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segunda-feira, janeiro 01, 2024

Portanto, é justo que os vereadores também sejam responsabilizados pelo suposto estelionato eleitoral praticado pelo prefeito Deri do Paloma.

 


O suposto estelionato eleitoral praticado pelo prefeito Deri do Paloma através da Natville, com a promessa dos 5 mil empregos em véspera das eleições, é um assunto que ainda não saiu da mente dos eleitores de Jeremoabo.

É verdade que muitos culpam apenas o prefeito Deri do Paloma por esse ato. No entanto, os vereadores também têm uma parcela de culpa, pois foram eles que aprovaram o Projeto de Lei que abriu caminho para a implantação do plano do prefeito.

O trecho do acórdão do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia que é claro: a Lei Municipal nº 585, de 04 de setembro de 2020, que concedeu isenção fiscal à empresa Natville, foi aprovada pelo Poder Legislativo. Isso significa que os vereadores foram os responsáveis por autorizar a concessão de benefícios fiscais a uma empresa que, segundo a denúncia, não cumpriu com as promessas feitas pelo prefeito.

" MENTA DO RECURSO ELEITORAL (11548) - 0600512-30.2020.6.05.0051 - Jeremoabo - BAHIA   RELATOR : Juiz PEDRO ROGERIO CASTRO GODINHO.

Não exsurge do acervo probatório coligido aos autos a demonstração objetiva da prática de abuso de poder político, em razão da utilização da máquina pública para promover a instalação da empresa Natville no município de Jeremoabo. Neste particular, conforme bem ressaltado pelo juiz zonal (ID 49817889), “a suposta isenção fiscal, consta nos autos a Lei Municipal n.º 585, de 04 de setembro de 2020 (id 62836391), sem direcionamento à empresa em questão”. Ademais, não decorreu a norma de qualquer ato (executivo) dos recorridos, senão emanou do Poder Legislativo da Municipalidade."

É importante ressaltar que a isenção fiscal é uma prerrogativa do Poder Legislativo. O prefeito Deri do Paloma, por sua vez, é o responsável por executar a lei. No entanto, é claro que ele teve um papel importante na aprovação da lei, pois ele foi o responsável por apresentar o Projeto de Lei ao Poder Legislativo.

Portanto, é justo que os vereadores também sejam responsabilizados pelo suposto estelionato eleitoral praticado pelo prefeito Deri do Paloma. Eles foram os responsáveis por aprovar a lei que permitiu a implantação do plano do prefeito, que, segundo a denúncia, foi uma promessa falsa.

É claro que a Justiça (TSE) ainda precisa se manifestar sobre esse caso. No entanto, o trecho do acórdão do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia já indica que os vereadores também têm uma parcela de culpa.

É inadimissível acreditar que os vereadores de Jeremoabo tenham aprovado uma Lei sem saber o que estavam aprovando e o pior, com o agravante em vésperas de eleições diante de uma campanha acirrada.


Salário mínimo de R$ 1.412 entra em vigor nesta segunda-feira

 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Novo valor será pago a partir de fevereiro, referente a janeiro01 de janeiro de 2024 | 11:30

Salário mínimo de R$ 1.412 entra em vigor nesta segunda-feira

BRASIL

A partir desta segunda-feira (1º), o salário mínimo oficial será de R$ 1.412. O valor, que será pago a partir de fevereiro referente à folha de janeiro, é 6,97% maior que o salário de R$ 1.320, que vigorou de maio a dezembro de 2023.

Aprovado no Orçamento Geral da União de 2024, o valor de R$ 1.412 corresponde à inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses terminados em novembro, que totalizou 3,85%, mais o crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. Enviada pelo governo em maio, a medida provisória com a nova política de valorização do salário mínimo foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado em agosto.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o reajuste do salário mínimo beneficiará 59,3 milhões de trabalhadores e resultará em um incremento da renda anual no montante de R$ 69,9 bilhões. A entidade estima que o governo – União, estados e municípios – arrecadará R$ 37,7 bilhões a mais por causa do aumento do consumo atrelado ao salário mínimo maior.

