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quinta-feira, setembro 24, 2009

Promulgada a lei que aumenta o número de vereadores


As câmaras municipais aumentarão o número de vagas para vereadores

O Congresso Nacional promulgou na noite desta quarta-feira (23) o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta o número de vereadores e reduz o repasse para as câmaras municipais brasileiras. Com a medida, o número de legisladores passa dos atuais 51.748 para 59.791. A assinatura foi comemorada e aplaudida pela maioria dos deputados e senadores, com direito à execução do Hino Nacional em coro. Conforme a matéria aprovada, não haverá aumento nos gastos das casas legislativas, pois elas continuarão a receber o mesmo montante previsto na Constituição Federal. Agora, os suplentes estão na expectativa de serem empossados, embora o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Brito, já tenha anunciado que a medida só deverá valer a partir das próximas eleições. Caso a Justiça Eleitoral comece a dar posse aos suplentes, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, também alertou que acionará o Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir o procedimento.
Fonte: Sudoeste Hoje

Prefeito de Itapetinga está na mira do Ministério Público por prática de promoção pessoal

Foto e fonte: Sudoeste Hoje

Aqui em Jeremoabo a ONG-Transparência Jeremoabo está de olho!

Briga de "veado" X "desequilibrado"



O ministro Carlos Minc, que foi chamado de “veado e fumador de maconha” pelo governador de Mato Grosso, André Puccinelli, não pretende processa-lo pelo evidente desequilíbrio na declaração, mas devolveu com um míssil à altura. Disse que “Há, de um lado, o desequilíbrio ambiental , que ele provocaria se a gente deixasse que destruísse o pantanal, como queria, e, de outro lado, há um desequilíbrio patológico”.
Fonte: Sudoeste Hoje
Comentário:

Olhem o que é diferença de cultura e mentalidade. Aqui na cidade de Jeremoabo a ONG-Transparência Jeremoabo, ao se referir ao superfaturamento do pãozinho, colocou uma Charge de uma pessoa após a gripe suina olhando para a mesa com o café da manhã, não citou nomes, embora a carapuça recaia sobre o incomodado.

Moral da história: “autoridades” usaram programa de rádio para protestar contra o porco, enquanto isso, o governador do Mato Grosso do Sul diz que estupraria ministro Carlos Minc, além de chamar aquela autoridade de veado; como o ministro não tem preconceito contra a fauna, não irá processar ninguém.

Justiça eleitoral da Bahia retira da TV propaganda ilegal do DEM

Felizmente não estamos mais na era ACM, quando o velho senador mandava e desmandava na Justiça baiana. Os artigos 242 e 243 do Código Eleitoral são muitos claros. Os partidos políticos não podem fazer propaganda que incitem estados emocionais na população, a exemplo do programa do DEM na Bahia. Para supostamente fazer críticas ao governo Wagner (PT), o programa “político” do DEM incluía imagens de ataques a ônibus em Salvador.

Os advogados Luiz Vinicius Aragão e Sara Mercês entraram com ação e a juíza corregedora do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Cíntia Rezende concedeu liminar ao PT, suspendendo a propaganda política ilegal.

O PT da Bahia requereu suspensão da propaganda irregular com base no artigo 45 da Lei 9096, que restringe a propaganda partidária a informações sobre as diretrizes e programas dos partidos. E também com base no Código Eleitoral.

A propaganda ilegal do DEM era previsível. A ação jurídica do PT já estava pronta. Dois comerciais do DEM difamando e distorcendo questões de segurança pública e saúde do governo Wagner foram suspensos.

Era previsível a propaganda ilegal do DEM porque faz parte da ideologia do carlismo achar que pode tudo, mesmo que contra a lei. O deputado ACM Neto (DEM) acredita nisso. Aliás, por acreditar que pode tudo, foi apelidado recentemente de ACM Nero, aquele que quer botar fogo no circo.
# posted by Oldack Miranda
Fonte: Bahia de Fato

Correção de rumo

Dora Kramer

Não é necessário um grau muito apurado de observação para notar algo de esquisito na opção preferencial do presidente Luiz Inácio da Silva pela candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff. Qualquer um, profissional ou amador, ao menos desconfia de que Lula já tenha percebido que a “companheira” não é do ramo nem tem a veleidade de vir a ser.

