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terça-feira, dezembro 31, 2024

Entenda o que fez o dólar acumular alta de 27% em relação ao real em 2024

 Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo

O ano de 2024 deixou um saldo amargo para os ativos brasileiros31 de dezembro de 2024 | 07:27

Entenda o que fez o dólar acumular alta de 27% em relação ao real em 2024

economia

O ano de 2024 deixou um saldo amargo para os ativos brasileiros. O dólar que o diga. De janeiro até esta segunda (30), a moeda norte-americana subiu 27% em relação ao real, segundo a plataforma CMA –resultado de ondas de disparadas que a grande maioria do mercado não previa no apagar das luzes de 2023.

O primeiro boletim Focus do ano, publicado em 5 de janeiro, estimava que a divisa dos Estados Unidos estaria cotada a cravados R$ 5 na virada para 2025. Seria uma alta de 4% em relação ao patamar que a moeda rondava na época da publicação do relatório do BC (Banco Central), de R$ 4,80.

Mas o dólar encerrou 2024 em R$ 6,179, depois de atingir o recorde de R$ 6,26 no dia 18 deste mês. Dezembro foi marcado por intervenções do Banco Central na moeda. Com um novo leilão de dólares à vista realizado nesta segunda, a autoridade monetária injetou ao menos US$ 32,6 bilhões no mercado desde o último dia 12 –o maior valor já registrado em um mês.

A venda vem para atender às demandas de liquidez do mercado cambial brasileiro. Essa modalidade de leilão funciona como uma injeção de dólares no mercado à vista, atenuando disfuncionalidades nas negociações e, consequentemente, diminuindo a cotação da moeda.

Os recordes do dólar em relação ao real a um único motivo, de acordo com especialistas consultados pela Folha. São três principais: dois vindos de fora do país e um doméstico.

O primeiro deriva da política monetária dos Estados Unidos. Desde a pandemia, em 2020, o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) vinha sustentando a taxa de juros do país em níveis elevados para conter a inflação, e a grande expectativa era sobre quando os cortes começariam. A economia dos EUA é considerada a mais segura do mundo e, em tempos de juros altos, é comum que investimentos saiam de outros países e sejam dirigidos para lá.

Por isso, quando a inflação norte-americana e o mercado de trabalho começaram a dar sinais de arrefecimento, no final de 2023, se instalou “um grande oba-oba entre os investidores”, explica Thais Zara, economista sênior da LCA Consultores.

As leituras de inflação e de desemprego se tornaram o grande foco do mercado. Os investidores se ajustavam a cada nova bateria de dados para tentar antever quando o primeiro corte chegaria, “criando várias ondas de valorização e desvalorização do dólar”, diz Zara, até a redução de fato acontecer em setembro.

Mas, em paralelo, um componente nacional começou a pressionar o câmbio: a percepção de risco sobre a estabilidade das contas públicas do país.

Gestado pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) ainda no primeiro ano do governo Lula 3, o novo arcabouço fiscal foi posto em prática em 2023 e despertou otimismo no mercado financeiro. Inicialmente, a meta era zerar o déficit primário em 2024, seguido por um superávit de 0,5% em 2025 e de 1% em 2026.

Em abril deste ano, porém, as metas foram alteradas. O governo passou a prever déficit zero em 2025 e traçou uma nova trajetória para os anos seguintes.

O resultado foi uma erosão da credibilidade criada pelo arcabouço fiscal e de uma percepção crescente de que, caso ajustes não fossem feitos, a trajetória da dívida pública perderia a previsibilidade.

“Começou a ficar claro que várias despesas estavam furando o arcabouço. A gente já tinha visto esse filme antes, com o teto de gastos anterior, e as projeções do mercado mostravam que, ao longo do tempo, as contas públicas ficariam de novo sob uma regra insustentável”, explica Zara.