Ganho real

Ao descontar a inflação pelo INPC, o salário mínimo terá ganho real de 5,77% em relação a maio de 2023, quando passou a vigorar o mínimo de R$ 1.320. Se considerar o salário mínimo de R$ 1.302, que vigorou de janeiro a abril, o ganho seria menor, de 4,69%. Isso porque o INPC, índice que mede a inflação das famílias de menor renda (até cinco salários mínimos), estava mais alto no início de 2023.

De 2007 a 2019, vigorava a política semelhante à atual, em que o salário mínimo era corrigido pelo INPC do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Caso o PIB encolha, havia a reposição apenas pela inflação. De 2020 a 2022, o salário mínimo passou a ser corrigido apenas pelo INPC, sem ganhos reais.

o ano passado, houve dois aumentos. De janeiro a maio, o salário mínimo foi reajustado para R$ 1.302, com ganho real de 1,41%. A partir de maio, quando o governo editou a medida provisória retomando a política salarial anterior, o salário passou para R$ 1.320, com valorização real de 2,8% em relação ao mínimo de 2022.

Orçamento

O projeto de lei do Orçamento de 2024 estimava salário mínimo de R$ 1.421. No entanto, com a queda do INPC ao longo do segundo semestre, o valor final ficou em R$ 1.412, conforme a lei orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional em 22 de dezembro.

Por causa dos benefícios da Previdência Social atrelados ao salário mínimo, o novo valor, de R$ 1.412, aumentará os gastos da União em R$ 35 bilhões neste ano. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), cada R$ 1 a mais no salário mínimo eleva as despesas do governo em R$ 389 milhões. Os cálculos, no entanto, não consideram os ganhos de arrecadação decorrentes do aumento do consumo.

Agência BrasilPolítica Livre

VISÃO CURTA X ALVO DISTANTE...



VISÃO CURTA X ALVO DISTANTE...


A vida nos proporciona meios para que possamos chegar a qualquer ponto desejado, só que para isso, não basta dizer que vai chegar, por que outros ali já chegaram, pois você conhece apenas o resultado, mas desconhece totalmente as renúncias e sacrifícios que “aqueles outros” tiveram que fazer e passar, para ali chegarem. 

Conceito esse que ratifica a velha máxima que diz: você para querer o que o outro tem, precisa estar disposto a percorrer o mesmo caminho trilhado pelo outro, considerando que na vida, nada chega de graça, tudo tem um preço a ser pago, seja em razão de enxergar pouco e querer ver além das suas possibilidades, criando riscos desnecessários, seja pelo elevado ego de se achar imbatível diante de uma guerra, que tem táticas e estratégias que somente os veteranos dessa guerra conhecem.

Na busca pelo almejado não existe a palavra impossível, todavia, isso não quer dizer que qualquer caminhada pelo levar ao ponto desejado, basta analisar as histórias de esforços perdidos que se registram a cada dia, perante o nosso meio social. Aqui me referindo à conquistas tangíveis pelo mérito pessoal do trabalho e dedicação, tendo você como sendo um dos atores entre tantos, mas que nesse momento é cada um por si, tendo como ajuda de terceiros, apenas os conhecimentos por eles proporcionados em tempos passados.

Por analogia, associo estes comentários às pretensões de muitos que hoje almejam o Cargo de Chefe do Poder Executivo Municipal, enquanto esquecem que para lá chegar, exige-se ter passado por muitos sacrifícios juntos a sociedade local, ter tido a

coragem de se expor, ao defender causas favoráveis aos menos favorecidos, e em especial, ter sido aceito popularmente pelo que é em seu dia-a-dia, independente de quanto se tenha ou deixe de ter, quando esse ter, apenas beneficia a si; não se fasta da zona de conforto, já que o problema não é seu, então acredita não lhe dizer respeito.