Os mais atentos lembram-se de um raciocínio, várias vezes repetido pelo presidente, dizendo que o nome de sua escolha para concorrer à sucessão não seria anunciado com antecedência porque isso significaria expor o pretendente aos efeitos do sol e do sereno, “queimando” suas possibilidades.

Em meados de 2007, Lula dizia o seguinte: “Quando você cita um nome com antecedência você está queimando esse nome. Primeiro, você queima internamente, com os possíveis pré-candidatos; depois, na base aliada com os candidatos dos outros partidos e, finalmente, os adversários e a imprensa colocam uma flecha direcionada para ele 24 horas por dia. Por isso, penso que o nome deve ser mantido sob segredo de Estado.”

Seis meses depois (em fevereiro de 2008) e quase três anos antes da eleição, Lula contrariou as próprias palavras – lançando a “mãe do PAC” na pista de testes –, mas talvez não tenha contrariado o próprio pensamento.

Cumpre lembrar que àquela altura não se falava em candidatura governista. Só a oposição ocupava esse espaço. Lula precisava ocupá-lo também, sob pena de já no meio do segundo mandato passar a impressão de fim de festa, deixando que os adversários representassem desde então a tão idolatrada expectativa de poder.

Ademais, era preciso criar uma perspectiva eleitoral para 2010, a fim de enfrentar a eleição municipal de 2008. Um parêntese: na qual ficou comprovada a limitada eficácia da transferência de votos pura e simples.

Os petistas credenciados anteriormente para o posto de candidato a presidente haviam sido obrigados a se retirar de cena por causa de escândalos. Uma alternativa fora do PT, como Ciro Gomes, do PSB, não soaria agradável aos ouvidos petistas, haveria reação.

A solução Dilma apresenta-se, então, perfeita para a circunstância: é filiada ao partido, priva da confiança integral do presidente, tem por ele a fidelidade dos burocratas e, mais importante, nada a perder.

Do ponto de vista da ocasião e do objetivo, deu tudo certo. A cena da oposição foi tomada pela ministra da Casa Civil. Como quase tudo o que vem de Lula, a despeito da ausência de lógica naquela candidatura, muita gente comprou o peixe tal qual ele era vendido. Inclusive, justiça seja feita, por falta de opção à vista.

Agora que Dilma deixa bem claro ao que não veio e que Ciro Gomes se apresenta para o que der e vier, fica muito mais fácil para Lula corrigir o rumo da sucessão. Mas, não agora. Só mais à frente, na hora certa.

Roubada

Sob qualquer ângulo que se olhe, é difícil perceber como o Brasil poderá se sair bem do embate em Honduras. Hospedeiro de uma parte, o país não será reconhecido pela outra, como negociador.

Teria chance de sair como herói da resistência, mas, para isso, Manuel Zelaya, o presidente deposto, precisaria ser um anjo de candura democrática, o que não é o caso. Seria necessário também que o governo de facto fizesse uma agressão direta ao Brasil, coisa que o ocupante da Presidência, Roberto Michelletti, já avisou que não fará.

“Se Zelaya quiser viver ali (na embaixada brasileira) por 5 ou 10 anos, não temos nenhum inconveniente”, disse, demonstrando disposição de vencer pelo cansaço. Além disso, há as eleições marcadas para 29 de novembro. Uma vez empossado o eleito em janeiro, é de se perguntar o que fará o Brasil com seu hóspede.

De cima

Os recentes recuos do prefeito Gilberto Kassab – seja no corte de uma refeição nas creches, por orientação nutricional, seja na redução nos contratos de limpeza pública, sabe-se lá qual a razão – foram determinados pela reação do governador José Serra.

