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terça-feira, setembro 17, 2024

Com o Brasil sem rumo, a iniciativa privada ainda exibe boas realizações


Brasília: 10 motivos que fazem a capital merecer a sua visita!

Brasília vai ganhar um novo hospital e mais um hotel

Vicente Limongi Netto

Uma quadra de aflições, rancores, impaciência, violência, temores, desapontamentos. Brasil sem rumo. Desigualdades crescendo. Falastrões incompetentes fazem caras e bocas em altos cargos. A insensibilidade e a hipocrisia dominam a vida nacional. O Supremo Tribunal Federal (STF) toma algumas decisões certas, diante da inércia do governo, e outras erradas. Mas a iniciativa privada ainda responde bem, dando demonstrações de procedimentos acertados.

Consciente que só no dicionário o sucesso vem antes do trabalho, o presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal, José Aparecido Costa Freire, destaca que o Sistema Fecomércio-DF e o Sistema Comércio Brasileiro “são um universo de possibilidades”. São sistemas sintonizados com o Brasil.

NÚMEROS EXPRESSIVOS – Aparecido comemora números expressivos do projeto “Mais perto de todos”, dentro da expansão do sistema de Brasília: mais de 100 mil atendimentos, o crescimento de quase 200% de pessoas cadastradas pelo Sesc-DF, mais de 7 milhões de hora-aula no Senac e inclusão de mais de 5 mil jovens e estagiários pelo IF no mercado de trabalho.

Aparecido também salienta que graças a “visão de futuro” do presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, a cidade de Brasília ganhará, no segundo semestre de 2026, um novo hotel, no Setor Hoteleiro Norte e um novo hospital, na L-2 Sul. 

FUTEBOL – Vexame do Fluminense foi para testar meu coração. É a segunda vez que perdemos, levando virada, do Juventude. Vencendo, subiríamos cinco posições. O treinador Mano Menezes desta vez foi infeliz nas mexidas do time. Sem Ganso e Marcelo, o time surtou. E Felipe Melo voltou ao normal. Perdido e lento. 

PALMAS –   Convenhamos, foi merecida a cadeirada do Datena no cafajeste do Pablo Marçal. Se a moda pega…


Governo Lula nunca elaborou planos para enfrentar os problemas do país


Queimadas derrubam avaliação do governo Lula sobre meio ambiente: veja como o brasileiro enxerga a gestão em oito áreas

Queimada é sempre desafio para um governo incompetente

Carlos Newton

Sempre que o país entra numa crise grave, a primeira providência dos governantes é dizer que vão chamar os militares, como o presidente Lula da Silva acaba de fazer, referindo-se ao problema das queimadas. É claro que as Forças Armadas pouco podem fazer, além do que já fazem, como disponibilizar helicópteros e aviões para combater os incêndios. Nem pensar em colocar recrutas para atuar como bombeiros brigadistas, pois não têm preparo, só servem para ocupar posições de apoio às equipes profissionais que colocam suas vidas em risco de uma maneira impressionante.

Geralmente, as medidas tomadas são apenas midiáticas, como a criação da Autoridade Climática, quem nem o próprio Lula sabe o que significa nem o que fará. É uma espécie de nomeação fake, para fingir que o governo está tomando alguma providência.

MELHORES LEIS – Estamos cansados de informar aqui na Tribuna que o Brasil tem as melhores leis ambientais do mundo, algo jamais imaginado em nenhuma outra nação que possua grandes extensões de terra agricultáveis, como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Rússia, Índia e China, nossos principais concorrentes na agricultura e na agroindústria.

Aqui no Brasil, os parlamentares decidiram que na Amazônia o produtor rural só pode utilizar 20% da área de sua propriedade; no Pantanal, 50%; no Cerrado, 35% e nas outras regiões, 20%. O problema é que não existe fiscalização.

Como acontece em todos os países do mundo, também aqui no Brasil os fazendeiros tocam fogo nas pastagens, para renová-las. Com isso, destroem as áreas de reserva e o fogo se espalha pela floresta.