Posso estar enganado, até por que, acredito muito na necessidade de mudança para que qualquer processo possa evoluir, conceito válido para qualquer propósito de vida, seja ele: pessoal, empresarial ou político, logo, não basta querer ser, é preciso integrasse ao sistema, marcando presença constante e fazer parte dos altos e baixos, pois a omissão diante dos problemas alheios para quem deseja se tornar um homem público, refletirá em rejeição por parte dos oprimidos, em dias futuros.

Costumamos ouvir: mas eu não podia fazer nada, não tinha e nem tenho poder para mudar¸ mas também nada fez para que isso acontecesse, preferindo manter-se na Zona de Conforto, fazendo uso do famoso NEPM – Não É Problema Meu.

Diante desta realidade podemos dizer que: aquele que não é o dono do cavalo, não tem como exigir que o outro lhe ceda assento na sela, já que por regra, o carona vai na garupa.

Resta-nos em média um semestre para que possamos constatar tais fatos, embora já posa dizer que os CABEÇAS serão: TISTA DE DEDA e o indicado pelo prefeito...


Por: José Mário Varjão, em 31/12/2023

Nota da redação deste BlogConcordo com José Mário no quesito mudança, mas acredito que essa mudança deve ser feita com responsabilidade e planejamento. O povo que sonha em se candidatar a prefeito deve, antes de tudo, candidatar-se a vereador para demonstrar que tem votos e trabalha em benefício do povo e do desenvolvimento do município.

Deri do Paloma gastou R$ 10 milhões para se eleger prefeito e passou dez anos servindo ao povo, principalmente da zona rural com fornecimento de água. No entanto, ele também foi acusado de estelionato eleitoral por prometer 5 mil empregos.

Quem nunca fez nada qual a credencial que possui para se dar ao luxo de ser prefeito de Jeremoabo? Tista de Deda tem inúmeros serviços prestados ao desenvolvimento do município, mas ele também é alvo de críticas por sua gestão.

Jeremoabo não pode nem deve ser abrigo de aventureiros. É preciso escolher um candidato que tenha experiência, competência e compromisso com o povo.

Aqui estão algumas sugestões para que a mudança em Jeremoabo seja feita de forma responsável e planejada:

  • A população deve se informar sobre os candidatos e suas propostas antes de votar, saber o que eles já fizeram em benefício do município, e não em benefício proprio.
  • Os candidatos devem apresentar seus planos de governo de forma clara e objetiva, respaldados nos seus atos e sua experiência como gestor da coisa pública.
  • O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve fiscalizar as campanhas eleitorais para evitar fraudes e irregularidades.

Com essas medidas, será possível garantir que a mudança em Jeremoabo seja feita para melhor.

Jeremoabo não suportará continuar brincando com coisa séria, o exemplo está aí com a desastrosa administração Deri do Paloma, acompanhado por uma câmara omissa.

Advogado morto na tragédia em Boipeba será enterrado em Fortaleza

Domingo, 31/12/2023 - 20h40

Por Redação

Advogado morto na tragédia em Boipeba será enterrado em Fortaleza
Foto: Reprodução

Uma das duas vítimas fatais do acidente entre lanchas em Boipeba, o corpo do advogado Mario André Machado Cabral, de 34 anos, será enterrado em Fortaleza. O velório está marcado para acontecer nesta segunda-feira (1º). A informação é do site G1.

 

Natural de Alagoas, Mario André estudou na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC). Ele era mestre pela Universidade de Nova York (NYU) e doutor pela Universidade de São Paulo (USP), com relevante atuação na área do Direito Econômico, além de pesquisador de pós-doutorado na Fundação Getúlio Vargas (FGV Direito SP) e na USP, e parceiro da Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro (RDM).

 

Mario André estava na lancha Dattoli 12 que faziam a travessia entre as cidades de Valença e Boipeba, na última sexta-feira (29) e colidiu com a Bicudinha 3. Além dele, a goianiense Larissa Fanny Galantini Pires, de 35, que veio de São Paulo, também morreu no acidente.