Serra não assume a candidatura, mas não dá um passo nem permite que os aliados façam quaisquer gestos que, na visão dele, possam render prejuízos eleitorais.

Caso de polícia

Depois de insultar o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e anunciar que se tivesse chance o “estupraria em praça pública”, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, divulgou nota pedindo desculpas “na hipótese de (suas declarações) terem gerado ofensa ao ministro”.

O problema mais grave não foi nem o agravo ao ministro que, de resto, se defendeu bem, mas a ofensa que o governador fez ao Código Penal ao fazer apologia de um crime. Coisa que evidentemente não se resolve com um pedido de desculpas.

Fonte: Gazeta do Povo

Senado aprova reajuste salarial para ministros do STF

Ministros do STF e o procurador-geral da República receberão R$ 26.723,13. Aumento deve ter efeito cascata para juízes e desembargadores


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (23) aumento do teto salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República - de R$ 24,5 mil para R$ 26.723,13. O reajuste terá um efeito cascata: aumentará os vencimentos de juízes e desembargadores, inclusive no âmbito estadual. A votação na CCJ do Senado teve caráter terminativo.

Se nenhum senador apresentar recurso no prazo de cinco dias para que o texto seja votado em plenário, o projeto será levado diretamente à sanção presidencial. O reajuste será escalonado: 5% retroativos a 1º de setembro e 3,88% a partir de fevereiro de 2010. No projeto original, o aumento pretendido pelo Judiciário era de 14,09%, mas, na Câmara dos Deputados, foi aprovado um destaque que retirou do texto um reajuste intermediário de 4,6%.

A aprovação do reajuste do Judiciário causou protestos dos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Wellington Salgado (PMDB-MG), que defendem que o teto salarial dos ministros do STF seja equiparado ao dos parlamentares, ministros de Estado e presidente da República. "Todos os anos reajustamos o teto do Judiciário e congelamos o do Poder Executivo e Poder Legislativo. Devemos fazer com que os tetos sejam equiparados nos Três Poderes", declarou Jucá.


Fonte: Gazeta do Povo

Aposentado mantém plano de saúde da empresa

Kathia Natalie
do Agora

Um aposentado paulista de 65 anos, que sempre teve o convênio pago pela empresa, conseguiu no STJ (Superior Tribunal de Justiça) o direito de continuar como beneficiário da Bradesco Saúde nas mesmas condições de cobertura de quando estava na ativa, abrindo uma brecha na regra da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Ele ficou na empresa por 40 anos e já era aposentado quando foi demitido sem justa causa.

Trabalhador tem 30 dias para pedir a manutenção
A norma atual garante a manutenção do plano de saúde na aposentadoria apenas ao trabalhador que tenha pago uma parte da mensalidade do convênio. Também é preciso que o empregado tenha trabalhado dez anos ou mais na empresa e que o contrato de saúde tenha sido assinado após 1999. Segundo a ANS, para planos anteriores a 1999, vale o que está no contrato da operadora de saúde.

Mesmo que tenha sido antes sempre custeado pela empresa, o plano precisará ser pago pelo trabalhador após a aposentadoria. A vantagem é que o custo é menor, já que o contrato continuará a ser coletivo, e o aposentado não perderá a carência. "O aposentado pagará mensalidade integral praticada no acordo coletivo", disse Antônio Martins, diretor da Rofen Corretora. Ele deu um exemplo do custo médio de um plano individual para uma pessoa de 60 anos, que é R$ 1.000. No coletivo, o valor é de R$ 300.

Segundo o STJ, a permanência do aposentado no plano só será garantida se ele pagar a mensalidade integral e não atrasá-la por mais de 60 dias.

Briga judicial
A decisão do STJ dá fim a uma batalha iniciada em 2005. Na época, a Bradesco Saúde alegou que a manutenção do plano só era permitida a ex-funcionários que contribuíam para o custeio do seguro, o que não era o caso do autor do processo, que perdeu em primeira instância.

