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quinta-feira, setembro 12, 2024

Candidato a Prefeito Deferido com Recurso: O Status Provisório e os Desdobramentos Jurídicos

 



A expressão "situação candidato deferida com recurso" refere-se ao status de um registro de candidatura que, apesar de ter sido aprovado (ou "deferido") por uma decisão judicial ou eleitoral, ainda está sujeito a uma análise adicional devido a recursos apresentados. Vamos detalhar os principais aspectos dessa situação, além de relacionar com o conceito de sub judice:

Situação Candidato Deferida com Recurso

  1. Deferimento:

    • Quando um registro de candidatura é "deferido", isso significa que a Justiça Eleitoral ou a autoridade competente aceitou o pedido de registro do candidato, considerando-o apto para disputar as eleições. Isso implica que, a princípio, o candidato está legalmente habilitado para participar da campanha e das eleições, 
  2. Com Recurso:

    • A expressão "com recurso" indica que, embora o registro tenha sido aprovado, há recursos pendentes que podem contestar essa decisão. Os recursos podem ser apresentados por partidos, candidatos adversários ou outros interessados e visam modificar ou anular a decisão inicial. Isso pode ocorrer em qualquer instância do processo eleitoral, esse é o caso do candidato Matheus e seu Vice- Dr. Célio.

Sub Judice

  • Significado:

    • Quando um processo está "sub judice", isso significa que está pendente de julgamento ou decisão final. No contexto eleitoral, se o registro de um candidato está sub judice, significa que ele foi aprovado provisoriamente, mas a sua situação ainda está sujeita a decisões judiciais adicionais.
  • Direitos do Candidato:

    • Mesmo estando sub judice, o candidato pode continuar realizando todos os atos relacionados à campanha eleitoral. Isso inclui a utilização do horário eleitoral gratuito e a presença de seu nome na urna eletrônica, já que a decisão final ainda não foi tomada.

Cessação da Situação Sub Judice

A situação sub judice cessa quando ocorre uma das seguintes situações:

  1. Trânsito em Julgado:

    • A decisão final sobre o recurso ou o processo é tomada e não há mais possibilidade de interposição de novos recursos. A decisão torna-se definitiva e não pode mais ser alterada ou contestada.
  2. Decisão Colegiada do TSE:

    • Se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) toma uma decisão colegiada que conclui o processo, isso também pode encerrar a situação sub judice, salvo algumas condições específicas.
  3. Decisões Específicas:

    • Afasta ou Suspende a Inelegibilidade: Se uma decisão judicial ou eleitoral suspende ou afasta a inelegibilidade que estava em questão.
    • Anula ou Suspende o Ato Decisório: Se a decisão que deu origem à inelegibilidade for anulada ou suspensa.
    • Efeito Suspensivo: Se o recurso interposto obtiver efeito suspensivo, adiando a execução da decisão original até que o recurso seja julgado.

Resumo

Portanto, a situação de um candidato "deferido com recurso" indica que o registro foi inicialmente aceito, mas ainda está sujeito a possíveis alterações dependendo da decisão final sobre os recursos. O candidato pode continuar sua campanha normalmente, mas a certeza sobre sua elegibilidade e o resultado final dependerão das resoluções subsequentes nos tribunais.

Nota da redação deste Blog - Abra esse Link que a garapa está azedando contra o Candidato Matheus:

Copie e cole

https://consultaunificadapje.tse.jus.br/consulta-publica-unificada/documento?extensaoArquivo=application/pdf&path=pje1g/ba/2024/9/12/11/13/2/226695e54eb3394e24e943cd3ffe54db18251fe29e7d390ffaeb8b0a0ef6324a

A Reza do Ex-Padre Perdeu a Validade: A Batalha Política e Judicial de Tista de Deda

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O cenário político descrito envolve uma série de eventos e disputas judiciais que podem ser analisadas sob diversas perspectivas. Vamos examinar cada aspecto para entender o contexto e as implicações:

  1. O Embargo de Declaração: Esse é um recurso processual utilizado para esclarecer pontos específicos de uma decisão judicial que não estão claros ou que podem ter sido omitidos. No contexto político descrito, o grupo do prefeito Deri do Paloma e o candidato Matheus, que é sobrinho do prefeito e também está concorrendo ao cargo de prefeito, entraram com um embargo de declaração. Isso indica que há uma insatisfação com a decisão anterior relacionada ao registro de candidatura do candidato Tista de Deda.

