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quarta-feira, junho 22, 2011

Prefeito de Taubaté é preso suspeito de fraude

Adriana Ferraz
do Agora

TAUBATÉ --O prefeito de Taubaté (140 km de SP), Roberto Peixoto (PMDB), e a primeira-dama, Luciana Peixoto, foram presos na manhã de ontem, em casa, por agentes da Polícia Federal, e depois transferidos para carceragem na capital. O casal é suspeito de desviar verba da União em contratos superfaturados e firmados sem licitação com empresas de merenda escolar e fornecedoras de medicamentos.

Segundo relato de testemunhas, somente o contrato firmado com as duas empresas de alimentação, que pertencem ao mesmo grupo, renderia ao prefeito mais de R$ 1 milhão por ano em propina. Com a soma dos repasses relacionados a compras superfaturadas de remédios, o total já teria passado de R$ 5 milhões, até 2009.

O ex-diretor de compras do setor de licitações da prefeitura, Carlos Anderson dos Santos, também foi preso ontem. Ele está afastado do cargo há cerca de dois anos, quando começaram as investigações. As supostas fraudes foram reveladas por outro ex-funcionário municipal: o ex-chefe de gabinete F.G.T., que afirma ter sido ameaçado de morte.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quarta,

Defesa diz que vítima tinha atração por bombeiro

Artur Rodrigues
do Agora

A defesa do bombeiro civil Luciano Ferreira, 32 anos, preso no último sábado acusado de estuprar uma estudante alcoolizada no banheiro de uma boate de luxo, afirma que a suposta vítima disse para o homem ter fantasia sexual por bombeiros.

"O Luciano diz que conheceu a menina, ela disse que tinha terminado um relacionamento, que tinha uma certa atração por bombeiros e que queria muito ficar com ele", relatou a advogada Fernanda do Rosário.

A versão da defesa é que a jovem de 20 anos se irritou quando o bombeiro ejaculou ao final da relação, em um banheiro da boate Kiss & Fly, no Itaim Bibi (zona oeste de SP). "Eles tinham feito um acordo. Como nenhum dos dois tinha preservativo, não haveria ejaculação. Ele não conseguiu segurar. Como ela não tomava remédios, ficou com medo de engravidar", diz Fernanda.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quarta

Aposentados mais velhos vão receber revisão antes

Luciana Lazarini, enviada especial
do Agora

BRASÍLIA -- Os aposentados mais velhos deverão receber primeiro a grana da revisão pelo teto que será paga nos postos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Segundo o Agora apurou, o Ministério da Previdência apresentou, em proposta sobre o pagamento enviada ao Ministério da Fazenda, uma regra que dá prioridade no pagamento aos mais velhos e a quem tem menos atrasados (diferenças não pagas nos últimos cinco anos) a receber.

A Previdência se reuniu ontem com sindicalistas e representantes dos aposentados para discutir o pagamento da correção pelo teto.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quarta

terça-feira, junho 21, 2011

LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA MARCHA DA MACONHA.



O STF ao apreciar o caso da proibição da Marcha da Maconha pela polícia paulista entendeu que se tratava ali, de um direito, a liberdade de expressão que tem todo cidadão brasileiro, como também lhe é garantido o direito de reunião, garantias que são encontradas no art. 5º, Incisos IV e XVI, da Constituição Federal.

Pelo entendimento da polícia paulistana, ao se defender em Marcha a descriminalização da maconha, estaria se fazendo apologia ao crime, o que se constitui o crime tipificado no art. 287 do Código Penal.

O fato em si é que as políticas públicas ao combate de drogas em todo o mundo fracassaram, até mesmo nos Estados Unido da América do Norte, país que destina recursos consideráveis para o combate a droga internamente e externamente, o que faz imprescindível um novo direcionamento, já que além do fracasso das políticas existentes, novas drogas estão sendo introduzidas na farmacopéia existente como o crack e o oxi.

A política antidroga não pode ser tratada em um simples artigo jornalístico por envolver multifaces, valendo, porém, a decisão do STF, em reafirmar as garantias do cidadão, o que deveria ser copiado pelas instâncias inferiores que, quando chamadas, impõe a censura aos meios de comunicação de forma arrogante, prepotente, abusiva e inconstitucional.

O caso mais grave é o da censura judicial imposta ao jornal eletrônico jeremoabohoje, da cidade de Jeremoabo.

Enquanto rabiscava o artigo, leio na imprensa eletrônica que um juiz do Estado de Goiás anulou ato público de constituição de união estável entre dois homossexuais, proibindo idênticos atos de futuro pelos tabelionatos de notas e cartórios de registros de títulos e documentos.

