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terça-feira, maio 21, 2024

Na enxurrada, sonhos e esperanças exigem um planeta que seja novamente habitável


Chuvas no Rio Grande do Sul deixam 31 mortos e 74 desaparecidos

Quando não há mais nada, só resta a esperança na solidariedade

Dorrit Harazim
O Globo

Cá estamos, no controle a granel de praticamente tudo o que existe sobre a Terra e, mesmo assim, perto de sermos a mais frágil das espécies com que dividimos a existência. À exceção de uma guerra nuclear aniquilante, continuamos a agredir com voracidade suicida o meio ambiente que permite o viver humano. Ao arrepio da ciência e do saber, tudo sofre agressão ininterrupta — oceanos, outras espécies, florestas, rios, pantanais, ecossistemas, biomas, ar, água. Tudo.

Na enxurrada, lá se vão muitos sonhos, esperança, planos e expectativas de um amanhã — também essas coisas exigem um planeta habitável.

JANELA DO TEMPO – Uma década atrás o escritor e ambientalista britânico George Monbiot já alertava sobre a degradação do chão em que pisamos — tratamos feito lixo essa estrutura biológica que produz 99% das calorias de que precisamos.

Mais recentemente, Monbiot publicou o premiado “Regenesis: feeding the world without devouring the planet”(em tradução livre, “Regênese: alimentando o mundo sem devorar o planeta”), em que destrincha vários caminhos ainda possíveis. Só que a janela do tempo vai se fechando, e preferimos não ver.

Nenhum bípede vive um só dia sem deixar algum impacto no mundo à sua volta, repete à exaustão a grande dama Jane Goodall, do alto de seus 90 anos. Mesmo atos comezinhos, cotidianos, fazem diferença.

FAZER DIFERENÇA – O que cada um precisa decidir, acrescenta ela, é que tipo de diferença no mundo quer fazer. Para honrar a jornada que nos é dada no chão da Terra, tem pouca serventia a esperança entendida como ato passivo. A esperança real não é almoço grátis — exige ação e comprometimento.

E o Brasil de 2024, tragado pelo desastre ambiental de magnitude acachapante no Sul do país, revela toda sua gama de ações e manifestações contraditórias. Recursos que andavam desperdiçados ou adormecidos avivaram-se, formaram correntes de eficiência, enquanto fabricantes de caos aproveitam para espalhar vilanias.

Somente com o baixar das águas, quando o cara a cara com a devastação se fizer mais real, se verá melhor o grau de maturidade da sociedade brasileira. Um fato, contudo, pode ser registrado desde já: sorte do país que tem liberdade de imprensa em tempos horrendos. A cobertura da grande mídia profissional está sendo um dos alicerces nessa dolorosa travessia nacional.

NO MESMO ESPAÇO – Vem à mente, nesse aparente desarranjo da natureza com seus ocupantes humanos, um trecho lindo do discurso da polonesa Olga Tokarczuk ao receber o Nobel de Literatura em 2019, em tradução de Gabriel Borowski:

“Estamos todos, nós, plantas, animais, objetos, imersos no mesmo espaço regido pelas leis da física. Esse espaço comum tem seu formato, em que essas leis esculpem uma quantidade incontável de formas mútuas e correspondentes. Nosso sistema circulatório se parece com as redes de drenagem, a estrutura de uma folha é semelhante aos sistemas da comunicação humana, o movimento das galáxias faz pensar nos redemoinhos da água que escorre na nossa pia. O desenvolvimento das sociedades lembra as colônias de bactérias. As escalas micro e macro revelam um sistema infinito de semelhanças. O modo como falamos, pensamos e criamos não é nada abstrato e desligado do mundo, mas é antes uma continuação, em outro nível, de seus processos incessantes de transformação”.

CARAMELO – Na semana passada, um cavalo de ferraduras escorregadias, equilibrado num improvável pedaço de teto ainda não tomado pelas águas, comoveu o mundo. Fotografado do alto, permanecia absurda e teimosamente de pé, imóvel, sozinho, sem chão. Éramos nós que ali estávamos.