“Quando você tem um endividamento público explosivo em um determinado país e a percepção de que o governo não vai conseguir conter esse crescimento, os investidores se sentem menos confortáveis de investir nele.”

Para conter a disparada do dólar, a ala econômica do governo passou a acenar à responsabilidade fiscal e à agenda de corte de despesas em meados de junho.

Mas, em julho, o terceiro fator de pressão do dólar começava a se ensaiar: a possível, e depois confirmada, vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

O republicano foi eleito presidente em 6 de novembro, dando vazão para investimentos do chamado “Trump Trade”, isto é, ativos que podem se beneficiar sob o novo governo. Incluem-se nisso criptomoedas, ações da Tesla e, principalmente, o dólar.

Caso cumpra as promessas de campanha, ele aumentará tarifas e fará deportações em massa. “São medidas consideradas inflacionárias e nada triviais. Vão forçar o Fed a manter juros altos e eventualmente até subir a taxa, o que pode pesar ainda mais no dólar”, diz Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

Os juros norte-americanos estão atualmente na faixa de 4,25% a 4,5%, depois de um corte de 0,50 p.p. e outros dois de 0,25 p.p. As previsões de uma inflação acelerada com Trump, somadas a dados econômicos mais benignos, fez a autoridade monetária sinalizar um ritmo mais lento de flexibilização no próximo ano.

Com isso em vista, a moeda se valorizou globalmente. “Houve uma nova escalada diante de várias moedas. O dólar se valorizou mais de 5% entre outubro e novembro em relação a uma cesta de outras seis divisas fortes [índice DXY], o que é muita coisa, e o real capotou nessa história, também pressionado pela cena fiscal”, diz Gala.

O repique final do dólar ante o real aconteceu no final de novembro. Um mês depois de anunciar que estava organizando um pacote de corte de gastos, o governo apresentou, no dia 27 do mês passado, medidas para endereçar os temores sobre a estabilidade das contas públicas.

A estimativa da Fazenda era de uma economia de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026. Mas a reação dos investidores foi oposta à esperada: o dólar cruzou a marca de R$ 6, os juros futuros dispararam e a Bolsa perdeu mais de 3% desde a data do anúncio.

Isso porque, junto do pacote fiscal, o governo também anunciou o aumento da faixa de isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil, uma das propostas de campanha do presidente Lula nas eleições de 2022. A medida afeta uma fonte de arrecadação —cerca de R$ 35 bilhões—, compensada, segundo Haddad, por uma alíquota mínima de 10% no IR de quem ganha mais de R$ 50 mil por mês.

O ministro diz que o impacto fiscal da reforma da renda é nulo, mas, para o mercado, a apresentação das duas propostas ao mesmo tempo “pegou muito mal”, diz Matheus Massote, sócio da One Investimentos.

“Quando o anúncio finalmente veio, ele chegou falando também de outra coisa: de uma desoneração fiscal. Isso não mudou o impacto do pacote, mas demonstrou falta de compromisso com uma pauta muito importante. Estávamos falando de corte de gastos e o governo colocou uma proposta no meio do caminho que caminhava no sentido contrário.”

A reforma da renda será avaliada apenas no próximo ano. Já o pacote de ajustes foi aprovado pelo Congresso no último dia útil de plenário, na sexta-feira (20). As medidas, porém, foram desidratadas, e, segundo cálculos iniciais, a previsão é que até R$ 20 bilhões da conta original deixem de ser poupados nos próximos dois anos.

O mercado já cobra por mais ajustes fiscais, e Haddad afirmou que há espaço para outras contenções. A expectativa é que o dólar arrefeça para R$ 5,96 no final de 2025, segundo o último boletim Focus do ano.

“Com Trump, nós esperamos um dólar mais forte no ano que vem, mas o que vai ditar a valorização ou não das outras moedas vai ser a economia de cada país. Para o Brasil, que tem muita volatilidade interna, vai depender do que será feito no fiscal”, diz Massote.