A imprensa como um todo caiu de pau sobre o juiz alegando que estaria desobedecendo à decisão do Supremo Tribunal Federal. Na decisão o juiz manifestou que o STF não teria competência constituinte, entendendo-se como tal, o poder de emendar a Constituição., o que é apenas reservado ao Congresso Nacional.

Em artigo anterior sob o título O STF E A UNIÃO HOMOAFETIVA, informei que a decisão do STF não autorizava uma corrida aos cartórios de véu e grinalda ao dizer:

“Em primeira hora as manchetes dos jornais e por interpretações açodadas, parece até que o STF admitiu o casamento entre pessoas do mesmo sexo, como se a todos fosse admitido correr ao cartório e colocando véu e grinalda contrair o casamento, o que não é verdade, já que embora reconhecendo uma realidade, apenas se reconheceu que pessoas do mesmo sexo poderiam constituir sociedade, remetendo ao Congresso Nacional legislar sobre a matéria. Se o Congresso Nacional não vir a incluir a união estável ou o casamento entre pessoas no mesmo sexo, tais institutos não serão aplicados nas relações homoafetivas, podendo os interessados recorrer ao judiciário para reconhecimento de direitos.”

O julgamento do STF, embora plenária, não tem efeito vinculante, ficando ao juízo inferior interpretar cada situação que lhe seja submetida. Quando o juiz pensou diferente do STF, não estaria desobedecendo à decisão proferida pelo STF, é o chamado “juiz natural”, de interpretar o caso conforme seu entendimento.

O STF reconheceu uma realidade, apenas, já que pela CF a união estável somente poderá ser constituída entre o homem e a mulher, se entre ambos não houve impedimento para o casamento. Se haverá casamento entre pessoas do mesmo sexo ou constituição de união estável no direito brasileiro, somente o Congresso nacional, por emenda constitucional, poderá dizer.

Não vejo qualquer ilegalidade pessoas do mesmo sexo firmar contrato de sociedade de fato tratando sobre a constituição do patrimônio comum e sua destinação em caso de dissolução, sem o nomen juris de casamento ou união estável. Ponto final.

ABERTURA DO SÃO JOÃO DE JEREMOABO. Um sucesso a Alvorada de abertura do São João de Jeremoabo que reuniu uma multidão de cerca de 20 mil pessoas a percorrer as ruas da cidade comandadas por banda de forró no trio elétrico, sem o menor incidente. Encerradas as atividades de iniciativa do setor público, a festa se estendeu na casa de eventos cajueiro até as 02:00 da segunda feira.

NOTA TRISTE E ATO DE COVARDIA. Na noite do dia que antecedeu a Alvorada, sábado, uma advogada após receber spray de pimenta disparado pelo Cap. Júnior, Comandante da Cia. de Polícia Militar de Jeremoabo, desmaiou e foi covardemente agredida pelo capitão. Chamado a Delegacia de Jeremoabo não suportei permanecer ali por muito tempo em consequência do spray que ainda impregnava o ambiente. O Dr. Cícero, Delegado de Polícia Local, conhecido por Cição, não pode tomar os depoimentos naquela mesma noite pelo mesmo motivo. Com Dr. Luiz Wagner Montalvão, vice-presidente da OAB-Paulo Afonso, acompanhei a Dra ao Hospital de Jeremoabo para ser submetida a exame de corpo de delito. A Dra. Cristina, Presidente da OAB-Paulo Afonso já solicitou abertura de procedimento disciplinar contra o policial truculento e estará formulando representação criminal ao Ministério Público, independentemente das comunicações que serão feitas a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado, ao Ministério Público, ao Ministério da Justiça e ao Governador do Estado. Truculência vergonhosa e aviltante.

FRASE DA SEMANA. "A fraqueza dos homens vicia e anula as instituições mais fortes."Eça de Queirós.

Paulo Afonso, 20 de junho de 2011.

Fernando Montalvão.

Titular do escritório Montalvão Advogados Associados.

montalvao@montalvao.adv.br


Comentários deste Blog:

Infelizmente nesse Brasil afora ainda encontramos episódios dessa natureza, principalmente quando tal covardia parte de certas ”autoridades”, Diga-se de passagem, não são casos isolados agredir mulheres, hoje recebi uma matéria para publicar no nosso Blog(transcrição abaixo}, onde diz que em Jeremoabo, cidade do interior da Bahia mais uma mulher fora agredida, senão vejamos:

“NOTA TRISTE E ATO DE COVARDIA. Na noite do dia que antecedeu a Alvorada, sábado, uma advogada após receber spray de pimenta disparado pelo Cap. Júnior, Comandante da Cia. de Polícia Militar de Jeremoabo, desmaiou e foi covardemente agredida pelo capitão. Chamado a Delegacia de Jeremoabo não suportei permanecer ali por muito tempo em consequência do spray que ainda impregnava o ambiente. O Dr. Cícero, Delegado de Polícia Local, conhecido por Cição, não pode tomar os depoimentos naquela mesma noite pelo mesmo motivo. Com Dr. Luiz Wagner Montalvão, vice-presidente da OAB-Paulo Afonso, acompanhei a Dra ao Hospital de Jeremoabo para ser submetida a exame de corpo de delito. A Dra. Cristina, Presidente da OAB-Paulo Afonso já solicitou abertura de procedimento disciplinar contra o policial truculento e estará formulando representação criminal ao Ministério Público, independentemente das comunicações que serão feitas a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado, ao Ministério Público, ao Ministério da Justiça e ao Governador do Estado. Truculência vergonhosa e aviltante. “

Quando eu tomo conhecimento de tamanha degradação como a truculência acima e não tenho conhecimento que os órgãos de divulgação de Jeremoabo ficaram surdos, cegos e mudos, me faz me faz lembrar Martin Niemöller quando diz:



"Primeiro vieram buscar os judeus e eu não me

incomodei porque não era judeu.

Depois levaram os comunistas e eu também não me importei pois não era comunista.
Levaram os liberais e também encolhi os ombros. Nunca fui liberal.
Em seguida os católicos, mas eu era protestante.
Quando me vieram buscar já não havia ninguém para me defender…"

Está ai a atitude da Polícia Militar do Estado da Bahia, órgão de Estado, que longe, bem longe dos idos da Ditadura Militar, existe para proteger o cidadão, jamais para agredi-lo ou torturá-lo. A polícia, seja civil, militar, federal, qualquer delas, não têm procuração para bater, agredir, torturar, quem quer que seja…mesmo que este seja um bandido (o que não se aplica à pessoa agredida nesse triste episódio)

CMI Brasil - EMPREGADA DOMÉSTICA:É JUSTO MATAR A ÚLTIMA OPÇÃO DE TRABALHO DO POBRE?

CMI Brasil - EMPREGADA DOMÉSTICA:É JUSTO MATAR A ÚLTIMA OPÇÃO DE TRABALHO DO POBRE?: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

CMI Brasil - CONHEÇA E COMPARE - MAPA MUNDIAL FEITO PELO IBGE

CMI Brasil - CONHEÇA E COMPARE - MAPA MUNDIAL FEITO PELO IBGE: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Encontrado corpo de piloto do helicóptero

Joá Souza/Agência A TARDE
Destroços do helicóptero são recolhidos no sul baiano
Da Redação

O corpo do empresário Marcelo Mattoso Almeida, piloto do helicóptero que caiu na última sexta, na costa de Porto Seguro (709 km de Salvador), no extremo sul da Bahia, foi encontrado nesta segunda, 20, por volta das 17h.

Segundo informações do Major José Roberto Faiolo da Silva, do Centro de Comunicação da Aeronáutica, a sexta vítima foi localizada por um pescador, a 3,7 km de Porto Seguro, na direção do Farolete D’Ajuda.

Transportado por uma lancha particular, o corpo foi entregue ao Instituto Médico Legal (IML). O local já estava sendo vasculhado pelo Navio Patrulha Gravataí.

O advogado Loredano Aleixo Junior e o empresário Marcos Marabá reconheceram o corpo e estão representando na Bahia os familiares de Marcelo Mattoso. O corpo seguirá para o Rio de Janeiro entre 7 e 8h desta terça, 21, onde será cremado.

Outras cinco pessoas que ocupavam a aeronave morreram: Marcela Noleto (nora de Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro), de 20 anos, Gabriel Kfouri Gouveia, de 3 anos e sua mãe Fernanda Kfouri, 35, Lucas Kfouri de Magalhães Lins, 4, e Norma Batista de Assunção, de 49 anos, babá das crianças.

As buscas para localizar o corpo da sétima vítima, Jordana Kfuri Cavendish, devem recomeçar na manhã desta terça.

Fonte: ATarde

Deputado "que se lixa" agride colega gaúcho

Deputado "que se lixa" agride colega gaúcho: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

A falta de critério do Judiciário Brasileiro

“As decisões sobre a guerra fiscal dos estados e o exame da OAB revelam as contradições e a falta de critério do STF”

Edison Freitas de Siqueira*

Têm sido constantes as contradições do STF – Supremo Tribunal Federal, quando examinamos os argumentos utilizados como fundamentos de seus acórdãos mais importantes. A percepção amedronta porque basta ler as decisões para verificar que a Corte Suprema, quando julga para os privados utiliza um argumento, e quando julga sobre impostos ou políticos, o despreza, utilizando-o para propósito adverso. Se isso não é imoral, ao menos é tão complicado quanto escandaloso!