Para ser salvo, o animal precisou confiar nos humanos que dele se aproximaram — qualquer tentativa de coice ou movimento de defesa poderia lhe ser fatal. Por instinto ou impossibilidade de se mover, ele correu o risco de confiar. E deu-nos de presente um radioso momento de irmandade entre espécies.

Quem não se emocionou com a entrega desse animal de 350 quilos aos braços de brigadistas que nunca vira não merece saber o que é ser humano. Nem animal.


Vexame mundial! Toffoli anula processos contra Marcelo Odebrecht na Lava Jato

Publicado em 21 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

O amigo do amigo do meu pai pediu essa charge | Metrópoles

Charge do Kacio (Metrópoles)

Rayssa Motta
Estadão

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou nesta terça-feira, 21, todos os processos e investigações contra o empresário Marcelo Odebrecht na Operação Lava Jato.

A decisão afirma que houve “conluio processual” entre o ex-juiz Sérgio Moro e a força-tarefa de Curitiba e que os direitos do empresário foram violados nas investigações e ações penais.

DIZ O MINISTRO – “O que poderia e deveria ter sido feito na forma da lei para combater a corrupção foi realizado de maneira clandestina e ilegal”, justificou Toffoli.

Ao declarar a “nulidade absoluta de todos os atos processuais” contra Marcelo Odebrecht na Lava Jato, o ministro determinou que os inquéritos e processos envolvendo o empresário sejam trancados.

“Nota-se, portanto, um padrão de conduta de determinados procuradores integrantes da força-tarefa da Lava Jato, bem como de certos magistrados que ignoraram o devido processo legal, o contraditório, a ampla defesa e a própria institucionalidade para garantir seus objetivos – pessoais e políticos -, o que não se pode admitir em um Estado Democrático de Direito”, diz um trecho da decisão.

FEZ DELAÇÃO – Réu confesso, Marcelo Odebrecht fechou acordo de colaboração com a força-tarefa de Curitiba e admitiu propinas a centenas de agentes públicos e políticos de diferentes partidos. Ele era presidente da construtora que leva o sobrenome da família quando a Lava Jato estourou em 2014 e prendeu os principais executivos do grupo. A defesa agora alega que o empresário foi forçado a assinar a delação.

Seus advogados usaram mensagens hackeadas da força-tarefa, obtidas na Operação Spoofing, que prendeu os responsáveis pela invasão ao Telegram dos procuradores, para recorrer ao STF.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O ministro Dias Toffoli é meio distraído. Esqueceu que o pai de Marcelo, o empresário Emílio Odebrecht, depôs espontaneamentena Lava Jato antes do filho, sem ser réu na Lava Jato, e revelou todo o esquema da corrupção. Aliás, no Setor de Relações Estruturadas da empreiteira, que fazia a escrituração e contabilidade das propinas, Tofolli aparecia como “O amigo do amigo”, e Lula era o “Amigo”. Em qualquer país civilizado do mundo o ministro Toffoli não agiria tão acintosamente. Mas quem se interessa? E tudo vira Piada do Ano. (C.N.)

Supremo extingue pena por corrupção de Dirceu num processo da Lava Jato

Publicado em 21 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Decisão de soltar Dirceu aumenta chances de Lula no STF? Entenda os próximos passos do processo | ASMETRO-SI

Charge do Alpino (Yahoo Notícias)

José Carlos Werneck

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu nesta terça-feira, por maioria, extinguir a pena do ex-ministro José Dirceu em uma condenação por corrupção passiva no âmbito da operação Lava Jato.

Dirceu havia sido condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pela 13ª Vara Federal de Curitiba. A pena total, imputada pelos dois crimes, tinha sido de 8 anos, 10 meses e 28 dias.

LAVAGEM DE DINHEIRO – Em fevereiro de 2023, o Superior Tribunal de Justiça havia derrubado a condenação por lavagem de dinheiro, mas manteve a pena por corrupção e os advogados de Dirceu recorreram ao STF.