Tamara Nassif/Folhapresspoliticalivre

Governo Lula anuncia MP para dar reajuste a servidores com impacto de R$ 17,9 bi em 2025

 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck30 de dezembro de 2024 | 18:32

Governo Lula anuncia MP para dar reajuste a servidores com impacto de R$ 17,9 bi em 2025

economia

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta segunda-feira (30) a edição de uma MP (medida provisória), com vigência imediata, para dar reajustes a servidores públicos federais e criar duas novas carreiras transversais na administração pública.

O anúncio foi feito pela ministra Esther Dweck (Gestão e Inovação). A MP deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias, após a sanção da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2025.

Segundo o MGI, a MP incorpora 38 acordos negociados com as categorias ao longo deste ano. Os reajustes serão concedidos em duas etapas, em janeiro de 2025 e abril de 2026.

A primeira parcela será paga após a sanção do Orçamento de 2025, ainda não votado pelo Congresso Nacional, de forma retroativa a janeiro. O impacto será de R$ 17,9 bilhões, valor já incluído na proposta orçamentária. Já a parcela de 2026 deve custar R$ 8,5 bilhões.

Com os novos aumentos, as categorias devem ter um reajuste médio acumulado de 27% entre 2023 e 2026. O percentual inclui o reajuste geral de 9% concedido em 2023.

“Os reajustes são compatíveis com o ritmo de crescimento do PIB e os limites do regime fiscal sustentável”, disse a pasta.

O governo ainda vai criar duas novas carreiras transversais, a partir da transformação de cargos vagos e obsoletos. Segundo o MGI, a medida não terá impacto orçamentário.

As carreiras criadas serão a de desenvolvimento das políticas de justiça e defesa e a de desenvolvimento socioeconômico. Cada uma terá 750 cargos, com remuneração entre R$ 9.711 e R$ 21.070 mensais.

As carreiras transversais atuam em diferentes áreas do governo. Hoje, já existem quatro delas, nas áreas de infraestrutura, políticas sociais, tecnologia da informação e gestão governamental. Elas atuam sob supervisão do MGI.

Ao todo, o governo vai transformar 14.989 cargos vagos e obsoletos em 15.670 cargos novos. Segundo o MGI, os novos postos estarão “mais alinhados às necessidades atuais e futuras da administração pública”.

Idiana Tomazelli/FolhapressPoliticaLivre

Mesmo sob nova direção, Congresso não dará a Lula a parceria esperada

Publicado em 31 de dezembro de 2024 por Tribuna da Internet

Charge do Son Salvador (Jornal Folha de Londrina – PR) | Sobral em Revista

Charge do Son Salvador (Folha de Londrina)

Dora Kramer
Folha

Salvo um acontecimento de proporções oceânicas que mude o andar da carruagem, Hugo Motta (Republicanos) será eleito presidente da Câmara dos Deputados por aclamação no dia 3 de fevereiro de 2025 com mandato até 2027.

Período peculiar, pois no meio haverá o ano eleitoral de 2026. O deputado ungido por obra das astutas articulações do atual ocupante do posto terá mais poder que os antecessores levados ao cargo também com fartura de adesões.

Quando das eleições deles, Flávio Marinho (Arena), Ibsen Pinheiro (MDB), Michel Temer (MDB) e João Paulo Cunha (PT), o Congresso era uma instituição diferente de hoje.

NOVAS RELAÇÕES – Era diferente não apenas pela composição de forças, equivalente na quantidade, com prevalência do centro e da direita que ainda não dizia seu nome em voz alta.

A diferença é que antes lá havia uma submissão do Legislativo ao Executivo e agora a relação se inverteu.

Por mais que a sagração de Hugo Motta por uma composição articulada por Arthur Lira (PP) tenha sido pautada pela expectativa de uma distensão entre os dois Poderes em prol de uma convivência de temperatura moderada, não há hipótese de que a situação vá além da amabilidade formal.

