por Lula Bonfim
Foto: Divulgação
A prefeitura de Aracatu, em nota encaminhada ao Bahia Notícias, rebateu as alegações de professores da rede municipal, ligados à APLB Sindicato. “As levianas acusações são desprovidas de suporte probatório e não resistirão à mínima confrontação com a verdade", diz o comunicado.
Os servidores alegaram ao BN que a gestão municipal, liderada por Sérgio Maia (PSD), não pagou o auxílio-transporte de dezembro e que os salários têm sido pagos sempre com atraso (confira aqui).
Confira na íntegra a nota da Prefeitura de Aracatu:
“É com enorme surpresa que se toma conhecimento da matéria divulgada por esse respeitável jornal, informando sobre possibilidade de greve no município de Aracatu.
Inicialmente, cumpre dizer que o Município conta com 168 professores em atividade, além de 157 trabalhadores em outras funções vinculados à pasta da educação, totalizando 357 profissionais e, curiosamente, menos de 20 pessoas participaram do movimento citado na matéria.
E mais: tal movimento foi programado originariamente para o dia 03/01, não obtendo a adesão esperada pela organizadora, razões óbvias.
Isso mostra a fragilidade do movimento, que misteriosamente apenas apareceu justamente em ano eleitoral para trazer pontos que facilmente seriam resolvidos numa simples consulta do servidor ao Setor Pessoal.
Rebatendo os pontos um a um, primeiro há que se falar que não há qualquer atraso salarial dos professores e/ou profissionais da educação. O pagamento é feito impreterivelmente até o quinto dia útil de cada mês. A gestão do Município desconhece a origem das afirmações feitas pela representante da APLB, contudo, coloca-se à disposição de seus servidores para avaliar cada caso, individualmente, esclarecendo eventuais dúvidas.
As levianas acusações são desprovidas de suporte probatório e não resistirão à mínima confrontação com a verdade. A matéria é facilmente comprovada documentalmente, bastando simples conferência das datas de pagamento mês a mês.
Quanto ao pagamento do terço de férias, bastaria simples pedido de informações no Setor Pessoal para descobrir que está programada sua liberação junto ao salário do mês de janeiro.
Sobre o auxílio-transporte, tal benefício foi pago enquanto durou o calendário escolar do município; óbvio que encerrando o período letivo seria encerrado o pagamento. Novamente afirma-se que se houve alguma inconsistência, o servidor que se sentir prejudicado deve procurar o Setor Pessoal, demonstrando efetiva prestação de serviço no período para que seja regularizada a contraprestação. Se houve casos dessa natureza certamente foram situações excepcionais.
Quando às deduções do INSS, a contabilidade municipal segue à legislação nacional em vigor.
Sobre a escolha dos servidores que ocupam cargos de liderança nas escolas, a indicação é feita de acordo com o previsto em lei municipal, que teve ampla participação da classe na sua elaboração.
Assim, entende por satisfeitos os questionamentos apresentados, colocando-se á disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários. Contudo, não admitirá que informações que deturpam a verdade possam macular a gestão municipal, ainda mais quando a intenção é de buscar holofotes para as eleições vindouras.”