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terça-feira, maio 04, 2010

Esquema de Durval começou no governo Roriz

Na terceira parte de sua entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, promotora que desvendou o esquema do mensalão do DF mostra que ex-secretário começou a operar no governo anterior ao de Arruda, com a mesma metodologia

Rudolfo Lago
Operador no governo Roriz, Durval manteve-se operador no governo Arruda, diz promotora da Caixa de Pandora

Rudolfo Lago

Se não tivesse a autorização expressa do então governador Joaquim Roriz, Durval Barbosa sequer teria conversado com José Roberto Arruda sobre a possibilidade de operar para ele um esquema de desvio de recursos públicos. Essa é a convicção da promotora Alessandra Queiroga, responsável pelas investigações iniciais da Operação Caixa de Pandora. Na verdade, mais do que mera convicção. Durval revelou em seus depoimentos que pediu autorização a Joaquim Roriz antes de começar a operar para José Roberto Arruda. Na época, Roriz era aliado do então deputado que tentaria sucedê-lo no governo do Distrito Federal.

Desde que Durval assumiu a presidência da Companhia de Desenvolvimento do Planalto (Codeplan), em 1999, ele já começou a operar o esquema de desvio. Com a mesma metodologia que foi desvendada na Operação Caixa de Pandora. Com uma desenvoltura que muitas vezes espantava a Alessandra e seus colegas do Ministério Público, Durval aceitava dispensar licitações e criar outras situações irregulares. Sua característica, diz Alessandra, era ter “coragem” de por sua assinatura em contratos claramente ilícitos. Talvez com a convicção de que tamanho desassombro com a corrupção o manteria sempre absolutamente necessário e o protegeria. Operador no governo Roriz, Durval manteve-se operador no governo Arruda. É assim que Alessandra o define na terceira parte da entrevista exclusiva que concedeu ao Congresso em Foco.

Congresso em Foco – Como a senhora classificaria a figura de Durval Barbosa no esquema? Desde quando ele era responsável por essas operações de captação de recursos irregulares junto a empresas que prestavam serviços para o GDF? Ele já agia dessa forma antes de começar a fazer esse serviço para o Arruda?

Não tenho dúvidas de que sempre fez. Em 1999, quando ele assumiu a Codeplan, já houve imediatamente uma grande reformulação na empresa. Um remanejamento total de servidores. Já foram firmados os primeiros contratos no formato usado pelo esquema. Salvo engano, a primeira ação que tivemos na Promotoria do Patrimônio Público foi um contrato da Codeplan com a Polícia Civil, em que se dispensava licitação para comprar softwares. Esses softwares existiam no mercado, a licitação era possível, e com a dispensa a Codeplan pagou mais caro. Um momento em que fica muito clara a característica da ação de Durval é no vídeo em que ele conversa com a empresária Cristina Bonner, em que ela fica chocada com a conversa [Cristina Bonner é dona da empresa de informática TBA, uma das que são acusadas de pagar propina ao esquema. Cristina doou R$ 1 milhão para o caixa dois da campanha de Arruda a partir de um contrato de publicidade com um jornal de Brasília, o Jornal da Comunidade. A TBA firmou vários contratos com o governo de Arruda]. Ela diz, sem acreditar: ‘Como é que você vai conseguir aí a dispensa da licitação?’ Então, a característica era ter coragem de botar a assinatura em contratos tão absurdos que surpreendem. Um certo nível de inconseqüência que é, inclusive, comentado pelos colegas. Então, eu acredito que não foi por acaso. E, além disso, ele não teria condição de repassar tudo para o Arruda sem permissão superior.

Há mesmo um trecho do inquérito em que ele narra isso, não é? Que, procurado pelo Arruda, ele só poderia passar a ajudá-lo se tivesse a autorização do então governador Joaquim Roriz...

Exatamente. Ele operava um orçamento milionário. Quando nós conseguimos fechar as portas do Instituto Candango de Solidariedade, que já lidava com algumas das mesmas empresas envolvidas agora, como a Linknet, todos esses contratos migraram para serem feitos diretamente pela Codeplan. Então, o dinheiro que circulava no ICS, que era um dinheiro absurdo, depois que passou a não ser mais possível isso ser operado ali no Instituto Candango de Solidariedade, ele assumiu o esquema para si. Acho que ele se expunha porque tinha a expectativa de que sempre teria proteção. A atitude dele era tão fora dos parâmetros normais que ele achava que seria poupado de qualquer medida. Quando ele viu que a coisa não seria assim, ele se desesperou e resolveu que não ia levar a culpa de tudo aquilo sozinho.

Ouça trecho da entrevista:

Então, era um operador do esquema no governo Roriz, e continuou sendo um operador no governo Arruda?

A minha concepção é de que é isso, sim.

Fonte: Congressoemfoco

segunda-feira, maio 03, 2010

ALIANÇA PP-PT: O GATO SUBIU NO TELHADO

Negromonte(PP) luta para manter aliança com o governador Wagner

Comentários no meio político dão conta de que na tarde deste domingo (2) foi batido o martelo para o vice de José Serra. Seria o ex-ministro Francisco Dornelles, presidente do PP. Comenta-se ainda que a partir daí muita coisa pode mudar na política nacional e local. Todos sabem que este caso não se enquadra na verticalização, pois o apoio a outros partidos depende da liberação da Executiva Nacional. Ou seja, o apoio na Bahia tem que passar pelo crivo nacional. Daí já tem muita gente ouvindo o gato miar no telhado. BN

Fonte: Sudoeste Hoje

Câmara resiste a limitar gastos com funcionalismo

Relator apresenta parecer pela rejeição de projeto que congela despesas com servidores até 2016. Proposta, do líder do governo no Senado, é bombardeada por deputados governistas

Gilberto Nascimento/Ag. Câmara
Relator do projeto, Luiz Carlos Busato dispara: “É uma proposta esdrúxula. Não sei como passou no Senado”

Rodolfo Torres

Uma proposta que ameaça a criação de novas vagas no serviço público e a concessão de reajustes para o funcionalismo está prestes a ser rejeitada pela Câmara. O deputado Luiz Carlos Busato (PTB-RS) apresentará na próxima terça-feira (4), na Comissão de Trabalho da Câmara, parecer pela rejeição do Projeto de Lei Complementar 549/09, que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal para limitar o aumento de despesas com o serviço público até 2016.

“É uma proposta esdrúxula. Não sei como passou no Senado”, dispara Busato, que avalia como grandes as chances de a matéria ser rejeitada pelos parlamentares da comissão. De acordo com o deputado gaúcho, a antipatia generalizada à proposta está no fato de ela impedir, por exemplo, a criação de novas universidades e hospitais federais. Mas parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco admitem que está também no fato de ninguém querer se indispor com o funcionalismo em ano eleitoral.

Isso ocorre porque o projeto determina que o aumento real de gastos com pessoal e encargos sociais da União ficará limitado a 2,5% acima da inflação. Dessa forma, argumenta Busato, apenas o dinheiro para contratar servidores para novos órgãos públicos ultrapassaria o limite previsto no projeto.

"Vamos torpedear"

De autoria do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), a matéria também encontra forte resistência em outros deputados. Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) reforça que a chance de rejeição da matéria no colegiado é grande. Contudo, ele emenda: “Se percebermos que o governo quer dar musculatura à proposta, vamos torpedear.”

Para ele, o projeto traz consigo a lógica “daqueles que acumulam renda sem produzir” e que “sangram o Tesouro nacional” ao propor um debate pontual sobre gastos públicos. “Vamos também discutir a renúncia fiscal em benefício do grande capital. Vamos discutir o conjunto dos gastos”, provoca.

