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terça-feira, maio 21, 2024

Enfim, surge a esperança de paz para forçar um cessar-fogo na Faixa de Gaza


Em reviravolta, Benny Gantz, líder do partido Azul e Branco, foi eleito presidente do parlamento de Israel com apoio de Netanyahu e seus aliados

Plano de paz de Gantz tem apoio dos EUA e da Arábia Saudita

Carlos Newton

Não dá mais para aceitar o prolongamento do conflito na Faixa de Gaza, que já dura sete meses e torna-se uma ameaça cada vez maior à estabilidade do Oriente Médio. Os Estados Unidos e a Arábia Saudita arquitetaram um plano de paz auspicioso, que possibilitaria pôr fim à guerra. Mas o governo de Benjamin Netanyahu desprezou a proposta e ordenou que as forças armadas iniciassem o ataque a Rafah, a última cidade da Gaza ainda não destruída por Israel, que tem apenas 21 mil moradores e está abrigando mais de 1 milhão de refugiados palestinos.

A iniciativa de americanos e sauditas fracassou, mas teve um efeito altamente auspicioso. Pela primeira vez, desde o início das hostilidades, em outubro, o chamado Gabinete de Guerra entrou em crise em Jerusalém, porque o premier Netanyahu passou a ser frontalmente contestado.

PLANO DE PAZ – Neste sábado (dia 18), o líder do Partido da Unidade Nacional, Benny Gantz, que integra o Gabinete de Guerra desde o ataque do Hamas, exigiu que até 8 de junho seja adotado um plano de seis pontos que praticamente repete a proposta dos governos dos EUA e da Arábia Saudita.

Segundo o repórter Tim Lister, da CNN, esse plano garantiria o retorno dos reféns israelenses, a desmobilização do Hamas e a desmilitarização da Faixa de Gaza. E também levaria à criação de um governo alternativo para Gaza, “uma administração americana-europeia-árabe-palestina” que “estabeleceria as bases para uma alternativa futura que não seja o Hamas ou [Mahmoud] Abbas”, presidente da Autoridade Palestina.

Portanto, a proposta é praticamente igual à sugerida por americanos e sauditas. A única diferença é a criação da força de paz de países ocidentais e árabes, para administrar a volta dos palestinos à Gaza.

DISPUTA DE PODER – Diz o repórter da CNN que o plano de Gantz também garantiria o retorno dos israelenses deslocados pelos ataques do Hezbollah, a milícia apoiada pelo Irã no Líbano, e medidas para garantir que os judeus ultraortodoxos possam ser convocados para o serviço militar.

“Se decidirem levar a nação ao abismo, nos retiraremos do governo, voltaremos para o povo e formaremos um governo que possa trazer uma verdadeira vitória”, acrescentou Gantz, um dos líderes mais cotados para derrotar Netanyahu, que está obcecado pela guerra, porque é a única forma de continuar no poder.

No desespero, Netanyahu tenta convencer os israelenses de que poderão simplesmente usurpar a Faixa de Gaza para ampliar ilegalmente o país, mas essa invasão jamais será aceita pela comunidade internacional e significará a eternização da guerra.

GOVERNO REAGE – “As condições estabelecidas por Benny Gantz são palavras fracassadas cujo significado é claro: o fim da guerra e uma derrota para Israel, o abandono da maioria dos reféns, deixando o Hamas intacto e o estabelecimento de um Estado palestino”, afirmou em nota o primeiro-ministro.

Mas o plano sugerido por Gantz não surge de forma isolada. Na semana passada, o terceiro membro do gabinete de guerra, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, posicionou-se contra Netanyahu: “Não concordarei com o estabelecimento do regime militar israelense em Gaza. E Israel também não deve estabelecer um regime civil em Gaza”.

Com isso, começou a ruína do governo de Netanyahu, que há sete meses estava sendo derrubado quando houve o ataque do Hamas. Sem a guerra, ele já estaria fora do poder e a realidade em Israel já seria outra.

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P.S.
 – A queda de Benjamin Netanyahu é apenas uma questão de tempo, porque os governos dos Estados Unidos e da Arábia Saudita vão defender o plano da Gantz, com apoio de praticamente o mundo inteiro. Assim, o futuro de Netanyahu não vale uma moeda de três shekels. E a possibilidade de paz na Terra Santa passa a existir concretamente(C.N.)

