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domingo, maio 05, 2019

Professora Sara pioneira a fiscalizar o vereador em Jeremoabo

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Acredito que a professora Sara está sendo a pioneira em Jeremoabo  a controlar o trabalho dos vereadores da sua cidade.


O momento do voto é importante para a participação política. Mas a etapa seguinte é igualmente decisiva: hora de fiscalizar os eleitos. Não adianta só reclamar. É necessário acompanhar o que acontece depois da eleição, dizem especialistas ouvidos pela reportagem do UOL sobre como vigiar os escolhidos para cuidar da administração e das leis das cidades. Para começar, é preciso adotar o hábito de observar com mais cuidado quem está no poder --e durante todo o tempo de mandato. Tanto prefeitos quanto vereadores são eleitos para cumprirem quatro anos na função. Deputados também assumem por quatro anos, enquanto senadores têm mandatos de oito anos. "É importante fiscalizar", diz Mano... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2016/noticias/2016/10/27/como-fiscalizar-o-politico-eleito.htm?cmpid=copiaecola

Pelo que entendi a professora não está acusando ninguém, apenas como cidadã está exercendo seu direito de cidadania e solicitando  um esclarecimento.


Inscrições para o Enem 2019 começam nesta segunda-feira


por Folhapress
Inscrições para o Enem 2019 começam nesta segunda-feira
Foto: Divulgação
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 começam nesta segunda-feira (6), às 10h (no horário de Brasília), e podem ser feitas até o dia 17, exclusivamente pela internet, por meio da Página do Participante. As provas estão marcadas para os dias 3 e 10 de novembro (dois domingos consecutivos). As informações são da Agência Brasil.

A taxa de inscrição custa R$ 85 e deve ser paga até o dia 23 de maio, de acordo com o cronograma do exame. O participante terá até o dia 17 de maio para atualizar dados de contato, escolher outro município de provas, mudar a opção de língua estrangeira e alterar atendimento especializado e/ou específico. Depois dessa data, nenhuma informação poderá ser alterada.

O candidato que precisar de atendimento especializado e específico deve fazer a solicitação durante a inscrição. O prazo para pedidos de atendimento por nome social vai de 20 a 24 de maio. Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir ainda este ano pode utilizar as notas no Enem, por exemplo, em programas de acesso à educação superior, de bolsas de estudo ou de financiamento estudantil.

A prova também pode ser feita pelos chamados treineiros – estudantes que vão concluir o ensino médio depois de 2019. Neste caso, os resultados servem somente para autoavaliação, sem possibilidade de concorrer efetivamente às vagas na educação superior ou para bolsas de estudo. Esses participantes devem declarar ter ciência disso já no ato da inscrição.

ISENÇÃO
Mesmo quem solicitou a isenção da taxa precisa se inscrever. Estudantes que entraram com recurso relacionado ao pedido de isenção já podem verificar o resultado. As informações foram divulgadas na quinta-feira (2) no Sistema Enem. É necessário fazer login para acessar o resultado.
Bahia Notícias

Escassez de remédios ameaça dois milhões de pacientes no país

Bahia.ba
1 h
Relatórios apontam a maior crise da história na oferta de medicamentos por meio do SUS

