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sábado, junho 22, 2024

Comitê dos EUA amplia as investigações sobre ilegalidades da Justiça no Brasil

Publicado em 22 de junho de 2024 por Tribuna da Internet

Chris Smith bill to battle human trafficking overwhelmingly approved by  House - New Jersey Globe

Quanto mais investiga, mais interessado fica Chris Smith

Deu na Conexão Política 

Chris Smith, presidente do Comitê Global de Direitos Humanos na Câmara dos Estados Unidos, notificou nesta sexta-feira (21) o ministro Alexandre de Moraes, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

A notificação aborda denúncias de violações de direitos humanos e perseguição política no Brasil, em seguimento às acusações feitas pelo empresário Elon Musk.

DEU ATÉ PRAZO – Smith estabeleceu um prazo de uma semana para que Moraes responda às questões levantadas. Ao todo, 7 pontos foram levantados por ele. A rapidez na resposta servirá também para avaliar as ações que o governo brasileiro está tomando para resolver as alegações.

No documento, Smith alertou que, diante das acusações, há provisões para a aplicação de sanções contra o Brasil. Essas sanções podem ser adotadas e incluem medidas punitivas que podem afetar a relação bilateral entre os dois países.

Entre as acusações sublinhadas por Smith, estão as de perseguição política a opositores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da gestão lulopetista, que representa a extrema esquerda. A alegação aponta para um possível uso do sistema judiciário para fins políticos.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 O que mais surpreende nisso tudo é a ingenuidade dos ministros do Supremo, ao pensar (?) que podiam interferir na política sem nenhuma consequência. O Brasil é um país importante e estratégico. O mundo está de olho na gente. Será que vão responder ou deixar que a investigação prossiga? (C.N.)  


Mendonça usa informação errada em embate com Barroso sobre drogas no Supremo

 Foto: Rosinei Coutinho/STF/Arquivo

21 de junho de 2024 | 18:01

Mendonça usa informação errada em embate com Barroso sobre drogas no Supremo

BRASIL

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça errou ao afirmar que a Corte brasileira seria a primeira do mundo a descriminalizar a maconha.

“Nenhum país fez isso por decisão judicial, nenhum”, afirmou ele de forma contundente ao discutir com o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, sobre o tema.

O bate-boca ocorreu no início da sessão que, na quinta (20), analisava uma ação pela descriminalização do porte da droga.

A informação de Mendonça está errada.

Apenas na América Latina, por exemplo, três países descriminalizaram as drogas em decisões do Judiciário: Colômbia, Argentina e México.

À coluna, o ministro disse por meio de nota que desconhecia os fatos.

Afirmou, no entanto, que isso não altera o entendimento dele de que o STF estará passando por cima do legislador se descriminalizar o porte de maconha ou outras drogas. “Isso se trata de ativismo judicial”, disse.

Em 1994, a Corte Constitucional da Colômbia descriminalizou o porte e o uso da maconha e de algumas outras drogas. Governos tentaram rever a decisão, mas ela permanece.

No ano passado, o governo do presidente colombiano Gustavo Petro foi além, e revogou as multas aplicadas a consumidores —embora o porte não seja mais considerado crime, o usuário poderia sofrer sanções econômicas.

Em 2009, a Argentina declarou que o artigo da lei que punia criminalmente pessoas que fossem flagradas com quantidades pequenas de drogas supostamente para consumo pessoal era inconstitucional.

Os magistrados argentinos consideraram que a liberdade individual, desde que não cause danos a outras pessoas, é um direito constitucional.

Disseram ainda entender, com base em tratados internacionais, que o direito à privacidade impede que as pessoas sofram ingerência arbitraria ou abusiva na esfera privada.

“O artigo 19 da Constituição Nacional constitui uma fronteira que protege a liberdade pessoal frente a qualquer intervenção alheia, inclusive a estatal”, disse o presidente da Corte, Ricardo Lorenzetti, na época.

“Cada indivíduo adulto é soberano para tomar decisões livres sobre o estilo de vida que deseja”, completou.

Ainda há debate sobre o tema no país, já que não está definido em lei quem pode ou não ser considerado exclusivamente usuário de droga.

A Suprema Corte do México descriminalizou o uso recreativo privado de cannabis por adultos em 2021. Os mexicanos podem cultivar e consumir a droga, mas seguem proibidos de fumar em público e na frente de crianças.

