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quarta-feira, abril 01, 2020

Alagoinhas e mais 6 cidades se juntam aos municípios com suspensão de transporte


por Francis Juliano
Alagoinhas e mais 6 cidades se juntam aos municípios com suspensão de transporte
Foto: Reprodução / News in Foco
Um decreto publicado nesta quarta-feira (1°) coloca mais oito cidades na lista com transporte municipal suspenso. Ao todo são 41 cidades com a interrupção.  Agora a medida alcança Alagoinhas e Catu, no Agreste; Barra, na região do Velho Chico, Oeste baiano; Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS); Coaraci e Itajuípe, no Sul; e Medeiros Neto, no Extremo Sul. As cidades listadas registraram o primeiro caso de novo coronavírus.

Pela medida, ficam suspensas a partir das 9h desta quinta-feira (2) a circulação e a saída e a chegada de “qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans. 

A lista ainda tem: Salvador, Feira de Santana, Porto Seguro, Prado, Lauro de Freitas, Simões Filho, Vera Cruz, Itaparica, Itabuna, Ilhéus, Itacaré, Camaçari, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Santa Maria da Vitória, Correntina, Entre Rios, Jequié, Brumado, Conceição do Jacuípe, Juazeiro, Teixeira de Freitas, Nova Soure, São Domingos, Canarana e Ipiaú.

O último balanço da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), divulgado nesta terça-feira (31), apontou 217 casos confirmados na Bahia (ver aqui). Foram 41 registros a mais em relação ao anotado na segunda-feira (30). No estado, 31 municípios têm casos da Covid-19. A suspensão do transporte intermunicipal é uma das ações para conter o aumento de casos da enfermidade.

Morre jurista e deputado Luiz Flávio Gomes; ele foi diagnosticado com leucemia


Morre jurista e deputado Luiz Flávio Gomes; ele foi diagnosticado com leucemia
Foto: Divulgação
O jurista, professor e político Luiz Flávio Gomes faleceu na madrugada desta quarta-feira (1º). Ele se afastou das atividades na Câmara dos Deputados em 2019 após ser diagnosticado com leucemia aguda. Diversos juristas já manifestaram pesar pela morte de Luiz Flávio Gomes. 

O jurista nasceu em maio de 1957, na cidade de Sud Menucci, em São Paulo, se formou em direito pela Faculdade de Direito de Araçatuba em 1979, tornou-se mestre em Direito Penal pela Universidade de São Paulo em 1989 e doutor em direito penal pela Universidade Complutense de Madri em 2001. 

Foi professor de direito penal e processo penal em vários cursos de pós-graduação, dentre eles a Facultad de Derecho de la Universidad Austral em Buenos Aires, Argentina, e Unisul, de Santa Catarina. Foi professor honorário da Faculdade de Direito da Universidad Católica de Santa María, em Arequipa, no Peru. 

Luiz Flávio Idealizou e fundou a rede de ensino LFG, em 2003, a primeira em formato tele presencial, no Brasil. A rede foi vendida para a Anhanguera, em 2008.  Além da atuação acadêmica, Luiz Flávio foi policial civil, delegado de polícia em 1980, promotor de justiça em São Paulo de 1980 a 1983, juiz de direito em São Paulo de 1983 a 1998, e advogado de 1999 a 2001. Na área política, foi deputado Federal pelo estado de São Paulo, exercendo o cargo desde 1° de fevereiro de 2019 e criou o movimento de combate a corrupção, “Quero um Brasil Ético”. 
Bahia Notícias

Bolsonaro publica vídeo que contém crítica a governadores: 'Fome também mata'


por Ulisses Gama
Bolsonaro publica vídeo que contém crítica a governadores: 'Fome também mata'
Foto: Isac Nóbrega / PR
Ativo nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro voltou a postar em seu Twitter na manhã desta quarta-feira (1º). Dessa vez, Bolsonaro publicou um vídeo com crítica aos governadores em virtude das medidas para conter a proliferação do novo coronavírus.

"Não é um desentendimento entre o presidente e alguns governadores e prefeitos. São fatos e realidades que devem ser mostradas. Depois da destruição, não interessa mostrar culpados", escreveu o presidente.

Nas imagens, um homem de identidade desconhecida mostra, aparentemente, uma central de abastecimento em Belo Horizonte e os galpões estão vazios.

"Isso se chama desabastecimento. Pra você que falou que economia não era importante e o importante eram vidas, dá uma olhada nisso aí. Fome também mata. Fome, caos e desespero também mata", diz o homem, que põe a culpa nos governadores e afirmou que Bolsonaro está tentando uma "paralisação responsável".

