Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quarta-feira, janeiro 29, 2020

Por que a imprensa não desmente o documentário “Democracia em Vertigem”???


Resultado de imagem para petra costa
Petra Costa deveria ter filmado “Corrupção em Vertigem”
Percival Puggina
Para entender o caminho percorrido por um documentário mistificador até postular sua inscrição na disputa da estatueta dourada de Hollywood basta erguer a ponta de alguns tapetes elegantes e dar uma espiada. À exceção dos brasileiros que mantenham com a mentira e a falsidade uma relação de interesse político ou econômico, todos sabem o quanto o Brasil foi roubado por aqueles que monopolizaram o poder nas últimas décadas. Graças à Operação Lava Jato, veio à tona a maior bandalheira institucionalizada da história universal.
Essa corrupção, nunca é demais lembrar, fraudou eleições em todo o país, corrompeu a representação popular e pôs a democracia efetivamente em vertigem. Roubando da nação, proporcionou sucessivos mandatos a criminosos em eleições federais, estaduais e municipais.
APODRECIMENTO – A democracia brasileira apodreceu no pé. Muitas dessas frutas danificadas, bichadas, foram ao solo no pleito de 2018 sob ação da vassoura eleitoral. Claramente, porém, entre os que voltaram e os que chegaram ainda sobrou muito bandido com diploma. Mas nada disso põe a democracia em vertigem no documentário de dona Petra Costa. Quem o faz é o constitucionalíssimo impeachment de Dilma, supervisionado pelo presidente do STF, amigo da presidente cassada.
Fato: para a banda podre, não há urgência nacional ou premência superior à envolvida na aprovação de leis que criem obstáculos à persecução penal nos crimes de corrupção ativa, passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. E haja tapete! E haja vertigem.
VEJAM A COERÊNCIA – Na dúvida, basta lembrar a coerência instrumental que une:
– os maus tratos do Congresso às Dez Medidas de Combate à Corrupção;
– as emendas ao Pacote Anticrime de Sérgio Moro;
– a inoportuna deliberação do Supremo, que praticamente inviabilizou a prisão após condenação em segunda instância e jogou no lixo seco a justiça de 2º grau;
– a lei de “abuso de autoridade”;
– a criação do juízo de garantias;
– a decisão de retomar os processos cujas alegações finais não concederam à parte denunciada o direito de falar em último lugar (uma irrelevância cuja única serventia foi a de soltar os amigos);
– o empenho em impedir o acesso dos órgãos de persecução penal aos relatórios do COAF.
ORDEM DO CAPETA – Bem menos do que isso credenciaria importantes autoridades da República a comendas da Ordem do Capeta por malefícios prestados à nação. A corrupção luta com todos os meios possíveis. Dona Petra Costa, por exemplo, pisa na ponta do tapete da Andrade Gutierrez para fazer seu documentário ao gosto de Hollywood.
É preciso entender, contudo, que a peça chega à disputa do Oscar na etapa final de descomunal mistificação, em conformidade com os usos e costumes da esquerda mundial, cuja solidariedade estratégica chega a ser comovente. Nesse ambiente, dito cultural, os prêmios e as medalhas são reais, carinhosos e generosos como costumam ser as ações entre amigos.
FOCO NEGATIVO – Em agosto de 2019, o jornal italiano La Repubblica abriu manchete com algo do tipo “O mundo contra Bolsonaro”. Uau! Matérias semelhantes se somavam no exterior, sempre em jornais de esquerda, como New York Times, Le Monde, El País, The Guardian, Neues Deutschland, entre outros.
Seus conteúdos põem foco negativo na política do governo brasileiro, que aplica o programa conservador e liberal democraticamente consagrado nas urnas. Esse programa rejeita aquilo que a esquerda mundial corteja e rotula como progressista: governos corruptos, ditadores, terroristas, antiocidentais e radicais islâmicos. Toda notícia contra o Brasil e seu governo publicada nesses veículos repercute na nossa imprensa como leitura “europeia e civilizada” da realidade nacional. Dê uma olhada no Google: uma nota em qualquer jornal esquerdista lá fora produz duas dúzias de notícias em grandes jornais brasileiros. Legítima jogada ensaiada.
BOA PERGUNTA – A imprensa nacional não poderia, então, contestar as mistificações do documentário? É uma boa pergunta, com respostas assustadoras. A divisão política da sociedade brasileira tornou-se evidente ao senso comum. A longa e bem sucedida criação de animosidades entre segmentos sociais por obra do grupo político esquerdista hegemônico no Brasil até 2016 só é lembrada, no entanto, por quem tem neurônios, memória e juízo.
Por isso, é oportuno sublinhar que as fingidas reclamações contra a divisão, atribuída ao surgimento de movimentos políticos conservadores e liberais, provêm de quem não se peja de fomentar esse sentimento em prejuízo do país, valendo-se de suas parcerias internacionais. As tribos de Los Angeles servem muito bem para isso, como se sabe.