O placar na Segunda Turma foi de 3 votos a 2 para declarar que a pena por corrupção prescreveu e Dirceu não pode sofrer punição, neste caso.

Votaram pela extinção da pena os ministros Ricardo Lewandowski, Nunes Marques e Gilmar Mendes e pela manutenção o ministro Edson Fachin que foi o relator e a ministra Cármen Lúcia. O ministro aposentado, Ricardo Lewandowski, que atualmente é ministro da Justiça, havia participado do início do caso, teve seu voto mantido.

DIRCEU COMEMORA – O processo envolve o suposto recebimento de propina no âmbito de um contrato superfaturado celebrado entre a Petrobras e a empresa Apolo Tubulars, fornecedora de tubos para a estatal, entre 2009 e 2012.

Em nota,José Dirceu afirmou que recebeu a decisão “com tranquilidade” e que sofreu “processos kafkianos” para tirá-lo da “vida política e institucional do país”.

A questão analisada pelos ministros envolveu saber se houve ou não prescrição, ou seja, se ainda havia ou não mais tempo para a Justiça aplicar a punição quanto ao crime de corrupção passiva.

QUESTÃO DE TEMPO – A divergência envolveu o momento em que o crime foi consumado,2009 ou 2012. A depender do momento da consumação, a contagem do prazo de prescrição é feita de forma diferente.

A defesa entendeu que a prescrição ficou caracterizada porque a consumação do crime ocorreu em 2009, quando teria havido o acerto de pagamento de propina.

Os advogados sustentaram que, entre a data da infração e o recebimento da denúncia (junho de 2016), se passaram mais de 6 anos, que é o prazo de prescrição para este tipo de delito, reduzido à metade porque Dirceu tem mais de 70 anos.

FACHIN DERROTADO – Para o relator, ministro Edson Fachin, não houve a prescrição porque o crime se consumou em 2012, com o recebimento da última vantagem indevida.

Fachin já tinha sido acompanhado em sessões anteriores pela ministra Cármen Lúcia. Na sessão desta terça-feira, ele reafirmou seu voto de que não deveria haver a extinção da pena.

Ainda nesta terça-feira, o julgamento foi concluído com mais dois votos, o do ministro Nunes Marques e do decano Gilmar Mendes. Ambos entenderam que a consumação do crime aconteceu em 2009, acolhendo argumentos da defesa de José Dirceu. “Entendo ser o caso de conceder a ordem para declarar extinta a punibilidade em relação ao crime de corrupção passiva”, afirmou Gilmar Mendes.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Excelente matéria de José Carlos Werneck, duplê de advogado e jornalista. Aproveito e peço a Armando Gama e a José Luis Espectro que tragam o balde, porque estou meio mareado com a cara de pau dessa gentalha. (C.N.)

Chega de inércia! É hora dos vereadores defenderem o povo e o campo!

 


Chega de inércia! É hora dos vereadores defenderem o povo e o campo!

Basta de promessas vazias e omissão! O rádio não resolve nada! Os produtores rurais precisam de ações concretas, e cabe aos vereadores, como representantes do povo, tomar as providências cabíveis.

Exigir respostas:

  • Suspensão do decreto: Por que o prefeito suspendeu o decreto que poderia ajudar os agricultores? Os vereadores têm o dever de questionar o prefeito e buscar as razões para essa decisão que prejudica o campo. Interpelem o prefeito na justiça! Não aceitem omissão!
  • Concurso público irregular: Diversas denúncias apontam irregularidades no concurso público. Cabe aos vereadores investigar as denúncias, reunir provas e ingressar com ação judicial para garantir a lisura do processo e punir os responsáveis, se for o caso. O presidente da Câmara já reconheceu as falhas. A Câmara não pode se omitir!
  • Crimes de responsabilidade: Suspeitas de crimes de responsabilidade exigem medidas imediatas. Os vereadores, como representantes do povo, têm o dever de agir com rigor e tomar as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades e garantir a justiça.