"A culpa é dos governadores, viu? O presidente da República está brigando por uma paralisação responsável. Não paralisar todos os setores, quem não é do grupo de risco voltar a trabalhar. Isso se chama responsabilidade. Não é só olhar um lado", indicou.

Jair Bolsonaro adotou um discurso contra as medidas de isolamento que comprovadamente ajudam a evitar um número maior de infectados. No entanto, o presidente havia adotado um tom moderado em pronunciamento em rede nacional na noite da última quarta (leia mais aqui).

Até a última terça-feira (31), foram 5.717 registros de infectados e 201 mortes. Confira:

Contágio em sauna pública na China indica que coronavírus resiste a alta umidade e calor


por Folhapress
Contágio em sauna pública na China indica que coronavírus resiste a alta umidade e calor
Foto: Reprodução / Vinícius Queiroz Galvão / O Globo
O contágio de oito pessoas pelo novo coronavírus em uma sauna na província de Jiangsu, China, pode indicar que o Sars-CoV-2 é resistente à alta umidade e ao calor.

O estudo de caso, publicado na revista científica Jama, analisou dados coletados de janeiro a fevereiro de 2020 em uma sauna pública para homens na cidade de Huai'an, a 700 km a nordeste de Wuhan, epicentro da pandemia.

O local é um complexo de mais de 270 m2 com chuveiros, piscinas e saunas. A temperatura nos diferentes ambientes varia de 25ºC até 41ºC, e a umidade do ar é de aproximadamente 60%.

De acordo com o estudo, o primeiro paciente -chamado de paciente nº 1- esteve em Wuhan na primeira quinzena de janeiro. Ele viajou, então, para Huai'an, onde frequentou o complexo no dia 18 de janeiro. No dia seguinte, apresentou febre e, no dia 25 de janeiro, procurou assistência médica, tendo o diagnóstico de Covid-19 confirmado.

Nesse meio tempo, o paciente nº 2 visitou o local de banho no dia 19 de janeiro. Seis dias depois, apresentou sintomas relacionados à nova doença -dor de cabeça, febre alta, tosse- e teve diagnóstico positivo no dia 3 de fevereiro.

Os pacientes nº 3 e nº 4 também visitaram o complexo no dia 19 de janeiro, mas os primeiros sintomas apareceram apenas nove dias depois, no dia 28 de janeiro. O terceiro contaminado teve sintomas leves -dor de cabeça-, e teve teste positivo para o Sars-CoV-2 no dia 4 de fevereiro, mesmo dia em que a doença do paciente nº 4 foi confirmada, cujos sintomas foram calafrios, febre e coriza.

Também no dia 4 de fevereiro, foi diagnosticado o quinto paciente, que visitou a sauna no dia 20 de janeiro. Ele apresentou tosse e febre alta no dia 29 de janeiro.

Os pacientes nº 6 e nº 7 estiveram no local no dia 23 de janeiro, já quase uma semana após o paciente nº1. Enquanto o sexto infectado apresentou apenas febre no dia 30, o sétimo enfermo estava com quadro de congestão pulmonar quando foi internado no hospital, no 1º de fevereiro. Dois dias depois, seu teste deu positivo.

O paciente nº 8 frequentou a sauna no dia 24 de janeiro e seis dias depois apresentou sintomas de Covid-19. O teste dele foi positivo para Sars-CoV-2 no dia 3 de fevereiro.

Por fim, o paciente identificado como nº 9 não era frequentador, mas trabalhava no local. Ele apresentou febre e calafrios no dia 30 de janeiro -doze dias após o paciente nº1 estar presente no recinto- e foi diagnosticado com Covid-19 no dia 4 de fevereiro.

A idade média dos pacientes é de 35 anos (24 a 50 anos), e a infecção de todos foi confirmada por meio do teste de RT-PCR (reação em cadeia de polimerase em tempo real) e exame de tomografia computadorizada, que revelou pontos de opacidade nos pulmões. Nenhum deles, até o dia 10 de fevereiro, necessitou de suporte respiratório.

Com isso, os cientistas apontam que os resultados contrastam com o senso comum de que o vírus teria uma capacidade de transmissão limitada em condições muito úmidas e quentes.

O estudo, entretanto, apresenta lacunas, segundo os próprios pesquisadores.

Primeiro, não foi possível saber qual foi o trajeto dos infectados na sauna, com exceção do paciente nº 1, que, segundo Qilong Wang, um dos autores do estudo, utilizou apenas o chuveiro no complexo.

As atividades realizadas no local pelos demais pacientes são desconhecidas. Isso seria um fator determinante para saber, por exemplo, como o paciente nº 9, que trabalhava no local, se contaminou.