A discussão entre Barroso e André Mendonça começou quando o presidente da Corte relatava uma ligação do presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Jaime Spengler, em que o religioso manifestou preocupação a respeito do caso.

Barroso disse que ele foi vítima de desinformação sobre o que está em pauta. Mendonça interrompeu e disse que a informação inicial passada a Spengler era correta.

“Eu não acho que ele tenha a informação incorreta, não, acho que a informação é essa mesma. Nós estamos passando por cima do legislador caso essa votação prevaleça com a maioria que hoje está estabelecida. O legislador definiu que portar drogas é crime. Transformar isso em ilícito é ultrapassar a vontade do legislador. Nenhum país fez isso por decisão judicial, nenhum”, disse o magistrado.

Barroso então subiu o tom de voz e disse que Mendonça estava falando “a mesma coisa” que ele. O presidente do STF disse que o ministro tinha “todo o direito” de entender que o porte de drogas é um ato ilícito penal, mas que a sua explicação havia sido “absolutamente correta”.

Mônica Bergamo/Folhapress

MP-BA recomenda à Câmara de Salinas da Margarida a exoneração de servidores nomeados de maneira irregular

 

Foto: Divulgação
Município tem 60 dias para fazer as exonerações22 de junho de 2024 | 07:52

MP-BA recomenda à Câmara de Salinas da Margarida a exoneração de servidores nomeados de maneira irregular

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendou que a Câmara Municipal de Salinas da Margarida exonere, no prazo de 60 dias, todos os servidores de seu quadro funcional que ocupam cargos comissionados de maneira irregular. Segundo o promotor de Justiça Samory Pereira Santos, autor da recomendação, o quadro funcional da Câmara é formado majoritariamente por servidores não concursados, o que viola os princípios constitucionais que regem a Administração Pública.

Além disso, foram identificados cargos criados pela Lei Municipal n.º 556/2017 que são incompatíveis com a natureza comissionada, uma vez que desempenham atividades que não são de direção, chefia ou assessoramento, únicos casos em que a Constituição Federal autoriza o emprego de servidores não concursados.

No documento, além de recomendar a exoneração de todos os servidores que ocupam cargos incompatíveis com a natureza comissionada e tantos quantos bastem para tornar o número de servidores comissionados proporcional ao número de servidores concursados, o MP também recomendou que a Câmara, no prazo de 30 dias, deflagre o devido processo legislativo para alterar ou revogar a Lei Municipal n.º 556/2017. Além disso, foi recomendado à Câmara que não crie novos cargos em comissão antes de regularizar o quadro existente de cargos comissionados, e que não nomeie novos servidores comissionados para os cargos de auxiliar de contabilidade, agente de portaria, secretário legislativo e tesoureiro. Para o preenchimento dos cargos vagos, o MP recomendou à Câmara que, no prazo de 90 dias, realize um levantamento a fim de quantificá-los e promova um concurso público.

PolíticaLivre

Marinha compra antenas sem aval da Starlink e fere regra militar dos EUA


Starlink quer criar antena para levar internet a clientes em locais extremos

Antenas da Starlink estão sendo usadas sem autorização em navios

Cézar Feitoza e Mateus Vargas
Folha

A Marinha do Brasil assinou uma série de contratos para aquisição de internet da Starlink para navios com empresas não autorizadas pela gigante americana a revender seus produtos para esse tipo de uso.

As contratações das antenas do grupo de Elon Musk para uso militar, sem o aval da Starlink, ferem regras para a revenda dos produtos da empresa, mostram documentos obtidos pela Folha.

Apesar disso, foram ao menos sete contratos que a Marinha fechou para o fornecimento de serviço de internet dos satélites de baixa órbita da Starlink. A banda larga atende os navios Maracanã, Bracuí, Babitonga, Atlântico e Cisne Branco, além da Fragata Liberal. Os contratos representam cerca de R$ 300 mil.

SEM IRREGULARIDADES?

 A Marinha afirma que não há irregularidades. Mas até o  Multipropósito Atlântico, maior navio de guerra da América Latina, também usa internet da Starlink sem aval da empresa norte-americana.

Em todos os casos, as vencedoras são micro e pequenas empresas sem autorização formal da Starlink para revender seus produtos.