  2. O “Cacete” e a Perda de Recurso: O termo "cacete" é uma gíria que sugere uma derrota significativa ou uma situação difícil. Se o grupo de Deri do Paloma já enfrentou derrotas em outros embargos ou ações, isso pode refletir uma dificuldade em contestar a legalidade do registro de Tista de Dede. Essa repetida insatisfação com o resultado das decisões pode indicar que o grupo está encontrando dificuldades em suas estratégias judiciais.

  3. O Medo das Urnas: O medo das urnas pode ser interpretado como um sinal de que a situação está preocupada com a força eleitoral do candidato Tista de Deda. Se a eleição fosse decidida exclusivamente nas urnas, o grupo de Deri e Matheus estaria temendo uma derrota. Isso pode ser um reflexo de que a popularidade e o apoio de Tista de Deda são fortes.

  4. O Ex-Padre e a Reza: A menção ao ex-padre e às rezas sugere uma tentativa de buscar apoio espiritual ou moral para superar os desafios políticos. O fato de que as rezas parecem não estar surtindo efeito perdeu o prazo de validade, pode ser uma forma de expressar uma perda de confiança ou eficácia nas estratégias tradicionais usadas pelo grupo.

  5. O Apoio Popular: A afirmação de que a "luta de Tista de Deda continua com o apoio do povo" enfatiza que o candidato possui um sólido apoio popular, o que pode ser um fator decisivo em uma eleição. O apoio popular pode ser um indicativo de que Tista de Dede tem uma base eleitoral significativa e que suas chances nas urnas são robustas.

Conclusão: O cenário político descrito ilustra uma disputa acirrada e complexa. O uso de embargos de declaração e a contínua insatisfação com as decisões judiciais indicam uma batalha intensa nos tribunais. O medo das urnas por parte da oposição e a dependência de estratégias não eleitorais, como rezas, evidenciam a pressão sobre o grupo do prefeito. Por outro lado, o forte apoio popular a Tista de Deda sugere que ele tem uma base sólida e que a sua candidatura continua ganhando força, apesar dos desafios legais e políticos enfrentados.

Esse contexto ressalta a dinâmica entre as estratégias judiciais e eleitorais, mostrando como as disputas podem se desenrolar tanto nas urnas quanto nos tribunais.


 

@jingles_politicoss Prefeito amostradinho #amostradinho #eugostoassim #mememorte #prefeito #jingles #musicasparastatus ♬ som original - JINGLES POLÍTICOS

Kamala Harris marca pontos em uma etapa decisiva da corrida eleitoral americana


Trump e Harris realizaram o primeiro debate entre ambos

Pedro do Coutto

O debate entre Kamala Harris e Donald Trump na noite desta terça-feira, nos Estados Unidos, terminou com a vitória da candidata democrata sobre o candidato republicano. Houve momentos em que Trump foi levado à defensiva e não soube se desvencilhar das proposições de Kamala Harris.

Logo no começo, os candidatos à Presidência dos Estados Unidos apertaram as mãos, mas o clima amistoso acabou naquele momento. Em quase duas horas inflamadas, Harris tirou o ex-presidente do sério com ataques pessoais que tiraram o seu foco e aumentaram a temperatura deste embate, que era muito aguardado por todos. Suas provocações sobre o tamanho das multidões nos seus comícios, seu comportamento durante a invasão ao Capitólio, em Washington, e críticas de ex-integrantes de seu governo à campanha fizeram Trump recuar.

