por Redação16/09/2024 | Atualizado em 16/09/2024 - 15h09Redação
Foto: Divulgação Quando atos de violência ocorrem nas dependências da Câmara de Vereadores, como no episódio recente que resultou na destruição da porta de vidro das galerias, as pessoas ficam estarrecidas. O tumulto, na época, foi causado por manifestações contrárias à fala de vereadores, o que desencadeou um confronto entre apoiadores de Mário Galinho e de Marcondes Francisco, culminando em dois deles partindo para as vias de fato.
É preciso ligar o alerta para que isso não volte a acontecer. A falta de comando do presidente da Casa, Zé de Abel, seja por estilo pessoal, fraqueza ou má-fé — não sabemos o motivo — tem permitido que pessoas nas galerias interrompam as falas dos vereadores quando bem entendem, sem que o presidente tome qualquer atitude para conter essas manifestações. Essa permissividade pode reacender a tensão e, mais uma vez, colocar em risco a segurança dos cidadãos e dos próprios vereadores.
Na sessão desta segunda-feira, 16/09, o vereador Marconi Daniel foi interrompido diversas vezes por gritos vindos do público presente. Esse tipo de comportamento não representa uma manifestação democrática; trata-se de um abuso que prejudica o raciocínio e a concentração do parlamentar que está na tribuna. Hoje foi Marconi Daniel; amanhã, quem será?
Não interessa quem está causando o distúrbio. O presidente da Casa tem a obrigação de garantir o direito à palavra dos vereadores, seja contra interrupções de colegas ou de quem estiver nas galerias. É uma questão de respeito e ordem no ambiente legislativo.
Bagunças como aquela só se vê nos "Senadinhos" da cidade.
https://www.tribunadopovo.net/noticia/3010/paulo-afonso/politica/camara-de-vereadores-ou-quot-senadinho-quot.html
Nota da redação deste Blog - Quando nos deparamos com episódios de violência e tumulto nas dependências da Câmara de Vereadores de Paulo Afonso, como o recente incidente que resultou na destruição da porta de vidro das galerias, é natural que as pessoas fiquem estarrecidas; no entanto, em relação ao que vem acontecendo na Câmara de vereadores de Jeremoabo, esse ato é insignificante, comparo a juizado de pequenas causas. Esse tipo de comportamento, que inclui confrontos entre grupos de apoio a diferentes vereadores e manifestações físicas agressivas, não só prejudica a imagem da instituição, mas também mina a confiança da população em seus representantes.
No episódio em questão, o tumulto foi desencadeado por manifestações contrárias às falas de alguns vereadores, o que resultou em um confronto físico entre apoiadores de Mário Galinho e de Marcondes Francisco. Essa escalada de violência é um reflexo preocupante da falta de respeito e civilidade no ambiente legislativo.
Além disso, a Câmara de Jeremoabo tem se tornado um palco de comportamentos desrespeitosos e violentos. As interrupções frequentes dos oradores, vaias direcionadas aos vereadores opositores, e até mesmo xingamentos entre os próprios membros da câmara demonstram um ambiente de total desordem. O ambiente de trabalho na câmara também não é poupado de comportamentos inadequados, como a agressão a assistentes do sexo feminino e o barulho ensurdecedor gerado por fogos durante as convocatórias de secretários do prefeito para prestarem esclarecimentos sobre supostas improbidades.
Recentemente, uma declaração da vereadora esposa do prefeito sobre o "grande número de caixões" em relação às eleições deste ano, insinuando que muita gente iria morrer, só serve para aumentar a tensão e o descontentamento popular. Esse tipo de retórica não apenas é inapropriada, mas também desrespeitosa e alarmista, contribuindo para um clima de medo e insegurança.
A situação na Câmara de Jeremoabo, portanto, não é apenas uma questão de comportamento desordenado, mas sim um reflexo de um problema maior na forma como a política é conduzida na cidade. É fundamental que haja uma revisão profunda das práticas e atitudes dentro da câmara para restaurar o respeito e a dignidade necessários para o funcionamento efetivo e produtivo das instituições públicas.