O deputado Mauro Nazif (PSB-RO) foi além. Ele apresentou requerimento solicitando retirada de tramitação da matéria sem discussão. No entanto, o pedido foi negado porque a proposta é do Senado. A Comissão de Trabalho ainda aprovou outros dois requerimentos solicitando audiência pública para debater melhor a matéria.

Até mesmo aqueles que não tiveram acesso à proposição torcem o nariz. “Não vi, não li, mas já não gostei”, brincou o líder do PT, Fernando Ferro (PE), ao ser questionado pela reportagem sobre o projeto.

A pressão do lado de fora da Câmara também é grande. Centrais sindicais e entidades de classe não poupam críticas ao limite para o aumento de despesas com o serviço público. Para Roberto Policarpo, coordenador-geral da Federação Nacional do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), a proposta vai na contramão de um serviço público de melhor qualidade.

Policarpo, que monitora a tramitação da proposta, também crê em sua rejeição. “Vai ser uma grande vitória para o conjunto de servidores.” “Os parlamentares da Comissão de Trabalho são mais sensíveis a essas causas”, avalia.

Mesmo que seja aprovada, a matéria terá um longo caminho antes de chegar a plenário: passar pelas comissões de Finanças, e de Constituição e Justiça.

“Sinalização aos agentes econômicos”

O limite proposto por Jucá se estende a aumentos e reajustes salariais; criação de cargo, emprego ou função; alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa; admissão ou contratação de pessoal a qualquer título; e até mesmo a contratação de hora extra.

Em seu parecer, o peemedebista argumenta que o governo tem tomado “medidas importantes” para aumentar o investimento no setor público. Dentre elas, Jucá cita desonerações tributárias que funcionam para “liberar as amarras” que impedem os investimentos feitos pelos agentes econômicos.

O líder governista explica que o limite proposto servirá de sinalização aos agentes econômicos e “reforçará a percepção positiva que se tem do Brasil no exterior, ao facilitar a gestão das finanças públicas ao longo dos próximos dez anos”. “Contribuirá, assim, para a melhora da percepção de risco-país e, consequentemente, para a ampliação das possibilidades de expansão da economia”, afirma.

Segundo o parecer aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, a proposta “reforça a percepção dos agentes econômicos sobre a continuidade da gestão responsável das finanças públicas e das reformas necessárias à retomada do crescimento sustentável”.

De acordo com Relatório Resumido da Execução Orçamentária do Governo Federal, os gastos com pessoal e encargos sociais chegaram a R$ 75 bilhões entre janeiro a agosto de 2007. No mesmo período, a Previdência Social consumiu R$ 112 bilhões. Esses valores corresponderam a 57,3% do total dos gastos realizados pelo governo federal naquele período.

Batalha no plenário

Além do Projeto 549/09, tramita na Câmara outro projeto com o mesmo teor. Trata-se do Projeto de Lei Complementar 01/07, de autoria do governo. Ao contrário do projeto do Senado, que ainda tramita nas comissões, o projeto do governo está pronto para o plenário da Câmara. Isso só é possível porque a autoria das proposições é diferente.

Pelo fato de as propostas serem coincidentes, é possível trazer a matéria que está na Comissão do Trabalho para o plenário. Para tanto, basta que seja apresentado um requerimento pedindo que o Projeto de Lei 549/09 seja apensado ao Projeto de Lei 01/07.

A quantidade de requerimentos apresentados ao Projeto 01/07 impressiona. A matéria conta com um pedido de urgência para ser analisada em plenário, que é assinado pelos líderes partidários; outro de redistribuição; e 27 de prorrogação de prazo da comissão especial que analisou a matéria.

Diante da complexidade para apreciação da proposta em plenário, o deputado Paulo Rubem Santiago tem uma explicação para que a votação dessa proposta ocorra na comissão. Segundo ele, o raciocínio é o seguinte: “Vamos aproveitar que todo mundo está preocupado com eleição e enfiar isso. Se colar, colou”.
Fonte: Congressoemfoco

Nos jornais: ato com Serra recebe R$ 540 mil em verba pública

Folha de S. Paulo

Ato com apoio a Serra recebe R$ 540 mil em verba pública

O encontro religioso em que pastores da Assembleia de Deus pediram orações pela eleição de José Serra (PSDB) e o saudaram como "futuro presidente", no sábado, em Santa Catarina, recebeu dinheiro de administrações do PSDB. Juntos, o governo de Santa Catarina e a Prefeitura de Camboriú (84 km de Florianópolis), ambos administrados por correligionários de Serra, destinaram R$ 540 mil para a realização do 28º Congresso Internacional de Missões. O patrocínio das administrações tucanas representou dois terços dos R$ 800 mil orçados para o encontro -que, segundo os organizadores, reuniu 160 mil pessoas em dez dias.
O governador tucano Leonel Pavan repassou R$ 300 mil ao evento através de um fundo de fomento ao turismo do Estado. Também convidado a discursar, Pavan, que tenta viabilizar sua candidatura à reeleição em Santa Catarina, foi aplaudido no sábado quando anunciou o repasse feito pelo governo do Estado à organização do congresso evangélico.

Verba não influenciou convite a tucano, diz ONG


A ONG Gideões Missionários da Última Hora, que promoveu o 28º Congresso Internacional de Missões, negou que o patrocínio que recebeu de administrações tucanas tenha influenciado o convite ao pré-candidato tucano José Serra para discursar no evento. A entidade, dirigida por pastores da Assembleia de Deus, afirmou ter convidado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e as pré-candidatas à Presidência Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV), que é evangélica. "Se a Dilma tivesse vindo, teria sido tratada da mesma forma. Os pastores pediriam orações para o sucesso dela", disse Calebe Moreno, designado pela organização para responder às perguntas da Folha.

Partidos montam times de advogados para guerra judicial

A guerra de representações travada por PSDB e PT na Justiça Eleitoral três meses antes do início oficial da campanha não deixa dúvida: a eleição presidencial de 2010 terá um alto grau de judicialização e trará maiores desafios para as equipes jurídicas dos partidos. Essa é a expectativa de políticos e dos próprios advogados que vão trabalhar nas campanhas eleitorais. Faltando poucos detalhes para a contratação dos defensores, os nomes à frente dos times jurídicos dos partidos não devem ser novos, mas a estrutura, o número de advogados e a complexidade do trabalho deverão ser bem maiores que nas últimas eleições.

PT-MG quer adiar decisão de palanque para Dilma

Enquanto o PT-MG apurava os votos da prévia realizada ontem para indicar o nome do pré-candidato ao governo de Minas que irá para mesa de negociação com o do PMDB, petistas montavam uma estratégia para empurrar para junho a decisão do palanque único de Dilma Rousseff no Estado. No segundo colégio eleitoral do país, o senador Hélio Costa (PMDB), que lidera as pesquisas eleitorais, tem a vantagem em relação ao ex-ministro Patrus Ananias e ao ex-prefeito Fernando Pimentel, petistas que disputaram a prévia. Patrus largou na frente na apuração -às 20h12, com 16% das urnas apuradas (são 605, uma em cada cidade apta a votar), ele tinha 51,6% dos votos contra 48,4% de Pimentel. O resultado deve sair hoje.