Wang disse à reportagem apenas que não houve contato direto entre eles -nenhum dos frequentadores se conhecia.

O segundo, mais grave, é que, por se tratar de um estudo de caso, não se pode aferir com segurança se esse comportamento se enquadraria em outras situações.

Não é possível saber se foi um caso de transmissão local com contato direto com superfícies contaminadas ou se há realmente a possibilidade de contágio através do ar quente e úmido.

O caso é que a resistência do vírus por tantos dias e em uma temperatura elevada pode ser um indicativo de que o novo coronavírus se comporta de maneira particular.

Outros estudos, feitos com outros coronavírus, já haviam indicado que a possibilidade desses vírus resistirem a condições climáticas muito úmidas e quentes são baixas, mas não inexistentes.

Foi o caso da epidemia de Síndrome respiratória aguda grave (Sars) de 2003, onde os dados apontaram que, embora o vírus pudesse permanecer em superfícies por até cinco dias, sua viabilidade só era possível em temperaturas ambiente de 22ºC a 25ºC e umidade relativa de até 50%.

Contudo, em nenhum dos estudos realizados até agora, a transmissibilidade do vírus em altas temperaturas foi tão grande.

O principal dado do novo estudo é que os oito indivíduos que frequentaram a sauna tiveram sintomas entre seis e nove dias após estarem no local, sugerindo que o Sars-CoV-2 pode se disseminar e causar infecções nesse meio.

"As rotas de transmissão podem ser as [já conhecidas] gotículas respiratórias ou contato, mas os nossos resultados apontam que a fonte de transmissão do novo coronavírus pode continuar infectante no ambiente com altas temperaturas e umidade."

Bahia Notícias

Impeachment com aval do Supremo será uma novidade na História Republicana


Charge do Lando Jotta (Arquivo Google)
Carlos Newton
Explodiu como uma bomba em Brasília a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro sofrer um processo de impeachment originário do Supremo Tribunal Federal, conforme publicou a “Tribuna da Internet” nesta terça-feira, dia 31, com absoluta exclusividade. Até então, julgava-se que o pedido teria de ser apresentado à Câmara dos Deputados, como aconteceu no afastamento da presidente Dilma Rousseff, ou partir de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, conforme ocorreu com o presidente Fernando Collor.
Nesta semana, porém, surgiu a terceira via, com apresentação de uma notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal contra o presidente Jair Bolsonaro, encaminhada pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que foi distribuída ao ministro Marco Aurélio Mello.
PETIÇÃO FOI ACEITA – Já existem diversos pedidos de impeachment apresentados à Presidência da Câmara, mas o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) deixou claro que não pretende examiná-los agora, porque somente colocará em pauta projetos ligados diretamente a combater o coronavírus e a inevitável crise econômico-financeira que será provocada pela pandemia.
A notícia-crime, portanto, foi uma nova vertente para iniciar processo de impeachment. E a grande surpresa foi o relator Marco Aurélio Mello ter imediatamente aceitado abrir a ação contra o presidente da República, com um despacho em que encaminha a petição ao Ministério Público Federal: “Deem vista à Procuradoria-Geral da República”, diz trecho da decisão do ministro.
Em tradução simultânea, isso significa que foi iniciado formalmente no Supremo o processo de impeachment do atual presidente da República.
PARECER DE ARAS – Na manhã desta terça-feira, o procurador-geral Augusto Aras ainda não tinha conhecimento da notícia-crime. Entrevistado pela repórter Andréia Sadi, da TV Globo, sobre a decisão que tomará caso o presidente Bolsonaro cumpra o que anunciou e baixe um decreto pelo isolamento vertical, no qual somente pessoas de grupos de risco devem ficar isoladas, Aras respondeu:
“Vou ouvir o ministro Mandetta. Quem determina política de saúde no Brasil é o ministro Mandetta”.
À tarde, a petição da notícia-crime já estava sobre a mesa do procurador-geral da República, para se manifestar em resposta ao relator do Supremo. E as justificativas da notícia-crime são procedentes e irrefutáveis, porque os atos irregulares de Bolsonaro foram públicos e notórios.
NAS MÃOS DO MINISTRO – Num surto de “corporativismo”, o procurador-geral Aras pode até se manifestar contrário à ação e pedir arquivamento, mas tudo indica que, mesmo assim, o relator Marco Aurélio Mello pretende colocar a notícia-crime em julgamento, seja na Primeira Turma ou em Plenário.
Em entrevista a Rafael Moraes Moura, do Estadão, o ministro disse que ficou “pasmo” com a atitude do presidente Jair Bolsonaro de sair às ruas e cumprimentar populares mesmo diante do avanço da pandemia do novo coronavírus.
“Não é possível que todos estejam errados, e só o presidente da República esteja certo. Cada qual procede da forma como deve fazer. Vamos repetir mais uma vez e à exaustão: o exemplo vem de cima”, disse Marco Aurélio, dizendo estar “muito triste” com o comportamento do presidente da República.
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P.S.
 – Bem, a bola está em jogo. Salvo engano, o procurador Aras tem cinco dias para se manifestar, nos termos do artigo 120, inciso 2 do Regimento Interno do Supremo. Em seguida, o relator decide se arquiva a ação ou se convoca julgamento na Primeira Turma ou em Plenário.
P.S. – Se a notícia-crime for aceita pela maioria, esta será a primeira vez na História Republicana que um pedido de impeachment terá aval da Suprema Corte. Como dizia o grande compositor Miguel Gustavo, nosso vizinho aqui no bunker do Edifício Zacatecas, “o suspense é de matar o Hitchcock”. (C.N.)

