliciano: “Sempre o tratei como criador de cavalos”, disse à polícia.
ESTAVA DE FÉRIAS – O fazendeiro Leandro Guimarães também afirmou que, quando foi procurado pelo ex-capitão, depois de ele fugir de uma ação anterior da PM numa mansão na Costa do Sauípe, no litoral da Bahia, há duas semanas, Adriano disse que estava de férias e “procurava terras para comprar na região”.
O sítio para onde Leandro levou Adriano na noite de sábado pertence ao vereador Gilson Dedé, do PSL, que afirma nunca ter visto Adriano e alega que o imóvel foi invadido pelo criminoso.

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