Jovem, classe média e evangélicas viram público-alvo do PV

Com base em pesquisas de opinião, o PV identificou três tipos de eleitores mais simpáticos à candidatura de Marina Silva à Presidência. O levantamento virou uma espécie de bússola para os assessores que escolhem os compromissos dela nas viagens pelo país. Apesar da afinidade, os grupos têm perfis bem diferentes entre si. São eles: a classe média "ecologicamente correta", os jovens entre 16 e 24 anos e as mulheres pobres e evangélicas. Como a senadora disputará a eleição com pouco dinheiro e tempo de TV, a ordem é concentrar os esforços -e modelar o discurso de campanha- para conquistar o voto de quem já parece disposto a apoiá-la.

Em fase política, Datena elogia Serra, mas vota em Dilma

De propósito ou sem querer, foi para ele que José Serra (PSDB) falou pela primeira vez como candidato "assumido" à Presidência -momento havia meses perseguido por todos os repórteres de política do país. De olho na mesma ribalta, Dilma Rousseff (PT) venceu a timidez de debutante em eleições e para ele cantou "El Día que me Quieras". Assim, entre uma confissão e um tango, o apresentador de TV José Luiz Datena, 52, se tornou vedete da pré-campanha. Mostrados de corpo inteiro ao lado do robusto apresentador no estúdio do "Brasil Urgente", atração popular do final da tarde na rede Bandeirantes.

O Globo

Aos estados e municípios, a lei. À União, os gastos

Considerada um marco nas finanças públicas do país, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) completa dez anos amanhã contabilizando conquistas expressivas no controle e na transparência das contas dos estados e municípios. Mas, em relação à União, mostrou-se incapaz de brecar a escalada de gastos que ameaça o equilíbrio fiscal. A falta de uma trava para as despesas de custeio e a fixação de limites frouxos para os desembolsos de pessoal facilitaram o crescimento das despesas correntes na esfera federal, abrindo espaço para a redução do superávit primário (economia para pagamento de juros da dívida). Enquanto estados e municípios elevaram em 235% o superávit entre 1999 e 2009, o esforço da União caiu 36,6%.

Ficha Limpa : Passeata na orla do Rio

Pelo menos 500 pessoas participaram ontem, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, de caminhada para pressionar o Congresso a aprovar até 5 de maio proposta de iniciativa popular que tenta vetar, nestas eleições, a candidatura de condenados pela Justiça, o projeto Ficha Limpa. Na passeata, estiveram o pré-candidato ao governo do Rio Fernando Gabeira (PV), artistas e parlamentares. Fiscais do TRE-RJ repreenderam manifestantes com a camisa "Movimento Marina Silva".

A evangélicos, Serra compara fumantes a ateus

Pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra participou sábado à noite, em Camboriú (SC), do 28º Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários da Última Hora - que reuniu diversos ramos evangélicos. Foi o único compromisso público no 1º de Maio do tucano, que, em discurso para cerca de dez mil pastores e fieis, pediu orações para sua campanha. Ele ressaltou a importância dos cuidados com a saúde - como a vacinação contra a gripe suína - e relacionou o fumante a uma "pessoa sem Deus" na vida.

- A pessoa que fuma sabe que o cigarro vai fazer mal, mas continua assim mesmo. Depois, adoece e mesmo assim continua fumando. Assim é uma pessoa sem Deus. Sabe que Ele está ali, mas não o procura - afirmou o tucano.

1º de Maio: PSDB prepara ação contra Lula

Depois de acompanhar os eventos das centrais sindicais no Dia do Trabalho, patrocinados com dinheiro público, a assessoria jurídica do PSDB prepara mais uma representação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desta vez, além de campanha eleitoral antecipada, o PSDB vai argumentar que houve uso de recursos públicos. A nova ação deverá ser protocolada nesta segunda-feira, junto com uma outra questionando o uso eleitoral do pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV convocado por Lula na última quinta-feira.

- Estamos de novo chocados. Após ser multado duas vezes, agora ainda há o agravante do patrocínio com dinheiro público. O dinheiro público não aguenta mais desaforos - disse Ricardo Penteado, advogado do PSDB.

Governo reage e oposição faz coro com FH

As críticas ao governo Lula, feitas em artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, publicado ontem no GLOBO, acenderam a discussão entre oposição e governo. O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o artigo - no qual FH acusa a administração petista de usufruir de conquistas da gestão tucana - demonstra que a oposição ainda não digeriu o bom desempenho do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Padilha, depois de criticar ações do governo, como a ampliação do Bolsa Família e a vinculação do aumento do salário mínimo à variação do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país), agora a oposição reconhece essas medidas.

Em Minas, candidatos do PT às prévias admitem acordo com PMDB

Os dois petistas que disputam a indicação do partido para o governo de Minas, o ex-ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel, assumiram que haverá acordo com o PMDB para a formação de palanque único no estado para a pré-candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT). Eles descartaram a possibilidade de uma intervenção no diretório estadual para a definição da chapa. Os dois, no entanto, negaram que a realização de prévias na legenda seja apenas formal. Ambos afirmaram que não deixarão de antemão a cabeça de chapa ao governo. Desde o início da manhã até o fim da tarde de ontem, petistas de todo o estado foram às urnas para escolher o nome que será apresentado ao PMDB, que deve indicar o deputado federal Michel Temer (SP) como vice de Dilma, e aos demais partidos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a formação de uma aliança no estado. Os peemedebistas defendem a candidatura do senador Hélio Costa, que lidera as pesquisas de intenção de voto, para o governo mineiro.

'Falta interesse político para legalizações'

A falta de vontade política é o principal entrave para que o governo conceda mais títulos de propriedade a famílias que moram em áreas carentes, na opinião de líderes de entidades que lutam pela moradia popular no Rio e em São Paulo. Reportagem publicada ontem pelo GLOBO mostrou que o programa Papel Passado, criado em 2003 pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a promessa de regularizar títulos de propriedade de um milhão de famílias até 2006, beneficiou apenas 136 mil famílias, que têm em mãos os títulos registrados em cartório.

- Atingir a meta é um processo complicado. Tem de fazer alterações demais, desde nos cartórios até nas equipes técnicas para esse trabalho. Se não tem uma equipe que conheça e tenha tempo para fazer o levantamento das áreas que serão beneficiadas, o governo não vai conseguir levar adiante essa política - afirma Marcelo Braga Edmundo, coordenador da Central de Movimentos Populares no Rio.

Para a oposição, programa atesta incompetência

A execução de apenas 13% das metas do programa Papel Passado, lançado há sete anos com a promessa de regularizar um milhão de residências em áreas carentes, reforçou as acusações do DEM e do PSDB de que os programas do governo Lula que avançam são os herdados da administração anterior e que a gestão petista distorce números e mente. A base aliada classificou as críticas de tática eleitoral.

- O governo Lula é especialista em fazer muito barulho e apresentar poucos resultados. Não surpreende que o PAC Favela não tenha dado em quase nada. Na verdade, o governo atrapalha o país - disparou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO).

MP quer apurar possíveis fraudes na Petrobras

O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Marinus Marsico, defendeu a abertura de uma investigação para apuração de denúncia publicada ontem pelo jornal "Folha de S.Paulo" indicando que fraudes nas licitações de cinco grandes obras da Petrobras geraram gastos adicionais de R$1,4 bilhão. Esse seria o resultado de acordos e manobras clandestinas de empreiteiras, como a Camargo Correia e a GDK, constatados por peritos da Polícia Federal ao analisar documentos apreendidos em cinco operações realizadas desde 2008.