Chega de inércia! Os vereadores precisam agir com responsabilidade e defender os direitos dos produtores rurais e de toda a população. Exijam transparência, respostas e ações concretas!

Juntos, podemos construir um futuro melhor para o nosso município!

Lembrem-se: o poder está nas mãos de vocês, vereadores. Usem-no com sabedoria e em defesa do povo!

Nota da redação deste Blog - A situação de Jeremoabo é tão grave, que obrigo-me a reforçar o que já está escrito acima, isso porque a Câmara não poderá cruzar os braços.

Venho a este blog para informar a todos um grave acontecimento que abala a confiança e a legalidade em nossa administração pública. O prefeito realizou um concurso público sem a devida aprovação da Câmara de Vereadores de Jeremoabo, agindo em total desrespeito às leis que regem nosso município. Este ato configura um suposto abuso de autoridade e pode ser considerado um crime de responsabilidade.

No entanto, o que me preocupa ainda mais do que essa atitude imoral do prefeito, é a postura do presidente daquela Casa. Ao invés de tomar as medidas cabíveis, conforme seu dever institucional, o presidente sugeriu que o prefeito se justificasse publicamente, seja através do rádio ou das redes sociais. Essa sugestão é um equívoco perigoso, pois sugere que a prestação de contas à população pode substituir a devida ação legal e administrativa que deve ser tomada pela Câmara.

Quero deixar claro que a nossa obrigação não é apenas de informar ou de pedir explicações públicas, mas sim de agir de forma concreta para corrigir e punir atos que violam a legalidade e a moralidade administrativa. A Câmara Municipal tem o dever de ingressar com uma ação na justiça para apurar e responsabilizar os envolvidos por quaisquer irregularidades cometidas.

Portanto, não podemos nos furtar da nossa responsabilidade. Precisamos defender a legalidade, a transparência e a moralidade na administração pública. É imperativo que aquela Casa tome as providências necessárias, buscando na justiça a reparação dos danos causados e a punição dos responsáveis por tais atos.

A sociedade confia nos vereadores para garantir que os princípios da administração pública sejam respeitados e, como seus representantes, deverão agir com firmeza e determinação para honrar essa confiança.

BARCO SEM LEME, SEM VELA E SEM REMO – UM NÁUFRAGO A DERIVA...

 

                           Foto Divulgação - https://br.freepik.com/



Sonhar não é viver um mundo de utopia, é estabelecer propósitos a serem alcançados, é acreditar que o impossível é coisa dos fracos, é ser persistente diante das dificuldades e nunca desistir, é ser perseverante diante das adversidades que surgirão ao longo da caminhada planejada, é acreditar e ter esperança de que tudo dará certo, mas é também, ter consciência de que não é possível cruzar o oceano em barco sem leme, sem vela e sem remo, caso contrário, será um náufrago a deriva, levado pela correnteza e ou pela força dos ventos, ou até mesmo ficar parado, em ambiente de calmaria. Direciono esta visão para o ambiente político partidário, onde não poucos, acreditam ser capazes de fazer essa travessia, valendo-se apenas do fator sorte, desprezando o poder dos seus concorrentes, que agindo de forma planejada, há muito montaram suas oficinas, revisaram e testaram: motor, hélice, leme, mastro, vela e remos, para em seguida, fixarem o motor, encaixarem hélice e leme, levantarem o mastro e içarem as velas e, por segurança, verificarem a funcionalidade dos remos, para só então, lançarem-se ao mar com o capitão no timão, certos de que, não obstante seus esforços e dos demais tripulantes a bordo, necessário se faz que todos tenham conhecimento da realidade que essa viagem objetiva alcançar, que o capitão do barco conhece a rota a ser seguida, a forma de suprir as necessidades, as estratégias para prevenção aos riscos inerentes a caminhada, assim como, o oficial imediato, seu substituto. Vale aqui uma reflexão sobre este texto, quando diz: “sem leme”, estabelece a direção(sentido) da embarcação, pois sem ele, o motor e a hélice perdem a serventia e passam a ser meros elementos propulsores da embarcação, mas incapazes de definir um sentido que o leve ao ponto desejado, reflete a ausência de um LIDER, o motor a hélice e o leme, através do timão, o capitão do barco(Líder político do grupo), é aquele que dá rumo/sentido/objetivo/propósito a viagem, enquanto os mastros e as velas representam a segunda força (o substituto/o Vice, vereadores e cabos eleitorais); por outro lado, os remos representam a força do eleitorado, sendo essa, a força motriz que leva os candidatos a vitória, quando motores e velas fraquejam ou começam a falhar, já que mesmo não aparecendo nos momentos de glamour, esteve presente e atuando em todos os momentos da caminhada, seja no ligar dos motores, içar das velas, lá estarão eles levando seus candidatos. Isto mostra que tomar decisão sozinho e se deixar levar por atitudes que se contrapõem e ou ignoram a visão da maioria, é contribuir para perder o leme, a vela e os remos, ficando a andar sem rumo...quando muitos tripulantes da embarcação, vestem seus salva vidas e se lançarão ao mar, buscando um sentido para sua nova caminhada, consciente de que zarpou em um barco condenado à deriva e prestes a afundar em alto mar com o seu CHEFE, por não saber sequer, retornar ao cais.