Buguinho do Acordeon retoma carreira solo com promessa de agitar o forró brasileiro

 


Buguinho do Acordeon retoma carreira solo com promessa de agitar o forró brasileiro

De compositor de hits a protagonista dos palcos, o sanfoneiro leva alegria com seu som autêntico

Celebrado compositor e virtuoso da sanfona, Duguinho do Acordeon está de volta aos palcos em carreira solo, decidido a espalhar alegria pelos quatro cantos do Brasil. Com sucessos nas vozes de Tierry, Simone & Simaria, e Zé Vaqueiro, como "HB20", "Amoreco", e "Letícia", Duguinho promete uma nova fase repleta de música autoral e forró pé-de-serra com um toque moderno.

Nascido em Conceição do Coité - Bahia, Duguinho traz na bagagem a influência musical de uma família de músicos. Desde os sete anos de idade, ele se dedica ao forró, um legado de seu pai violeiro e de seus quatro irmãos músicos. O artista teve um início com a banda "Estrela Midi", formada com seus irmãos, que mais tarde adotou o nome "Duguinho do Acordeon", marcando o início de sua jornada no cenário musical nacional.

Duguinho é conhecido não apenas por suas habilidades com a sanfona, mas também pela dinâmica e irreverência no palco, qualidades que o destacam em cada apresentação. Seu timbre vocal carrega o autêntico sabor do forró pé-de-serra, inspirado por ninguém menos que Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

Após uma bem-sucedida parceria com Tierry, onde explorou palcos internacionais, agora Duguinho busca novos horizontes em sua carreira solo. "É um momento muito especial. Na verdade, é um avanço na minha trajetória musical e estou muito feliz com isso. Sabemos que vamos colher excelentes frutos", compartilha o artista.

Não perca a chance de acompanhar essa nova fase de Duguinho do Acordeon, um verdadeiro embaixador do forró que promete continuar a tradição com muito ritmo e coração. Siga-o em suas redes sociais para atualizações e novidades: @duguinhoo.

Fonte: Mensagem enviada por Fábio Almeida

segunda-feira, maio 20, 2024

Nota de repúdio

 Nota de repúdio

A Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e dos Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) repudia a decisão do Ministério Público de São Paulo, de processar o jornalista Luan Araújo pelos crimes de injúria e difamação por supostas ofensas à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

Essa ação tem origem em episódio ocorrido na véspera do segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Na ocasião, o jornalista Luan Araújo foi perseguido pela deputada federal Carla Zambelli empunhando uma arma – e apoiada por um grupo de seguranças também armados –, em plena região da Avenida Paulista. 

Na ocasião, a parlamentar apoiava a candidatura de Jair Bolsonaro (PL), na disputa vencida por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Esta Comissão alerta que as “supostas críticas” do jornalista à deputada – ‘segue uma seita de doentes de extrema direita e que segue cometendo atrocidades atrás de atrocidades’ – devem ser encaradas como um direito de opinião que a Constituição Federal garante a todo e qualquer cidadão, notadamente aos profissionais da imprensa.

Relembremos o que sentenciou a ministra aposentada Rosa Weber ao relatar, em 30 de junho de 2014, a Reclamação 16434/ES, na qual a revista eletrônica capixaba Século Diário protestava pela censura que lhe foi imposta:

“Não se compatibiliza com o regime constitucional das liberdades, nessa ordem de ideias, a interdição do uso de expressões negativas ao autor de manifestação opinativa que pretenda expressar desaprovação pessoal por determinado fato, situação, ou ocorrência. (…) Não tem a imprensa livre, por definição, compromisso com uma suposta neutralidade, e, no dia que eventualmente vier a tê-lo, já não será mais livre.”

Da mesma forma, convém lembrar a decisão da 1ª Turma do STF, em junho de 2018, na Reclamação 28.747 PR, na qual o ministro Luiz Fux foi de uma evidência transparente e límpida sobre o papel da imprensa e dos jornalistas:

“O interesse público premente no conteúdo de reportagens e peças jornalísticas reclama tolerância quanto a matérias de cunho supostamente lesivo à honra dos agentes públicos (…) Impende, todavia, uma maior tolerância quanto a matérias de cunho potencialmente lesivo à honra dos agentes públicos”. 

