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segunda-feira, abril 22, 2019

Terra Livre 2019 quer reunir 5 mil índios em Brasília para confrontar Bolsonaro


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No ano passado, o protestou reuniu em Brasília mais de 3 mil índios
Gustavo UribeFolha
Realizado desde 2004, o Acampamento Terra Livre, maior encontro de líderes indígenas do país, ocorrerá neste ano pela primeira vez na capital federal em um cenário de animosidade. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) chamou a reunião anual de um “encontrão” e disse que será o contribuinte quem pagará as despesas com transporte e hospedagem dos índios. “Nós queremos o melhor para o índio brasileiro, que é tão ser humano quanto qualquer um que está aqui na frente de vocês agora. Mas essa farra vai deixar de existir no nosso governo”, disse o presidente, em “live” nas redes sociais.
Na última quarta-feira (17), com receio desse encontro, o governo federal, através do Ministério da Justiça, autorizou que a Força Nacional realize a segurança da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes em período coincidente ao evento indígena.
PROTESTO – “É a primeira vez que ocorre comportamento antecipado de tentar impedir a chegada das delegações. É uma forma clara de impedir uma manifestação”, disse a coordenadora-executiva da APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), Sonia Guajajara.
A expectativa é a de que o encontro reúna de 4 mil a 5 mil indígenas, em um acampamento montado na Esplanada. Os participantes começam a chegar em Brasília na noite de terça-feira (23) e permanecem até sexta-feira (26).
“Nós pretendemos instalar o acampamento na Esplanada dos Ministérios mesmo, porque não há motivo de a gente se esconder, já que são eles que estão nos ameaçando”, afirma Sonia Guajajara.
SEM DESPESAS – Segundo a líder indígena, Bolsonaro está equivocado ao dizer que será o contribuinte quem pagará despesas, como hospedagem e transporte, uma vez que o encontro indígena é financiado todos anos por uma campanha de arrecadação.
“Nós nunca tivemos financiamento com dinheiro público ou apoio de governo federal. Em todos os anos, fazemos uma campanha de arrecadação para promover o encontro e instalar o acampamento.”
Como todos os anos, o propósito do encontro é fortalecer a identidade indígena e unificar o discurso. Com as mudanças implementadas pela gestão atual, no entanto, a lista de reivindicações aumentou.
TEMAS BÁSICOS – Neste ano, o movimento irá protestar contra a transferência da Funai da pasta da Justiça para a de Direitos Humanos e a mudança da atribuição de demarcação de terras indígenas para a Agricultura.
A mobilização também é contrária a parte do atendimento à saúde indígena ser repassada a estados e municípios e ao discurso do presidente de integrar comunidades indígenas à sociedade.
“Eles dizem que temos de ser integrados para sermos cidadãos, mas não pedimos isso”, disse Sonia Guajajara.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– O problema é que, nos últimos anos, as lideranças têm exigido a “aplicabilidade dos tratados internacionais assinados pelo Brasil”. Esses tratados, a partir da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), reconhecem o direito de as nações indígenas ganharem independência territorial, política, econômica e social, tornando-se países autônomos incrustrados no Brasil. O governo brasileiro assinou o principal desses tratados em 2007, no governo Lula, mas nunca cumpriu suas normas, que as Forças Armadas abominaram.(C.N.)

Bolsonaro convoca Guedes para explicar “sigilo” dos dados na reforma da Previdência