Paulo Guedes anuncia como “novos” os 750 bilhões já consignados no orçamento


Bolsonaro critica Paulo Guedes por proposta de 'imposto sobre ...
Do jeito que Guedes fala, até parece que é “dinheiro novo”
Pedro do Coutto
Em entrevista à imprensa na tarde de ontem, presentes também os ministros Henrique Mandetta e Sérgio Moro, o ministro Paulo Guedes anunciou uma dotação de 750 bilhões de reais para a saúde no sentido de reforçar o combate ao corona vírus. Para a maioria das pessoas, a dotação poderia ser interpretada como nova e adicional.
No entanto, exceto algumas rubricas, como o caso do benefício de 600 reais à famílias e pessoas pobres, tais recursos já se encontram previstos no orçamento federal de 2020.
DÉFICIT PREVISTO – Não poderia ser de outra forma, porque o governo Bolsonaro não poderia injetar esse montante como “dinheiro novo”, porque o déficit previsto na lei de meios é de 220 bilhões.
Portanto, o titular da Economia não poderia tirar coelhos da cartola, como acontece no campo da mágica. Isso seria uma colisão com a lógica dos fatos e dos números. O orçamento federal já em vigor eleva-se ao montante de 3,6 trilhões de reais. Ou seja, somente se poderia falar em tal importância se fossem criadas novas rubricas orçamentárias. Mas não é esse o caso.
ESTRATÉGIA ERRADA – A entrevista de ontem voltou a ser realizada no Palácio do Planalto reunindo mais uma vez ontem o General Braga Netto, chefe da Casa Civil, e os ministros Paulo Guedes, Sérgio Moro e Henrique Mandetta. Assim ocorreu na segunda-feira, aconteceu ontem e vai continuar sendo assim ao longo do tempo. O Ministro Mandetta será uma presença permanente. Permanente também o general Braga Netto.
O lance de dados do Palácio do Planalto em transferir do Edifício da Saúde para suas dependências teve o sentido político de causar alguma inibição a Mandetta, na teoria. Mas na prática não funcionou, porque O Globo e a Folha de São Paulo, edições de ontem, colocaram em suas manchetes a união de pensamento entre Guedes, o próprio Mandetta e Sérgio Moro a favor do isolamento colocado em prática de acordo com o projeto do titular da saúde.
GOVERNO INSISTE – Ficou ruim para o governo a tentativa de desfocar as lentes da população sobre um problema realmente enorme provocado pelo coronavírus. Ontem também, antes da entrevista, o presidente Jair Bolsonaro voltou a repetir seu posicionamento contrário à tese de Mandetta.
Mas o assunto demissão do ministro. que havia sido ventilado na segunda-feira, não foi objeto de novo aviso nesta terça-feira. Inclusive verificou-se na trade de ontem uma situação política curiosa. Dos quatro ministros que participaram da reunião, três pelo menos se tornaram praticamente indemissíveis pela lógica dos fatos: Mandetta, Moro e Guedes.
Se a situação do vírus permanecer a mesma nas próximas semanas Bolsonaro não poderá recorrer à mágica contra a lógica. E sozinho, o presidente da República ingressa na faixa de risco político. 