A ministra Nancy Andrighi, relatora do caso no STJ, explicou que a Justiça considerou que "o plano constituía parte do salário do requerente", afirmando que o pagamento do convênio era resultado do trabalho do empregado.

Ao Agora, a ministra diz que o STJ ainda se baseia na orientação da ANS, mas que podem ser feitas correções "com base nos princípios da boa-fé".

Cláudio Mikio Suzuki, advogado do aposentado, diz que, em geral, os trabalhadores ganham em primeira instância. "Os juízes têm entendido que o plano de saúde é uma extensão do salário", afirmou.

A Bradesco Saúde informou que não se manifestaria sobre o assunto porque está aguardando a publicação da decisão do STJ.

Fonte: Agora

E se Honduras vencer?

Carlos Chagas

Do jeito que as coisas vão, só falta o exército de Honduras invadir a embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Já jogaram bombas, cortaram água, luz e telefone e impedem a entrada e saída de funcionários. Contrariam princípios seculares de convivência entre as nações, porque desde a Paz de Westfália, em 1648, encerrando a Guerra dos Trinta Anos, que embaixadores e embaixadas tem preservadas sua integridade e sua prerrogativa extra-territorial. Até Adolf Hitler respeitou os diplomatas da Inglaterra em Berlim, garantindo passe livre ao embaixador para chegar a seu país e sem apropriar-se da embaixada.

Do jeito que as coisas vão nessas terras cucarachas, qualquer dia desses os pelotões hondurenhos saltarão o muro da nossa representação e prenderão o ex-presidente Manoel Zelaya, lá asilado. Haverá saída senão a declaração de guerra? Alguma coisa parecida com o enredo daquele maravilhoso filme da década de sessenta, “O Rato que Ruge”, com Peter Sellers. Levaríamos seis meses só para uma corveta da Marinha chegar à América Central, mas uma dúvida ficaria em aberto: e se eles ganhassem?

Ciúmes aeronáuticos

Humor à parte, apesar da histriômica questão com Honduras, a verdade é que temos obstáculos muito mais importantes para enfrentar no plano internacional. Um deles exprime-se na questão da compra dos 36 caças de última geração para a Aeronáutica. Precipitou-se o presidente Lula, na noite do Sete de Setembro, ao anunciar a decisão em favor da proposta francesa pelos Rafale, quando examinávamos, e ainda examinamos, as ofertas dos Estados Unidos e da Suécia. O governo precisou voltar atrás.

Há uma explicação para o gesto virtual do primeiro-companheiro. Naquela manhã, na Esplanada dos Ministérios, durante o desfile cívico-militar, tudo eram sorrisos entre os presidentes Nicolas Sarkozi e Lula. Foi quando um adido militar da França saiu lá do fundo do palanque, aproximou-se do seu presidente e cochichou alguns minutos. As tropas terminavam de passar e aguardava-se a exibição das esquadrilhas-da-fumaça do Brasil e da França, ponto alto da comemoração. Acontece que nosso ilustre visitante fechou o cenho e escafedeu-se. Gerou grande surpresa no colega brasileiro, que seguiu atrás dele, levando-o até o carro. O Lula não teve outro remédio senão retirar-se também.

A causa da retirada? Ciúmes aeronáuticos. No 14 de julho, em Paris, a esquadrilha-da-fumaça brasileira foi impedida de evoluir sobre o Champs-Elisées, sob pretextos de segurança. Assim, o brigadeiro encarregado do setor, aqui no Brasil, pagou na mesma moeda: os ases franceses estavam autorizados apenas a uma passagem sobre a Esplanada dos Ministérios, o que fizeram muito bem, espalhando as cores da bandeira de seu país e recebendo aplausos da assistência. Mas nenhuma evolução foi permitida, como antes programado. Sarkozi irritou-se e foi embora.