Moro e Guedes têm biografia anterior a Bolsonaro e não precisam de vassalagem


Resultado de imagem para regina duarte
Regina Duarte tem vida própria e junta-se a Moro e Guedes
Vera MagalhãesEstadão
A semana que passou serviu para comprovar algumas características da Presidência de Jair Bolsonaro que já ficaram óbvias em seu primeiro ano de mandato e que terão profundas consequências para o saldo final deste período, numa perspectiva histórica.
Bolsonaro não quer auxiliares, mas súditos com lealdade cega e irrestrita. A paranoia com possíveis traições é total, e levada ao paroxismo quando envolve ameaças (reais ou virtuais) à sua reeleição em 2022.
VALE A PENA? – Alguns ministros terão sempre de analisar se vale a pena submeterem sua biografia a esse jugo, uma vez que têm uma história anterior ao bolsonarismo, diferentemente de outros. Mas isso também faz com que Bolsonaro não consiga apenas descartá-los ao primeiro sinal de “deslealdade”, como fez com Gustavo Bebianno e Santos Cruz. O que torna o jogo mais complexo e imprevisível.
Sérgio Moro passou a semana na frigideira presidencial, na qual já esteve em diversas ocasiões em 2019. Foi parar lá a despeito de ter declarado lealdade publicamente a Bolsonaro em rede nacional no Roda Viva, mas porque o presidente não o achou suficientemente enfático, viu alguns contrapontos indesejáveis entre a própria conduta e as ideias do ministro da Justiça e, principalmente, porque sentiu que Moro está mais político, mais solto e mais popular do que nunca.
Paulo Guedes, outro dos que têm um currículo que precede a associação com o bolsonarismo, foi a Davos sozinho. Ricardo Salles fugiu da raia, pois não seria possível enrolar no Fórum Econômico Mundial como faz nas entrevistas em série que dá para convencer a opinião pública do impossível: que sua política ambiental não é um fracasso, tanto que o próprio Bolsonaro colocou o vice-presidente, Hamilton Mourão, para intervir nela e tentar limpar a barra do Brasil no exterior.
GUEDES PROLIXO – Coube ao ministro da Economia falar sobre tudo em Davos, já que o próprio presidente também preferiu se ausentar para não responder pelas promessas que fez há um ano, mas não executou. Guedes aproveitou o ensejo para jogar a ideia do imposto sobre o “pecado”, e foi mais um a entrar na lista de desautorizados de Bolsonaro. De leve, com carinho, porque também aqui o presidente sabe que não pode prescindir do Posto Ipiranga.
Enquanto toureia os ministros que têm mais popularidade que ele, ou que têm uma vida própria quando resolverem sair, Bolsonaro pode ter o alento de contar com a vassalagem daqueles que só podem ser ministros em seu governo, pois não eram nada antes e voltarão a não ser nada depois.
Podem ser campeões na esperada lealdade, mas são candidatos a ser entraves no caminho da tão sonhada reeleição.
BIZARRICES –  O “imprecionante” Abraham Weintraub, na semana de colapso do Sisu e do Enem, e enquanto a solução para o Fundeb segue longe de ser alcançada, entregou ao público mais performances bizarras nas redes sociais, se ocupando de atacar colunistas críticos ao seu chefe. Nota 10 na régua bolsonarista, pode respirar aliviado na cadeira, mesmo colocando a Educação do País de cabeça para baixo.
Idem quanto a Damares Alves e sua canhestra política de abstinência sexual para jovens, e a Ernesto Araújo indo à Índia pregar contra a globalização pela enésima vez. Agora até um criacionista apareceu para cuidar da Capes, ligada ao MEC do ministro “imprecionante” e responsável, vejam só, por pesquisa.
REGINA DUARTE – E é neste time que Regina Duarte se prepara para entrar. Ela tem um currículo brilhante, uma trajetória exitosa e uma coragem imensa, pois a chance de arriscar tudo isso num “namoro” furado com Bolsonaro é enorme.
Ainda assim, pode se juntar a Moro e Guedes no time dos que têm a perder, mas representam algum alento diante do resto do pessoal. Boa sorte para ela.