Vejamos casos concretos:

Exemplo 1: No dia 04 de junho de 2011, o STF cassou de forma definitiva a liminar que autorizava os bacharéis de direito à inscrição na OAB sem a realização do Exame de Ordem. O argumento adotado na decisão – segundo o relatório do ministro Peluso – foi o de que, mantida a liminar, esta teria um efeito multiplicador quanto a todos os demais bacharéis de direito, implicando no ajuizamento de milhares de ações. Quer dizer, desprezaram-se os Direitos Constitucionais e ainda, criou-se o precedente concreto para que seja exigido exame de habilitação profissional (após conclusão de curso) para todas as profissões de curso superior e não só para o direito, só para evitar que o tribunal tivesse que julgar/trabalhar em muitos processos.

Ocorre que o STF não é uma catraca de ônibus, cuja função é contar passageiros. Seu objetivo existencial é outro! Diga-se de passagem, muito maior! Ao Poder Judiciário, cabe a missão de fazer justiça a partir das leis, costumes e princípios universais de direito.

Mesmo assim, prevaleceu o argumento de evitar o ajuizamento de ações, desprezando-se a máxima de que todos são iguais perante a lei. Pois valendo o argumento da citada decisão, cairá de forma geral o reconhecimento legal que é dado a todas as profissões e a cada diploma expedido no Brasil. Os formados em enfermagem, medicina, engenharia, arquitetura, psicologia, magistério, etc, também deverão obedecer a essa regra que - ao final - funciona como reserva de mercado para os advogados mais antigos, que possivelmente não estão tão atualizados e com igual energia que os recém formados.

Exemplo 2: Por sua vez, diferentemente do argumento adotado na decisão que cassou a liminar contrária ao Exame de Ordem, o STF, ainda no início do mês de junho, em sessão de julgamento próxima da descrita no primeiro exemplo, de todo desconsiderou o argumento utilizado anteriormente e declarou inconstitucionais as leis estaduais que estabelecem benefícios fiscais para atrair investimentos locais. Desta vez, o STF, pouco se importou com o fato de que sua decisão trará um efeito multiplicador diante da evidente possibilidade de surgirem milhares de pedidos dos estados e empresas prejudicadas pela revogação dos benefícios fiscais concedidos em lei e que consistem no exercício de “direito adquirido” há diversos anos.

Agora, pergunta-se: Por que desta vez o STF só levou em conta evitar a diminuição da arrecadação de impostos, pouco importando a legalidade de propósito do comportamento de cada estado?

Trata-se da materialização da imoralidade que justifica a máxima "Um peso, com duas medidas!""

Pensem, pois - por muito menos - já se viu o STF declarar inconstitucional a Lei Eleitoral da Ficha Limpa, ou justificou-se a recentedecisão proferida pelo procurador-geral da República, que decidiu não ser legal averiguar a natureza dos serviços prestados em troca de dezenas de milhões de reais por uma pessoa que exerceu em sua vida toda cargos políticos de pouca remuneração, tal qual o de ministro chefe da Casa Civil e o de gestor de recursos de campanha presidencial!

Afinal, "a moda pega"!

*Presidente do Instituto de Estudos dos Direitos dos Contribuintes

Fonte: Congressoemfoco

Avanços da mulher

“Quando uma mulher disputa uma eleição e toma posse, ela superou as fortes barreiras da histórica alienação – provocada por pais, irmãos, namorados, maridos – e toda sorte de preconceito que a nossa sociedade criou em relação à presença feminina”


A posse e os primeiros meses de gestão da presidenta Dilma Rousseff, primeira mulher a ocupar o cargo mais alto do Brasil, a escolha de Miriam Belchior para ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, com a enorme responsabilidade de projetar o futuro nacional, além da chegada, mais recentemente, da senadora Gleisi Hoffmann à chefia da Casa Civil, mostram uma grande mudança na posição feminina na política brasileira.

Fui honrada pela presidenta, após escolha dos diversos partidos que compõem a base aliada na Câmara dos Deputados, com a nomeação para o cargo de vice-líder do governo na Casa, o que me torna também a primeira mulher a ocupar tal posto.

No interior do meu estado, por outro lado, temos mulheres prefeitas, vereadoras e abre-se um leque enorme, a ser revelado na próxima eleição, com candidaturas que vão consolidando nossa presença na política.

É gratificante observar que, nessa trajetória toda, as mulheres têm emprestado qualidade ao serviço público. Explica-se. Quando uma mulher disputa uma eleição e toma posse, ela superou as fortes barreiras da histórica alienação – provocada por pais, irmãos, namorados, maridos – e toda sorte de preconceito que a nossa sociedade criou em relação à presença feminina. Assim, a luta para vencer tantos obstáculos acaba se transformando numa espécie de musculação moral e da personalidade.

