Helio Fernandes
Neste momento em que alguns países descobrem que centenas e centenas de milhões de pessoas trabalham para 4 ou 5 potências, o Brasil não acredita que é o dinheiro que domina, controla e subverte o mundo.
Nossas DÍVIDAS vão aumentando, nos queixamos do que chamamos de GUERRA CAMBIAL, mas somos tão burros, que não percebemos que essa GUERRA CAMBIAL é criada, estimulada e aumentada por nós mesmos. Mandamos montanhas de dólares para o exterior, “remunerada” a 2 por cento ao ano, ao ano. E esses dólares-bumerangues voltam imediatamente, recebendo 10,75% de juros.
Por que a choradeira, se não têm coragem de enfrentar o problema? Com a colaboração de muitos comentaristas que me escrevem, informação e reflexão, tratemos do assunto mais de morte do que de vida.
Felicidade rima com coragem, resistência e convicção. Não há um pingo de desacerto. E posso citar muitos freqüentadores deste blog, que concordam inteiramente.
GUERRA CAMBIAL
Não se fala em outra coisa, alguns acham que é inteiramente fundamental para a importância da moeda. Até concordo. E sugeriria a criação do Ministério dos Investimentos Novos. A chave está na duração dos recursos, o que pagam na entrada e na saída do país.
Nos EUA (a maior potência mundial), os investidores são taxados na entrada, dependendo do tempo de permanência do dinheiro. E na saída, qualquer que tenha sido a duração do investimento, o desconto é de 35 por cento. Não do lucro, mas do que está saindo.
Do leitor-comentarista Carlo Germani, sábia e antecipadamente, complementando o assunto, antes de eu escrever: “É oportuno destacar que “os senhores do mundo”, dinastias de megabanqueiros internacionais (13 dinastias), liderados há séculos por Rothschild, são os judeus responsáveis pelo sionismo financeiro mundial. Os judeus de Israel não têm nenhum elo com esse poder global (são na verdade “inocentes úteis”), nem com o que estes satânicos fazem e pretendem fazer com o projeto da Nova Ordem (desordem) Mundial.”
DINHEIRO DOMINA TUDO
A primeira parte destas apreciações foi escrita antes de ler o comentário de Carlo Germani. O final, obviamente, depois de conhecer o que ele escreveu. É possível que o dinheiro seja dominado em grande parte pelos judeus, mas não apenas por eles. Só que os judeus têm uma capacidade e uma habilidade fora do comum para acumular dinheiro, distribuí-lo em troca de Poder, e utilizar os dois, dinheiro e Poder em benefício pessoal.
Como ele falou em Rotschilds, examinemos a participação deles, pessoalmente os mais importantes e poderosos. Eram 5 irmãos, todos cuidando apenas de finanças. Um na Inglaterra (a origem), outro na Alemanha, o terceiro na França, o quarto na Itália. O quinto e mais moço foi para os EUA, depois da Guerra Civil, quando o país mergulhava na maior turbulência. O Norte, próspero e riquíssimo, o Sul, pobríssimo, pela própria concepção de que, com o fim da escravidão, iriam à falência.
Ganharam fortunas em todos os negócios em que se meteram, compravam e vendiam dinheiro, não podiam perder. Digamos que compravam por 2 ou 3 e vendiam por 10, o lucro era mais do que certo. É evidente que corriam o risco da inadimplência, da falta de pagamento. Mas lidavam muito bem com isso.
E os americanos foram os “tomadores” mais inteligentes. Iam investindo o dinheiro “emprestado”, mas não deixavam que a dívida fosse se eternizando. De tempos em tempos (6 ou 7 anos, por aí) chamavam o Rotschild para conversar. Diziam invariavelmente. “Já pagamos muitos juros, vamos liquidar essa dívida”. Não havia o menor protesto, o Rotschild apenas perguntava: “Vocês continuarão negociando conosco?” Diante da resposta afirmativa, concordava, “começavam outra operação, que logo ficava altíssima. Até o surgimento dos grandes bancos no mundo inteiro (inclusive nos EUA), os “devedores” passaram a “emprestadores”. (Menos no Brasil, claro, que tem medo de tomar providências salvadoras financeiramente).
Fonte: Tribuna da Imprensa