Aquele que pensa e age sozinho termina caminhando só, pois não há EQUIPE e muito menos GRUPO AMPLO de trabalho!

Por: José Mário Varjão,

 em 21/05/2024


Prefeitura de Jeremoabo: Descaso com a Educação, Riscos à Segurança dos alunos e Possivel Corrupção Envolvendo o Prefeito e Sobrinho

 

Falta de pagamento do piso salarial e péssimas condições de trabalho para os professores:

  • O prefeito Deri do Paloma vem descumprindo a lei ao não pagar o piso salarial nacional aos professores, demonstrando descaso com a valorização da educação e dos profissionais que a constroem.
  • Além disso, há relatos do Vereador Neguinho de Lié de que a prefeitura não paga a insalubridade aos garis, desrespeitando seus direitos trabalhistas e colocando em risco sua saúde.
  • A situação dos alunos também é preocupante, com os pneus dos ônibus escolares carecas, colocando em risco a sua segurança durante o transporte.

Contratações sem concurso público e uso irregular de bens públicos:

  • O prefeito Deri do Paloma contratou 70 professores sem concurso público, o que fere a lisura e a transparência na administração pública.
  • Há indícios de que o prefeito utiliza diversos veículos e caminhões alugados de forma irregular na prefeitura, configurando possível desvio de recursos públicos e enriquecimento ilícito.

Processos e denúncias por parte do Ministério Público e do vereador Neguinho de Lié:

  • O vereador Neguinho de Lié também denunciou que o Ministério Público Federal moveu diversos processos contra o prefeito e sua equipe, pedindo a prisão dos envolvidos em suposta quadrilha instalada na prefeitura.
  • O vereador Neguinho de Lié denunciou as falhas na gestão municipal, inclusive a presença do sobrinho do prefeito, pré-candidato a cargo público, no meio das irregularidades.

Um cenário alarmante que exige respostas imediatas:

A situação na Prefeitura de Jeremoabo é alarmante e exige medidas urgentes. É fundamental que os órgãos competentes investiguem as denúncias e tomem as devidas providências para garantir o cumprimento da lei, a punição dos responsáveis e a proteção dos direitos da população.

A sociedade paloinhense merece:

  • Professores valorizados e com seus direitos respeitados.
  • Condições dignas e seguras para os alunos.
  • Transparência e lisura na administração pública.
  • Punição para os responsáveis por irregularidades.

É preciso unir forças e exigir que a verdade seja apurada e que a justiça seja feita!

Compartilhe essa mensagem e ajude a pressionar por um futuro melhor para Jeremoabo!