A revolução silenciosa percorre os bancos das universidades. Tenho observado que, em quase todos os cursos, as mulheres são maioria. Isso trará e já está trazendo reflexos positivos para a igualdade de gênero no futuro. A qualidade da formação é aliada fundamental nesse processo.

Há muita expectativa sobre o que faremos em cargos tão importantes, mas, para alegria geral, os homens têm sido cooperativos e mostram boa vontade em ajudar. A presença forte da presidenta Dilma impõe a cada dia mais respeito à Nação e o cotidiano do governo vai mostrando que os problemas são comuns ao ocupante do cargo, independentemente do sexo.

A responsabilidade feminina, à medida que a mulher quebra tabus seculares, vai aumentando. Torço para que essa trajetória ascendente continue significando mais qualidade, menos “jeitinho brasileiro” e mais empenho na solução dos grandes problemas da sociedade, menos desigualdade e mais inclusão.

A mulher, mãe e companheira, certamente tem muito a contribuir na construção do Brasil do futuro. Meu partido, o PP, investe nisso e terá candidatas aos cargos de vereador ou prefeita, ano que vem, em todo o interior do Amazonas. Faremos nossa parte, oferecendo quadros de qualidade, buscando companheiras que façam a diferença, num Estado tão importante para a preservação da Floresta Amazônica e a produção de riquezas, como se vê no petróleo e gás, para a Nação.

A mulher vence e vencerá cada vez mais.

* Graduada em Economia na Universidade de Boston (EUA), é casada e mãe de dois filhos, Maria Eduarda e Pedro. Antes de entrar na vida política, trabalhou na corretora financeira Merrill Lynch (Boston), fez parte dos quadros do Banco Pactual (Rio de Janeiro) na área de contabilidade de fundos internacionais e private banking. Também atuou na área comunicacional e cinematográfica, dirigiu o jornal Estado do Amazonas e a programação da TV Rio Negro. Produziu o filme Woman on top (Fox). Em 2006, foi eleita deputada federal pela primeira vez. Em 2010, foi reeleita (pelo PP-AM) com mais de 140 mil votos. Seu mandato tem como foco principal a defesa da preservação do meio ambiente e dos direitos das mulheres.

Outros textos do colunista Rebecca Garcia*

Fonte: Congressoemfoco

Jucá é dono oculto de terreno em disputa, diz lobista

Jucá é dono oculto de terreno em disputa, diz lobista: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Uma lição magistral

Sebastião Nery

Relator da CPI da Divida Externa na Câmara em 1983 (presidente Alencar Furtado, vice-presidente Eduardo Suplicy) fui ao presidente da Câmara, o cearense Flavio Marcilio, um cidadão exemplar:

- Presidente, preciso de assessores economistas, competentes e experientes, para trabalharem comigo na relatoria da CPI da Divida.

- Não tenho nenhum, Nery. Aqui, quem presta já tem dono, já está trabalhando em alguma comissão ou liderança. Mas você não vai sair pagão. Arranje fora da Casa até três bons, que eu contrato e pago.

Fui à Universidade de Brasília, procurei o Departamento de Economia e seu chefe. Veio um jovem magro, já calvo, voz baixa, com vasta experiência internacional: engenheiro pernambucano, curso na OEA (Organização dos Estados Americanos), doutorado em Paris. Trabalhou no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), no Banco Mundial.

***
CRISTOVAM

Joguei minha carga nos ombros do professor Cristovam Buarque. É um mouro para trabalhar. Poucas vezes vi tanta capacidade de trabalho, de dia e de noite. Para ele não existem as horas. É tudo seguido. E levou com ele sua equipe na UnB. Na CPI fizemos a primeira biografia da Divida.

O relatório da CPI com todas as suas conclusões, aprovadas por unanimidade, está no livro “Crime e Castigo da Dívida Externa” (de Sebastião Nery e Alencar Furtado, Editora Dom Quixote, Brasília). Quis que Cristovam dividisse a autoria do livro, até porque foi o principal autor. Mas preferiu modestamente constar como coordenador da equipe técnica. Depois foi governador de Brasília, ministro da Educação, senador.

***
AMAZÔNIA

Agora, a Internet me conta que, numa universidade americana, perguntaram ao Cristovam sobre a internacionalização da Amazônia: - “Espero a resposta de um humanista e não de um brasileiro”.

1. – “Como brasileiro falaria contra a internacionalização da Amazônia, por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, que é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental da Amazônia,posso imaginar sua internacionalização como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

2. – “Se a Amazônia, sob ética humanista, deve ser internacionalizada internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração e subir ou não seu preço.”