Planalto fala em “pacote”, empresas desanimam e começa a bater um desespero


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Charge do Pelicano (Arquivo Google)
Vinicius Torres FreireFolha
Economistas sorriem amarelo, sem graça com as previsões furadas de recuperação. Mais que isso, parecem desnorteados, sem explicações precisas para o fato de mesmo o broto verde e mirrado do PIB estar murchando. Empresários parecem com medo, nervosos ou acham que a retomada de 2019 deu chabu, como disseram executivos da construção civil ao Painel S.A. desta Folha.
Gente do governo começa a falar em “pacotes” e “medidas” para estimular o crescimento, até mesmo em liberação de um troco extra das contas do PIS/Pasep.
SEM CURTO PRAZO – Sim, no Ministério da Economia, técnicos fazem planos razoáveis de melhorias no crédito e no mercado de capitais. Mas nada disso tem efeito no curto prazo, ainda menos quando a economia está meio desmaiada por falta de ar, de demanda. Ainda assim, quando gente do Planalto chama essas coisas de “pacote”, é porque o caldo está entornando. Começou a bater um desespero na praça, em suma.
Para dizer uma obviedade necessária, não há investimento para levar adiante algo que pareça uma recuperação (crescimento além de 2%). Dada a capacidade ociosa de produção em quase toda parte, na indústria em particular, não era de esperar resultado muito diferente.
A alternativa seria investimento em infraestrutura, público e por concessão à iniciativa privada (capital externo, o grosso). Mas o investimento público vai cair ainda mais, e o programa de concessões prometido desde a deposição de Dilma Rousseff continua malparado. Desde 2015, trituraram o investimento do governo, em parte por péssimos motivos, e não puseram nada no lugar. Assim, não vai.
APODRECIMENTO – É claro que a economia está muito arrebentada, talvez até mais do que imaginemos. Por exemplo, dados o desemprego e o subemprego ainda crescente, a gente pode especular que o mercado de trabalho tenha apodrecido em precarização duradoura. Talvez outra parte da indústria tenha afundado para sempre no brejo. Etc.
Mas a gente sabia dessa desgraça desde que fez estimativas de crescimento de mais de 2,5% para 2019, como era o caso até janeiro. Né? É verdade que as previsões de PIB têm sido pelo menos neutras (acertam) ou otimistas mesmo nesta década enrolada. Mas a frustração deste 2019 tem sido feia e, de resto, estamos no sexto ano de uma depressão em geral imprevista.
Sim, há explicações pontuais para a nova rodada de Pibinho. Mas eram motivos conhecidos desde a primeira metade de 2018: crise argentina, piora de condições financeiras devida à eleição, solavancos financeiros mundiais.
BODE EXPIATÓRIO – Alguém pode dizer que o efeito da incerteza político-fiscal tem sido maior do que o estimado. Mas, então, a gente começa a entrar no terreno do vale-tudo da análise de conjuntura econômica, a incerteza como bode expiatório.
Há economistas que dizem ou parecem dizer que a taxa básica de juros está mais alta do que deveria, mas poucos se arriscam a afirmar que o Banco Central deva baixá-las, pelo menos não antes da aprovação da reforma da Previdência, com sorte lá pelo trimestre final do ano.  Ou seja, se vier uma redução da Selic de 6,5% para 5,5%, só terá efeito real, se algum, bem entrado 2020. Pouca gente assume a bola fora dos juros altos demais.
Essa recaída da economia nada teve a ver com Jair Bolsonaro. Não é bem uma boa notícia. O presidente causa tumulto e desconfiança sobre seu compromisso com reforma. O sururu que provocou no primeiro trimestre terá reflexos no segundo e o inverno está chegando.

Um especial artigo para o governador Wilson Witzel e seu braço-forte, José Luís Zamith