EQUILÍBRIO DE FORÇAS – A ingerência do Parlamento sobre o Orçamento da União veio para ficar, a despeito das atenuantes — módicas, pela resistência aos critérios impostos pelo Supremo Tribunal Federal no manejo dos recursos do Orçamento.

Na política não existe poder conquistado que seja abandonado por obra da boa vontade, em nome de suposta pacificação de ânimos.

A escolha do comando será sempre pautada pela perícia do eleito em manter os ritos aumentados sobre emendas, vetos, medidas provisórias e manobras regimentais.

FIO CONDUTOR – Os presidentes das duas Casas, considerado também o Senado novamente sob a presidência de Davi Alcolumbre (União Brasil), podem até afetar proximidade com o Planalto, mas o fio condutor será o atendimento ao serviço que lhes cobram os pares.

O presidente Luiz Inácio da Silva (PT) pode até esperar dias mais amenos, mas terá sido imprudente se acreditou na hipótese de ter no Congresso um aliado incondicional. Foi-se o tempo.

Feliz Ano Novo! Brasil vai vencer a guerra comercial entre EUA e China


Tudo o que você precisa saber para iniciar uma plantação de soja | Agro  Estadão

Brasil detém condições ideais para produzir soja e milho

Jamil Chade
do UOL

Exportadores americanos alertam que uma eventual guerra comercial entre Donald Trump e a China pode ter apenas um vencedor: o Brasil. O novo presidente americano assume o governo pela segunda vez no dia 20 de janeiro e, nas últimas semanas, vem anunciando que irá elevar tarifas de importação a diversos países, inclusive aliados. Contra a China, ele chega a falar em uma alta de 60% nas barreiras comerciais.

A constatação ocorre depois de Trump ter vencido de maneira avassaladora o voto no setor rural americano, marcado pelo conservadorismo. Nos 444 condados dos EUA que dependem mais de 25% da economia no campo, o republicano somou em média 77% dos votos. Ele só não venceu em onze das 444 regiões. Em 100 desses condados, Trump teve mais de 80% dos votos.

HAVERÁ PREJUÍZOS – Mas, em um levantamento realizado por algumas das entidades mais poderosas do lobby agrícola americano, os resultados apontam que há um risco real de que uma parcela desses agricultores seja prejudicada.

Uma tensão comercial entre americanos e chineses, como promete Trump, ampliaria a compra de Pequim da soja e do milho brasileiro, substituindo o produto americano.

Hoje, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, a estimativa é de que atividade exportadora do Brasil chegará a superar 153 milhões de toneladas nesses dois produtos entre 2024 e 2025. Só em 2024, a China importou quase 69 milhões de toneladas de soja do Brasil e pagou quase US$ 30 bilhões por isso.

BRASIL FAVORECIDO – Em novembro, durante a visita oficial de Xi Jinping ao país, 6 dos 37 acordos firmados entre Brasil e China estavam diretamente ligados ao Ministério da Agricultura e Pecuária para uma maior abertura do mercado chinês para diversos produtos nacionais.

O potencial comercial pode chegar a US$ 500 milhões por ano em setores inclusive dominados pelos produtos americanos.

Mas os estudos feitos pela National Corn Growers Association e pela American Soybean Association apontam que, diante de uma guerra comercial, o Brasil poderia ver um aumento de exportação de até 8,9 milhões de toneladas por ano de milho e soja.

EM QUEDA – A China continua sendo o maior mercado de exportação para a soja americana. Durante o primeiro governo Trump, o Departamento de Agricultura dos EUA indicou que as vendas americanas para o mercado chinês desabaram em US$ 27 bilhões. Depois de Trump aumentar tarifas para bens chineses, Pequim retaliou, também elevando tarifas para os produtos dos EUA.

Quase uma década depois, os agricultores americanos alertam que a China se preparou para um eventual cenário de uma volta de Trump ao poder. Além de amplos investimentos domésticos, Pequim também vem fortalecendo sua relação comercial com o Brasil.

