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domingo, dezembro 10, 2023

Bolsonarismo se contradiz ao usar direitos humanos e democracia para se contrapor ao STF


Por Renata Galf e Angela Pinho | Folhapress

Bolsonarismo se contradiz ao usar direitos humanos e democracia para se contrapor ao STF
Foto: Ricardo Stuckert / PR

As principais pautas usadas por bolsonaristas para levar as pessoas às ruas neste domingo (10) contra a indicação de Flávio Dino ao STF (Supremo Tribunal Federal) expõem contradições desse campo político em relação a direitos humanos e democracia, além de uma visão controversa sobre os limites da liberdade de expressão. 
 

O posicionamento crítico do grupo à decisão do STF sobre liberdade de imprensa também se contrapõe aos seguidos ataques a jornalistas ao longo do governo Bolsonaro.
 

"Nós, deputados de direita, pessoas que estamos lutando pelas nossas liberdades, precisamos do povo nas ruas", afirma o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), em vídeo gravado por diferentes parlamentares do núcleo bolsonarista para divulgar a manifestação.
 

O senador Magno Malta (PL-ES) diz que a ida às ruas é "pela justiça, pela nossa democracia". Participam da convocação, entre outros, os deputados Carla Zambelli (PL-SP), Mário Frias (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG).
 

Os atos deste dia 10 também estão sendo divulgados também como em memória de Cleriston Pereira da Cunha, réu pelos ataques de 8 de janeiro que morreu no Complexo Penitenciário da Papuda.
 

Bolsonaro, que já tratou temas relacionados a direitos humanos como "direitos de bandidos" e "esterco da vagabundagem", apoiou a convocação de ato em homenagem a Cleriston há duas semanas.
 

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), por sua vez, escreveu em rede social que a morte de Cleriston "materializa o absurdo da ausência do devido processo legal" e defendeu "uma investigação minuciosa para que esse fato gravíssimo seja esclarecido".
 

No ano passado, à época vice-presidente na gestão Bolsonaro, Mourão riu ao ser questionado sobre a apuração de áudios de sessões do STM (Superior Tribunal Militar) durante a ditadura. "Apurar o quê? Os caras já morreram tudo, pô", afirmou. "Vai trazer os caras do túmulo de volta lá?"
 

Gabriel Sampaio, diretor na Conectas, avalia que, mesmo diante de contradições, toda posição a favor dos direitos humanos é positiva e que é preciso trabalhar, enquanto sociedade, para que essa pauta seja defendida de uma perspectiva universal, e não apenas para certos grupos.
 

"Essa narrativa [a favor dos direitos humanos] precisa ser resgatada e precisa pautar todas as forças políticas da sociedade comprometidas com um nível civilizatório mínimo de sobrevivência", diz ele.
 

Fernanda Martins, antropóloga e diretora no InternetLab, considera que são colocados em disputa no cenário recente os próprios significados de democracia, direitos humanos e liberdade de expressão.
 

"Você vê o seu opositor defendendo coisas completamente distintas, usando os mesmos termos que você estava usando. Isso gera uma confusão."
 

Ao longo do governo Bolsonaro, por exemplo, apesar das reiteradas ameaças golpistas, o discurso entre os políticos de seu entorno e do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro era o de que ele agia apenas "dentro das quatro linhas da Constituição".
 

Na defesa da liberdade de expressão, um dos casos de maior relevo na direita foi a condenação de Daniel Silveira pelo Supremo.
 

Dias depois de Bolsonaro ter agraciado o então deputado com perdão da pena, foi realizado no Palácio do Planalto um "ato cívico pela liberdade de expressão", com insinuações golpistas contra o STF e as eleições.
 

No fim de novembro de 2022, quase um mês após o segundo turno, quando os atos contra o resultado eleitoral se espalharam pelo país, parlamentares bolsonaristas promoveram uma audiência em comissão do Senado marcada por questionamentos à lisura da eleição, incluindo falas em defesa de golpe militar.
 

Pessoas acampadas em frente ao quartel-general do Exército em Brasília foram denunciadas por incitação aos atos antidemocráticos, motivo pelo qual Bolsonaro também é formalmente investigado.
 

Também em temas relacionados a pautas raciais, de costumes e gênero, as falas de parte do bolsonarismo são por vezes alvo de investigação por adentrarem na seara criminal.
 

Nikolas Ferreira, por exemplo, ironizou a existência de mulheres transexuais em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados no Dia da Mulher.
 

Na última semana, o TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) negou recurso e confirmou a condenação do parlamentar.
 

Episódios como esses são consequência do desencontro entre o que bolsonaristas dizem ser liberdade de expressão com a legislação.
 

Isso porque no Brasil, como em todos os outros países em maior ou menor grau, a liberdade de expressão não é absoluta.
 

Racismo e injúria racial estão entre os exemplos de condutas tipificadas como crimes, além de discriminação por religião ou procedência. A veiculação de propaganda nazista está prevista na mesma lei.
 

No caso da homofobia e da transfobia, decisão do STF equiparou as condutas ao crime de racismo até que o Congresso aprove uma legislação sobre o tema.
 

Paulo José Lara, codiretor executivo da organização da Artigo 19, aponta o que vê como uma distorção do conceito de liberdade de expressão por quem ocupa posições de poder.
 

"Os direitos humanos nascem para proteger de forma sólida aqueles mais vulneráveis", afirma. Por isso, para ele, é contraditório usar a bandeira do livre discurso para atacar grupos como a população LGBTQIA+.
 

Lara diferencia ainda a dimensão individual da liberdade de expressão, ou seja, o direito de poder falar, com a dimensão coletiva, na qual ela deve ser exercida junto com outros direitos.
 

