General exagera e anuncia que Bolsonaro tem “saúde de ferro”
Ingrid SoaresCorreio Braziliense
O presidente Jair Bolsonaro realizou exames de rotina, na manhã desta quarta-feira (dia 8), no Hospital de Força Aérea de Brasília (HFAB), localizado próximo à Base Aérea. O porta-voz da República, general Otávio Rêgo Barros, afirmou na tarde da quarta-feira que o presidente está bem de saúde e os procedimentos foram na área da dermatologia, cardiologia e gastrointestinal.
Segundo Rêgo Barros, “o presidente, de tempos em tempos, é submetido a um check-up geral. Havia sido agendado anteriormente e havia disponibilidade de agenda com o hospital da Força Aérea bem como a agenda do Dr. Camarinha”.
TUDO NORMAL – “São aqueles exames de rotina na área de dermatologia, cardiologia, na área gastrointestinal. Agora no final da tarde, conversei com o Dr. Camarinha e os resultados foram considerados completamente normais. Nosso presidente segue firme, com a saúde de ferro”, afirmou o porta-voz, acrescentando que, após os exames, Bolsonaro almoçou com o médico particular, o Dr. Camarinha. E em seguida, voltou ao Palácio do Planalto.
Ainda de acordo com o porta-voz, a possibilidade de uma cirurgia para reestruturação da tela da antiga cirurgia na barriga ‘não está dentro do escopo médico’.
A previsão é de que o mandatário do país viaje nesta quinta-feira (9/1) para Guarujá (SP), acompanhado da filha Laura. Eles devem desembarcar por volta das 9h. O retorno está marcado para a próxima terça-feira (14/1), quando Bolsonaro participa de tarde da reunião de Conselho de Governo.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O porta-voz, embora seja general, parece não ter medo do ridículo. Há poucos dias, o próprio Bolsonaro fez questão de anunciar que o problema da hérnia na cicatriz tinha voltado. E agora vem o porta-voz dizer que a possibilidade de cirurgia está fora do escopo (desígnio) médico… Ele deveria dizer que o problema da hérnia, anunciado por Bolsonaro, não tem gravidade e não requer urgência no tratamento. Aliás, o único tratamento, no caso, é cirurgia, que sempre traz riscos, mesmo para quem, aos 64 anos, teria uma “saúde de ferro”, como afirma o general. (C.N.)