Pouco depois, no palácio da Alvorada, o presidente Lula e os ministros Celso Amorim e Nelson Jobim arrancavam os cabelos para saber como contornar aquele incidente diplomático. E saiu a solução: o Brasil deveria demonstrar de imediato preferência e até decisão pela compra dos caças franceses, notícia que a imprensa divulgou com amplo destaque. Só que depois vieram as consequências: o ministro da Aeronáutica estrilou, ameaçou demitir-se, porque o estudo das opções de compra não estava pronto; os Estados Unidos e a Suécia protestaram, exigindo evidências de que ainda estavam na disputa.

Com todo o respeito, uma lambança dos diabos, com resultado ainda inconcluso na questão dos aviões de caça…

O número mais importante

Deixamos assentar a poeira da mais recente pesquisa eleitoral, do CNI-Ibope, para arriscar um comentário. Há conclusão mais importante do que assistir José Serra mantendo a liderança, Ciro Gomes assumindo o segundo lugar e Dilma Rousseff caindo nas preferências populares, enquanto Marina Silva sobe. Graves, mesmo, são os números de rejeição, que atingem todo mundo, ainda que mais fundo a candidata do PT. Dilma chegou a 40%, Serra a 25%. Parece a demonstração de estar o eleitorado insatisfeito com todos. Enquanto isso a perigosa indagação permanece não sendo feita: e se o candidato for o Lula? Os 81% de aprovação do presidente da República responderiam com facilidade. Uma demonstração de que o povo não está nem aí para a perspectiva de golpes de estado…

O grande argumento

Do encontro não propriamente ameno entre Michel Temer e Orestes Quércia faltou a referência a um argumento que o ex-governador de São Paulo expôs ao presidente da Câmara, mas não foi transmitido à imprensa.

“Você vai mesmo entrar numa fria?” – perguntou Quércia a Temer. O raciocínio foi para impedir a decisão antecipada da maioria do PMDB de apoiar Dilma Rousseff e indicar Temer como seu companheiro de chapa ainda em outubro. Caso o partido oficialize essa tendência, e se Dilma não decolar, o presidente da Câmara ficará pendurado no pincel, sem escada. Não poderá candidatar-se a mais um mandato na Câmara dos Deputados e nem permanecer na presidência da casa no próximo biênio, de 2011-12.

Ignora-se como Temer recebeu o alerta. Por enquanto, não há decisão sobre a oficialização da candidatura Dilma pelo PMDB e a indicação do vice. Resolveram todos aguardar o retorno do presidente Lula do exterior.
Fonte: Tribuna da Imprensa

As novidades da pesquisa

Na primeira pesquisa do CNI/Ibope que indica novidades no panorama das candidaturas já lançadas, muito antes das Convenções, as surpresas não fazem cócegas nos eleitores, mas oferecem índices a serem seguidos nas próximas rodadas para a identificação das tendências para cima ou na degringolada de escada abaixo.
No primeiro cenário, candidato de oposição, governador José Serra, de São Paulo (PSDB) mantém folgada dianteira com 35% das intenções de voto, manchada por uma perda de quatro pontos em relação à pesquisa de junho. Em segundo, em ascensão, com 17%, o candidato Ciro Gomes. A ministra Dilma Rousseff, candidata lançada pelo presidente Lula e engolida pelo PT fazendo careta, caiu três a quatro pontos, com 15% e a ex-ministra Marina Silva, que se desligou do PT para se filiar ao Partido Verde (PV) emplaca 8%.
No outro cenário, com o governador mineiro Aécio Neves na vaga do governador José Serra, a disparada de Ciro Gomes, na liderança com 28%, seguido de Dilma Rousseff com 18%, em terceiro o governador de Minas, Aécio Neves, com 13% e a candidata do PV, Marina Silva com 11%, ou sejam, dois ponto abaixo do governador Aécio Neves.
As duas pesquisas podem ser viradas e reviradas à vontade do freguês. Na sua significação relativa, antes das convenções para o lançamento oficial das chapas, aponta por um lento despertar de interesse da minoria do eleitorado, que é convidado a antecipar a sua tendência de voto.
Depois do regresso do presidente Lula e a retomada da pré-campanha ostensiva, com a fantasia da inauguração de obras ou da fiscalização do andamento dos canteiros do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ministra Dilma Rousseff passará pelo teste de reverter à tendência de queda e iniciar a ascensão até a lua cheia da eleição. O alto índice de rejeição é, sem duvida, preocupante.
Acontece que o governo entrou no túnel de vários dissabores, como a desastrada autorização de Brasília para o asilo do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya com mais de setenta pessoas, na modesta embaixada do Brasil. Sem água, sem víveres, sem espaço é evidente que uma solução negociada não pode tardar. O presidente de fato do país, Roberto Michelettti, foi duro no recado ao Brasil: ou entrega Zelaya ao governo do pais ou lhe dá asilo no Brasil.
O Itamaraty anda necessitando de uma benção de fé: colecionou mais um desastre com a derrota do egípcio Farouk Hosni, apoiado pelo Brasil, para a direção-geral da Unesco. O candidato apoiado pelo Brasil é acusado de antissemitismo. Não estávamos em boa companhia.