Aula de Revisão sobre Princípios Constitucionais da Administração Públic...

4º Seminário “Diálogos com a Sociedade” (SeDiS): As Organizações do Terc...

Dizem que PT e Lula andam preocupados com fake News? Agora, contem-nos outra

Publicado em 21 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Lula fala. Câmbio e juros disparam - Brazil Journal

Ilustração reproduzida do Brazil Journal

Fabiano Lana
Estadão

O esforço pueril do Partido dos Trabalhadores em combater o que hoje se chama de “fake news”, algo que antigamente já foi chamado de “boato”, “mentira cabeluda”, ou simples ofensa, seria louvável se a agremiação não tivesse se utilizado por décadas dessa mesma arma para conquistar espaços de poder e mesmo os corações dos brasileiros. Os exemplos são inúmeros, podemos escolher alguns ocorridos ao longo dos últimos anos.

Lembremos o caso mais clássico de todos e com o pacóvio preferido: o tucano tradicional. Quando o então candidato à reeleição Lula da Silva acusou o seu oponente Geraldo Alckmin, do PSDB, de querer privatizar a Petrobras, colheu uma bela vitória política.

FRASE INTEIRA – Vamos à frase inteira, proferida por Lula em outubro de 2006: “O que eles querem? Vender o restante das coisas que não venderam no governo passado. Querem privatizar o que resta neste País. Coisas importantes, como a Petrobras, o BB e a CEF. Como eles nunca trabalharam, querem vender o que têm”, disse, Lula, em outubro daquele ano, em Duque de Caxias (RJ).

A reação do hoje vice-presidente foi vexatória. Vestiu um colete cheio da adesivos das estatais que ele pretendia, segundo o próprio, não privatizar.

Não adiantava dizer que sequer havia uma linha de seu programa de governo que abordasse a questão. Perdeu feio. Será que um dia, agora que são companheiros, já rememoraram esse assunto?

DILMA E SERRA – Quatro anos depois era a vez de o ex-governador de São Paulo José Serra enfrentar Dilma Rousseff, do PT. O partido da candidata já mostrou suas garras em 2009, num programa veiculado em dezembro, ao dizer que até a chegada de Lula ao poder “apenas os ricos comiam carne”.

Os tucanos até tentaram reagir, “academicamente”, afirmando que com FHC o consumo de carne bovina per capita havia crescido 12,2% no país, com expansão de 1,5% ao ano. No governo Lula, entre 2003 e 2007, a expansão teria desacelerado para 0,66% ao ano.

 Ninguém ouviu esse economês e os tucanos perderam mais essa. FHC, diga-se de passagem, era o saco de pancada preferido, o suposto responsável pela “herança maldita”.

OUTRA DO SERRA – Na campanha de 2010, em outubro, Serra foi agredido por militantes petistas em uma caminhada em Campo Grande, também no Rio. Relatos da época mostram que o tumulto durou 15 minutos. O tucano realizou uma tomografia no hospital para avaliar possíveis danos. A própria candidata Dilma prestou solidariedade ao adversário.

 Ocorreu que o PT soube fazer, com competência, um “spin” do episódio. A hostilidade seria uma farsa. Serra teria recebido apenas bolinhas de papel na cabeça (como prova havia um vídeo ocorrido 15 minutos antes do auge da confusão).

Politicamente, outra vitória petista, que sempre soube dar uma surra na guerra de versões contra o PSDB. Quem estava no local disse que voaram outros objetos além das tais bolinhas, mas o assunto já estava encerrado. Nocaute.

MAU-CARATISMO – “O que o PT faz com os episódios do Rio não é diferente do que faz com as privatizações. Mente sobre isso com igual desenvoltura e mau-caratismo. Assim como o partido sabe que não foi apenas uma bolinha de papel que atingiu o tucano, sabe que não existe uma só evidência para afirmar que, se eleito, o adversário pretende privatizar o pré-sal e a Petrobras. E daí? O partido não tem o menor compromisso com os fatos”, lamentou, à época, o jornalista Reinaldo Azevedo.