A decisão do Ministério Público de São Paulo de processar o jornalista pelas críticas à deputada reeleita – uma agente pública, recorde-se -, abre um sério precedente, pois serve para amedrontar outros profissionais, impedindo-os de exercerem as críticas que o exercício da profissão lhes impõe. 

A Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e dos Direitos Humanos da ABI espera que o Ministério Público de São Paulo, de forma a respeitar a liberdade de Opinião e de Expressão prevista na Constituição Federal, repense o encaminhamento até agora adotado.

Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e dos Direitos Humanos da ABI

Bolsonaro processa Boulos por acusá-lo pela morte de Marielle e pede R$ 50 mil


Guilherme Boulos: “São Paulo é uma cidade com histórico progressista  importante” - Revista Focus Brasil

Boulos abriu a guarda ao atacar, e Bolsonaro conseguiu revidar

Deu em Globo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) processou o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) por danos morais nesta quinta-feira. Bolsonaro alega que o adversário lhe atribuiu a responsabilidade pelo assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018, e pede R$ 50 mil de indenização em danos morais.

No processo que tramita no Juizado Especial Cível do Distrito Federal, Bolsonaro pede uma retratação de Boulos nas redes sociais. A informação foi revelada pelo jornal “Estado de S. Paulo” e confirmada pelo Globo.

IRMÃOS BRAZÃO – A iniciativa de Bolsonaro vem após os irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão serem apontados em delação do ex-PM Ronnie Lessa como os mandantes do assassinato de Marielle. Eles estão presos desde o fim de março pela suspeita de participação no crime.

Assinada pelos advogados Luciana Lauria Lopes e Diovane Franco Rodrigues, a ação lista duas dezenas de publicações no X (antigo Twitter) em que o psolista teria apontado Bolsonaro como mandante do crime.

Boulos tem criticado Bolsonaro desde a época do assassinato, ao lembrar que o então deputado federal silenciou sobre o crime, enquanto lideranças de todo o país prestavam solidariedade e pediam Justiça à vereadora assassinada.

TREZE TIROS – Num artigo publicado na revista “Carta Capital” em 2019, Boulos lembra que “o acusado de ter disparado os 13 tiros que mataram Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, era praticamente vizinho de porta de Jair Bolsonaro”

ALIADO DE NUNES – Bolsonaro é aliado do prefeito Ricardo Nunes (MDB), adversário de Boulos na disputa pela prefeitura de São Paulo em outubro. A corrida eleitoral tem sido incendiada com diversas ações na Justiça entre os pré-candidatos nas últimas semanas.

Nesta semana, por exemplo, a Justiça de São Paulo acatou uma ação de Boulos contra Bolsonaro (PL) e determinou a remoção de uma publicação feita pelo ex-presidente no X. Na postagem compartilhada, uma reportagem intitulada “Governo coloca em sigilo números de fugas em presídios brasileiros”, Bolsonaro usou imagens do psolista junto a Lula.

Na decisão, a juíza Gisele Valle Monteiro da Rocha escreveu que as imagens não constavam no conteúdo original e representavam “situação totalmente diversa e alheia ao conteúdo da reportagem”.

MULTA DIÁRIA – A magistrada determinou multa ao X de R$ 1 mil por dia, até que o conteúdo seja removido, até o limite de R$ 30 mil.

No mesmo dia, a Justiça Eleitoral notificou a Meta, responsável pelas plataformas Instagram e Facebook, que retire do ar publicações de Boulos contra Nunes.

Nas publicações, Boulos insinua que o prefeito paulista retirou R$ 3,5 bilhões da educação e, por isso, poderá ficar inelegível. A pena determinada pela 2ª Zona Eleitoral, que pode ser aplicada no prazo de 48 horas, é de multa diária de R$ 1 mil.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – É assim que funciona a tão ansiada regulamentação das redes sociais. Não existe outra maneira. Quem é ofendido se queixa e a Justiça toma providências. Agir como Moraes, intervindo nas redes sem que haja queixa judicial, significa exercer censura, o resto é folclore, como diz Sebastião Nery. (C.N.)