***�
ONU .

3. – “O capital financeiro dos países ricos devia ser internacionalizado Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação”.

4. – “Antes da Amazônia, gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano.Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, manipulado por um sô pais”.

5. – “A ONU está realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro”.

***
ESTADOS UNIDOS

6. – “Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos Estados Unidos. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil”.

7. – “Defendo internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança tenha possibilidade de comer e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças, tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja só nossa”.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Uma nova onda no fim da linha

Carlos Chagas

Neste começo de Século XXI, cresce uma nova onda no planeta, com muitas probabilidades de inundar não apenas a Europa: protestam as populações sempre sacrificadas pela incúria e a ambição das minorias privilegiadas. Só neste fim de semana foram 200 mil nas ruas de Madri e outras cidades da Espanha, mais 100 mil em Atenas, para não falar de 20 mil em Paris. E mais a presença permanente de grupos organizados em Lisboa, Dublin e outras capitais. As manifestações são pacíficas, mesmo diante da truculência do aparato policial designado para contêlas.

A razão é uma só: o povo e especialmente os jovens insurgem-se contra as soluções anunciadas e até adotadas pelos respectivos governos para conter a crise econômica gerada por suas elites. Aumento de impostos, redução de salários, desemprego em massa, desconstrução da previdência social pública e extinção de investimentos sociais em saúde e educação.

No reverso da medalha, bilhões de euros canalizados pelos países ricos aos países em dificuldades, dos quais nem um centavo chega aos destinatários. São empréstimos virtuais que ficam na origem para saldar dívidas e fazer lastro, servindo também para remunerar especulações financeiras e encher os cofres dos mesmos de sempre, aqueles que fingem emprestar e enriquecem com os juros pagos pelos que fingem receber e empobrecem mais ainda.

Essa formula imperou durante o Século XX e os anteriores com pouca reação dos explorados, a não ser eventuais revoltas e muitas tentativas de mudar a situação através das urnas. Todas geraram apenas frustrações. As revoluções populares transformaram-se em ditaduras que privilegiavam minorias, às custas das massas. Os líderes e partidos porventura eleitos para mudar democraticamente a situação acabaram, sem exceção, aderindo à receita dos poderosos. Ai estão os exemplos da social-democracia e até de partidos socialistas cooptados pelas elites, para não falar de trabalhistas.

Chegaram ao fim da linha os explorados, aqueles que pagam as contas. Demonstram que a hora é de ganhar as ruas com os gritos de “basta!” e de “fora!”. É bom que nos preparemos todos.

***
SE JOBIM SAIR, COMO FICA A DEFESA?

Volta e meia ressurge o boato: Nelson Jobim pediu para sair, aliás, já tinha pedido quando Dilma o nomeou para continuar no ministério da Defesa. Se for verdade, eis mais um problema para a presidente da República: quem designar para o ministério?

Dificuldades, propriamente, Dilma não encontrou para substituir Antônio Palocci e Luiz Sérgio. Como não encontrará para trocar a maioria dos outros auxiliares. Na Defesa, porém, é diferente. Trata-se de uma pasta delicada, daquelas exigindo não apenas competência, mas muito jogo de cintura para lidar com as forças armadas.

O Lula enfrentou situação similar e precisou apelar para o então vice-presidente José Alencar, que aguentou o tranco e fez o sacrifício, sendo afinal sucedido por Nelson Jobim. Só que agora não seria o caso de pensar em Michel Temer. Antes de ser vice-presidente, ele é chefe do maior partido nacional, não se misturando as quantidades. José Genoíno, feito auxiliar principal do ainda ministro não se coaduna com a função, menos por ter sido guerrilheiro,coisa que Dilma também foi, mais por desconhecimento das questões castrenses.

Nome senão ideal, mas palatável, seria o ex-presidente José Sarney, mas suas funções no Senado tornam a hipótese inviável. Seria sonho de noite de verão imaginar uma mulher ministra da Defesa. Sendo assim, melhor para todos parece mesmo receber como boato e possibilidade inverossímil a saída de Nelson Jobim.

***
MUDOU O SENTIDO DE “CAIR DO CAVALO”

Até meados do século passado usava-se a valer a expressão “cair do cavalo”, significando a perda de poder, cargos, funções e até riqueza de quem as possuía ou ocupava. O nobre animal perdeu seu lugar na sociedade. Como regra, só o utilizam nos jockey clubes ou no circo, mesmo sem esquecer certas fazendas e regiões mais isoladas do país.