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Witzel vai substituir o pavilhão insalubre que existe em Gericinó
Jorge Béja
O Estado parece adesconhecer que, mesmo condenado, o detento continua ser humano. Seus erros não lhe tiram a proteção da sociedade. Pelo contrário, dela exigem todas as atenções, cuidados e empenho no cumprimento do dever, legal e social, da sua recuperação. O Estado não pode lamentar as despesas que tem com o sistema penitenciário. O Estado não investirá em vão se recuperar, como deve, aqueles que concorreram para romper o equilíbrio social. É o múnus que a coletividade lhe impõe. É de sua natureza. É de sua função orgânica.
Das mais de trinta ações que, como advogado, patrocinei contra o Estado do Rio de Janeiro, em defesa de familiares de detentos assassinados no cárcere, colho este pronunciamento (voto) proferido pelo relator, desembargador Basileu Ribeiro Filho, da 6a. Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RJ, ao julgar a Apelação nº 22.368:
“Ao Estado cumpre o dever de custodiar o “preso”, velando pela sua saúde física, pela sua integridade corporal. E não é relevante cogitar da causa da prisão. Legítima ou ilegítima esta, uma vez colocado o detido sob a vigilância e controle dos agentes policiais, compete à Administração prover para que, após a medida preventiva ou o cumprimento da pena, retorne ele incólume e ressocializado ao estado de liberdade”.
PRESÍDIOS VERTICAIS – O introito desde artigo, que será enviado ao senhor governador do Rio, Wilson Witzel e a seu braço-forte, o culto e experiente doutor José Luis Cardoso Zamith, ex-aluno beneditino como eu também sou, é para ingressar em tema relevante, qual seja, o projeto do senhor governador de edificar, no ERJ, presídios verticais, através de Parceria Público Privada (PPP). Foi o que declarou Witzel na entrevista concedida ao Jornal do Rio da TV Bandeirantes no último dia 30 de abril. O próprio governador, sempre elegante e fidalgo, se apresentou ao vivo nos estúdios da emissora, e foi entrevistado pela apresentadora Thais Dias.
Não devemos só perguntar o que Witzel e Zamith podem fazer por nós, e sim, também dizer a ambos o que nós, cerca de quase 17 milhões de pessoas, que é a população fluminense, podemos fazer para colaborar no êxito da administração do Rio e que teve início no 1º de Janeiro deste 2019. E aqui vai a minha, fruto de mais de quarenta anos no exercício contínuo e ininterrupto da advocacia sempre em favor de vitimados, em meio a muito estudo.
INDAGAÇÕES – Ainda que o motivo deste artigo não verse sobre a conveniência da edificação de presídios verticais, apenas uma de muitas e muitas indagações a respeito: em caso de incêndio, como se dará o salvamento da população carcerária, trancafiada em 20, 30, 40… cubículos por andar em prédio de 10, 15, 20….andares? .
Mas este artigo-colaboração é sobre a Parceria Pública Privada (PPP) que o doutor Witzel disse na entrevista na televisão. Não, senhor governador. Nem para a construção do prédio se pode recorrer às PPPs. A obra é para ser licitada. O vencedor a executa, recebe o pagamento pela construção e a entrega 100% pronta para ser usada pelo Estado.
E Parceria Público Privada para executar os serviços penitenciários, nem pensar, tamanha é a sua impropriedade ou até ilegalidade, caso a lei seja inconstitucional. Quem custodia o detento é o Estado, é o Poder Público. É uma obrigação indelegável, intransferível, irrepartível. Só o Estado a detém e só o Estado tem a obrigação de executar. É obrigação “intuitu persone” (destinada apenas a uma pessoa). Não admite parceria nem muito menos privatização ou outro qualquer meio que desnude o Estado, minimamente, desse seu múnus que dele é exclusivo.
TERCEIRIZAÇÃO – O serviço penitenciário é serviço estatal tanto quanto é o serviço das polícias, militar e judiciária. Tanto quanto é o serviço da prestação jurisdicional. É inimaginável terceirizar ou contratar Parceria com o particular para executar o serviço de um delegado e/ou de um detetive da polícia civil, de um oficial e/ou de um soldado da polícia militar, contratar um e/ou mais terceiros para substituir os magistrados na sua nobilíssima função de julgar a entregar a prestação jurisdicional. E os exemplos são muitos.
E quanto aos presidiários, o encarceramento da pessoa humana, provisório ou definitivo, também não pode se transformar em objeto e/ou mercadoria para a produção de lucro ao particular ou a quem quer que seja. O dever de guarda, custódia e ressocialização é exclusivo do Estado. É indelegável.
Como dito acima, estou enviando este artigo ao próprio governador doutor Wilson Witzel e a seu principal secretário, o erudito doutor José Luis Cardoso Zamith, ex-aluno do Colégio São Bento (onde também estudei). “Witzel afirmou  que Zamith será uma especie de Sérgio Moro de seu governo” (O Antagonista, edição de 13.11.2018). Então, doutores Witzel e Zamith, fixemos nossos pensamentos no lema de São Bento: “Ora Et Labora”. Vamos orar. E vamos trabalhar. Tudo pela pacificação, pelo bem-estar das quase 17 milhões de pessoas que formam a população do Estado do Rio de Janeiro e pela ordem e pelo progresso do nosso Brasil.
PRIVATIZAÇÃO – O fato de já existir em algum ou alguns Estados a terceirização do serviço penitenciário, o crasso erro não justifica que o governo Witzel cometa aqui no Rio a mesma impropriedade. Ainda este mês, a convite da deputada de São Paulo, Janaína Paschoal, vou participar de audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, por iniciativa da referida deputada.
A doutora Janaína também não concorda com o governador João Dória, que também pretende privatizar o serviço penitenciário naquele Estado. A Lei 11.079, de 2004, discorre sobre normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da Administração Pública. A PPP pode ser feita de duas maneiras: 1) na modalidade patrocinada; 2) na modalidade de concessão administrativa.
A parceria com a iniciativa privada em relação a um presídio é feita numa das modalidades das PPPs, chamada concessão administrativa. Nela, uma empresa será responsável por tudo o que o Estado antes tinha dever de fornecer: desde a construção da estrutura, até a contratação de funcionários e administração da penitenciária.
PODER PÚBLICO – Apesar disso, a PPP não anula a ação do poder público, que deve continuar fornecendo policiais para agir nas penitenciárias e fiscalizando as ações da empresa responsável pela administração do local.
Para que haja essa parceria, deve haver um investimento da empresa privada de no mínimo R$ 20 milhões. Esse investimento será pago de volta à empresa pelo Estado no decorrer dos termos do contrato, que deve ter duração de 5 a 35 anos. É importante salientar que cada contrato é realizado individualmente, podendo haver várias diferenças entre eles.