- Esses fatos narrados pela reportagem devem ser investigados. Eu não posso falar em nome do TCU, mas como representante do Ministério Público posso provocar o tribunal. O lamentável é que esse tipo de operação envolvendo empreiteiras não é uma coisa nova, mas rotineira - observou Marsico.

O Estado de S. Paulo

PT mineiro ignora apelo de Lula, faz prévias e atrapalha palanque de Dilma

Dispostos a adiar ao máximo a definição do candidato da base aliada ao governo de Minas, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, e o ex-ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias, disputaram ontem uma prévia no PT e endureceram o tom contra o PMDB. Patrus criticou a política da "moeda de troca" e Pimentel rejeitou "ultimatos". O novo enfrentamento irritou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Contrariado, Lula mandou avisar os dois de que quer o impasse resolvido até o fim deste mês. Para ele, a "novela" em Minas já começa a atrapalhar a campanha da petista Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto.
A prévia foi convocada pelo PT para a escolha do candidato ao Palácio da Liberdade.

Briga de paróquia e comando duplo viram dor de cabeça

Depois de uma temporada de tropeços, o comando da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência tenta acertar o passo, com a criação de fatos políticos, mas ainda não conseguiu se unificar em torno de uma estratégia. O principal problema reside na coordenação política da "maratona" de Dilma, hoje dividida entre o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o deputado Antonio Palocci (SP), ex-ministro da Fazenda. A polêmica prévia em Minas, disputada ontem entre Pimentel e o ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, é apenas mais um ingrediente para engrossar o caldo petista.

Protesto no Rio defende 'ficha limpa', que pode ir a voto nesta semana

Um protesto pela aprovação do projeto "ficha limpa" reuniu 500 pessoas, ontem, na zona sul do Rio. Mais de 1,6 milhão de assinaturas foram coletadas em todo o País pela aprovação da proposta, que barra a candidatura de políticos condenados pela Justiça. O texto está parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Amanhã, porém, será colocado em votação um pedido de urgência ao projeto assinado pelos líderes partidários. Se ele for aprovado, a análise pela CCJ será dispensada e a proposta poderá ser votada em plenário esta semana.

Mandato-tampão vira arma eleitoral

Três dos quatro governadores que cumprem mandatos-tampão, depois de substituir os titulares cassados por problemas com a Justiça, são pré-candidatos à reeleição. Todos são do PMDB e trabalham discreta ou publicamente para se eleger, costurando alianças e fazendo promessas e concessões ao eleitorado. São eles: Roseana Sarney, no Maranhão; José Maranhão, na Paraíba; e Carlos Henrique Gaguim, no Tocantins. Rogério Rosso, também do PMDB, empossado no Distrito Federal no último dia dia 19, não deve concorrer à reeleição.

Saída de Ciro põe irmão em saia justa no Ceará

Após descarte pelo PSB nacional da pré-candidatura do deputado Ciro Gomes à Presidência, as alianças dominam o debate no Estado. Irmão de Ciro, o governador Cid Gomes, candidato à reeleição, está diante de uma "escolha de Sofia": fechar aliança com o PT, que forçou a saída de Ciro, ou com o velho aliado, mas adversário de Lula, o senador tucano Tasso Jereissati. Tasso acredita que somente no final deste mês haverá uma definição. Na sua avaliação, o impacto causado pela saída de Ciro Gomes da corrida presidencial "foi muito grande" e deixou "um vazio" no Ceará. "A gente tinha de deixar a poeira baixar para conversar agora", diz.

ANJ e Abert vão cobrar de candidatos apoio à liberdade de imprensa no País

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão (Abert) vão procurar os principais candidatos à Presidência para cobrar deles um compromisso com a liberdade de imprensa no País. Em agosto, a ANJ convidará José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) a assinar a Declaração de Chapultepec, uma carta de princípios que coloca a "imprensa livre como uma condição fundamental para que as sociedades resolvam seus conflitos, promovam o bem-estar e protejam a sua liberdade".

Câmara quer mudar Programa Nacional de Direiros Humanos

Apontado como um instrumento para impor censura prévia por entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) é alvo de projetos na Câmara dos Deputados para suspender sua eficácia. Seis propostas para anular - parcialmente ou por completo - o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aprovou o programa estão tramitando nas comissões da Casa, ainda sem prazo para votação. A diretriz estabelecida no PNDH para a garantia do direito à comunicação democrática é apontada como forma autoritária de controle da mídia por parlamentares que querem anular o decreto. O programa propõe o monitoramento do conteúdo editorial das empresas de comunicação, com a previsão de penalidades como multas, suspensão da programação e até cassação da concessão para as que, na avaliação do governo, violarem os direitos humanos.

Correio Braziliense

PF ajudará a coibir abusos de candidatos na internet

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está às cegas. E ainda não sabe como fará ao longo do ano para impor limites ao uso da internet pelos candidatos, partidos políticos e seus seguidores. Nesse trabalho de contenção dos abusos, a Justiça Eleitoral terá a ajuda da Polícia Federal, não só no que se refere a falsos dossiês, mas também na rede mundial de computadores. A PF, entretanto, vai centralizar suas investigações, durante o período eleitoral, em fatos concretos para evitar ser tachada de ter uma atuação política.

A força das redes sociais


A estratégia eleitoral específica para internet ganhou corpo depois que um então senador desconhecido do grande público postulou e venceu a presidência norte-americana quebrando tabus. O sucesso da campanha de Barack Obama, o primeiro negro a assumir a Casa Branca, foi atribuído, em parte, à mobilização de um exército de pequenos eleitores militantes na web descontentes com a postura isolacionista do governo do republicano George W. Bush. Obama mirou nas principais redes sociais da internet para aumentar sua popularidade. No dia anterior à eleição, o então candidato do Partido Democrata arrebatou até 380% a mais de amigos, apoiadores, seguidores e assinantes do que seu adversário, o senador republicano John McCain. Quatro vezes mais pessoas assistiram a vídeos na Internet produzidos pela campanha vencedora do que na do derrotado.

Mais intimidade com a militância petista

Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a estrela maior do Partido dos Trabalhadores, a pupila e pré-candidata do PT às eleições presidenciais, Dilma Rousseff, ainda busca maior afinidade com a militância petista.
Na última sexta-feira, a ex-ministra da Casa Civil fez mais um movimento para aproximar-se dos filiados da legenda. Dilma participou em São Paulo da abertura do encontro nacional de 15 secretarias e setoriais do PT, que abordam temas como a questão agrária, moradia, reforma urbana e a causa indígena. A intenção do evento é apresentar sugestões dos diferentes setores para o programa de governo da petista e aproximá-la dos militantes.

Campanhas se cruzam de novo

As campanhas dos pré-candidatos ao Palácio do Planalto Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) se debruçam sobre uma estratégia mimética. Os dois adversários estabeleceram as mesmas prioridades: visitas a Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, e nem sequer se preocuparam em participar de diferentes eventos políticos e empresariais.
Depois de participarem na última quinta-feira do Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), feira do agronegócio, a agenda dos dois volta a coincidir hoje na Expozebu, o maior encontro de pecuaristas do Brasil, que ocorre em Uberaba (MG). Ambos estão em ofensiva para conquistar os empresários do setor e adotaram um discurso mais afável aos ouvidos dos grandes agricultores e pecuaristas. Em jogo, a relação com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Serra é mais claro ao condenar as invasões de terra. Já Dilma tentou desvincular o grupo do governo, defendeu que os invasores se curvem à lei, mas enfatizou as boas relações entre o MST e o PT.