QUEIMADAS – Os produtores rurais aproveitam as queimadas para expandir seus campos de criação acima do percentual da lei,

A maneira de fiscalizar é fácil, via satélite, fotografando cada propriedade rural. Se não está cumprindo a lei, multa e exigência do reflorestamento.

Mas falta vontade política, reina a esculhambação. Nenhum governante se lembra de que os militares poderiam ser convocados para esta missão, que é do interesse do mundo inteiro, que pode entrar com recursos para custear nosso projeto. Mas o problema é que não existe nenhum projeto. O governo apenas finge fiscalizar.

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P.S. –
 Quando Lula da Silva ganhou a primeira eleição, em 2002, convidou o economista Carlos Lessa para o BNDES. Ele aceitou e foi pedir ao PT o programa de governo, mas não havia nada, rigorosamente nada.

Lessa e seu vice Darc Costa fizeram seu próprio programa e colocaram em ação, levando a economia a crescer de tal maneira que chegou a 7,5% em 2010, quando a parasita Dilma Rousseff foi eleita.

Agora, Lessa não está mais entre nós, Darc Costa voltou aos trabalhos como consultor da Escola Superior de Guerra, e Lula está de novo no poder, sem o menor rascunho de programa, e fica embromando, ao invés de organizar o desenvolvimento. É pena. Tenho saudades do meu amigo Lessa, faz uma falta danada. (C.N.)


Provocações e violência: o lamentável cenário da campanha eleitoral


Datena e Marçal protagonizam episódio lamentável na TV

Pedro do Coutto

O apresentador e candidato à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, arremessou na noite de domingo uma cadeira contra o adversário Pablo Marçal durante o debate da TV Cultura . O jornalista foi expulso e o ex-coach também deixou o local.

Antes da agressão, Marçal havia sido sorteado para fazer uma pergunta a Datena e questionou o apresentador sobre quando ele iria desistir da disputa. No 2º bloco, o clima entre ambos já havia esquentado, quando Marçal acusou o jornalista de ter assediado sexualmente uma mulher. Em resposta, Datena afirmou que a acusação a qual Marçal se referia já havia sido arquivada por falta de provas. Disse que o desgaste com episódio “chegou a provocar a morte” de sua sogra.

PROVOCAÇÃO –  Pablo Marçal voltou a provocar o apresentador e o questionou novamente quando ele deixaria a disputa. “O Brasil quer saber, São Paulo quer saber, que horas você vai parar, você não respondeu à pergunta. Você atravessou o debate esses dias para me dar um tapa, e falou que queria ter feito, você não é homem pra isso”, disse.

Depois desse momento, Datena foi para cima de Marçal com uma cadeira. O programa foi interrompido por alguns minutos. Quando retomado, o apresentador da TV Cultura, disse que o episódio “foi um dos mais absurdos da televisão brasileira”. Informou que Datena foi expulso e que Pablo Marçal optou por deixar o local. Guilherme Boulos, Tabata Amaral, Ricardo Nunes e Marina Helena continuaram no debate.

REPERCUSSÃO – Durante todo o dia de ontem, os veículos de comunicação repercutiram o fato. A questão é que no episódio que culminou com a agressão de José Luiz Datena contra Pablo Marçal, perderam todos. O público eleitor espera ver a apresentação de projetos, as propostas de cada candidato para as melhorias da cidade e não a constante troca de acusações e provocações.

Neste domingo, a violência ficou marcada pelo grau grotesco, independentemente de que estivesse certo ou errado. Além disso, nenhum dos dois está bem situado nas pesquisas, uma vez que, ao que tudo indica, a decisão para a Prefeitura de São Paulo será entre Boulos e Nunes. O confronto visto vai entrar para a história política como um triste capítulo, um espetáculo lamentável que não acrescentou nada para os candidatos. A reta final da campanha vai demonstrar isso.

Wesley e Joesley estiveram em cinco reuniões fora da agenda no Planalto

Publicado em 17 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Wesley e Joesley Batista: os campeões nacionais do calote

Wesley e Joesley dão show em matéria de promiscuidade

Mateus Vargas
Folha

Os irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores do grupo J&F e conselheiros da JBS, foram ao menos cinco vezes ao Palácio do Planalto entre 2023 e 2024, antes da reunião com o presidente Lula (PT) realizada em maio deste ano. Em quatro dessas idas, os empresários tiveram encontros que não foram registrados em agendas de autoridades e atas. A Presidência e ministérios ainda dizem não ter informações sobre o anfitrião de outra visita de Joesley, sozinho, na sede do Poder Executivo.