Para ter as antenas em estoque, esses grupos geralmente compram os kits da Starlink como pessoa física, instalam nos navios e mandam o faturamento à Marinha como pessoa jurídica.

CREDENCIAMENTO – A Starlink exige o credenciamento de empresas como revendedoras para manter controle sobre os clientes finais de seus produtos. A autorização é concedida após as companhias assinarem uma “carta de solidariedade” e comprarem milhares de kits de antenas —um investimento de cerca de R$ 4 milhões.

Quando as empresas pretendem participar de licitações no setor de defesa, elas precisam submeter a proposta à Starlink, que analisa se as regras do edital permitem a venda direta ou precisam passar pelo setor de exportação específico sobre Defesa Nacional no governo dos Estados Unidos.

O documento, obtido pela Folha, diz que, ao vender os produtos da Starlink, o cliente deve se certificar que os kits de internet “não serão usados, operados e testados em veículos militares, equipamentos de defesa ou inteligência, ou para cenários de combate”. A Marinha não teve acesso a esses termos.

INDAGA AO CLIENTE – O cliente concorda”, continua o documento, “em não modificar os Kits Starlink para usos militares ou de inteligência, pois tais modificações podem transformar os itens em artigos de defesa controlados pelas regulamentações de exportação dos EUA, exigindo autorização para exportação, suporte ou uso fora dos Estados Unidos”.

A Starlink ainda afirma que erros nos procedimentos podem “resultar em violações do controle de exportações” dos EUA. “A Starlink reserva o direito de encerrar ou suspender os serviços em resposta a violações dessas certificações por sua empresa ou pelo cliente governamental”, conclui.

O empresário Luis Fernando Zocca é um dos sócios da CSLV Telecomunicações. A empresa não tem autorização da Starlink, mas consegue acesso às antenas e revende o serviço para navios da Marinha.

RESERVA DE MERCADO – Para ele, restringir as licitações somente às revendedoras autorizadas da Starlink vai criar uma reserva de mercado, já que somente quatro empresas no Brasil são credenciadas pela gigante norte-americana.

“Se os órgãos públicos condicionarem a contratação às revendedoras autorizadas, haverá duplo prejuízo: primeiro por impedir a participação dos pequenos provedores; segundo, a possibilidade de haver várias dispensas de licitações desertas e fracassadas, pois as grandes empresas não se interessam por todas as ofertas do serviço público”, disse.

Zocca diz que, apesar de ter diversos contratos de antenas com órgãos públicos, sua empresa nunca foi notificada pela Starlink. “Creio que deveria ser ela a principal interessada em notificar fornecedores que estivessem vendendo seus planos a órgãos públicos”, afirmou.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Temos afirmado aqui na Tribuna que é uma infantilidade brigar com Elon Musk. Ele tem todo o direito de não permitir que sua empresa seja instrumento de censura. Tentar “demonizar” Musk é uma bobagem. Quando Alexandre de Moraes erra, a culpa não pode ser de Musk. (C.N.)

Queimar Haddad enfraquece o governo, deixa Lula e o PT sem candidato fufuro


Fernando Hadad, ministro da Fazenda, tem sofrido críticas do governo e rasteiras do próprio presidente Lula

Lula não entende que deve passar a bola para o mais jovem?

Eliane Cantanhêde
Estadão

Fernando Haddad é uma espécie de guarda-costas da viúva que, além de enfrentar adversários e especuladores, acumula cicatrizes dos tiros que leva pelas costas do próprio governo, especialmente do presidente Lula. Quanto mais fraco Haddad fica, ou parece ficar aos olhos do mercado, dos políticos e da opinião pública, o governo fica mais vulnerável e Lula se torna alvo fácil do faroeste em que se transformou o Congresso.

Toda vez que o ministro da Fazenda viaja, vem um tiro pelas costas e, dessa vez, foi pior. Ele estava no Vaticano, onde discutiu inclusão e o combate à pobreza com o papa Francisco, quando o projeto alterando regras do PIS-Cofins chegou o Congresso e virou um deus-nos-acuda, unindo todos contra um – ele, Haddad.

SEM DEFESA – Assim como ele não estava por perto para presentear o projeto, também não estava para defendê-lo. Quando tentou, era tarde demais e já estava cristalizada a certeza de que a maior “vítima” seriam as exportações.