Petistas já admitem ceder

No dia em que o PT de Minas consultou os militantes para escolher entre o ex-ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel quem será o candidato ao governo do estado, ambos os lados admitiram que o vencedor pode não ficar com a cabeça de chapa da base aliada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois do resultado, previsto para sair hoje à tarde — até as 21h de ontem, com 16% dos 605 municípios apurados, Patrus tinha 51,6% dos votos contra 48,4% de Pimentel —, a tarefa é tentar convencer os outros partidos, especialmente o PMDB, de que o PT tem melhores condições eleitorais de chegar ao Palácio da Liberdade. E a pouca mobilização dos filiados para as prévias de ontem mostrou que não será fácil tirar da jogada o ex-ministro Hélio Costa, pré-candidato peemedebista.

Fonte: Congressoemfoco

No fim do prazo, metade dos estádios da Copa 2014 tem as obras atrasadas

Comitê Organizador deu até 3 de maio para o começo das obras.
BH, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Porto Alegre e São Paulo começaram obras.

Marília Juste Do G1, em São Paulo


Projeto do Maracanã para 2014Projeto do Maracanã para 2014 (Foto: Divulgação)

No dia em que as obras nos estádios da Copa 2014 deveriam estar iniciadas, de acordo com prazo estabelecido pelo Comitê Organizador Local, metade das sedes está com os trabalhos atrasados. Segundo levantamento feito pelo G1, apenas seis das doze cidades estão com as renovações em andamento: Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Porto Alegre e São Paulo.

Este é o segundo prazo estabelecido pelo Comitê Organizador Local, que representa a Fifa no país. A data inicial, 1º de março, já havia sido adiada devido aos atrasos.

“Muitos estados só agora, nesta semana, estão mandando a carta-consulta ao Ministério das Cidades para repassar à Caixa e pedir financiamentos”, afirma o deputado federal Sílvio Torres (PSDB/SP), da subcomissão da Câmara dos Deputados que acompanha os gastos de recursos públicos destinados à Copa do Mundo.

A assessoria de imprensa da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) afirma que o Comitê Organizador analisará caso a caso o andamento dos projetos. "O prazo é um marco. A partir deste dia nós vamos tirar uma radiografia, para ver como está a situação de cada estádio", explica Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da CBF. “Se alguém estiver muito distante, pode ser repensada [a participação da Copa]”, afirma Paiva.

Em nota, a Fifa afirma que o prazo foi estabelecido pelo Comitê Organizador Local e que apenas monitora o progresso das obras para garantir que os estádios estejam prontos até 31 de dezembro de 2012 – para que eles possam ser usados na Copa das Confederações de 2013.

Não existe nenhuma punição prevista para quem descumprir a data e, por isso, os responsáveis pelas obras se dizem tranquilos.

“Eu acho que eles vão disponibilizar um novo prazo”, afirma Eduardo Ramos, Coordenador Jurídico da Secretaria de Esportes do Ceará. Em Fortaleza, a previsão é que as obras comecem até o final do mês de maio. O processo de licitação está na metade e deve ser concluído até o final da semana, segundo Ramos.

Na “Cidade da Copa”, de Pernambuco, as obras também devem começar até o final do mês. “Não existem condições de começar doze obras no Brasil inteiro, no mesmo dia, na mesma data, já que as regiões são diferentes, os regimes de chuvas são diferentes, as licitações são diferentes e os regimes de contratações das obras são diferentes”, afirma Sílvio Bompastor, gestor do projeto da Copa em Pernambuco.

Em Porto Alegre, o Beira-Rio ganhou um novo sistema de drenagem do gramado e cinco pilares que vão suportar a cobertura do estádio, mas a principal fase da obra está no aguardo de financiamento do governo, segundo o vice-presidente de Patrimônio do Sport Club Internacional , Emídio Ferreira.

A situação mais grave é a do futuro Estádio Nacional de Brasília, que sofreu com os problemas que envolveram o governo do Distrito Federal. A licitação já foi aberta e o início das obras é esperado para ainda este mês de maio.

O Maracanã, provável palco da final do campeonato, aguarda a abertura do licenciamento para a obra, mas o governo já começou os trabalhos de preparação do gramado, segundo sua assessoria de imprensa.

Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba e Manaus vivem as situações mais tranqüilas, com as obras já em andamento. Em São Paulo, o São Paulo Futebol Clube, responsável pelo Estádio do Morumbi, já reformou a estrutura de saneamento e parte dos banheiros e dos camarotes.

“São obras que não aparecem para que vê de fora, mas que são essenciais para a Copa do Mundo”, afirmou Emerson de Souza, assessor de imprensa do projeto do Morumbi para 2014. O clube aguarda uma resposta da Fifa sobre o novo projeto de remodelação enviado à entidade.

Fonte: G1

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PF e Marinha paraguaia travam confronto armado

Luis Kawaguti e Rivaldo Gomes, enviados especiais
do Agora

FOZ DO IGUAÇU -- Na divisa entre as cidades de Foz do Iguaçu (PR), no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, o rio Paraná vive um cenário de guerra não declarada há pelo menos dois meses. Postados em margens opostas do rio e equipados com arsenal pesado, militares da Marinha do Paraguai e agentes da Polícia Federal brasileira trocam tiros quase que toda semana.

Em um território sem lei, os choques são consequência de ações do crime organizado no tráfico de drogas e contrabando para o Brasil.

Sob a condição de anonimato, dois delegados do alto escalão da PF, no Paraná e em Brasília, além de um delegado da Polícia Civil, confirmam que quadrilhas de traficantes e contrabandistas pagam propina a um grupo de militares da Marinha paraguaia para que façam vistas grossas às suas atividades ilícitas e atuem como braço armado --dando proteção ao crime e combatendo a polícia brasileira. O Paraguai não tem saída para o mar. Sua Marinha é responsável pela patrulha de rios e divisas aquáticas.

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300 mil habitantes serão beneficiados

Um dos maiores pontos turísticos da Bahia e do Brasil, o município de Porto Seguro, no extremo sul do estado, foi contemplado com mais de R$10 milhões em obras. Os investimentos foram direcionados, sobretudo, às áreas de infraestrutura urbana e segurança pública, beneficiando quase 300 mil habitantes da região.

Na área de infraestrutura, mais um trecho de rodovia foi recuperado. Desta vez, foi a BA-987, no trecho de 5,10 quilômetros de extensão que liga Porto Seguro a Trancoso. Totalmente sinalizada e pavimentada, recebeu R$ 3,6 milhões em investimentos e vai permitir melhores condições de tráfego a 500 veículos que passam por ali diariamente. “Trata-se de um acesso a pontos turísticos, que vai potencializar ainda mais a circulação de visitantes e contribuir para o desenvolvimento do turismo, que é a principal atividade econômica local”, pontuou o secretário de Infraestrutura Wilson Brito.
Também foram entregues, pelo governador Jaques Wagner, um total de 16 viaturas para reforçar o policiamento regional. Destas, 12 foram destinadas à Polícia Militar dos municípios de Caravelas, Prado, Ibitapuã, Itamarajú, Jucuruçú, Lajedão, Medeiros Neto, Itanhém, Porto Seguro, Itabela, Santa Cruz Cabrália e Eunápolis.

As demais ampliaram a frota de veículos da Polícia Civil de Porto Seguro, Itabela, Santa Cruz Cabrália e Eunápolis.