Procurado, o grupo J&F não se manifestou sobre as idas dos empresários ao prédio em que Lula despacha. Os registros de entrada dos irmãos Batista no Planalto foram obtidos pela Folha em pedido baseado na Lei de Acesso à Informação.

REAPROXIMAÇÃO – As idas ao Planalto marcam a reaproximação dos controladores da J&F com o núcleo do poder de Brasília, no momento em que o governo Lula (PT) participa de discussões que afetam empresas do grupo.

Um dos temas é a transferência de controle da distribuidora de energia do Amazonas para a Âmbar, empresa da holding dos irmãos Batista. O governo publicou uma MP (medida provisória) em junho que abriu essa possibilidade. A transferência é avaliada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que tem uma vaga de diretor aberta. O cargo será indicado por Lula e sabatinado no Senado.

A Âmbar também foi a primeira empresa habilitada pelo governo a importar energia elétrica da Venezuela para reforçar o abastecimento de Roraima.

CORRUPÇÃO – Os irmãos foram personagens centrais do escândalo político que ameaçou o mandato de Michel Temer (MDB), em 2017, quando foi vazada conversa do então presidente gravada por Joesley.

Com base nos registros das reuniões obtidos pela LAI (Lei de Acesso à Informação), a reportagem questionou as assessorias da Secom (Secretaria de Comunicação Social), da Vice-Presidência e de ministérios que atuam no Planalto se autoridades desses órgãos tiveram encontros com os empresários nas datas registradas.

Em resposta, a Secom informou que o conselheiro de Lula para assuntos internacionais e assessor da Presidência, Celso Amorim, teve dois encontros com os empresários. Os eventos, porém, só foram incluídos na agenda oficial após questionamentos da Folha.

FORA DA AGENDA – Secretário do PPI (Programa de Parceria de Investimentos), Marcus Cavalcanti também esteve em duas ocasiões no Planalto com os controladores da J&F, mas os encontros ainda seguiam fora da agenda até sexta-feira (13).

Segundo a Casa Civil, os “representantes do grupo empresarial” fizeram “apresentação da carteira de investimentos do grupo no Brasil e exterior” durante as agendas com o secretário do PPI. O ministério, porém, não respondeu quais negócios foram apresentados e se as reuniões tiveram desdobramentos.

No primeiro encontro com Cavalcanti, em 4 de outubro de 2023, os dados de entrada do Planalto registram idas de Joesley e Wesley. Na data da segunda agenda no PPI, em 9 de janeiro de 2024, a mesma base mostra apenas a entrada de Joesley. A Casa Civil disse que a falta de registro na agenda pode ser resultado de “falha de comunicação”, pois a equipe do PPI não trabalha no Planalto, enquanto o secretário “eventualmente” tem agendas na sede do Executivo.

SEM MARCAÇÃO – A agenda de 4 de outubro de Cavalcanti, que omite a reunião com os irmãos Batista, registra outras cinco atividades, sendo que uma delas havia sido realizada no Planalto. Já na data do encontro com Joesley não há nada marcado no mesmo site, segundo dados do e-Agendas (Sistema Eletrônico de Agendas do Poder Executivo Federal).

Os registros de entrada ainda mostram nova ida de Joesley Batista ao Planalto em 8 de novembro. A Presidência e demais ministérios que operam no Planalto disseram que autoridades da cúpula do governo não tiveram agendas com o empresário nesta data. Os mesmos órgãos não responderam por qual razão o empresário esteve na sede do Executivo.