Sorte de Aécio Neves, que apenas literalmente caiu de sua montaria, no fim de semana, fraturando a clavícula e algumas costelas. Continua absoluto no PSDB e no Senado, ainda que por duas semanas necessite ficar de molho, em casa. Tivesse a queda significado perda de prestígio e seria necessário mudar o bicho, mas cair do ninho não parece que o grão-tucano cairá…

***
A FESTA DE SÃO JOÃO

Há dúvidas se dona Marisa, depois de oito anos, deixará passar em branco a festa de São João. Enquanto o Lula exerceu a presidência da República a primeira-dama não perdeu um ano sem transformar a Granja do Torto num arraial, com direito a bandeirolas, chapéus de palha, padres, delegados e muito quentão. Mas agora, fora do poder, onde a família Silva oferecerá sua festa? No apartamento de São Bernardo não dá. Alugar um clube seria perigoso, tendo em vista o risco de desagradar companheiros, sem poder convidar a todos. O mais provável é que o casal aceite convites para participar de alguma festa de São João, mas com a certeza de que não será na Granja do Torto, já que dona Dilma não pensa em realizar comemoração alguma.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Comentaristas divergem sobre a posição da Tribuna, que apontou ontem as relações perigosas entre o governador e o empresário que reforma o Maracanã.

Carlos Newton

O comentarista Luiz Fagundes criticou ontem a Tribuna por ter divulgado as relações entre o governador Sergio Cabral e empresário Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, empreiteira responsável pela reforma do Maracanã (em associação com a Odebrecht e a Andrade Gutierrez): “Realmente um bando de idiotas. Pessoas morrem e os “JUSTICEIROS” só querem fala em corrupção… Caso tenha corrupção, que seja investigada… Mas respeitem os finados e seus familiares!” – assinalou Luiz Fagundes.

O deputado federal Chico Alencar, porém, demonstrou pensamento inteiramente oposto. Em comentário enviado à Tribuna, afirmou o seguinte: “A tragédia que ceifa vidas, inclusive de crianças de colo, é terrível e só não choca os insensíveis. E é também chocante que só através dela – que provoca muita consternação, ainda mais quando sabemos da irresponsabilidade do piloto/empresário – venhamos a ter ciência de uma relação no mínimo duvidosa: é republicana esta convivência íntima, regada a presentes finos, entre a autoridade pública e empresários que disputam obras de milhões, além de financiarem campanhas?

Aliás, a mentira oficial da assessoria do governador, (des)informando que ele só foi lá após o acidente fatal, revela a ‘má consciência’ (até entre eles) com esta aproximação. Parabéns pelas excelentes matérias e comentários. Na 6ª feira, antes do tenebroso episódio, a FSP publicou artigo meu que aborda exatamente este ‘casamento espúro’ entre interesse público e negócios privados: http://bit.ly/mBBYzF”, salientou Chico Alencar, repetindo o texto do blog da Tribuna: “Foi preciso cair um helicóptero na Bahia, num terrível acidente em que sete pessoas morreram, para que viessem a público as estreitas ligações do governador Sergio Cabral com o empresário”.

Coincidentemente, a Delta Construções, além de estar reformando o Maracanã, é também a empreiteira que mais recebeu recursos do Programa da Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo o portal Transparência, da Controladoria-Geral da União, do total de R$ 11,8 bilhões já despendidos pelo governo federal este ano, a Delta Construções foi a que recebeu a maior fatia: R$ 254,6 milhões.

No Estado do Rio de Janeiro, as relações da empreiteira com o governo do vêm desde a gestão de Anthony Garotinho, que em 2006 ajudou a eleger Sergio Cabral, mas logo depois da posse o novo governador arranjou um jeito de romper politicamente com seu antecessor.

Outro dado que a grande imprensa ainda não divulgou: o presidente da Delta Construções, Fernando Cavendish, conquistou muito negócios com o governo federal, porque contratou em 2009 o ex-ministro José Dirceu para atuar como lobista e obter facilidades no governo federal.

A princípio, Cavendish negou ter contratado Dirceu e até atribuiu a denúncia à contenda jurídica entre a Delta e os engenheiros José Augusto Quintella Freire e Romênio Machado. Os dois engenheiros acusaram Cavendish de contratar, em 2009, a JD Assessoria e Consultoria, de Dirceu, para se aproximar do governo petista. Criou a polêmica, mas no final a Delta e Dirceu tiveram de confirmar a contratação, mas alegaram que “o objetivo era assessorar a empresa em negócios no exterior”, uma desculpa esfarrapada, porque a Delta jamais fez qualquer obra fora do País.

Na realidade, a empreiteira vem subindo como um foguete no ranking anual das construtoras da revista “O Empreiteiro”: em 2009, quando contratou José Dirceu a Delta já figurava em sétimo lugar, com faturamento de R$ 2,1 bilhões. E há anos é a primeira colocada em obras para o DNIT, antigo DNER, na construção e reparo de rodovias federais.