PROVOCAÇÃO – O padrão que se viu no debate foi de Harris provocando seu rival republicano a fazer defesas demoradas sobre seu comportamento e comentários passados. Ele aceitou isso, subindo de tom e balançando a cabeça. Os americanos deveriam ir a um comício de Trump, Harris disse em uma pergunta sobre imigração, porque os eventos são esclarecedores. “As pessoas começam a ir embora mais cedo por exaustão e tédio”, ela disse.

Essa provocação deixou Trump claramente abalado, e ele passou a maior parte da sua resposta — para uma pergunta que deveria ter sido um dos seus pontos fortes junto ao eleitorado — defendendo o tamanho de seus comícios e diminuindo os eventos dela. Trump depois se envolveu em uma longa resposta sobre uma notícia que foi desmentida de que imigrantes do Haiti na cidade de Springfield, no Ohio, estavam roubando e comendo animais de estimação dos seus vizinhos.

DEFENSIVA – A tática de Harris de colocar Trump na defensiva ficou clara logo cedo no debate, em perguntas sobre economia e aborto. Pesquisas de opinião indicam que os americanos estão descontentes com a forma como o governo de Joe Biden — do qual Harris faz parte — lidou com inflação e a economia. Mas Harris virou a mesa e discutiu propostas de Trump de aumento generalizado de tarifas, que ela apelidou de “imposto de vendas de Trump”, e falou sobre o Projeto 2025, um polêmico plano conservador independente para um futuro governo republicano.

Trump voltou a se distanciar do projeto e defendeu seu plano de tarifas, observando que o governo Biden manteve muitas das tarifas que herdou de Trump. Os pontos levantados pelo ex-presidente eram válidos, mas impediram que Trump atacasse Harris em tópicos como inflação e preços dos consumidores.

No fim da noite, foram as respostas de Trump e seu ímpeto de morder todas as iscas jogadas por Harris que marcaram o debate. E isso era visível no rosto dos dois candidatos. Sempre que seu rival estava falando, Harris exibia uma expressão de perplexidade ou incredulidade. Já Trump fazia cara feia. A impressão que se teve é que Trump esperava vencer de forma fácil impondo a sua presença. Mas foi exatamente o contrário. Kamala marcou pontos em uma etapa decisiva da corrida eleitoral.

A direita tem dono? Marçal não é só “voto de protesto”, do tipo Tiririca

Publicado em 12 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet

Pablo Marçal, o coach neoliberal que quer representar o bolsonarismo  radical nas eleições de São Paulo

Marçal se apoia em Bolsonaro, mas tem vida própria

Joel Pinheiro da Fonseca
Folha

Narcísico, megalomaníaco, soberbo e lacrador foram alguns dos xingamentos usados por Silas Malafaia para se referir a Pablo Marçal depois do protesto de 7 de Setembro na Paulista. O motivo do protesto era, em tese, a liberdade de expressão, mas o que se viu na avenida foi mais um ato político do bolsonarismo.

O curioso é que o público do bolsonarismo parece estar ficando menos… bolsonarista. E não é que tenha aberto mão dos valores que movem o movimento. Só mostra disposição de se descolar da liderança de Bolsonaro para votar em outros que melhor os incorporem. Grande parte deles pretende votar, não no candidato apoiado por Bolsonaro, Ricardo Nunes, e sim em Pablo Marçal.

DIREITA FIEL – Muito se pode criticar a direita brasileira, mas uma coisa ela tem mostrado: é mais fiel a seus valores que a seus líderes. O mesmo não se pode dizer da esquerda brasileira, que dos anos 90 até hoje tem apenas um e único líder.

Lendo a coluna desta segunda de Juliano Spyer (“Decodificando o Evangelho segundo Pablo Marçal”), é impossível não pensar em como a direita brasileira, neste aspecto, se assemelha aos pentecostais, pronta a agir contra as hierarquias eclesiásticas caso sinta o chamado do Espírito; e como a esquerda se assemelha ao catolicismo, sempre ciosa das estruturas oficiais e do guia máximo que se senta no topo.