Wagner ressaltou que os veículos fazem parte de um total de 1.120 novas viaturas que estão sendo entregues pelo governo por todo estado para reforçar os trabalhos das polícias Civil, Militar e Técnica. “Sabemos que, sendo o lugar onde o país começou e destino central da maioria dos turistas recebidos pela Bahia, Porto Seguro também enfrenta a criminalidade. Por isso, trouxemos essas viaturas para o combate mais duro e eficiente ao tráfico de drogas e aos bandidos, na região. Não vamos descansar, vamos buscar a paz em toda a Bahia”.

O governador destacou, ainda, outras ações em prol da segurança na Bahia, como a contratação de 3,2 mil novos soldados, 50 delegados e 100 escrivães.
“Até o final deste ano, vamos viabilizar duas mil vagas prisionais e, em breve, vamos inaugurar o presídio de Eunápolis”. Além dos investimentos no combate ao crime, Wagner afirmou que está cuidando da inclusão social “para que os jovens deixem de entrar no mundo das drogas, principalmente o crack que, hoje, é o gafanhoto do jardim da juventude. Prova disso, foram os mais de 200 mil empregos que geramos nos três últimos anos”.

Na ocasião, o governador participou da inauguração da escola municipal Paulo Freire, no bairro Parque Ecológico. No colégio, 130 professores educam cinco mil alunos e desenvolvem o projeto Horta Educativa, onde os legumes e verduras plantados são utilizados na merenda escolar. Em seguida, Wagner visitou as obras do Residencial Porto Seguro. São cerca de três mil unidades habitacionais que serão financiadas a preços populares, dentro do programa Minha Casa, Minha Vida.

Ainda em Porto Seguro, 32 famílias desabrigadas pelas chuvas, da comunidade de Miraporto, receberam as chaves de suas novas moradias próprias. Depois disso, o governador garantiu recursos superiores a R$ 7 milhões para obras em melhorias urbanas na cidade. Serão R$ 3,07 milhões para reformas em 300 unidades habitacionais, recuperação ambiental, pavimentações e drenagem de ruas no bairro de Vila Vitória.

Outros R$ 2 milhões serão empregados na pavimentação e drenagem pluvial de ruas nos bairros Baianão e Novo Triunfo. Por fim, serão investidos R$ 2,6 milhões para reformas em 139 casas e 41 unidades sanitárias, também no bairro de Baianão, o mais populoso da cidade. “Tenho certeza de essas obras vão ajudar e muito a todos nós. Estou muito feliz em ver o Estado chegando à nossa comunidade”, comentou o artesão Jair Risário, 30 anos.

Nesta mesma semana, outros municípios do extremo sul do estado foram contemplados com ações em infraestrutura e saneamento. Foi autorizada a recuperação de diversos trechos da BA-290 nos municípios de Teixeira de Freitas, Itanhém e Medeiros Neto. Em Lagedão, a recuperação de trechos das BAs 695 e 693 também foi autorizada. Ainda serão perfurados poços na zona rural dos quatro municípios. Além disso, destaque para a ampliação dos sistemas de esgotamento de Teixeira de Freitas, que deve ser iniciada neste semestre, e Medeiros Neto, além da construção de sistemas simplificados de abastecimento de água na zona rural de Teixeira de Freitas.

Fonte: Tribuna da Bahia

A democracia ameaçada

Tasso Franco

Em qualquer democracia em pleno estado de direito cabe ao presidente da República, chefe supremo da Nação, dar o exemplo e respeitar as leis. Esse é o princípio básico. O exemplo parte de quem tem mais poder para que as instituições sejam fortes, independentes, cumpram seus papéis na sociedade, e os cidadãos, a base da pirâmide, possam seguir as normais constitucionais. Na família, nas empresas, nas repartições públicas é a mesma coisa: os filhos seguem os exemplos dos pais, os servidores, dos seus chefes e assim sucessivamente.

No momento em que há uma quebra da hierarquia, que são rompidas essas regras, como fez o presidente Lula ao participar de uma festa política da Força Sindical no 1º de maio para reforçar a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República, em São Paulo, isso com patrocínio de empresas públicas, a democracia passa a ser ameaçada. E mancha-se a imagem de um presidente que é apontado como uma das personalidades mais importantes do mundo atual.

Pode ser até bom para Dilma. Mas não é bom para Lula, nem para o Brasil, nem muito menos para o fortalecimento da democracia nacional. Lula cresceu muito aos olhos da opinião pública e no cenário nacional quando rejeitou a proposta de um “golpe branco” permitindo que participasse de um terceiro mandato, inclusive com incentivos de deputados federais da Bahia, do PT, e do sergipano Jackson Barreto, autor de uma proposta de emenda constitucional. Naquele momento, ao dizer não e manter as regras das eleições, aproximou-se da posição de estadista.

Agora, ao subir no palanque da Força para dizer que todo mundo sabe quem ele deseja para presidente da República, ao lado de Dilma, e também utilizar o horário nacional da rede de televisão para exaltar aspectos do seu governo pregando a continuidade, também remetendo implicitamente a Dilma, o presidente perde essa condição de estadista e não faz jus à imagem que desfruta no Brasil e no exterior. Não chega a ser um “ilícito administrativo” como classificou o advogado do PSDB, Ricardo Penteado, que vai ajuizar uma ação junto ao TSE nesta segunda-feira, 3. Mas é algo grave.

Claro que esse assunto vai render e muito. Os gastos em São Paulo com as centrais nas festas de 1º de maio somaram R$1 milhão e 720 mil, sendo que a Petrobras, Banco do Brasil, CEF, BNDES, Eletrobrás e Infraero gastaram R$950 mil com a CUT; CEF e Banco do Brasil gastaram mais R$550 mil com a Força-CGTB; e R$260 mil foram bancados pela Petrobras, CEF e BB para a UGT, CTB e Nova Força.

Ora, em sendo dinheiro público, nosso dinheiro, porque é do contribuinte, meu, seu, de todos nós, não caberia ser “investido” em ato político. Em oito anos de governo, Lula nunca tinha ido a uma festa das centrais no 1º de maio. Agora, além de estar presente, levou consigo Dilma e sua “entourage” política, atingindo, assim, as normas constitucionais. Um péssimo exemplo para a democracia. De degrau em degrau é assim que, se não houver reação à altura do TSE, as instituições se fragilizam e instala-se um novo regime.

Fonte: Tribuna da Bahia

Cresce peso das igrejas no tabuleiro pré-eleitoral

Adriano Villela e Fernanda Chagas

A corrida eleitoral se acirra a cada dia e na guerra por quem leva a melhor, os pré-candidatos, em especial ao governo estadual, descobriram nova aposta em busca de votos, diga-se de passagem, de muitos votos. Trata-se dos eleitores ligados às igrejas evangélicas. Para se ter ideia, de acordo com o engenheiro civil e professor de matemática Rubem Soares, responsável pela análise da curva mostrada pelos censos realizados a cada dez anos, mantendo-se a tendência, tanto em termos percentuais como absolutos, a perspectiva é de que este ano somente em Salvador 19% da população seja de evangélicos, o que equivale a 570 mil pessoas. “Isso me parece muito claro porque as curvas são uniformes”, esclareceu.

Os números, entretanto, podem ser ainda maiores, levando em consideração que em passado recente, somente a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), com o evento intitulado de “Dia D”, reuniu num único espaço – Parque de Exposições de Salvador – , público estimado em 600 mil evangélicos.

Próximo deste número ou não, o contingente humano atraído mostrou a popularidade e a capacidade de mobilização do segmento religioso, duas características importantes no tabuleiro eleitoral. E os partidos estão atentos a isso. Tanto que dois dos principais pré-candidatos a governador já fizeram seus lances.