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Piada do Ano! Tribunal Internacional quer prender Netanyahu e os líderes do Hamas

Publicado em 20 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Procurador internacional pede prisão de Netanyahu e líderes do Hamas |  Metrópoles

Sabe quando conseguirão prender Netanyahu? Nunca.

Deu no g1

A procuradoria do Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu nesta segunda-feira (20) que os juízes emitam ordens de prisão para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, outros membros de seu governo e os três principais líderes do Hamas.

O pedido é o primeiro feito por uma procuradoria internacional contra Netanyahu. Agora, um painel de três juízes do tribunal analisará se emitem a ordem, que deve ser aplicada por todos os países signatários do TPI (leia mais abaixo).

OUTROS INDICIADOS – Além de Netanyahu, o procurador do tribunal, Karim Kham, também solicitou mandados de prisão para o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, responsável pelas Forças Armadas do país.

Do lado do Hamas, ele pediu que ordens de prisão para: Yehia Sinwar, o chefe do Hamas na Faixa de Gaza; Mohammed Deif, um dos comandantes militares e responsável por arquitetar o ataque de 7 de outubro ao sul de Israel; Ismail Haniyeh, o principal chefe do grupo terrorista, que vive no Catar.

Kham, responsável também pelo mandado de prisão emitido contra o presidente russo, Vladimir Putin, disse ter evidências suficientes para provar que os dois lados são responsáveis por crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza e em Israel.

CRIMES DO HAMAS – Pela parte do Hamas, os crimes cometidos foram os seguintes, ainda de acordo com o procurador: Crimes contra a humanidade, com o assassinato de civis, estupro e outros tipos de violência sexual; Crimes de guerra, como o de fazer pessoas reféns, tortura, tratamento cruel indigno.

Já do lado de Israel, Kham acredita que Netanyahu e Gallam cometeram os seguintes crimes: Crimes de guerra como usar a fome como arma de guerra, homicídio, ataques deliberados a civis; Crimes contra a humanidade, como as mortes causadas pela fome, perseguições e atos desumanos.

Os juízes terão agora um prazo de dois meses para decidir se o processo avançará.

NÃO OCORRERÁ – Israel não é membro do tribunal e, mesmo que os mandados de prisão sejam emitidos, Netanyahu e Gallant não enfrentam qualquer risco imediato de serem presos.

Caso uma ordem seja emitida, o TPI, sem força policial própria, também depende de que os Estados signatários, caso do Brasil, a cumpram — pelas normas do tribunal internacional, um país signatário deve executar quando condenados pelo tribunal estejam em seu território.

Por isso que, mesmo que ainda simbólico, o anúncio da Procuradoria aprofunda o isolamento de Israel, já que a ameaça de prisão pode dificultar a viagem dos líderes israelitas para fora do país.

CRÍTICAS AO TPI – Os dois lados — Israel e Hamas — criticaram a decisão do procurador do TPI nesta segunda. O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse que o pedido de Kham “encoraja o terrorismo pelo mundo”.

O chanceler do país, Israel Kaatz, afirmou achar a medida escandalosa. Já o Hamas, em comunicado, pediu o cancelamento da solicitação da prisão dos seus três líderes, que, segundo o grupo terrorista, viola normas da ONU.

Em paralelo, a Corte Internacional de Justiça julg um processo aberto pela África do Sul contra Israel por conta dos bombardeios na Faixa de Gaza. Em março, o tribunal pediu que Israel garantisse a distribuição de alimentos à população de Gaza. Após a decisão e a pressão da comunidade internacional, o governo israelense abriu novas passagens para a entrada de caminhões com ajuda humanitária.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como diria Carlos Chagas, essa é da série “Me engana que eu gosto”. A realidade é que a ONU e todos as instituições internacionais não servem para nada, absolutamente. Antigamente, colocavam os boinas azuis para pacificar uma região ou outra e sempre chamavam os militares brasileiros, com ocorreu no Egito, no Haiti e no Congo. Agora, nem mesmo isso fazem. Reina a omissão. (C.N.)

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