Já os encontros com Celso Amorim ocorreram nos dias 1º e 23 de fevereiro de 2024. Ambos citam apenas a presença de Joesley, mas os registros de entrada do Planalto apontam que Wesley também esteve no prédio na segunda data. Procurada, a Secom não explicou se ele acompanhou a reunião.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O nome disso é sabido – chama-se promiscuidade, conluio, corrupção. As reuniões com os empresários só foram incluídas na agenda de Amorim em 4 de setembro, um dia após a Folha questionar as entradas deles no palácio. Os dois encontros tiveram como assuntos “visita de cortesia e temas de interesse da instituição”, segundo os dados oficiais. O Planalto é uma nojeira. Dá para sentir o fedor a quilômetros de distância. (C.N.)


Desinformação e Hipocrisia: O Contexto Político de Jeremoabo

  

 Quero nesse texto abordar uma série de questões políticas e judiciais relacionadas ao  candidato  Tista de Deda e a ex-prefeita Anabel, com uma forte crítica ao cenário político local. Aqui está uma análise e um comentário sobre os principais pontos levantados contapondo aos que estão no desespero por carência de votos:

  1. Problemas com a Justiça e Fake News:  Defendo que as alegações de problemas judiciais envolvendo Tista de Deda são infundadas e desinformação. Afirmo que a candidatura de Tista não está comprometida por questões judiciais, e que qualquer dificuldade anterior já foi resolvida. Esse argumento sugere uma tentativa de desmentir as críticas e reforçar a imagem positiva do candidato.

  2. LIMINAR e STF: Menciono a possibilidade de o STF revisar uma liminar concedida pelo Ministro Gilmar Mendes, descrevendo essa tarefa como "impossível". Isso indica que há uma expectativa de que a decisão judicial favorável a Tista será mantida, e que qualquer obstáculo legal será removido.

  3. Caso de Anabel e acesso à Justiça: Em relação à ex-prefeita Anabel, o texto enfatiza que ela está apenas exercendo seu direito de buscar a Justiça, e que seu caso não foi isolado, com outros exemplos similares na Bahia. A defesa do direito de acesso à Justiça sugere uma crítica àqueles que questionam suas ações legais.

  4. Promessas e crítica ao atual prefeito: Aproveito para criticar e acusar candidatos de "cuspirem no prato" que antes defendiam o atual prefeito, que é descrito de maneira negativa como "prefeito dançador". Há uma crítica à hipocrisia e à falta de integridade política, além de um lembrete ao eleitorado sobre promessas não cumpridas, como a de 4 mil empregos.

  5. Conscientização do eleitorado: A mensagem final reforça que o eleitorado de Jeremoabo está atento e cansado de promessas não cumpridas e políticas enganosas. Isso sugere um chamado para que os eleitores sejam críticos e bem informados ao tomar suas decisões nas eleições.

  6. Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você.


segunda-feira, setembro 16, 2024

A necessidade de utilização de uma plataforma para tratar o consumidor superendividado

https://superendividamento.app/plataforma-app-do-superendividamento/ 

Implementar uma plataforma virtual do superendividamento é necessidade

https://www.conjur.com.br/2023-mai-03/garantias-consumo-criacao-plataforma-superendividamento-necessidade/ 

2º Congresso Brasileiro de Direito do Consumidor: evolução e tendências

Decisão Judicial em Jeremoabo Combate Desinformação e Protege Integridade Eleitoral


Copie, cole e abra a decisão

 https://consultaunificadapje.tse.jus.br/consulta-publica-unificada/documento?extensaoArquivo=text/html&path=pje1g/ba/2024/9/16/14/57/0/c83d88b2657f94bf22392a126992d99ded5ad95518526a33870a97e709bdbf30


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A recente decisão do Juiz Eleitoral Leandro Ferreira de Moraes, abordando a veiculação de desinformação nas redes sociais durante o período eleitoral em Jeremoabo, é um importante exemplo da intervenção judicial para preservar a integridade dos processos democráticos.

A propagação de notícias falsas, como enfatizado pela célebre frase de Joseph Goebbels, “Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”, é uma estratégia perigosa que pode distorcer a percepção pública e manipular o comportamento dos eleitores. No contexto das eleições, esse tipo de desinformação não apenas confunde o eleitorado, mas também compromete a equidade e a legitimidade do processo eleitoral.