Candidato à reeleição, o governador Jaques Wagner (PT) consolidou a aliança com o PRB, partido ligado à Universal. Vencedor na acirrada disputada pelo apoio do PR do senador César Borges, o pré-candidato peemedebista Geddel Vieira Lima (PMDB) também não fica a atrás. Ele tem certo o apoio do PSC, cujo presidente estadual, Eliel Santana, é da Assembleia de Deus. Ainda, é possível citar como exemplo do poder dos evangélicos na Bahia, dois batistas – João Henrique (PMDB) e Walter Pinheiro (PT) – fizeram o segundo turno nas eleições de 2008 em Salvador.

Cientes do poder, o próprio segmento já se movimenta em busca de espaços. Segundo circula nos bastidores, o braço político da Iurd, por exemplo, está com receio do avanço eleitoral das outras igrejas evangélicas na Bahia, como a “Renascer,” representada pelo Bispo Gê Tenuta. Vale ressaltar que já visando esse crescimento, o bispo, hoje deputado federal pelo DEM paulista, se mudou para a Bahia, com malas e emendas de nada menos que R$ 8,1 milhões.

Outro que estaria assustando é o Pastor Jaquetto, candidato a deputado federal pelo PMDB, com grande base no Extremo Sul, usando como “cavalo de batalha” a estrutura da igreja “A Hora da Graça”, dona da TV Sul da Bahia, que foi montada e já pertenceu ao ex-deputado Francistonio Pinto e, posteriormente, ao publicitário Nizan Guanaes.

Diálogo com todos é a palavra de ordem

Partidários do governador Jaques Wagner (PT) e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) admitem: estão conversando com todos os segmentos religiosos. Na Igreja Católica, o PMDB conta com o vereador Joceval Rodrigues, do PPS; enquanto a coligação do governador Jaques Wagner deve recorrer ao deputado estadual Yulo Oiticica.

“Vamos colher sugestões. Todos podem contribuir para a formação de um programa de governo sólido e consistente”, afirmou o presidente estadual do PMDB e irmão do concorrente ao governo, Lúcio Vieira Lima. Segundo Lúcio, o que une todos os segmentos – quer sejam da área religiosa, de classe ou de outra natureza – é o representar uma parcela da sociedade. “Estamos construindo um projeto para governar a Bahia. Então todos devem ser ouvidos”.

O comentário nos corredores políticos é que a estratégia da cúpula desta igreja é focar em um candidato a deputado federal e outra a estadual em todos os estados. Na Bahia, as fichas seriam centradas em recolocar o bispo Márcio Marinho – que articulou a aliança com a chapa do governador - no Congresso Nacional e apoiar o vereador de Salvador Sidelvan Nóbrega para deputado estadual. Ambos são do PRB.

Já o PSC vai lançar o próprio Santana como candidato a deputado federal e deve contar com a primeira-dama de Salvador, deputada estadual Maria Luíza Carneiro, que, após anunciar que não concorreria nestas eleições, reconsiderou e manifestou desejo de tentar a reeleição. Maria Luíza é batista, tanto quanto o prefeito de Salvador.

Entre os batistas, um dos votos mais procurados é o do pastor Átila Brandão, dono de 189 mil votos nas eleições para governador em 2006. Liderança antiga no segmento religioso, ele obteve a terceira maior votação do pleito passado, ficando atrás apenas de Wagner e Paulo Souto (PFL, hoje DEM). PMDB, PV e PT buscam o diálogo com o pastor.

O ex-governador Paulo Souto (DEM) disse, via assessoria, que considera cedo para pensar no diálogo com as igrejas. Entre os batistas, o democrata dispõe de um canal de aproximação por meio do presidente da Saltur, Cláudio Tinoco – sobrinho do ex-vice-governador na última gestão soutista, Eraldo Tinoco (já falecido), que era de formação batista.Explica-se: com exceção da Igreja Católica e da Universal, as religiões não têm um poder central, tampouco rege-se por fidelidade partidária ou verticalização. O voto é mais disperso, a estratégia recorrente é lançar mão de quadros dos próprios partidos com alguma presença nos espaços religiosos. A disputa é templo a templo nas religiões de menor peso político.

Coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do PT baiano, o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, informa que o governador prosseguirá marcando presença em eventos de todas as denominações religiosas. “Jaques Wagner participou de um encontro na Assembleia de Deus com mais de 200 pastores. Ainda não conversei com ele, mas tenho certeza que o presidente da Assembleia de Deus, pastor Valdomiro, vai apoiar Wagner”.

O candidato a governador pelo PV, Luiz Bassuma, é espírita, dialoga com a Assembleia de Deus por meio da presidenciável Marina Silva e visitou na semana passada o arcebispo primaz do Brasil, dom Geraldo Magela Agnelo.

Fonte: Tribuna da Bahia

Mistura de álcool na gasolina volta a ser de 25%

Agência Brasil

A partir de hoje (2), a proporção de álcool anidro na gasolina volta a ser de 25%. Desde 1º de fevereiro, o patamar tinha sido reduzido para 20%, cumprindo a determinação de uma portaria, válida por 90 dias, dos ministérios da Agricultura, de Minas e Energia, da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A medida foi tomada depois da escalada do preço do álcool combustível aos consumidores e de problemas de abastecimento em alguns estados. De acordo com levantamentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em mais de 70% dos estados brasileiros, onde normalmente o preço do álcool era mais vantajoso que o da gasolina para os proprietários de carros flex, a situação se inverteu e o combustível deixou de ter o melhor custo-benefício.

A explicação, segundo o governo e o setor sucroalcooleiro, foi que o excesso de chuvas no período de colheita na safra passada impediu que 60 milhões de toneladas de cana-de-açúcar fossem colhidos, reduzindo a oferta de álcool e pressionando os preços para cima. No entanto, houve um compromisso de que a colheita e moagem da cana, que geralmente eram iniciadas em abril, começariam em março neste ano.

Na última semana, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou um levantamento no qual estima uma colheita de aproximadamente 664,33 milhões de toneladas de cana em 2010. Se confirmada a previsão, será o melhor resultado já registrado, com aumento de 9,9% em relação à safra passada, o último recorde.

De acordo com a pesquisa, 54,6%, ou 362,8 milhões de toneladas, devem ser transformados em 28,5 bilhões de litros de etanol hidratado e anidro. O restante, 45,4%, ou 301,6 milhões de toneladas, vai para a produção de 38,7 milhões de toneladas de açúcar.

Segundo o Ministério da Agricultura, o corte do percentual de 25% para 20% na mistura de álcool na gasolina representou cerca de 100 milhões de litros de etanol a mais disponíveis no mercado por mês. Esse volume equivale a aproximadamente 7% do consumo dos veículos flex, que é de cerca de 1,4 bilhão de litros mensais de álcool.

Fonte: Tribuna da Bahia

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Andropausa, pesadelo masculino

Falta de desejo sexual, cansaço e irritabilidade podem indicar distúrbio androgênico, que atinge cerca de 20% dos homens acima dos 60 anos

Jennifer Koppe
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Cansaço, tristeza, irritabilidade, falta de desejo sexual. Muitos homens sofrem com esses sintomas a partir dos 40 anos, mas acreditam que são normais e que estão relacionados ao envelhecimento. Os sinais, entretanto, podem indicar um problema mais grave: o distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM), também chamado de hipogonadismo ou popularmente como “andropausa”, doença que atinge cerca de 20% dos homens acima dos 60 anos.