Desemprego alto preocupa Bolsonaro, que exige medidas urgentes de Guedes


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Bolsonaro cobra do ministro Guedes, que não sabe o que fazer…
Rodolfo Costa e Hamilton FerrariCorreio Braziliense
A alta do desemprego está sendo um tormento para o governo. São só quatro meses completos de gestão, mas o presidente Jair Bolsonaro está preocupado com a lentidão do reaquecimento da economia. A ministros e interlocutores mais próximos, demonstra angústia com o crescimento das pessoas que não trabalham, nem estudam, os “nem-nem”. Por mais que desdenhe das pesquisas que apontam para o crescimento da rejeição ao governo — por considerá-las um recorte de momento —, o chefe do Executivo federal sabe que a reativação econômica é essencial para melhorar a popularidade, e pode ajudar a reverter a pressão do Congresso.
A insistência por mudanças na articulação política, de ceder à abertura de indicações de apadrinhados, aumentou desde que a reforma da Previdência chegou à Comissão Especial da Câmara. Nas bases eleitorais de lideranças partidárias, deputados e senadores garantem que notam um descontentamento com o governo, motivado, sobretudo, pelos indicadores de emprego. É uma situação que, dizem líderes, reforça a cobrança para que a Casa Civil atenda às demandas dos partidos.
SALDO NEGATIVO – Os números não jogam a favor do governo. No primeiro trimestre deste ano, as admissões superaram as demissões em 164,2 mil. Ou seja, foram criados postos de trabalho. No entanto, o saldo foi 15,9% inferior ao mesmo período de 2018, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foi um dos motivos, além do aumento da taxa de desemprego e subutilização da massa de trabalho — medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) —, que motivou Bolsonaro a adotar um pronunciamento conservador na quarta, Dia do Trabalho, sem fazer menção a dados de empregabilidade.
Na data comemorativa, o presidente disse que o governo tem compromisso com a “plena liberdade econômica” e citou a Medida Provisória assinada na última terça, 30, que busca facilitar regras para empreendimentos de pequenas empresas e startups. A intenção do Palácio do Planalto é criar uma agenda positiva na área econômica, já que os últimos resultados mostram que 2019 será um ano mais fraco do que o previsto, podendo ocorrer uma desaceleração em relação ao ano passado.
COBRANÇA – A equipe econômica tem sido cobrada por Bolsonaro a adotar ações que ampliem a geração de empregos. O IBGE mostrou que o número de pessoas que procuram emprego subiu para 13,4 milhões nos três primeiros meses, o que representa uma alta de mais de 10% em comparação com o último trimestre de 2018. Além disso, a população subutilizada bateu o recorde da série histórica, atingindo 28,3 milhões de brasileiros.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e técnicos da pasta adotam o discurso de que os atuais problemas de curto prazo são questões de longo prazo não resolvidas anteriormente, em referência à gestão petista. O argumento, no entanto, não tem convencido o presidente, que exige medidas ainda para este ano, a fim de melhorar o ânimo da sociedade e, consequentemente, trabalhar o convencimento de parlamentares para a aprovação das agendas reformistas.
O chefe da equipe econômica tem uma expectativa otimista, mas cuidadosa em relação ao atual cenário. Guedes sabe que cautela, no caso dos consumidores, significa recuo da demanda no mercado de bens e serviços. Mas, pressionado por Bolsonaro, pediu para que os técnicos da pasta intensifiquem estudos e análises para destravar intervenções microeconômicas de injeção no consumo, como no governo do ex-presidente Michel Temer.
PRODUTIVIDADE – Uma das propostas é liberar saques de contas inativas do Programa de Integração Social (PIS), voltado para trabalhadores do setor privado, e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), que atende servidores públicos. As medidas ainda estão sendo estudadas, mas cálculos da equipe econômica apontam para uma injeção de até R$ 10 bilhões.
Atualmente, apenas pessoas com mais de 60 anos podem acessar os recursos, mas a proposta de Guedes permitiria que todos os cotistas tenham a possibilidade de retirar os recursos, em prazo determinado.
O Ministério da Economia também se apressa para anunciar ações de aumento da produtividade e do emprego. Entre as medidas, estão o Simplifica, o Emprega Mais, o Brasil 4.0 e o Pró-Mercados.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como disse o marqueteiro James Carville, na campanha de Clinton em 21992, “é a economia, estúpido”.  A dívida pública avança como um dragão, Paulo Guedes finge que não vê e Bolsonaro não está nem aí, porque deixou tudo por conta do ministro da Economia, que não sabe o que fazer.  (C.N.)