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Charge do Nani (nanihumor.com)
Carlos Newton
Desde o início do debate sobre a reforma da Previdência, ainda no governo Michel Temer, a “Tribuna da Internet” vem cobrando a divulgação dos dados sobre a situação verdadeira do INSS em termos de receitas, despesas e sonegações. Temer saiu, veio o governo Bolsonaro, mas o problema continua, ninguém consegue saber exatamente qual é o retrato da Previdência.
ATÉ AGORA, NADA – O projeto da emenda constitucional foi entregue à Câmara no dia 20 de março, sem anexação dos dados oficiais que justificariam a reforma do sistema. A Folha de S. Paulo, através dos repórteres Flávio Fabrini e Bernardo Karam, solicitou estes dados à equipe econômica, mas o ministro Paulo Guedes proibiu que sejam fornecidos à imprensa ou a quem quer que seja.
Além do sigilo determinado por Guedes, o INSS também baixou uma norma interna em março, desautorizando seus funcionários a se manifestar à imprensa sobre a reforma da Previdência. No ofício, direcionado a diretores, gerentes e auditores, o INSS argumenta que esclarecimentos sobre o tema devem ser dados exclusivamente pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, subordinada ao Ministério da Economia.
FOI MANCHETE – O sigilo ilegal dos dados que justificariam a reforma da Previdência foi a manchete da Folha neste domingo, com enorme repercussão, e o assunto é o tema central da reunião dos partidos oposicionistas na Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira, véspera da abertura dos debates sobre o parecer do relator da reforma na Comissão de Constituição e Justiça.
O sigilo determinado por Guedes vai ter efeito de uma bomba no plenário da Câmara. A decisão de Guedes foi uma tremenda surpresa para o presidente Jair Bolsonaro e o núcleo duro do Planalto, porque todos desconheciam essa decisão de colocar sob sigilo justamente os dados que deveriam estar sendo usados na Câmara para justificar a reforma.
Neste Domingo de Páscoa, foi terrível a decepção de Bolsonaro e dos ministros com essa postura de Guedes, que deixou o governo em péssima situação junto ao Congresso e à própria opinião pública. Como explicar aos deputados que os dados são sigilosos? É óbvio que os parlamentares jamais aceitarão uma maluquice dessas.
NA BERLINDA – O fato concreto é que não é de hoje que Bolsonaro está desconfiado em relação a Guedes. O presidente já demonstrou não concordar com o sistema da capitalização e deu sinal verdade para o Congresso “deixar para uma segunda etapa”. Também não aceita as maluquices da Petrobras, que está pouco ligando para os interesses do governo. Aliás, o presidente do estatal, Roberto Castello Branco, demonstra ser ainda mais presunçoso do que Guedes, algo verdadeiramente inacreditável, o núcleo duro do governo já está de olho nele.
Bolsonaro convocou Guedes a se explicar agora à tarde. A reunião começa às 15 h e não tem hora para terminar. A única coisa certa é que não vai acabar bem para o ministro, que julga ser o verdadeiro chefe do governo, mas está enganado. Muito enganado.
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P.S. 1 – 
A iniciativa de Guedes, que tenta ocultar a verdade sobre a Previdência, evidencia a necessidade de se fazer uma auditoria sobre receitas, despesas e sonegações, conforme propõe a auditora Maria Lucia Fattorelli.
P.S. 2 A piada é velha, mas sempre atual. Com aliados como Guedes e Castello Branco, o presidente nem precisa de inimigos. (C.N.)

Com sigilo sobre os dados da Previdência, Paulo Guedes quer uma “votação nas trevas”


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Ilustração reproduzida do site Dom Total
Pedro do Coutto
A reportagem é de Fábio Fabrini e Bernardo Caram, manchete principal da edição de domingo da Folha de São Paulo. O ministro Paulo Guedes, da Economia, resolveu ocultar do Congresso e da opinião pública os dados que justificariam a reforma da Previdência. Por isso, até hoje não se conhecem as informações básicas que obrigatoriamente deveriam ter sido incluídas no texto da mensagem que encaminhou à Câmara o Projeto de reforma Constitucional.
Essa revelação partiu de comunicação da Folha de São Paulo com o site Transparência, do governo federal.  A decisão de blindar os documentos, acentuaram os repórteres, decorreu do pedido do jornal, porque existem pontos do projeto que necessitam ser esclarecidos.
OUTRA VISÃO – Mas acontece que o ministro Paulo Guedes tem outra visão do problema, e assim os deputados que vão debater o projeto de emenda, persistindo a barreira de hoje, não poderão dispor das informações, entre as quais em que cálculo Paulo Guedes se baseou para dizer que a reforma proporcionará uma economia da ordem de 1,1 trilhão de reais no somatório de a dez anos. Ou seja, vão votar no escuros, sem nada saber.
Na minha opinião, essa meta de 1,1 trilhão é simplesmente impossível, por que representaria uma produção de receita pelo INSS de 100 bilhões de reais por ano, sem contar a inflação anual do IBGE, que, a exemplo de 2018, assinalou 4% para os 12 meses que separam um exercício do outro. Mas para este ano a meta inflacionária ficará contida numa escala de 4,5%.
NO ESCURO – Os deputados também até agora não conseguiram acessar os pontos básicos sobre os quais a reforma da Previdência se justificaria.
Assim, trata o governo de tentar obter uma votação nas trevas, uma vez que ninguém teve acesso às fontes e às explicações necessárias para que ocorra uma tradução entre o economês e a lei federal de aceso a informação.
Ou seja, no caso da Previdência, ainda não existe nenhuma luz no fim do túnel.