Fonte: Villas Bôas Corrêa

Horário de verão entra em vigor no dia 18 de outubro

Redação CORREIO
O horário de verão este ano vai começar à 0h de 18 de outubro e vai até à 0h de 21 de fevereiro de 2010. Os relógios terão que ser adiantados em uma hora.

A mudança de horário só vale para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

No ano passado, o período teve início no dia 19 de outubro e durou até 15 de fevereiro deste ano.

Adotado no Brasil desde o verão de 1932, o horário de verão busca o melhor aproveitamento da luz natural, adiantando-se os relógios em uma hora. A medida reduz o consumo de energia elétrica entre 18h e 20h.
Fonte: Correio da Bahia

Argentinos fazem manifestação de apoio a Zelaya

Agência Estado

Movimentos sociais e partidos políticos da Argentina realizaram hoje manifestação de apoio ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, em frente à sede da Embaixada do Brasil em Buenos Aires. Em meio ao clima de tensão em Tegucigalpa, Zelaya voltou a denunciar que o governo de facto de Roberto Micheletti planeja assassiná-lo.

"A informação que temos é que Micheletti estava planejando um ataque à embaixada brasileira, inclusive chegaram uns homens com ordens de entrar na embaixada. Eles tentam entrar para simular o meu suicídio", disse Zelaya, em entrevista por telefone à emissora de TV argentina Todo Noticias (TN).

"Denuncio diante da comunidade internacional que Manuel Zelaya não está se suicidando", disse o presidente deposto, que se encontra refugiado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Segundo Zelaya, a situação de Honduras "é muito crítica, muito delicada" e os militares e policiais "estão reprimindo os manifestantes que violam o toque de recolher", instaurado no país depois de seu retorno.

Centenas de soldados e policiais mantêm o cerco à Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde o presidente deposto, sua família e um grupo de partidários estão alojados desde segunda-feira.
Fonte: A Tarde

Lula é aplaudido ao defender reintegração de Zelaya

Agência Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi aplaudido hoje pelos representantes dos 192 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), durante discurso na 64ª Assembleia Geral da entidade, em Nova York, ao dizer que a "comunidade internacional exige que o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, reassuma imediatamente a presidência" daquele país. Lula acrescentou que a comunidade internacional também "deve estar atenta à inviolabilidade da missão diplomática brasileira na capital hondurenha".

"Sem vontade política continuarão a proliferar golpes de Estado como o que derrocou o presidente constitucional de Honduras, José Manuel Zelaya, que se encontra, desde segunda-feira, refugiado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa (capital de Honduras)". Sem vontade política, continuou ele, persistirão anacronismos como o embargo contra Cuba.
Fonte: A Tarde

Bancários decidem entrar em greve a partir desta quinta-feira

Do UOL Notícias
Em São Paulo

Bancários de diversos sindicatos pelo Brasil decidiram, em assembleias realizadas nesta quarta-feira (23), entrar em greve a partir desta quinta-feira por tempo indeterminado.