Ele jura que não e telefonou para Blairo Maggi, ex-ministro da Agricultura e um dos maiores líderes do setor, sem sucesso. Mesmo sua sugestão de criar um adendo à MP, especificando que as exportações estavam fora, foi descartada.

Lula chamou Haddad para comer pizza no Alvorada no domingo à noite e, na segunda, pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para esperar uma solução em 24 horas, antes de devolver a medida provisória do PIS-Cofins.

PERDEU O PRAZO – Sem plano B, como admitiu, o ministro perdeu o prazo e o senador devolveu a MP sem sequer iniciar a tramitação e o debate. Não é trivial, nem ação entre amigos. É uma decisão grave do Legislativo contra o Executivo.

Derramou o leite, a compensação de mais de R$ 25 bilhões para as perdas com a desoneração da folha de pagamentos ficou no ar. Sob tiroteio do Planalto e desconfiança generalizada, Haddad lavou as mãos.

Pacheco e o Senado que se entendam com os empresários e se virem para garantir a compensação, enquanto o Supremo está com a faca e o queijo na mão: sem cobrir a perda de receitas, a desoneração cai.

SEM RUMO – O governo Lula perdeu o rumo da política econômica e ainda não se deu conta disso. Nada pior para um governo que já não está lá uma maravilha do que criar insegurança quanto à seriedade da política econômica.

É exatamente isso que está acontecendo, quando há três sensações no ar interno e externo: de que o Brasil não vai cumprir o arcabouço fiscal, de que o governo perde uma atrás da outra no Congresso e que o ministro da Fazenda é fraco, sem apoio do presidente e do Planalto.

Mauro Campbell é um magistrado capaz de renovar a desgastada imagem da Justiça

Publicado em 21 de junho de 2024 por Tribuna da Internet

O amazonense Mauro Campbell, ministro do STJ, passa por sabatina no Senado  nesta quarta-feira (19/06) - Rede Onda Digital

Mauro Campbell é um exemplo de juiz independente e justo

Vicente Limongi Netto

Discreto e competente ministro do Superior Tribunal de Justiça(STJ), o amazonense Mauro Campbell foi aprovado pelo plenário do Senado para a relevante função de Corregedor do Conselho Nacional de Justiça(CNJ).  Recebeu 62 votos favoráveis, entre 81 senadores.

Para Campbell, “o juiz não possui carta de alforria para fazer da magistratura um bico, ou fazer turismo na sua comarca. Lá ele deve residir, porque recebeu ajuda de custo e dinheiro público para isso”.

CAMPELO EMPOSSADO – Outro homem público e cidadão respeitado em Brasília e no Brasil é o cearense de Crateús, ministro aposentado do TCU, ex-presidente daquela Corte, e ex-senador Valmir Campelo é o novo e valoroso acadêmico do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal. O discurso de posse de Valmir foi uma peça significativa e marcante de um bravo patriota e um hino de amor a cidade onde estudou, trabalhou, criou família e fez enorme legião de amigos.

O novo acadêmico do Instituto lembrou que, como deputado constituinte, foi o autor da emenda que criou o Fundo Constitucional de Brasília. Iniciativa vitoriosa apoiada pelo relator-geral da Carta, Bernardo Cabral, e o líder da bancada do DF, Mauro Benevides.

TUDO DE NOVO – Dura constatação. Não tem hora para acabar a agonia, o drama e o sofrimento dos desolados gaúchos. As águas do rio Guaíba subiram novamente. Implacavelmente. Alagando 7 cidades, destruindo casas, plantações, comércio em geral. Adiada a volta da alegria.

A esperança e a garra dos moradores e voluntários permanecem acessas no coração de todos. Imagens tristes voltaram a magoar olhos e corações dos brasileiros, desde o início solidários com aqueles que perderam tudo. Menos a fé. O que foi salvo e reconstruído corre o risco de novamente virar barro, lama e angústia.

DAVID LUIZ – Sonhar é de graça e alimenta a alma. O cabeludo David Luiz, em boa forma, experiente e carismático, poderia trocar o Flamengo pelo combalido Fluminense, para fortalecer a massacrada e medíocre zaga tricolor, e voltar a jogar ao lado de Thiago Silva.

Domingo é dia de mais sofrimento ou recuperação do lanterna Fluminense. Exatamente com Flamengo, o líder do brasileirão.


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