Policial militar é acusado de matar colega a tiros em Paulo Afonso


Por Redação

Policial militar é acusado de matar colega a tiros em Paulo Afonso
Foto: Imagem ilustrativa / SSP

Um policial militar foi detido, neste domingo (31), após ser acusado de matar um colega de unidade a tiros, durante uma briga entre ambos. O caso ocorreu em Paulo Afonso, no sertão baiano. Em nota, a Polícia Militar (PM) afirmou que as circunstâncias do crime estão sendo apuradas. 

 

A vítima foi o policial militar Railton da Silva Cardoso. Em nota, a PM informa que o corpo será periciado em Juazeiro e posteriormente encaminhado, em aeronave do GRAER, para o município de Pedra de Fogo na Paraíba, onde será sepultado.

 

O militar apontado como autor do crime foi encaminhado a delegacia regional para registro de ocorrência e a arma do suspeito foi apreendida. O agente deve ficar à disposição da justiça.

No primeiro ano de Lula, desmatamento na amazônia caiu enquanto espaço para petróleo cresceu


Por Jéssica Maes | Folhapress

No primeiro ano de Lula, desmatamento na amazônia caiu enquanto espaço para petróleo cresceu
Foto: Carl de Souza / AFP

Ao final do primeiro ano de seu terceiro mandato, o presidente Lula (PT) está entregando diversos resultados positivos na área ambiental, como uma grande redução no desmatamento da amazônia e o avanço de políticas climáticas.
 

Simultaneamente, no entanto, o governo federal fala em ampliar a produção de petróleo, o desmate atinge níveis recordes no cerrado e o Congresso aprova diferentes pautas-bomba para o setor.
 

Após sucessivos retrocessos em temas ambientais na gestão Jair Bolsonaro (PL), o petista, então candidato à Presidência, colocou a pauta como um dos focos de sua campanha eleitoral.
 

Já na primeira semana de governo, Lula assinou decretos restabelecendo dois pontos centrais: o PPCDAm (Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal) e os conselhos participativos. Ambos tinham sido suspensos por Bolsonaro.
 

Criado em 2004, na primeira gestão de Marina Silva à frente do MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima), o PPCDAm é o alicerce das medidas para combater o desmate na floresta amazônica. A sua nova versão foi publicada em junho e estabeleceu diferentes eixos de ação e a meta de alcançar o desmatamento zero no bioma até 2030.
 

Analisando os dados do sistema Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), nota-se um avanço considerável. De janeiro a novembro, o desmate na amazônia caiu pela metade --foi de 10.048 km² em 2022 para 4.976 km² neste ano. O índice ainda é alto, mas é o melhor para o período desde 2018.
 

Suely Araújo, coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima, explica que esses resultados são fruto do reforço nas ações de fiscalização.
 

"Foram realizadas mais operações de campo, o volume de multas aplicado aumentou bastante e também houve elevação da quantidade de bens apreendidos de instrumentos e produtos do crime, inclusive a apreensão de gado, que tem um impacto grande", diz, acrescentando que é preciso que essas medidas continuem sendo reforçadas.
 

"Mas também é muito importante começar a aplicar de forma mais sistêmica os instrumentos voltados ao fomento a atividades produtivas sustentáveis na região amazônica", afirma.
 

No cerrado, contudo, o desmate cresceu 41% nos últimos 11 meses, indo de 5.242,4 km² no ano passado para 7.373,6 km² em 2023. O bioma vem tendo sucessivos recordes de área devastada, mas só ao final de novembro foi lançado o PPCerrado, que norteará o combate ao desmatamento na região.
 

Já a reativação dos conselhos participativos destravou dois colegiados que regem o Fundo Amazônia. Com isso, o mecanismo pôde voltar a receber doações e a ampliar a cartela de projetos apoiados.
 

Também foi reestruturado o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), formado por integrantes do poder público e da sociedade civil e principal ente consultivo sobre as políticas públicas a serem implementadas pelo MMA.
 