Os trabalhadores de São Paulo (capital, Osasco e região), Rio de Janeiro (capital), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Brasília (DF) aderiram à paralisação. Também 19 Estados de todo o país seguiram a orientação do Comando Nacional dos Bancários e deflagraram a paralisação, entre eles estão Pernambuco, Bahia, Goiás, Pará e Maranhão. As informações são da Contraf-CUT (para ver todas os sindicatos que aderiram clique aqui).

Os bancários rejeitaram proposta oferecida pela federação dos bancos (Fenaban), que ofereceu reajuste de 4,5% nos salários no último dia 17. A categoria pede reajuste de 10%, além de PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) composta por três salários mais valor fixo de R$ 3.850. A proposta da Fenaban previa pagamento de 1,5 salário, limitado a R$ 10 mil e a 4% do lucro líquido do banco. Os trabalhadores pedem ainda proteção ao emprego, mais contratações, além do "fim do assédio moral e da metas abusivas".

"Há quase dois meses os banqueiros já conhecem nossas reivindicações. Se quisessem evitar a greve teriam apresentado na mesa de negociação proposta com aumento real de salários, PLR maior e mais justa, proteção ao emprego nos casos de fusão e medidas de combate ao assédio moral e às metas abusivas ", disse, em nota, Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

quarta-feira, setembro 23, 2009

Em defesa da FM Alvorada

BRASILEIROS GO HOME!

Laerte Braga


À porta da cervejaria Casa Branca, localizada em Washington DC, há uma nova tabuleta. “Brasileiros go home! O branco que gerencia o “negócio”, fantasiado de negro e que atende pelo nome de Barack Obama, não quer nativos do Brasil por perto depois que a farsa da “luta pela democracia” e “por uma nova América” esbarrou na presença do presidente constitucional de Honduras Manuel Zelaya na embaixada do Brasil em Tegucigalpa e frustrou toda a brincadeirinha de eleições livres em novembro.

O jornalista Paulo Francis, anos atrás, analisando os métodos de campanha política nos Estados Unidos, discorrendo sobre marqueteiros, pesquisadores, formuladores de verdades incontestáveis, tratou desde meias soquetes como ponto negativo (não aparecem bem na televisão “e esse é um povo conduzido pela televisão”) até chegar à conclusão que queria.

Hilary Clinton jamais seria presidente, isso dito há anos, porque não havia aderido às calcinhas modelo biquíni, ainda usava “calçolas”, expressão do próprio Francis. Quando aparecia com terninhos as marcas visíveis eram as das calçolas e não aquelas que realçam e dão forma desejável ao bumbum.

É mais ou menos o que existe dentro do cérebro do americano médio. Daí para pior. Desde preconceitos e arrogâncias estúpidas, àquele negócio de jogo de pólo, ou sei lá o que, em que o objetivo é quebrar a cabeça do outro. E antes de começar alguém canta o hino nacional.

Dois cães ferozes fardados de militares latino-americanos (há um rodízio, os agraciados agora são os hondurenhos, em seguida os colombianos), guardam a porta para impedir que brasileiros se aproximem.

Mais ou menos como nos tempos em que havia dois banheiros em cada restaurante. Um para negros e outro para brancos. Ou que negros sequer podiam entrar em determinados restaurantes.

Obama está olhando para o outro lado no caso de Honduras e com certeza sabe que Lula não é o cara, pelo menos nos termos em que imaginou e desejava.

O pulo do gato no caso da pequena Honduras é que ao entrar no país e abrigar-se na embaixada do Brasil Zelaya frustrou a consumação do golpe, marcada para as eleições livres e democráticas de novembro.

Aqui no Brasil Miriam Leitão deu um chilique digno de qualquer estrela de quinta categoria de Hollywood por ter percebido o sentido real do fato. Mesa posta, iguarias democráticas sendo preparadas na cozinha da cervejaria e, de repente, um molho desanda por conta da resistência do próprio presidente e do povo hondurenho.