Solução de Guedes para crise dos Estados é aumentar o endividamento deles


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Com um passe de mágica, Guedes resolveu a crise dos Estados
Adriana FernandesEstadão
Com problemas de caixa, os Estados vão ser mais uma vez socorridos pelo governo federal. Assim como seus antecessores, o presidente Jair Bolsonaro dará um alívio aos governadores, dessa vez de até R$ 40 bilhões em quatro anos. O programa permitirá aos governadores ter mais crédito para pagar funcionários e fornecedores, desde que se comprometam a adotar medidas de ajuste; se o Estado tocar programa de privatizações, terá margem maior para contratação de empréstimos.
Batizado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de “Plano Mansueto” (em referência ao Secretário do Tesouro, Mansueto Almeida), o programa permitirá aos Estados ter mais crédito para pagar funcionários e fornecedores, entre outras despesas, desde que se comprometam a adotar medidas de ajuste.
ALONGAMENTO – Na última tentativa de socorro aos Estados, em 2016, a União concedeu descontos de R$ 50 bilhões nas parcelas e alongamento das dívidas com o governo federal. Em troca, os governos estaduais deveriam colocar um limite no crescimento das despesas correntes (sem contar investimentos). Dos 19 Estados que fizeram a renegociação, porém, dez já avisaram que não conseguem cumprir a regra.
O novo plano estabelece que os governadores precisarão cumprir as medidas para ter direito à garantia da União na contratação dos empréstimos.
Formalmente chamado de Programa de Equilíbrio Fiscal (PEF), o projeto não vai transferir diretamente recursos aos Estados, mas dará sinal verde para que eles possam captar no mercado em condições mais favoráveis, porque os financiamentos terão a garantia do Tesouro. Em caso de calote, a União vai honrar a dívida.
COM NOTA C – Com esse crédito, governadores com dívida baixa, mas com excesso de despesas, vão ter alívio financeiro para pagar funcionários e fornecedores. O programa tem como foco os Estados que têm nota C no ranking do Tesouro que mede o nível de bons pagadores (os melhores recebem nota A). Pelas regras atuais, os Estados com nota C não podem receber garantia do Tesouro em empréstimos bancários e de organismos multilaterais, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). São eles: Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.
A cada Estado, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, afirma que, se o governador tocar um programa de privatizações – o que não vai ser uma regra obrigatória do programa – o governo dará uma margem a mais para o Estado contratar crédito. Por ano, o volume não poderá ultrapassar R$ 10 bilhões para todos os Estados.
OUTRO PLANO – Para os Estados com nota D (a mais baixa) – Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais – existe o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), lançado no governo Michel Temer, que é mais vantajoso para eles, que têm elevado grau de endividamento. Até agora, só o Rio aderiu ao programa.
Mansueto ainda disse que governo vai editar um decreto para agilizar a burocracia que exige hoje de autorização dos empréstimos pela Comissão de Financiamento Externos (Cofiex). O processo demora hoje, em média, 13 meses.
A ideia é reduzir o tempo para três a quatro meses, permitindo que os Estados tenham condições de concluir a operação e receber o dinheiro no caixa ainda este ano. Essa medida é importante porque vai alcançar todos os Estados e não apenas os que vierem a aderir ao novo plano de socorro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A solução mágica da equipe de Paulo Guedes para socorrer os Estados é aumentar o endividamento deles. Genial! Ou bestial, como dizem nossos irmãos portugueses. E como é que até agora ninguém tinha pensado nisso?… (C.N.)

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