NOVO RECORDE – Em 2023, as exportações agrícolas do Brasil para a China atingiram um recorde de US$ 60,24 bilhões, representando 36,2% do comércio agrícola total do país.

Se a China retaliasse com suas próprias tarifas de 60% sobre os produtos agrícolas dos EUA, isso resultaria em uma perda para os americanos de 25 milhões de toneladas métricas de exportações de soja e 90% das exportações de milho.

“Conclusão: Uma abordagem baseada em tarifas repetidas acelera a conversão de terras agrícolas na América do Sul, o que tem ramificações permanentes nas exportações de soja e milho em todo o mundo”, dizem as associações. “E os produtores de soja e milho dos EUA arcam com o ônus.” Os dois produtos são centrais na exportação agrícola dos EUA. Juntos, eles representam 25% de toda a venda ao exterior do campo americano.

TUDO ERRADO – De acordo com as entidades, os fazendeiros americanos “trabalharam por mais de 40 anos para estabelecer e nutrir uma relação comercial forte com a China”. Agora, veem a ameaça de ter de pagar parte do preço das políticas de Trump, enquanto os chineses desenvolvem cadeias alternativas de abastecimento.

Ao mesmo tempo, o Brasil e a Argentina ganham participação no mercado global com o aumento das exportações.

Os EUA perdem um total combinado de 2,3 a 3,7 milhões de toneladas métricas de exportações de soja e milho por ano, enquanto o Brasil ganha uma média de 4,6 milhões de toneladas métricas de exportações de soja e milho por ano.

DUPLA SAFRA – As tarifas chinesas sobre soja e milho dos EUA, mas não do Brasil, incentivam os agricultores brasileiros a expandir a área de produção ainda mais rapidamente do que o crescimento da linha de base.

A expansão é ampliada porque algumas áreas de terra no Brasil podem ser usadas para o cultivo de soja e milho no mesmo ano. E a terra transformada em área de produção no Brasil permanecerá em expansão.

Segundo os estudos, esses são os resultados se a China adotasse uma política de reciprocidade. Ou seja, aplicando uma tarifa de 60% contra produtos americanos.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Desse jeito, precisamos agradecer aos céus pela eleição de Trump. Vai ser burro assim lá na China!!! (C.N.)


Auditoria Já: O Primeiro Passo para Uma Gestão Transparente em Jeremoabo




Auditoria Já: O Primeiro Passo para Uma Gestão Transparente em Jeremoabo

Com a recente transição de governo em Jeremoabo, a nova administração liderada pelo prefeito Tista de Deda tem a oportunidade de começar sua gestão com o pé direito, demonstrando compromisso com a ética e a transparência. Contudo, para que isso aconteça, é essencial instaurar uma auditoria ampla e minuciosa para apurar os supostos desmandos da administração anterior. Não apenas é uma obrigação moral e administrativa, mas também uma forma de garantir que a confiança depositada pela população não seja traída.

A Gravidade dos Fatos

Recentemente, um vídeo denúncia circulou expondo uma situação preocupante: uma caminhonete, supostamente a serviço da prefeitura, foi flagrada nos fundos do prédio administrativo às 19h, fora do horário de expediente, transportando documentos e, possivelmente, computadores. Esse episódio levanta suspeitas graves sobre a tentativa de ocultação ou destruição de informações que poderiam ser cruciais para a nova gestão compreender a real situação do município.

Por que realizar esse tipo de transporte fora do horário comercial? O que justificaria essa movimentação em um momento tão sensível de transição de governo? São perguntas que precisam ser respondidas.

O Papel da Auditoria

A auditoria é um instrumento essencial para:

  1. Identificar irregularidades: Apurar desvios de recursos, superfaturamentos, ou má gestão administrativa.
  2. Restaurar a confiança pública: Demonstrar à população que a nova administração não compactua com práticas questionáveis.
  3. Estabelecer um ponto de partida: Conhecer a real situação financeira, patrimonial e administrativa do município para planejar ações futuras.