Militares hondurenhos estão prendendo, saqueando casas, torturando, estuprando mulheres, matando e cerceando qualquer tipo de liberdade em nome do “patriotismo” e das contas bancárias regadas a dólares dos que controlam as cordas do golpe.

Transformando um país de um povo de extraordinário valor num imenso campo de concentração. Os regentes dessa barbárie? O homem da cervejaria, seu embaixador em Tegucigalpa e os militares da base de treinamento de boçais padrão Dan Mitrione, bem ao estilo das décadas de 60/70 do século passado.

Pode ser até difícil pronunciar Tegucigalpa. Mas é bem fácil perceber a coragem e a determinação de hondurenhos. Recusam o rótulo de Homer Simpson.

Não é uma luta hondurenha, é uma luta latino-americana.

É hora de completar o trabalho e retirar os soldados brasileiros do Haiti, outro país esmagado e violentado em sua soberania nos “arrastões democráticos” que norte-americanos promovem mundo afora.

E é o momento de perceber aqui, no Brasil, quem é quem nesse processo de sobrevivência de uma nação como tal.

O dilema é simples. Nem é dá ou desce. Ou caminhamos o caminho da história dos povos livres, da classe trabalhadora (cidade e campo), ou ficamos do lado de fora da cervejaria esperando a hora que as sobras são atiradas aos miseráveis.

E miseráveis em todos os sentidos. O que é bem pior.

O facínora que governa Honduras a partir de um golpe planejado e organizado na cervejaria, dirigido pelo gerente da filial Honduras, com a participação de elites podres (todas as elites econômicas são podres, não há exceção) e dos cães de guarda da “honra nacional”, mas a de Washington, quer conversar.

Conversar o que?

Todo bandido quando se vê diante da perspectiva de uma fria, cercado por todos os lados que conversar. Objetivo? Garantir a própria pele.

E as peles dos presos, torturados, das mulheres estupradas, dos assassinados?

Para que se tenha uma idéia, ou pelo menos se procure ter, da importância do fator Honduras para o Brasil e toda a América Latina é só acompanhar a reação dos funcionários brasileiros da cervejaria Casa Branca. Uns se calam para não passar recibo de golpistas (caso do governador Serra), outros estrebucham indignidade “patriótica”, senador Artur Virgilio, ou a mídia podre, temerosos que o dinheiroduto desse “patriotismo” seque.

Os caras por aqui nem dormem com medo do pré-sal não vir a ser entregue ao dono da cervejaria.

Lamprea e Láfer já fizeram saber a Washington que se conseguirem ganhar em 2010 (Serra ou Aécio) tiram tudo no aeroporto de New York. Miriam Leitão antes de se manifestar recebeu um aviso que em nome da estética não precisa ir a tanto.

Compreender que Honduras é a síntese de toda a América Latina é fundamental para que não tenhamos, num futuro breve, visível a olho nu, que ficar esperando as sobras e carregando as caixas de cerveja pela porta dos fundos. Se o cara tiver uma dessas moedas que não valem nada, ele dá pra gente tomar uma.

Mas bem longe da dele.

A fingida indiferença com que os donos do mundo tratam o caso de Honduras, no momento em que acontece mais uma Assembléia Geral das Nações Unidas, mostra o fracasso do modelo político e econômico que nos vendem como se fosse o paraíso.

Vale para todas as nações do mundo. Pelo menos as que aspiram ser nações. Do contrário não seremos senão entregadores de cerveja. E pela porta dos fundos, pois na da frente vai estar a placa “brasileiros go home!”.

Nem a tal que desce redondo é nossa mais. Imagine a que desce quadrada.

As bestas que deram o golpe em Honduras, confiantes na impunidade, pois contam com o apoio da cervejaria Casa Branca, estão atirando bombas químicas nas imediações da embaixada do Brasil em Tegucigalpa, com o objetivo de intoxicar as pessoas que lá estão, forçá-las a sair para buscar socorros médicos e assim prender Zelaya. As bombas afetam diretamente o sistema digestivo das pessoas.

Somos o que? Um país de bananas?

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