Leda Flora
A adoção da hidroxicloroquina para dar fim ao novo coronavírus é ideia na qual esbarro cada vez mais nas redes, em especial depois da refrega Mandetta x Bolsonaro, agora em banho maria e incluindo no balaio, como um soco no estômago, a participação do tráfico e da milícia.
Os países estão gastando montanhas de dinheiro, as economias andando para trás, as pessoas enjauladas, os cientistas exaustos trocando figurinhas em fórum mundial virtual, os médicos e seus auxiliares contaminados e estressados, e a OMS sem dar sinal verde para a medicação.
PLANO MACABRO – Sadismo? Malvadeza? Plano macabro dos chefes de Estado para matar pessoas? Vontade de contar cadáveres aos milhões? O que está acontecendo?
Sabe-se que o medicamento, que sumiu das farmácias, já curou muita gente, mas será que todos podem usá-lo sem rigoroso acompanhamento médico, apesar dos efeitos colaterais que provoca? Seria assim tão fácil, um vapt-vupt e tudo bem? Alguns países voltaram atrás, como a Suécia, e nos EUA vozes se levantam contra o uso indiscriminado da hidroxicloroquina.
Ciência não é crença, desejo, devaneio, desvario. Deveria e deve estar ao lado da política, em especial neste momento em que a necessidade de união grita, inclusive contra rivalidades idiotas. Pode ser que o planeta adote o medicamento, pode ser que não, mas é preciso estudar mais, analisar mais. Resta a nós esperar.
Assim, menos, por favor, menos.