Nessa escalada financeira, é claro, a construtora Delta não tem medido esforços, digamos assim, pois em agosto de 2010 um de seus diretores, Aluizio Alves de Souza, foi preso pela Polícia Federal em Belém por envolvimento num esquema de fraudes em licitações, superfaturamento, desvio de verbas públicas e pagamentos indevidos em obras rodoviárias no Ceará, Rio Grande do Norte e Pará, inclusive em projetos do PAC.

É com esse tipo de empresário que o governador passa fim de semana e leva a família. Ocorreu uma tragédia, com a morte de sete pessoas, inclusive crianças de colo, todos lamentam, mas a queda do helicóptero é que veio revelar a proximidade entre o governador e o empreiteiro que reforma o Maracanã. E a imprensa não pode nem deve se omitir.

É claro que a Tribuna e o deputado Chico Alencar também lamentam essa perda de preciosas vidas, mas é preciso ficar claro que isso só ocorreu porque um empresário exibicionista resolveu fazer num helicóptero lotado – e com mau tempo – um percurso de apenas 15 km, menos do que a distância da ponte Rio-Niterói,.

É muito esnobismo, muita pretensão, muita falta de responsabilidade com a vida alheia. E quem deve lamentar mesmo tudo isso é o governador Sergio Cabral, que decidiu levar o filho e a namorada para curtirem um fim de semana na Bahia, com seus amigos milionários, apenas para tirar uma onda e bancar o novo rico, coisa que realmente demonstra ser, com um orgulho deplorável.

Criado no subúrbio de Cavalcanti, de classe média baixa, hoje Sergio Cabral é mais um milionário no eixo Leblon-Mangaratiba-Paris, coisa de bacana. Se tivesse mantido as mãos limpas e a consciência tranquila, como fez no início da carreira política, quando se recusava até a usar carro da Alerj e dirigia seu modesto Voyage, sem se transformar no político totalmente comprometido que é hoje, Sergio Cabral teria trabalhado normalmente na sexta-feira, sem inventar esse fim de semana prolongado.

Não teria pedido emprestado o jatinho Legacy de Eike Batista, ao qual também é tão ligado, não teria obrigado o filho e a namorada a perderem o dia de aula, nada disso teria acontecido, e ele não estaria chorando a morte da jovem que seu filho Marco Antonio tanto amava. Esta é a realidade de uma tragédia que nunca deveria ter ocorrido, na trajetória de um político que nasceu limpo e nunca deveria ter se enfeitiçado pelo fascínio da riqueza corrompida.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Vacina contra tumor cerebral estende vida de doentes terminais, diz estudo

Imunização foi feita para cada paciente, a partir de seu tumor. Resultados são encorajadores, segundo pesquisadores

20/06/2011 | 17:44 | G1/Globo.com

Uma vacina contra um tumor cerebral deu resultados positivos em testes feitos nos Estados Unidos, estendendo a vida de doentes terminais. Os cientistas divulgaram o feito durante a reunião da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), em Chicago, nos EUA, nesta segunda-feira (20).

Não se trata de uma vacina a ser distribuída para toda a população, como ocorre com doenças como a gripe e a poliomelite. A vacina, neste caso, é feita especificamente para um paciente que já teve esse tipo de câncer, para evitar o retorno do tumor.

O “glioblastoma” é um dos tipos mais comuns de câncer no cérebro. Sem cura, ele se espalha rapidamente e mesmo quando controlado pela quimioterapia, a taxa de reaparecimento do câncer é alta.

Os testes foram feitos em 33 pacientes em três hospitais americanos. Cada um recebeu uma vacina feita pessoalmente para ele, feita a partir de seu próprio tumor.

"A vacina induz uma resposta de defesa contra alvos múltiplos específicos do tumor que permitem que o próprio organismo do paciente lute contra sua doença”, disse, em nota, o líder do estudo, Andrew Parsa, da Universidade da Califórnia em São Francisco.

Segundo a equipe responsável, a vacina se mostrou mais segura e menos tóxica que os tratamentos convencionais. Pacientes que receberam quatro doses viveram, em média, mais 11 meses – alguns chegaram a um ano. Sem o tratamento, a maioria morre entre cinco e nove meses. Apenas 2% passam de cinco anos após o primeiro diagnóstico.

Os pesquisadores se mostraram especialmente confiantes porque a vacina gerou uma resposta de defesa em todos os pacientes que receberam doses, mesmo nos que reagiram menos. Isso, segundo eles, indica que o tempo de vida nessas pessoas pode ser estendido mais ainda, com mais estudos.

Fonte: Gazeta do Povo

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