O órgão tinha sido desidratado no governo anterior, que cortou o número de participantes com direito a voto de 96 para 23 e reduziu a participação da sociedade civil. Hoje, o Conama funciona com 114 membros de diferentes setores e uma câmara técnica dedicada às mudanças climáticas.
 

MAIS INVESTIMENTOS EM PETRÓLEO E GÁS
 

Apesar do destaque dado pelo governo ao meio ambiente e à crise climática, uma contradição se apresenta desde os primeiros meses da nova gestão: a ampliação dos investimentos em combustíveis fósseis, principais fontes de gases de efeito estufa no mundo.
 

A Agência Internacional de Energia, aponta que para atingir a meta global de zerar emissões líquidas até 2050 --essencial para cumprir o Acordo de Paris e frear os piores efeitos do aquecimento global-- nenhum novo projeto de extração de combustível fóssil deve ser autorizado.
 

Os planos do governo Lula, contudo, vão na direção contrária. O Brasil é atualmente o oitavo no mundo na produção de petróleo, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, quer escalar a produção para levar o país ao quarto lugar. Silveira também vem anunciando incentivos à ampliação do mercado de gás.
 

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, chegou a dizer que a estatal "vai ganhar participação de mercado" e que "podemos ser os últimos a produzir petróleo no mundo".
 

Além disso, logo no primeiro dia da COP28, a conferência do clima da ONU (Organização das Nações Unidas), foi anunciado que o Brasil passará a fazer parte da Opep+, grupo de observadores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo. A medida revoltou ambientalistas.
 

Para Natalie Unterstell, presidente do think tank Instituto Talanoa, houve avanços na pauta ambiental neste ano, em especial no combate ao desmatamento, mas não na velocidade necessária nem em todos os setores.
 

"Ainda há muita dificuldade para se discutir o abandono dos combustíveis fósseis", avalia. "[Não há] nenhum cronograma sobre a mesa."
 

Pauta indígena e retrocessos no Congresso
 

Outra frente abordada ainda no início do novo governo foi a desintrusão da Terra Indígena Yanomami, em Roraima e Amazonas, após uma gravíssima crise sanitária, ambiental e social.
 

Ao longo do ano, também foram realizadas operações de desintrusão das terras indígenas Alto Rio Guamá, Trincheira Bacajá e Apyterewa, todas no Pará.
 

As medidas voltadas aos povos indígenas também incluíram a homologação de oito terras indígenas, em seis estados: Arara do Rio Amônia e Rio Gregório, no Acre; Kariri-Xocó, em Alagoas; Uneiuxi e Acapuri de Cima, no Amazonas; Tremembé da Barra do Mundaú, no Ceará; Avá-Canoeiro, em Goiás; e Rio dos Índios, no Rio Grande do Sul.
 

Em 2023, no entanto, o Congresso derrubou vetos do presidente Lula e aprovou a lei que institui a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. A posição dos parlamentares contrasta com a do Supremo Tribunal Federal, que a considerou inconstitucional. O caso será levado à Justiça.
 

"Já era esperado que subisse no Congresso a pressão por retrocessos. A valorização das pautas ambientais parece ter elevado o preço delas como moeda de troca nas negociações", afirma Unterstell. "Por isso, em vez de estarem ficando para trás, estão sendo colocadas por hábeis agentes políticos nas rodas de troca. Sem uma coordenação que as defenda, no toma-lá-dá-cá, tem se perdido bastante."
 

A decisão sobre o marco temporal é a mais proeminente de uma série de outras medidas consideradas retrocessos ambientais adotadas pelo Congresso. Também passou o projeto apelidado por ambientalistas de "PL do Veneno", que flexibiliza o uso de agrotóxicos no país, em outra vitória da bancada ruralista.
 

O texto validado pelos deputados e senadores centralizava no Ministério da Agricultura o registro de novos produtos, esvaziando as atribuições da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), trecho que foi vetado por Lula.
 

O presidente sancionou, porém, artigos que impõem prazos mais curtos para análise de registros de agrotóxicos. Na volta do recesso, o Congresso avaliará se mantém ou derruba os vetos.
 