No caso específico de Jeremoabo, a decisão do juiz de determinar a remoção imediata das publicações falsas e a imposição de multas para desencorajar a propagação de informações enganosas é uma ação crucial para garantir que as eleições ocorram de maneira justa e transparente. As alegações de que as pessoas envolvidas estavam compartilhando imagens e vídeos manipulados, com o intuito de desacreditar a candidatura de João Batista Melo de Carvalho, demonstram o impacto corrosivo que a desinformação pode ter sobre a confiança pública nas instituições e nos candidatos.

O Juiz destacou que as publicações envolviam informações sabidamente inverídicas e descontextualizadas, o que reforça a importância de uma resposta judicial rápida e eficaz. Ao assegurar que os responsáveis pela disseminação de tais mentiras sejam responsabilizados, a decisão visa proteger a veracidade do debate eleitoral e evitar que a manipulação de informações influencie indevidamente o resultado das eleições.

Além disso, a decisão sublinha a necessidade de um equilíbrio entre a liberdade de expressão e a responsabilidade na divulgação de informações. A proteção contra a desinformação é essencial para a manutenção de uma democracia saudável, onde os eleitores podem tomar decisões informadas baseadas em fatos precisos e verificáveis.

Portanto, a ação judicial adotada é um passo significativo para combater a desinformação e reafirmar o compromisso com um processo eleitoral justo. É um lembrete de que, em uma era de informação instantânea e amplamente acessível, a integridade das eleições depende não apenas da legislação, mas também da vigilância constante contra as ameaças à verdade e à justiça

Câmara de Vereadores ou "Senadinho"?

 

  • por Redação
  • 16/09/2024   |  Atualizado em 16/09/2024 - 15h09
  • Redação

    Câmara de Vereadores ou Foto: Divulgação

    Quando atos de violência ocorrem nas dependências da Câmara de Vereadores, como no episódio recente que resultou na destruição da porta de vidro das galerias, as pessoas ficam estarrecidas. O tumulto, na época, foi causado por manifestações contrárias à fala de vereadores, o que desencadeou um confronto entre apoiadores de Mário Galinho e de Marcondes Francisco, culminando em dois deles partindo para as vias de fato.

    É preciso ligar o alerta para que isso não volte a acontecer. A falta de comando do presidente da Casa, Zé de Abel, seja por estilo pessoal, fraqueza ou má-fé — não sabemos o motivo — tem permitido que pessoas nas galerias interrompam as falas dos vereadores quando bem entendem, sem que o presidente tome qualquer atitude para conter essas manifestações. Essa permissividade pode reacender a tensão e, mais uma vez, colocar em risco a segurança dos cidadãos e dos próprios vereadores.

    Na sessão desta segunda-feira, 16/09, o vereador Marconi Daniel foi interrompido diversas vezes por gritos vindos do público presente. Esse tipo de comportamento não representa uma manifestação democrática; trata-se de um abuso que prejudica o raciocínio e a concentração do parlamentar que está na tribuna. Hoje foi Marconi Daniel; amanhã, quem será?

    Não interessa quem está causando o distúrbio. O presidente da Casa tem a obrigação de garantir o direito à palavra dos vereadores, seja contra interrupções de colegas ou de quem estiver nas galerias. É uma questão de respeito e ordem no ambiente legislativo.

    Bagunças como aquela só se vê nos "Senadinhos" da cidade.

    https://www.tribunadopovo.net/noticia/3010/paulo-afonso/politica/camara-de-vereadores-ou-quot-senadinho-quot.html

    Nota da redação deste BlogQuando nos deparamos com episódios de violência e tumulto nas dependências da Câmara de Vereadores de Paulo Afonso, como o recente incidente que resultou na destruição da porta de vidro das galerias, é natural que as pessoas fiquem estarrecidas; no entanto, em relação ao que vem acontecendo na Câmara de vereadores de Jeremoabo, esse ato é insignificante, comparo a juizado de pequenas causas. Esse tipo de comportamento, que inclui confrontos entre grupos de apoio a diferentes vereadores e manifestações físicas agressivas, não só prejudica a imagem da instituição, mas também mina a confiança da população em seus representantes.