Aliado de Bolsonaro, o governador de Santa Catarina volta atrás e mantém isolamento


Carlos Moisés, governador de Santa Catarina Foto: Reprodução
Moisés diz que ficou “estarrecido” com a postura de Bolsonaro
Rayanderson GuerraO Globo
O Governo de Santa Catarina prorrogou por mais sete dias as medidas de restrição e isolamento das pessoas que podem ficar em casa no estado. O governador Carlos Moisés (PSL) – eleito com o apoio do presidente Jair Bolsonaro – chegou a determinar a volta das atividades nesta semana, voltou atrás e manteve as ações de isolamento.
O decreto publicado nesta terça-feira mantém a quarentena no estado, com comércios, parques, praias e locais públicos fechados e transporte público suspenso.
219 CONFIRMADOS – Santa Catarina tem 219 casos confirmados de Covid-19 e duas mortes causadas pela doença. De acordo com o governo de Santa Catarina a prorrogação tem por objetivo diminuir o ritmo de crescimento da disseminação do novo coronavírus entre os catarinenses.
Moisés sinalizou em uma reunião com prefeitos neste domingo que prorrogaria as medidas. Na quinta-feira, o governador havia afirmado em coletiva que pretendia reabrir o comércio e retirar as medidas de isolamento de uma forma gradual e que a ideia era “promover a convivência dos catarinenses com a pandemia, conciliando o convívio social, com preservação da vida e da atividade econômica”.
O governador, considerado um aliado de Bolsonaro, tem se posicionado contrário às ideias do presidente de fim das medidas de restrição de convívio e circulação de pessoas para superar a crise do novo vírus. 
FICOU ESTARRECIDO – Após o pronunciamento oficial do presidente na semana passada, Moisés divulgou um vídeo em que se diz “estarrecido” com as declarações de Bolsonaro, que pediu a “volta à normalidade” e o fim do “confinamento em massa”.
“Estarrecido com o pronunciamento da presidente República em relação às medidas de isolamento, medidas responsáveis adotadas por diversos governos dos estados e alguns governos municipais, venho a público informar à população de Santa Catarina que nesta quarta-feira, 25 de março, iniciamos mais uma quarentena de sete dias por determinação de decreto deste governador, mais sete dias para ficar em casa. […] Ficar em casa, é o local mais seguro”, afirmou o governador.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Prevaleceu o bom senso e o governador recuou. Melhor assim. (C.N.)

Jornal britânico “The Guardian” diz que Bolsonaro é “perigo para brasileiros”


Charge do Milton César(midiamax.com.br)
Deu no G1
Em editorial publicado nesta terça-feira, dia 31, o diário britânico “The Guardian” critica o posicionamento de Jair Bolsonaro em meio à pandemia de coronavírus, afirmando que o presidente é um “perigo para os brasileiros”. Prestes a completar 200 anos de fundação, “The Guardian” é um dos jornais mais importantes do mundo.
“Sua resposta ao coronavírus atingiu novas profundezas. Muitos governos terão que responder por seus erros e complacência quando a pandemia terminar. O desempenho de Bolsonaro está em uma categoria única”, diz trecho do texto.
QUARENTENA – Logo no início, o artigo ressalta que a maior parte do Brasil segue rigorosas quarentenas impostas por seus governadores e que o Ministério da Saúde faz apelos para que as pessoas permaneçam em suas casas, caso contrário o sistema de saúde pública poderá entrar em colapso já no final de abril.
Mas destaca que um homem desdenha das restrições e passeia pelo mercado local, tem suas publicações removidas de redes sociais ao promover medicamentos não testados e atacar o distanciamento social. “Um homem normalmente não pode causar tanto dano. Infelizmente, este homem é o presidente”, diz o jornal.
PERIGO – O texto lembra ainda que Bolsonaro chamou a Covid-19 de “gripezinha” e reclamou de suposta histeria da imprensa, além de dizer que “todo mundo vai morrer um dia”. E lembra que ele mesmo já foi testado após pessoas próximas a ele terem sido diagnosticadas com a doença, e pode ter representado um perigo físico para seus seguidores ao manter contato próximo durante seus passeios por Brasília no último final de semana.
O jornal menciona também seu desentendimento com governadores, que acusou de serem “exterminadores de empregos” e diz que isso seria uma estratégia para atribuir a culpa a terceiros quando a economia começar a afundar.
EX-APOIADORES – No entanto, em sua conclusão, o artigo diz que alguns aliados já começam a romper com o presidente, e cita os governadores de Goiás e Santa Catarina e rumores de inquietação nas Forças Armadas. “O senhor Bolsonaro pode não acreditar no distanciamento físico, mas está se mostrando notavelmente bem-sucedido em se isolar”, encerra o jornal.
Na segunda-feira, diversos veículos de imprensa de outros países já haviam criticado a postura de Jair Bolsonaro em relação à pandemia de coronavírus, inclusive condenando sua saída às ruas durante o final de semana.

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