PF conclui que mensagens atribuídas a Santos Cruz, ofendendo Bolsonaro, eram falsas


General comenta que a falsificação foi  um “banditismo”
Fausto Macedo
Luiz Vassallo
Estadão
A Polícia Federal concluiu que são falsas as mensagens de WhatsApp que levaram à demissão do general Santos Cruz da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro. As mensagens mostravam um diálogo crítico aos filhos de Bolsonaro e a um ‘Fábio’.
À época, o general chegou a afirmar que as mensagens eram falsas e que teriam ocorrido em um horário em que ele estava em voo, e não poderia, portanto, usar o aplicativo WhatsApp. As falsas mensagens eram atribuídas a Santos Cruz e um interlocutor desconhecido, que diz: “Ele é covarde, terceiriza ataque. Idiota”. Ao militar, era atribuída a mensagem: “Sim, é um imbecil, não fala na cara”.
ATAQUES – Alvo de ataques do escritor Olavo de Carvalho e do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), Santos Cruz foi primeiro ministro militar a cair, em junho de 2019. No mês anterior à queda, olavistas passaram a se movimentar para derrubar o chefe da Secretaria de Governo.
A partir daí, as redes sociais bolsonaristas postaram a hashtag #ForaSantosCruz, que virou um dos assuntos mais comentados no Twitter. Olavo de Carvalho chegou a escrever: “Controlar a internet, Santos Cruz? Controlar a sua boca, seu m…”
“IR ATRÁS” – Após saber do resultado da investigação sobre as mensagens, Santos Cruz afirmou, em entrevista à GaúchaZH: “Agora é ir atrás de quem fez isso aí”.
###
ENTREVISTA DE SANTOS CRUZ À GAUCHAZH:
O senhor soube que a PF concluiu que as mensagens atribuídas ao senhor, ofendendo o presidente, são falsas?
Ouvi falar, me ligaram para falar. Ainda não recebi o resultado de forma oficial. Bom isso, né? É o que eu sempre disse.
E agora, o que o senhor espera?
Agora é ir atrás de quem fez isso daí, né…Procurar, dentro da lei, identificar esses criminosos. Cabe à PF identificar a autoria e eu verei depois o que vou fazer.
O senhor se sente injustiçado com a demissão do cargo de ministro?
Olha, aconteceram duas coisas distintas. Uma delas é a demissão. Qualquer um pode ser demitido, por questão filosófica, política. É normal que o presidente demita por essas razões. O que aconteceu no caso das mensagens forjadas é banditismo, é um crime. E tem de ser investigado até o fim.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
Conforme a TI havia informado, diversas vezes, as mensagens eram uma fraude, porque no horário em que teriam sido enviadas, o general estava a bordo de um avião, na Amazônia, sem poder usar o celular. Ele foi demitido por causa dessas falsas mensagens, mas Bolsonaro não lhe disse o motivo da demissão. Foi uma pena, porque Santos Cruz era um dos grandes quadros do governo. O presidente Bolsonaro deve desculpas a ele. (C.N.). 

"Para cachorro que pega bode, não tem remédio no mundo que cure."

Nosso povo, em sua maioria prefere Pão e Circo, o pão para catar as migalhas que os políticos lhe dão, e o circo, para rir da própria desgraça.