Marçal não é mero “voto de protesto”, como Tiririca foi no passado. Ele concentra, sim, a revolta (contra a política tradicional, contra a imprensa), mas traz também um valor positivo. Ele oferece ao eleitor algo em que acreditar. Encontrou o ponto ideal entre o discurso das igrejas e o discurso de coach. Predestinação divina e conquista por mérito próprio se fundem num pacote único. Se ele realmente é capaz de entregar os milagres que promete —ou se é um estelionatário— é uma outra questão.

NO CONFLITO – Além disso, Marçal incorpora um aspecto da política para o qual o eleitorado brasileiro despertou: o conflito. Por baixo da discussão de propostas e dos discursos pretensamente técnicos, existe um conflito entre diferentes grupos para decidir quem terá acesso ao poder e aos recursos limitados. Hoje, ferir o inimigo vale mais do que encontrar soluções conjuntas.

É difícil a vida do político moderado nos dias de hoje. Ele tem que se aliar a um dos grandes campos em disputa e, mesmo assim, corre o risco de levar uma rasteira de algum radical correndo por fora.

Nunes é o representante do bolsonarismo moderado —alguém de índole moderada que tem o apoio de Bolsonaro— e, se chegar ao segundo turno —seja contra Boulos ou contra Marçal— é o favorito. Mas corre grande risco de perder votos para Marçal e ficar de fora.

EMPATE TÉCNICO –  A boa notícia para ele é que as últimas pesquisas retratam um cenário estacionário. Nunes parou de sangrar, e Marçal parou de crescer. Os três primeiros colocados seguem em empate técnico. Tabata vem um pouco atrás.

Tudo está em aberto, mas o significado é claro: uma vitória de Marçal —ou mesmo sua ida ao segundo turno— seria uma vitória não apenas para ele próprio, mas para o que ele representa para a direita brasileira: a possibilidade de crescer por conta própria, falando diretamente ao eleitor, sem a necessidade da bênção de Bolsonaro.

Quantos outros Marçais não esperam sua oportunidade?


Denúncias de irregularidades na eleição podem ser feitas pela internet; veja como

 Foto: José Cruz/Arquivo/Agência Brasil

Urna eletrônica12 de setembro de 2024 | 06:53

Denúncias de irregularidades na eleição podem ser feitas pela internet; veja como

brasil

Quem tiver conhecimento de alguma irregularidade relacionada às eleições de 2024 pode comunicar ao Judiciário e ao Ministério Público pela internet.

A disputa no pleito deste ano será pelos cargos de nível municipal: prefeito, vice-prefeito e vereador. O primeiro turno ocorre em 6 de outubro, e o segundo no dia 27.

Denúncias sobre propaganda eleitoral podem ser feitas pelo Pardal, programa da Justiça Eleitoral disponível no módulo web e nas lojas de aplicativos (Google Play ou App Store).

Há ainda o Pardal ADM, que permite gerar uma notificação à pessoa, ao partido político, à federação ou à coligação mencionada.

A legislação proíbe, por exemplo, propaganda por meio de outdoor ou telemarketing, assim como não são permitidas a distribuição de brindes e a realização de showmícios.

Nos dez primeiros dias seguidos do início da propaganda eleitoral, em 16 de agosto, o sistema registrou mais de 14 mil denúncias de irregularidades.

Para queixas sobre desinformação, existe o Siade (Sistema de Alerta de Desinformação Eleitoral), instituído pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A ferramenta recebe apontamentos de fatos notoriamente inverídicos ou descontextualizados com potencial de dano ao equilíbrio do pleito ou ao processo eleitoral.

Os alertas são analisados por uma equipe de corte e na sequência enviados às plataformas digitais para avaliação.