“A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, escrita há mais de 2,5 mil anos, continua sempre atual


Resultado de imagem para a arte da guerra frasesAntonio Rocha
A “AArte da Guerra”, de Sun Tzu, importantíssima obra da Literatura Chinesa, foi escrita há mais de 2,5 mil anos e continua tendo múltiplas utilizações. Pode ser adaptada até mesmo ao dia a dia dos profissionais da Educação. Por exemplo, esta mensagem: ”Se você conhece os seus alunos e conhece a si mesmo, não precisa se preocupar com as próximas cem aulas”.
COMENTÁRIO: A arte de conhecer os seus alunos requer observação. Procurar, através da intuição, “ler” o que vai nos corações e nas mentes deles. Tentar perceber como é o ambiente familiar do corpo discente, o entorno de onde eles vivem. Isso demora um pouco de tempo, não é de imediato. Sentir o que eles sentem. Pode ser difícil, mas é uma forma de meditação.
Importante é que você não pode ficar nervoso, impaciente ou com raiva. Há um antigo adágio budista que afirma: “Quando temos raiva, já perdemos o momento”. É um princípio das artes marciais.
E os nossos queridos aluninhos e aluninhas são especialistas em nos tirar do sério por uma série de fatores: não dormiram bem à noite e perderam o sono pela madrugada, os pais só vivem brigando, às vezes, há esfacelamento familiar e entrada de novos cônjuges em casa, ou problemas financeiros, desempregados no lar etc. Tudo isso e muito mais afeta os comportamentos e atitudes deles. Não sabendo como elaborar tais vicissitudes, dirigem para o professor as broncas e carências que a existência difícil lhes legou.
NA FACULDADE – Mas você talvez diga que não aprendeu nada disso na Faculdade. Certo! No entanto, como tudo muda, a vida é bem dinâmica e impermanente. É preciso estarmos abertos aos novos chamamentos das ciências e filosofias pedagógicas.
Alunos observam quase tudo, desde um laço de sapato que não está amarrado como eles imaginam até o corte do cabelo, ou os mesmos fios envelhecendo, embranquecendo. É um diálogo constante. Uma empatia que pode e deve gerar simpatias e nunca antipatias.
“ARTE DA VIDA” – Conhecer-se a si mesmo é um exercício infinito, pode e dever continuar de uma geração para outra, de uma vida para outra, para os que acreditam em renascimento/reencarnação.
Entendemos “A Arte da Guerra” como “A Arte da Vida”, da sobrevivência. Viver com arte, viver com belezas é bem melhor do que encarar o dia a dia como uma batalha ou coisa parecida.