A Câmara aprovou, ainda, o projeto de lei que regulamenta o mercado de carbono, que estipulará limites de emissões de gases de efeito estufa para empresas e define multas para aquelas que não os respeitarem. O texto irá para o Senado.
 

Essa era uma das prioridades do governo federal na área ambiental. Mas, em mais uma vitória dos ruralistas, o agronegócio, um grande motor de emissões de gases de efeito estufa, ficou de fora do mercado regulado de carbono.
 

Segundo o Seeg (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa), somando as emissões por desmatamento às do setor agropecuário, conclui-se que a atividade agropecuária responde por 75% de toda a poluição climática brasileira.
 

Suely Araújo diz que falta uma atuação mais firme do Executivo para proteger direitos socioambientais no Congresso. "Esses projetos não podem simplesmente serem liberados para voto quando se sabe que, em plenário, a derrota é certa. O governo tem tentado minorar os efeitos negativos dessas aprovações com vetos, mas isso é insuficiente."
 

META CLIMÁTICA E TRANSIÇÃO ECONÔMICA
 

Entre as medidas que dependem exclusivamente do governo federal, uma mudança significativa foi realizada.
 

Neste ano, foi corrigida a "pedalada" da meta climática brasileira instituída no governo Bolsonaro, que mudava a base de cálculo e permitia um aumento nas emissões do país. Agora, o Brasil voltou aos parâmetros da sua primeira meta junto à ONU, de 2015.
 

Segundo cálculos do Seeg, caso o país consiga manter o ritmo acelerado de queda no desmatamento da amazônia e outras emissões não subam, será possível atingir o objetivo de limitar as emissões líquidas brasileiras a 1,3 bilhões de toneladas brutas de gases de efeito estufa (GtCO2e) em 2025 --atualmente, elas estão em 2,3 GtCO2e.
 

Em 2023, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, lançou, em parceria com o MMA, o Plano de Transformação Ecológica, que buscará promover o desenvolvimento sustentável e reduzir desigualdades.
 

A ideia é lançar forças-tarefa para mobilizar governos, filantropia, setor privado e atores multilaterais na implementação do plano --que ainda é um rascunho de ideias.
 

"Falta um plano sistematizado", analisa Liuca Yonaha, vice-presidente do Instituto Talanoa. "Existem medidas dentro deste contexto que estão avançando, mas não vimos ainda o plano estruturado com todas ações, metas e a relação dele com política climática e, por exemplo, a NDC [sigla em inglês para contribuição nacionalmente determinada, a meta climática de cada país]", explica.
 

Para ela, o plano tem sido colocado pelo governo como o ponto que costura diferentes setores, "mas a gente não está vendo essa costura".
 

"Qual o reflexo do Plano de Transformação Ecológica em medidas de mitigação e adaptação climática? Onde a gente quer chegar com essa medida?", questiona.
 

 

 

Cidade baiana tem seis apostas que faturaram quina em Mega da Virada

Segunda-Feira, 01/01/2024 - 09h20

Por Redação

Cidade baiana tem seis apostas que faturaram quina em Mega da Virada
Foto: Ed Santos / Acorda Cidade

Além das seis apostas que faturaram a Mega Sena da Virada 2023, o concurso também contemplou 1.996 jogos que acertaram a quina, ou seja, cinco números. Uma delas foi feita em Feira de Santana, e os ganhadores ficaram com cerca de R$ 70 mil, informou o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias. Duas das apostas feirenses são bolões.

 

O concurso ainda contemplou 164.379 apostas que fizeram a quadra e vão receber cada uma em torno de R$ 1,2 mil. Sorteado na noite deste domingo (31), a Mega da Virada 2023 teve cinco apostas vencedoras, uma delas de um bolão feito em Salvador.

 

Os outros foram a partir de apostas simples em Bom Despacho (MG), Redenção (PA) e Ipira (SC). O maior prêmio já registrado no concurso, R$ 588,8 milhões, vai pagar para cada um dos acertadores quase R$ 117,8 milhões. 

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