A ausência de humildade agiganta o ignorante e o transforma da decadência de si mesmo, enquanto leva consigo toda uma sociedade, já que acredita ter se transformado em um Deus, pois sempre que erra, acredita que a culpa é do outro que o atrapalhou em seus feitos, aí atribuindo todo tipo de adjetivos pejorativo e impropérios aos demais, já que em sua curta visão para análise dos próprios erros, a culpa é sempre atribuída ao outro, sendo esta realidade, o resultado de atos e ações de um desprovido de conhecimento e não qualificado para a atividade que exerce, mas convicto de seus acertos, os quais não passam de erros contumazes. Conceitos que são priorados, quando presentes: os habituais puxa-sacos, os oportunistas, os eternos bajuladores, os desprovidos de caráter, entre tantos outros adjetivos apropriados.;
Nota da redação deste Blog - Meu caro Zé Mário, aproveito essa sua matéria para acrescentar uma espécie nociva, os puxa-sacos,os exploradores, os incompetentes.
Por exemplo os comentários da " plebe rude" aumentou muito nas redes sociais a partir do governo Anabel, que fez uma limpeza nos servidores banda podre que vinham mamando nas tetas da viúva.Aqui não estou entrando no mérito do seu governo, mas da moralização e valorização do servidor público municipal.
A banda podre que foi demitida, começou a apelar para esse BLOG usando do anonimato, para denunciar o governo Anabel; só que quando lá estava, ficavam caladose puxando o saco,  queimando o hoje prefeito Deri do Paloma,  não adianta querer negar que tenho todas as conversas do FACEBOOK arquivadas.
Esse BLOG para eles era o Deus.
 Só foi o atual prefeito arranjar um emprego pelas portas dos fundos, sem concurso publico, e, como esse Blog seguiu sua linha  com toda credibilidade e imparcialidade, continuando a denunciar as improbidades praticadas pela administração municipal, o Blog, perdeu a credibilidade para os arautos do oportunismo.
Para mim não estão dizendo nada, os leitores desse Blog são os julgadores, o resto é o resto; nessa altura da vida nada me afeta, o que tinha de arranjar já arranjei, não tenho mais tempo a perder.

“A mão que afaga é a mesma que apedreja”, cem anos da morte de Augusto dos Anjos.

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

terça-feira, janeiro 28, 2020

Afinal vocês querem o que?

A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé
Foto Divulgação do ZAP

Quando o prefeito não vai ao hospital falam, quando vai criticam, afinal vocês querem o que?


Relator no Tribunal de Justiça vota por anular a quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro


Resultado de imagem para flavio bolsonaro"
Flávio jamais quis depor, mas o relator ainda não percebeu isso
Italo NogueiraFolha
O desembargador Antônio Amado, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, votou nesta terça-feira (28) para anular a decisão judicial que, em abril do ano passado, determinou a quebra dos sigilos bancários e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ). Amado considerou que o senador, filho do presidente Jair Bolsonaro, não teve oportunidade de se manifestar na investigação antes da quebra de sigilo, determinada à época pelo juiz Flávio Itabaiana.
A decisão final do caso ainda depende do voto de outras duas desembargadoras da Câmara do TJ, que pediram mais tempo para analisar o processo. Por ora, a quebra de sigilo continua válida.
HABEAS CORPUS – Os integrantes da Câmara do TJ analisam um habeas corpus no qual os advogados de Flávio apontam ilegalidades na decisão do magistrado de primeira instância, como falta de fundamentação.
A justificativa do juiz Itabaiana para a quebra de sigilo toma um parágrafo do documento, enquanto adota as razões expostas pelo Ministério Público em 87 páginas. Ao quebrar o sigilo de outras oito pessoas, em junho, Itabaiana refez a decisão, fundamentando as razões para autorizar a medida.
Nesta terça-feira, o desembargador Amado negou o habeas corpus pelas razões apresentadas pela defesa, mas apontou outros motivos pelos quais a decisão de primeira instância deveria ser anulada.
PEDIU PARA FALAR? – O magistrado considerou que o senador não teve a oportunidade de se manifestar antes de ter o sigilo quebrado. Ele salientou o fato de o filho do presidente ter peticionado no procedimento um pedido para falar.
Disse ainda que o Ministério Público do Rio afirmou, em seu pedido de quebra de sigilo, que Flávio havia se recusado a falar, o que, para ele, não condiz com a verdade. “O magistrado [Itabaiana] pode ter sido induzido a erro”, disse o desembargador.
O magistrado, contudo, sinalizou que, caso seu voto seja vencedor, a Promotoria pode renovar o pedido de quebra de sigilo, após tentar ouvir o senador. O juiz pode, então, autorizar de novo a medida, mantendo a continuidade das investigações.
RACHADINHAS – Flávio é investigado desde janeiro de 2018 sob a suspeita de recolher parte do salário de seus empregados na Assembleia Legislativa do Rio de 2007 a 2018, quando o filho do presidente era deputado estadual.
A apuração começou após relatório do antigo Coaf, hoje ligado ao Banco Central, indicar movimentação financeira atípica de Fabrício Queiroz, seu ex-assessor e amigo do presidente Jair Bolsonaro.
Além do volume movimentado, de R$ 1,2 milhão em um ano, chamou a atenção a forma com que as operações se davam: depósitos e saques em dinheiro vivo em datas próximas do pagamento de servidores da Assembleia.
ASSESSORES INFORMAIS – Queiroz afirmou que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete. Ele diz que usava esse dinheiro para remunerar assessores informais de Flávio, sem conhecimento do então deputado estadual. A sua defesa, contudo, nunca apontou os beneficiários finais dos valores.
A Promotoria apura suspeitas de peculato, ocultação de bens, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Mas o senador conseguiu, em duas oportunidades, paralisar as investigações no STF (Supremo Tribunal Federal).
Em janeiro de 2019, o ministro Luiz Fux concedeu liminar após a reclamação de Flávio. Mas a decisão foi revogada pelo ministro Marco Aurélio Mello. Em julho de 2019, após pedido de Flávio, as apurações do caso foram de novo suspensas por liminar (decisão provisória) do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli. Após decisão do plenário da corte, em dezembro, as investigações foram retomadas.
PRODUÇÃO DE PROVAS – Nesta terça, o desembargador Amado afirmou que o fato de o senador ter solicitado a interrupção da investigação em diferentes oportunidades não tira seu direito de atuar na produção de provas.
“Não se pode, pelo fato da reclamação no STF, por isso dizer que ele se recusou a prestar depoimento. Isso não é verdade. Ninguém mais chamou o paciente. Habeas corpus é um direito dele. Ele podia ser chamado. Não é porque entrou com habeas corpus que acabou a possibilidade de ser ouvido”, afirmou o desembargador.
Em dezembro, o juiz Itabaiana autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão em 24 locais, incluindo a franquia da Kopenhagen em que o senador é um dos sócios. A Promotoria suspeita que a empresa é usada para lavar dinheiro obtido na “rachadinha”. Outro meio de lavagem, avaliam promotores, é a compra de venda de imóveis.
DIZ A DEFESA – O senador nega desde o fim de 2018 que tenha praticado rachadinha em seu gabinete. Afirma que não é responsável pela movimentação financeira de seu ex-assessor. Seu advogado, Fredrick Wassef, afirmou que “confia no Judiciário fluminense”.
“A defesa do senador Flávio Bolsonaro tem absoluta certeza de que ele teve seu sigilo bancário quebrado de forma ilegal. E de que é ilegal a decisão do juiz Flávio Itabaiana de quebrar o sigilo bancário de dezenas de pessoas, algumas sem qualquer relação com o senador, numa decisão sem fundamentação. Tenho plena confiança na Justiça do Rio de Janeiro”, disse Wassef.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Nada de novo no front ocidental, diria o escritor Erich Maria Remarque. Há inconsistências nas acusações e nas defesas de Flávio e Queiroz. Agora, alegar que o senador foi impedido de depor é Piada do Ano. Desde sempre ele está fugindo de prestar depoimento. Até as paredes do Tribunal sabem disso, mas o relator parece que ainda não percebeu(C.N.)

Em destaque

“Querem jogar no colo da direita, mas atentado não afeta anistia”, diz relator

Publicado em 16 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Valadares afirma que a anistia vai prosseguir no...

Mais visitadas