domingo, abril 21, 2019

Bolsonaro promete (mais uma vez…) novas regras para porte de armas de fogo


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Charge do Gabriel Renner (Arquivo Google)
Deu em O Tempo(Estadão Conteúdo)
O presidente Jair Bolsonaro anunciou que o governo prepara um conjunto de normas que vai alterar as regras de porte de armas de fogo para praças militares, colecionadores, caçadores e atiradores esportivos. Bolsonaro não detalhou o decreto em elaboração, mas disse que haverá surpresas e novidades.
O presidente disse que já discutiu o tema com o Ministério da Defesa e obteve aval do ministro Fernando Azevedo e Silva. Segundo Bolsonaro, ficou praticamente garantida a concessão do porte de arma aos praças que atingirem a estabilidade na carreira militar, após dez anos de serviço. A ideia é dar o porte permanente aos militares, para que possam portar a arma 24h por dia e em dias de folga, inclusive na reserva.
NOVIDADES – “Teremos novidades. É o que vocês querem. O que a gente pretende é tratar os colecionadores, atiradores e caçadores com o devido respeito que eles merecem”, disse Bolsonaro. “E vamos ter surpresa, já foi acertado com o Ministério da Defesa, nesse novo decreto, para os praças com estabilidade assegurada nas Forças Armadas. Se um praça após 10 anos não puder portar uma arma ele tem que sair das Forças Armadas. Teve aceitação do ministro da Defesa.”
Bolsonaro também afirmou que o governo vai defender a aprovação de um excludente de ilicitude a cidadãos que fizerem uso de armamentos em legítima defesa da própria vida ou da propriedade. Segundo ele, um projeto em defesa da vida e do patrimônio próprios ou de terceiros será enviado à Câmara dos Deputados nas próximas semanas.
PARA DEFESA – “Invasão de domicílio, uma chácara, o proprietário pode se defender atirando, e se o outro lado resolver morrer é problema dele. A propriedade privada é sagrada na Itália, e tem que ser no Brasil também”, afirmou o presidente. Em janeiro, decreto facilitou posse para civis.
O presidente disse que vai instar parlamentares a criminalizar de fato as invasões de terra no País. Ele citou a queda nas ocupações pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo. “No que depender de mim vai ser tipificado como terrorismo”, disse ele.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A matéria contém uma incorreção. O decreto de Bolsonaro não facilitou em nada a posse de arma pelo cidadão de bem. Ao contrário, foi uma tremenda embromação. Deveria restabelecer o sistema antigo, em que cada cidadão de bem tinha direito a uma arma. (C.N.)

Para os brasileiros, a solução talvez seja criar a Central Única dos Desempregados (CUD)


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Charge do Bruno (Arquivo Google)
Percival Puggina
Há uma parcela da sociedade brasileira que, tendo emprego, joga politicamente contra quem está desempregado. Na verdade, são militantes da recessão, do endividamento, do calote. Imediatistas, creem que os problemas podem ser permanentemente empurrados com a barriga, como se o ventre tivesse o dom de deslocar, também, o precipício.
Você jamais os ouviu criticar privilégios. Articulam-se num círculo de proteções recíprocas. Juntam-se nas galerias dos parlamentos e rejeitam quaisquer medidas que visem a corrigir as imensas distorções e injustiças que afetam a vida nacional. Têm fé religiosa no Estado, que veem como o colo protetor, malgrado todas as demonstrações de que ele só cuida bem de si e dos seus.
REMANDO CONTRA – A pressão política desses conglomerados de interesses públicos e privados que se nutrem no mamoeiro estatal, são, em uníssono, contra as privatizações, contra a reforma da Previdência, contra qualquer medida que vise a reduzir o peso do Estado e sua influência no sistema de ensino do país. Afinal, é ali que opera o torno onde se esculpem os conceitos e se conquistam corações e mentes.
Muitos aspectos de nossa realidade seriam diferentes se existisse no Brasil uma Central Única dos Desempregados (CUD). Uma entidade que reunisse os brasileiros em busca de ocupação – 13 milhões contados pelo IBGE –, dispondo de força de mobilização, certamente estaria apoiando ideias liberais para a economia. Eles sabem que seus empregos lhes foram tomados pela corrupção, pelo populismo, pela velha política, pela irresponsabilidade fiscal, pelos privilégios e pela alta carga tributária, pela ganância do Estado e de quantos à sua sombra vivem. Sabem os desempregados que, agora, esses mesmos interesses se mobilizam contra a reforma da Previdência, sem a qual nenhum investidor haverá de confiar no Brasil para aqui empreender.
RUMO AO PARAGUAI – Uma Central Única dos Desempregados CUD) os informaria que sete de cada dez indústrias que se instalam no Paraguai pertencem a investidores brasileiros, que vão em busca de menores custos trabalhistas, energia mais barata e tributos menos onerosos. Uma CUD teria assessoria interessada em aconselhar seus filiados a pressionar os poderes de Estado por medidas liberalizantes, capazes de atrair investidores.
Faria com que esses infelicitados irmãos nossos fossem às ruas protestar contra as instabilidades políticas e a insegurança jurídica. Os orientaria a clamar por infraestrutura adequada à produção e a seu escoamento, por Educação que qualifique melhor nossos jovens. Os mobilizaria para apoiar medidas capazes de melhorar a credibilidade do país, revitalizar nossa Economia e ressuscitar, assim, o mercado de trabalho.
A má notícia para os desempregados é que há muita gente influente mobilizada contra as medidas que os beneficiariam, simplesmente porque, assim, mantêm suas posições e vislumbram um possível retorno ao poder.

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