Ignorar esses indícios seria um grave erro e comprometeria a credibilidade da nova gestão.

Mensagem ao Prefeito Tista de Deda

Prefeito, a população de Jeremoabo confiou em sua liderança para trazer um novo rumo à cidade, baseado na ética e na responsabilidade. A instauração imediata de uma auditoria é o primeiro passo para demonstrar que sua gestão será pautada pela transparência e pelo compromisso com o bem público.

Os cidadãos esperam respostas. E, mais do que isso, esperam que os responsáveis por qualquer irregularidade sejam responsabilizados. Não basta prometer mudanças; é preciso agir com firmeza desde o início.

Ou há auditoria, ou a nova gestão começará sob o peso da desconfiança. A escolha está em suas mãos.

O Último Dia do Ciclo de Deri do Paloma: Fim de uma Era Marcada por Controvérsias

 

                                     Foto Divulgação - Blog Alingua


Hoje, 31 de dezembro de 2024, marca o fim de um governo desastroso liderado pelo prefeito Deri do Paloma em Jeremoabo. Este encerramento de ciclo traz reflexões profundas sobre os impactos de uma gestão marcada pela incompetência, pela falta de compromisso com a coisa pública e pelo desrespeito às necessidades da população.

O legado deixado por Deri é um reflexo direto de sua incapacidade de compreender o que significa administrar o bem público. Cercado por assessores igualmente improbos, sua gestão foi permeada por irregularidades, desvios e desmandos que colocaram o erário público em colapso. A impunidade e a omissão dos vereadores da oposição, que deveriam fiscalizar e cobrar responsabilidade, apenas fortaleceram o ciclo de ilicitudes. Por outro lado, os vereadores aliados, ao incentivarem e aplaudirem as ações do prefeito, tornaram-se cómplices de um sistema de governo que ignorava completamente os princípios da transparência e da ética.

Deri acreditou que estava acima da lei, que poderia governar sem prestar contas e sem temer as consequências de seus atos. Essa ilusão de poder absoluto, combinada com sua falta de preparo e visão administrativa, resultou em um verdadeiro naufrágio político. À medida que o barco afundava, seus aliados começaram a abandoná-lo, deixando-o à deriva e destinado a enfrentar sozinho as consequências de suas escolhas.

Jeremoabo, uma cidade rica em história e potencial, foi submetida a anos de humilhação e desmoralização. Os desmandos generalizados da administração de Deri comprometeram a infraestrutura, a educação, a saúde e a qualidade de vida dos cidadãos. A população, que depositou esperanças na gestão municipal, viu-se traída e desamparada por um governo que deveria servi-la, mas que se preocupou apenas em beneficiar poucos em detrimento de muitos.

O futuro de Deri é sombrio. Com uma longa lista de irregularidades para responder perante a justiça, ele enfrentará pelo menos 20 anos de batalhas legais para prestar contas pelos crimes cometidos contra o patrimônio público. Este é um exemplo claro de que a impunidade não pode ser eterna e que os atos cometidos durante o mandato têm consequências duradouras.

Este episódio na história de Jeremoabo deve servir como um alerta para futuros governantes e para a própria população. A escolha de líderes deve ser baseada em competência, compromisso e ética, e não em promessas vazias ou alianças oportunistas. O papel dos vereadores, tanto da situação quanto da oposição, é fundamental para garantir que o governo atue em prol do bem comum, e não de interesses particulares.

Jeremoabo não merecia tamanha degradação. Contudo, este fim de ciclo também traz uma oportunidade para recomeçar, aprender com os erros e construir um futuro mais justo e promissor para todos. Que os próximos líderes e a sociedade como um todo estejam atentos para que a história não se repita

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