Além do impacto na qualidade de vida, a diminuição dos níveis de testosterona – responsável por controlar as funções sexuais (como libido, potência e fertilidade) e preservar a aparência e a saúde do organismo masculino – pode causar complicações como obesidade, diabete, osteoporose, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Estudos avaliam a reposição de testosterona

Dois estudos sobre o tratamento de reposição de testosterona, ainda em andamento, foram apresentados durante a última edição do Congresso Europeu de Urologia. O Estudo de Vigilância de Pós-Auto­­rização observou o resultado do medicamento Nebido em 1,5 mil homens de 25 países que sofrem do distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM).

O levantamento revelou resultados positivos. O índice de paci­­en­­­tes com depressão que usaram o medicamento diminuiu de 30% para 3%. O número de homens em tratamento que revelaram ter pouca ou muito pouca libido caiu de 62% para apenas 11%. Apenas 6% dos pacientes relataram algum incômodo com o uso do medicamento.

O estudo Registro de Hipo­gonadismo em Homens, patrocinado e realizado pelo Instituto de Pesquisas da Nova Inglaterra, envolve a participação de mil pacientes diagnosticados com DAEM na Europa. O objetivo do estudo, que será concluído em 2013, é examinar a história do transtorno, a progressão e os tipos de tratamento disponíveis no mercado.

Impacto

Outros efeitos da falta de testosterona:

- Diminuição do desejo sexual e da frequência e qualidade de ereção

- Mudanças de humor e diminuição da função cognitiva

- Distúrbios do sono

- Diminuição de massa e volume e força muscular

- Aumento de gordura visceral

- Diminuição de pelos e alterações na pele

- Diminuição de densidade óssea e mineral

Causas

Além da idade, outros fatores que podem causar o hipogonadismo:

- Síndrome de Klinifelter Consumo exagerado de álcool

- Intoxicação por metais pesados

- Inflamação dos testículos

- Uso abusivo de remédios para a dor

- Doenças crônicas

- Aids

“Pesquisas comprovam que a diminuição de testosterona está associada, em muitos casos, à síndrome metabólica, caracterizada pelo aumento da circunferência abdominal e pela associação de fatores de risco para doenças cardiovasculares”, explicou o especialista em endocrinologia e andrologia Michael Zitzmann, pesquisador do Centro de Medicina Repro­dutiva e Andrologia de Münster, na Alemanha, durante o Congresso Europeu de Urologia, que ocorreu entre os dias 16 e 20 de abril na cidade de Barcelona, na Espanha. “Homens com a síndrome são cerca de três vezes mais propensos a desenvolver hipogonadismo. É um ciclo vicioso. A síndrome metabólica tanto pode causar quanto pode ser causada por deficiência de hormônio.”

A síndrome aumenta o risco de mortalidade em cerca de duas vezes e de desenvolvimento das doenças cardíacas em três. Aproximadamente 25% da população adulta sofre com o transtorno. Uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios físicos podem amenizar as complicações. Mas, quando se comprova a deficiência de testosterona, a solução para combater todos esses males, segundo os especialistas, é a reposição do hormônio.

Câncer

Existe a crença de que o tratamento de reposição pode aumentar as chances de câncer de mama, já que há um aumento das taxas de PSA (marcador tumoral) no sangue e também do tamanho da próstata. O urologista Ridwan Shabsigh, professor da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, assegurou que não existem evidências da associação entre reposição hormonal e câncer. “Quem sofre de DAEM tem a próstata menor, com um volume médio de 10 milímetros. Quando ocorre o tratamento hormonal, ela atinge o seu tamanho normal, que é de cerca de 20 milímetros. O mesmo ocorre com o índice de PSA, que aumenta, mas não ultrapassa o nível saudável”, disse.

O tratamento hormonal pode ser realizado durante toda a vida do homem, desde que o paciente não tenha o câncer. “Até mesmo homens que já tiveram câncer de próstata podem usar o hormônio, mas não vale para todos, é necessário avaliar cada caso”, completou Shabsigh. Três em cada quatro homens acima dos 80 anos podem apresentar casos de câncer microscópico da próstata, mas quase sempre o tumor não apresenta grandes riscos.

Vários estudos indicam que o hipogonadismo é frequentemente mal diagnosticado e tratado inadequadamente, já que os sintomas podem ser atribuídos ao envelhecimento ou a outras doenças. “Menos de 1% dos homens diagnosticados com DAEM recebe tratamento adequado. A falta de informação sobre a doença, tanto entre pacientes quanto entre os próprios médicos, afeta significativamente a qualidade de vida do sexo masculino”, lembrou Sieg­­fried Meryn, professor da Uni­­versidade Médica de Viena, na Áustria, e presidente da Sociedade Internacional de Saúde Masculina.

Fonte: Gazeta do Povo

Pode não dar certo

Carlos Chagas

Dia 11 de junho começa a Copa do Mundo, lá na África do Sul. Daqui a um mês e uma semana. Trinta e oito dias. Alguém sabe qual a composição do time do Brasil? Quais os 22 jogadores que serão convocados? Muito menos os que entrarão em campo? Quantas vezes jogaram junto esses 11 craques espalhados pelo mundo? De que entrosamento dispõem?

Pois é. Anuncia-se a convocação para o próximo dia 10. E o primeiro treino coletivo depois do dia 27, quando chegarão a Joannesburg. Os cartolas estão brincando com a verdade, sem atenção sequer ao hotel em obras onde nossos craques irão instalar-se.

Já era para estarem treinando há mais de um mês. Poderão dar sorte, já que a mesma pasmaceira acontece com boa parte dos demais concorrentes. Mas há os que se encontram realizando amistosos desde março, como os anfitriões.

Nosso selecionado parece o ministério do Lula, ainda que falte ao Dunga a popularidade que sobra ao presidente da República. Pode não dar certo. E se não der, quem será o culpado?

A investidura e o desempenho

Acaba de sair um livraço, imperdível para quem se dedique à arte de buscar no passado lições para o futuro. Intitula-se “Bilac Pinto, o Homem que salvou a República”. De autoria do historiador Murilo Badaró, presidente da Academia Mineira de Letras, ex-deputado e senador que em boa hora trocou a política partidária pela literatura política. Entre outras, é autor das biografias de Milton Campos, José Maria Alckmin e Gustavo Capanema. Um memorialista dos grandes personagens das Gerais.

A trajetória de Bilac Pinto confunde-se com o que de mais virtuoso aconteceu em nossa crônica recente, com ênfase para os anos que precederam e que marcaram, depois, o regime militar. Nossa História seria outra caso tivesse vingado a proposta do marechal Castello Branco de fazer de Bilac Pinto o seu sucessor, civil e democrata.

Vale pinçar apenas uma de suas lições, expressa num dos múltiplos pronunciamentos feitos por ele da tribuna da Câmara, que, aliás, presidiu. Referia-se a João Goulart, que combateu com lealdade:

“(…) A investidura legal no cargo de presidente da República constitui apenas condição de legitimidade para que um cidadão exerça esse alto posto, mas ela, por si só, não realiza o milagre de colocar o titular à altura de sua missão e nem o transforma num autômato capaz de desempenhar com matemática precisão cada uma de suas funções. A presidência da República, para ser exercida com razoável eficiência, exige que seu titular, além de reunir as qualidades pessoais que o habilitem a desempenhar a chefia da administração civil, das Forças Armadas e da política externa, tenha também aptidão para exercer o papel de líder nacional, que é inseparável da sua condição de chefe de estado.”

Entenderam?…

Fonte: Tribuna da Imprensa

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