    No episódio em questão, o tumulto foi desencadeado por manifestações contrárias às falas de alguns vereadores, o que resultou em um confronto físico entre apoiadores de Mário Galinho e de Marcondes Francisco. Essa escalada de violência é um reflexo preocupante da falta de respeito e civilidade no ambiente legislativo.

    Além disso, a Câmara de Jeremoabo tem se tornado um palco de comportamentos desrespeitosos e violentos. As interrupções frequentes dos oradores, vaias direcionadas aos vereadores opositores, e até mesmo xingamentos entre os próprios membros da câmara demonstram um ambiente de total desordem. O ambiente de trabalho na câmara também não é poupado de comportamentos inadequados, como a agressão a assistentes do sexo feminino e o barulho ensurdecedor gerado por fogos durante as convocatórias de secretários do prefeito para prestarem esclarecimentos sobre supostas improbidades.

    Recentemente, uma declaração da vereadora esposa do prefeito sobre o "grande número de caixões" em relação às eleições deste ano, insinuando que muita gente iria morrer, só serve para aumentar a tensão e o descontentamento popular. Esse tipo de retórica não apenas é inapropriada, mas também desrespeitosa e alarmista, contribuindo para um clima de medo e insegurança.

    A situação na Câmara de Jeremoabo, portanto, não é apenas uma questão de comportamento desordenado, mas sim um reflexo de um problema maior na forma como a política é conduzida na cidade. É fundamental que haja uma revisão profunda das práticas e atitudes dentro da câmara para restaurar o respeito e a dignidade necessários para o funcionamento efetivo e produtivo das instituições públicas.

    Insegurança torna a população refém e apenas vem à tona em época de eleições


    Problema se prolonga e é usado apenas como tema de promessas

    Pedro do Coutto

    Pesquisa nacional publicada na edição de ontem de O Globo revela que o problema da segurança pública é o maior e mais intenso das principais cidades do país. Todos querem realmente que o poder público enfrente a força da criminalidade que se projeta em todos os setores da atividade urbana. Estamos diante de uma situação em que sete das dez principais cidades têm o tema como urgência absoluta. A amostragem é significativa.

    Reflexo de fenômenos que assolam as grandes cidades, o medo da população vem servindo de munição no debate eleitoral — e a segurança, área na qual os municípios têm limitações para atuar, “invade” as campanhas por meio de promessas e trocas de farpas. Seis a cada dez candidatos nas 26 capitais falam em aumentar o poder da Guarda Municipal, por exemplo.

    PLANEJAMENTO – Mas esta não é a solução. A questão é a falta de planejamento e a efetiva atuação dos governantes. Também surgem propostas voltadas para a vigilância tecnológica, enquanto a iluminação pública passou a ser menos mencionada.

    As cidades mais violentas do país, segundo os dados do Atlas da Violência, não são necessariamente as que estão dizendo agora, nas pesquisas eleitorais, que têm a segurança como maior preocupação. Isso se dá, avalia o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, por causa da ascensão nos grandes centros urbanos de problemas como as cracolândias, o medo de que o roubo de celular resulte em crimes financeiros e a disseminação do crime organizado.

    CAPITAIS –  Os maiores percentuais de inquietação com a segurança nas capitais, acima dos 40%, estão no Rio (60%), Salvador (51%), Vitória (47%) e Fortaleza (45%). Entre elas, apenas o município capixaba não está entre os mais populosos do Brasil. Em São Paulo, maior cidade do país, 32% dos entrevistados colocam o tema no topo dos problemas. É no Centro paulistano, inclusive, que se forma a cracolândia mais conhecida, palco de diversas cenas de assaltos e incursões policiais nos últimos anos.

    A questão é prioritária, e para ser tem uma ideia, um celular é roubado no país a cada 20 segundos. É uma situação alarmante que vai se agravando na medida em que nenhuma ação concreta é tomada. É preciso planejar com base na incidência dos fatos em todos os locais em que tais casos ocorrem com um sistema capaz de neutralizar a atividade dos ladrões.

    Isso, além de outros fatos ainda mais graves, atinge as esferas públicas. A população está alarmada e clamando socorro. Mas, ao que tudo indica, por enquanto, o tema só volta à pauta quando acompanhado de promessas durante as campanhas eleitorais.


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