No caso de indício de crime ou irregularidade eleitoral, eles também são encaminhados aos órgãos competentes.

Relatos sobre desinformação também podem ser feitas pelo SOS Voto, por meio do número 1491.

Quando a denúncia envolver crime ou outros ilícitos eleitorais, como assédio, compra de votos e transporte ilegal de eleitores, ela pode ser feita diretamente ao Ministério Público Eleitoral. Em São Paulo, o MP-SP tem um canal em seu site para esse tipo de comunicação.

FolhapressPoliticaLivre

Acusado de ‘rachadinha’ em gabinete de Carlos pagou contas de Bolsonaro e Michelle, diz MP-RJ

 Foto: Reprodução/Instagram/Arquivo

Carlos Bolsonaro12 de setembro de 2024 | 07:22

Acusado de ‘rachadinha’ em gabinete de Carlos pagou contas de Bolsonaro e Michelle, diz MP-RJ

brasil

Acusado de liderar um esquema de “rachadinha” no gabinete de Carlos Bolsonaro (PL), o chefe de gabinete do vereador, Jorge Fernandes, pagou dois boletos em nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Relatório da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MP-RJ afirma que Fernandes também quitou boletos em nome de Carlos entre 2012 e 2019.

As informações integram a investigação conduzida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro que culminaram na denúncia contra Fernandes. A apuração contra Carlos foi arquivada sob alegação de que não houve provas de crime contra o filho do ex-presidente.

Os dados do relatório foram divulgados pelo ICL Notícias em julho e confirmados pela Folha após o oferecimento da denúncia contra Fernandes.

A reportagem não conseguiu contato com Fernandes ou seu advogado. Em depoimento ao MP-RJ, ele disse que nunca pagou boletos em nome de outras pessoas.

Em nota, o filho do ex-presidente disse receber com tranquilidade a informação sobre o arquivamento. Declarou também indignação com a denúncia contra integrantes de seu gabinete.

“Confio em todos os meus funcionários e tenho absoluta certeza de que todos os envolvidos demonstrarão a fragilidade da acusação e suas inocências”, disse.

A reportagem procurou a defesa de Bolsonaro, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

O relatório do MP-RJ afirma que Fernandes quitou um boleto de Bolsonaro no valor de R$ 2.319,42 em abril de 2018. Ele também pagou uma multa de trânsito em nome de Michelle no valor de R$ 311,48 em abril de 2019, quando ela já era primeira-dama.

Além dos pagamentos de boletos do casal, o relatório também aponta que Fernandes quitou 19 boletos de Carlos entre 2012 e 2019, no valor de R$ 23,4 mil.

O documento levanta suspeitas sobre a ausência de pagamento de planos de saúde de Carlos informados no Imposto de Renda do vereador. Segundo o relatório, ele declarou vínculo contratual com duas operadoras entre 2011 e 2020, mas há apenas o registro de um título de cobrança pago nos extratos bancários do filho do ex-presidente.

Os técnicos da CSI sugeriram ao promotor Alexandre Graça, responsável pela investigação, que as operadoras fossem oficiadas para informar as data, valores e forma de pagamento dos respectivos boletos. Não há informação nos autos de que a recomendação tenha sido seguida.

Graça arquivou as suspeitas contra Carlos sob a alegação de que não encontrou movimentações financeiras irregulares nas contas do vereador. Ele disse que a possível existência de “funcionários fantasmas” no gabinete pode se configurar uma infração administrativa, mas não penal.

A investigação contra Carlos foi aberta após a Folha revelar em 2019 a existência de uma “funcionária fantasma” no gabinete do vereador.

A Justiça autorizou em maio de 2021 a quebra de sigilo bancário de 25 servidores ou ex-servidores da Câmara, e de cinco empresas, para apurar a prática de “rachadinha”. Uma das suspeitas era o uso de dinheiro vivo para dificultar o rastreamento do esquema.

