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José Carlos Werneck
Com a decisão do presidente da República Jair Bolsonaro de que o novo Procurador-Geral da República será um subprocurador-geral, ao invés de um procurador regional, acabou o mistério e as muitas especulações feitas sobre a escolha para um cargo de vital importância no Governo.
A lista tríplice a ele enviada, formada por dois subprocuradores: Mário Bonsaglia, o mais votado, e Luiza Frischeisen, a segunda colocada, e Blal Dalloul, que é procurador regional, foi cuidadosamente estudada, antes que Bolsonaro tomasse a decisão de escolher um subprocurador.
BAIXANDO A BOLA – Acertadamente, o presidente entendeu que não é o momento para romper com tradições e acirrar ânimos dentro da Instituição.
A lógica da escolha de Bolsonaro preferindo um integrante do MPF e não de um membro do Ministério Público Militar ou do Trabalho tem bastante fundamento, pois optando por um nome oriundo do Ministério Público Federal e não por um membro do Ministério Público Militar ou do Trabalho não provocará melindres entre os integrantes da importantíssima carreira de Estado.