Mais alguns exemplos. O que disse Lula quando Brasil ganhou uma nota de crédito internacional positiva de agência classificadora de risco em 2014?

“Se a gente for traduzir isso para a linguagem que os brasileiros entendam, o Brasil foi declarado um País sério, que tem políticas sérias, que cuida das suas finanças com seriedade e com isso passamos a ser merecedores da confiança internacional”.

E ANOS DEPOIS… – O que disse Lula quando perdemos a mesma nota poucos anos depois. “Isso não significa nada. Significa apenas que a gente não pode fazer o que eles querem. A gente tem que fazer o que a gente quer”. De acordo com a lógica formal, por envolverem contradição, uma dessas afirmações seria… fake news. Escolham qual.

Em 2014, o muso do cineasta Oliver Stone (ao lado de Hugo Chávez) partiu para a seguinte afirmação quando o então candidato Aécio Neves ameaçava vencer Dilma no pleito presidencial.

“Quando vejo um homem na televisão ser ignorante com uma mulher, como ele tem sido com a Dilma nos debates, eu fico pensando que se esse cidadão é capaz de gritar com uma presidenta, fico imaginando quando ele encontrar um pobre, é capaz de pisar”, afirmou o político que, anos mais tarde, também disse que a disputa entre PT x PSDB era civilizada – ou seja, mais uma fake news.

MAIS FAKE NEWS – Aliás, tecnicamente, conforme as leis brasileiras, goste-se ou não, chamar o impeachment de golpe também seria uma fake news, alguém poderia avisar ao presidente que se tem amor à verdade deveria ter menos certezas? Mas a verdade é que naquele 2014, a maior vítima das fake news petistas foi a então candidata e hoje ministra Marina Silva. Já ganhou alguma desculpa?

O que o petismo não esperava é que surgisse no cenário brasileiro uma força política mais hábil e mesmo mais ofensiva do que ele próprio na manipulação da opinião pública. Cansados de assistir aos pouco assertivos e mesmo tíbios tucanos a perder todas de goleada, parte da sociedade procurou um grupo mais violento para se abrigar.

Podemos dizer que o bolsonarismo levou o acinte público a outro patamar (outros podem dizer que conseguiram apenas o empate na grande batalha da desmoralização e das ofensas, questão de opinião).

FARSA É COMPONENTE – A verdade é que a farsa sempre fez parte da política. Talvez de maneira intrínseca, se formos algo pessimistas (ou realistas).

Exemplos não faltam. Getúlio Vargas perpetrou o autogolpe a partir de um documento forjado por integrantes de seu próprio governo, o Plano Cohen, que prenunciava a chegada eminente de uma revolução comunista no Brasil. Deu certo.

O historiador marxista britânico Eric Hobsbawn foi além. Considerava a mentira como inerente à democracia. Se não me engano, no livro “A era dos extremos”, afirmou que os políticos das democracias precisam levar a população à histeria para conseguir vencer os pleitos. De fato, se pesarmos bem, a democracia, tão ruidosa, é o pior regime com a exceção de todos os outros. Aquela pessoa circunspecta e afeita aos fatos sai em desvantagem frente a tanto populista histriônico pronto para dar o bote (e, se conseguir, o golpe).

VÁRIAS VERSÕES – Na disputa política atual, em todo mundo, há de tudo. Mentiras, boatos, perversidade. Por outro lado, a realidade comporta também várias perspectivas e a que costuma ser desfavorável a um grupo político qualquer é rapidamente taxada de “fake news”.

A questão é tão complicada que nos últimos 2,4 mil anos os filósofos têm gastado seus perturbados neurônios em busca de qual seria a definição definitiva de verdade ou mesmo de mentira. Andam longe de um consenso.

Enquanto isso, a política é a arte de transformar a sua versão mais conveniente em realidade para a maioria. Os mais competentes nessa prática costumam se sobressair, Lula que o diga.

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