Como a Folha mostrou em maio, laudo feito pelo Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público indicava uma movimentação financeira que dificultava as investigações.

Segundo o documento, Carlos sacou R$ 1,98 milhão de sua conta entre 2005 e 2021. O valor corresponde a 87% do total recebido em salário da Câmara Municipal no período.

A prática é distinta da do irmão Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que não sacou metade da remuneração recebida na Assembleia Legislativa entre 2007 e 2018.

O baixo volume de retiradas de Flávio junto com o constante uso de recursos em espécie foi uma das evidências usadas na denúncia contra o senador, em ação depois arquivada em razão da anulação das provas.

A movimentação de Carlos dava lastro para pagamentos em dinheiro vivo em patamar semelhante. Os investigadores precisariam de provas mais claras de que a origem de um gasto em espécie é um eventual esquema de “rachadinha”, e não os saques realizados pelo próprio vereador.

Italo Nogueira/FolhapressPoliticaLivre

Governistas ameaçam derrotar Mitidieri em Aracaju

 em 12 set, 2024 8:20

Adiberto de Souza

Fortemente apoiado pelo governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), o candidato a prefeito de Aracaju, Luiz Roberto (PDT), corre o sério risco de ser derrotado pelas próprias aliadas. Pelo menos é o que demonstram as últimas pesquisas de intenção de votos. Praticamente todas colocam o pedetista atrás da prefeiturável governista Yandra de André (União) e empatado tecnicamente com a candidata Danielle Garcia (MDB), também aliada de Mitidieri. Aliás, as duas postulantes se lançaram na disputa por discordarem do apoio do governador ao pedetista. Caso não ocorram fatos novos que impulsionem Luiz Roberto, este corre o sério risco de ficar pelo caminho. Ressalte-se que se a postulante do União passar para o 2º turno abre uma forte crise na base do governo, com resultados imprevisíveis para 2026. Ora, diante da rejeição de Mitidieri à candidatura da filha de André Moura (União), este pode ser candidato ao Senado pela oposição. Ademais, contrariado com o desprezo que recebeu do ainda aliado que ajudou a eleger, o ex-governador Belivaldo Chagas (Pode) – candidato a vice na chapa de Yandra – pode querer ir à forra daqui a dois anos, se candidatando ao governo numa dobradinha com André. Portanto, uma derrota de Luiz Roberto agora no 1º turno escancara a fragilidade política de Fábio Mitidieri, além de ameaçar o projeto dele à reeleição. Quem viver, verá!

Só rindo!

Sergipe agora tem um tal dia do conservadorismo. De autoria do deputado bolsonarista Luizão Dona Trampi (União), o projeto criando a data já foi sancionado pelo governador Fábio Mitidieri (PSD). Segundo o parlamentar, que copiou propositura idêntica aprovada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o objetivo é lembrar os “princípios caros ao conservadorismo”. Ou seja, como bem escreve o jornalista sergipano Ancelmo Gois em assuntos como este, “não é nada, não é nada, não é nada mesmo”. Quaquaraquaquá!

Vice em mortalidade

O senador Rogério Carvalho (PT) desceu a madeira no governo Mitidieri após reportagem da TV Sergipe mostrando que Sergipe tem a segunda pior taxa de mortalidade materna do Brasil. Aqui, 98,2 mulheres morrem a cada 100 mil partos. Segundo o petista, “enquanto mães morrem, o governo de Sergipe está mais preocupado com festas, contratação de cabos eleitorais e privatizações, com a recente venda da água do nosso povo, que só favorece os interesses de aliados”, fustiga. Por fim, Rogério disse que “esse governo é uma vergonha”, Creindeuspai!

Praia em Itabaiana

E o candidato a prefeito de Itabaiana, Edson Passos (PSD), está prometendo que, se for eleito, vai criar uma praia no município. A ideia do fidalgo é transformar o poluído Açude da Marcela numa vistosa orla, com equipamentos de lazer, etcétera e tal. A questão é saber quanto a prefeitura terá que gastar para despoluir aquele corpo d’água. Edson, inclusive, promete ampliar este projeto para as barragens da Ribeira, Cajaíba e Jacarecica. Marminino!

Clima tenso

Veja o que publicou a coleguinha Rita Oliveira no site RO-acontece: “As confusões continuam ocorrendo pelo interior neste período eleitoral. Nessa quarta-feira, o candidato a prefeito de Propriá, Luciano de Menininha (PP), parou a carreata em que participava e entrou em um estabelecimento comercial para dizer ao proprietário que não inventassem história com ele. Perguntado pelo comerciante se o estava ameaçando, o candidato disse que sim, acrescentando que a esposa do rapaz era uma mentirosa. A ameaça resultou em um Boletim de Ocorrência”. Arre égua!

Carta compromisso

A candidata a prefeita de Aracaju, Niully Campos (Psol), assinou uma carta compromisso apresentada pelo Sindicato dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju. Durante o evento, a prefeiturável ressaltou que o compromisso dela com a educação é de vida, ideológico, político e partidário. Segundo a direção do sindicato, ao assinar o documento, a candidata sinaliza um pacto com a educação pública, estabelecendo-a como umas das prioridades centrais caso seja eleita. Ah, bom!

As eleições deste ano são as primeiras com a participação das federações partidárias. Elas são a reunião de dois ou mais partidos com afinidade programática e atuam como se fossem uma única agremiação. Existem no Brasil três federações: a Brasil da Esperança, composta pelos PT, PCdoB e PV; A Federação PSDB Cidadania; e a que reúne o Psol e a Rede Sustentabilidade. O partido que se desligar de uma federação antes de quatro anos não poderá ingressar em outra nem fazer coligações nas duas eleições seguintes. Aff Maria!

Novo sergipano

O comandante do Exército, o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, é o mais novo cidadão sergipano. De autoria do presidente da Assembleia, deputado Jeferson Andrade (PSD), o título de cidadania foi entregue, ontem, durante sessão especial da Assembleia. Em seu discurso, o novo filho de Sergipe disse que a homenagem feita a ele pelo Legislativo se estende ao Exército Brasileiro, à integração e a acolhida que o povo sergipano empresta à corporação militar em termos de confiança. Nascido em São Paulo, o general se destacou por defender a democracia e a disciplina dentro das Forças Armadas. Então, tá!

Praia fedorenta

Quem passa pela poluída praia Treze de Julho, zona sul de Aracaju, se incomoda com o forte mau cheiro do local. Provocado pelo lançamento de lixo e esgotos não tratados no estuário do Rio Sergipe, o fedor se acentua quando a maré está seca. Já tem gente sugerindo à Prefeitura que distribua máscaras para aliviar a fedentina, que tanto incomoda, principalmente quem se arrisca exercitar no mal-cheiroso local. Cruz, credo!

Machistas de uma figa

Nada menos do que 58,5% dos homens concordam totalmente ou parcialmente com a frase “Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”. Segundo pesquisa feita pelo Ipea, 42,7% dos entrevistados acham que as mulheres que usam roupas mostrando o corpo merecem ser atacadas. Pior: 63% concordaram que “casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os membros da família”. Lastimável que no século 21 ainda se pense assim. Misericórdia!

Lata d’água na cabeça

Considerado ruim pelos sergipanos, o abastecimento de água feito pela Deso deve piorar ainda mais quando passar para o controle da Iguá Saneamento, que “comprou” grande parte da estatal sergipana. Quem pensa assim é a deputada estadual Linda Brasil (Psol). Segundo a distinta, o Reclame Aqui classifica a Iguá como “não recomendada” por acumular uma série de reclamações, como cobranças abusivas e cortes indevidos de fornecimento. Linda revela que em Alagoas, onde a nova “dona” da Deso já atua, as tarifas de água dispararam, enquanto o serviço permaneceu lastimável. Desconjuro!

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