Ponderar a relevância de diferentes direitos que por vezes podem colidir, como o de expressão e o da honra, é justamente o que fazem juízes cotidianamente, ao decidir casos, por exemplo, de denúncias por injúria, calúnia e difamação.
 

Ao se colocarem como porta-vozes da bandeira da liberdade de expressão, bolsonaristas também criticaram a decisão do STF que abriu espaço à responsabilização de veículos jornalísticos por falas de entrevistados.
 

"Daqui para a frente, a imprensa não irá mais trazer algum entrevistado cuja fala não seja absolutamente alinhada com o Ministério da Verdade, porque é isso que nós estamos vivendo" afirmou a deputada Bia Kicis (PL-DF).
 

A expressão Ministério da Verdade é uma referência à obra "1984", de George Orwell, distopia sobre governo autoritário que possui órgão responsável pela falsificação e manipulação de informações com objetivo de controlar a narrativa oficial. Bolsonaristas costumam fazer menções frequentes à expressão, que usaram, por exemplo, para se referir à proposta de uma agência reguladora para as plataformas digitais no âmbito do PL das Fake News.
 

As declarações de Bia Kicis e de outros bolsonaristas contrastam com a postura em relação à imprensa durante o mandato do ex-presidente.
 

Apenas no ano eleitoral de 2022, Bolsonaro e seus três filhos com mandato foram responsáveis por 41,6% dos ataques a jornalistas no Brasil, segundo levantamento da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).
 

A pesquisa contabilizou agressões verbais e físicas feitas diretamente a profissionais e também os chamados discursos estigmatizantes, que buscam descredibilizar e perseguir o jornalismo de modo geral.
 

Para o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ), a postura de Bolsonaro ao longo de seu mandato precipitou uma crise na liberdade de imprensa no Brasil.
 

"Com ataques físicos e online, discursos estigmatizantes, processos judiciais e abuso do poder estatal, Bolsonaro deslegitimou e intimidou jornalistas, ao mesmo tempo que incentivou um sentimento anti-imprensa por parte das autoridades públicas e dos seus seguidores", diz Cristina Zahar, coordenadora de programa do CPJ para América Latina e Caribe.

Seades e Ministério da Justiça assinam parceria para ampliação do Corra pro Abraço

Sábado, 09/12/2023 - 21h40

Por Redação

Seades e Ministério da Justiça assinam parceria para ampliação do Corra pro Abraço
Foto: Divulgação/Seades

O Governo do Estado, através da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), assinou na noite da última quarta-feira (6), em Brasília, mais uma parceria visando a ampliação do Programa Corra pro Abraço, que desta vez chegará aos municípios de Lauro de Freitas, Juazeiro, Porto Seguro e Barreiras.  

 

A previsão de investimento é de R$7,1 milhões e possibilitará o avanço das políticas sobre drogas no contexto de vulnerabilidade social e econômica, nas estratégias de Redução de Riscos e Danos. O Corra pro Abraço já é executado em Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista. 

 

A cooperação foi assinada pela titular da Seades, Fabya Reis, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, e pela secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Marta Machado.

 

A titular da Seades, Fabya Reis, enalteceu a assinatura de cooperação entre o Estado e a União. “Foi fundamental o empenho entre as equipes, e agora, a gente formaliza o alinhamento entre o ministro Flávio Dino e o nosso governador Jerônimo Rodrigues. São boas expectativas com a expansão e fortalecimento dessa tecnologia social do Programa Corra pro Abraço”, comemorou. 

 

Para a secretária nacional, Marta Machado, o momento é de festividade. “A gente está muito feliz assinando o convênio que fortalece o programa e financia a expansão para quatro municípios. O Corra é um exemplo da política pública para nós do Ministério da Justiça. Gostaríamos de ampliar no país todo e, por isso, recebe nosso apoio. Vamos aprender com a Seades como é que faz programa de redução de danos, social e de saúde”, explicou.

 

O superintendente da Seades, Gabriel Oliveira, contou que o resultado da parceria eleva o sentimento de satisfação. “A gente está concluindo uma etapa fundamental depois de um esforço de seis meses de trabalho coletivo, junto com o ministério, avançando fortemente no objetivo de territorializar a política de redução de danos na Bahia, assim como interiorizar a principal tecnologia que nós temos hoje em funcionamento na Bahia e no Brasil, que é o Programa Corra pro Abraço”, disse.

 

Estiveram presentes também a diretora de Prevenção e Redução de Danos, Luciene Santana, e a diretora de Acolhimento e Reinserção Social, Alessandra Coelho. 

Eduardo Costa perde recurso e deverá indenizar Fernanda Lima por ofensas

Sábado, 09/12/2023 - 22h00

Por Redação

Eduardo Costa perde recurso e deverá indenizar Fernanda Lima por ofensas
Foto: Montagem/Reprodução Instagram

A Justiça do Rio de Janeiro negou recurso apresentado pelo cantor Eduardo Costa, 44, contra decisão que condenou o sertanejo a pagar R$70 mil à apresentadora Fernanda Lima, 46. 

 

O músico alegava supostas "omissões e obscuridades" na sentença original, mas os embargos foram negados pela 24ª Vara Cível do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela coluna Splash, do UOL. 

 

Procuradas pela reportagem, as assessorias de Eduardo Costa e Fernanda Lima não retornaram o contato até o momento. 

 

O sertanejo foi condenado a pagar R$70 mil à apresentadora após ofensas publicadas nas redes sociais em 2018.

 

Ele chamou a famosa de "imbecil" após uma das edições do programa "Amor & Sexo", comandado por ela na Rede Globo.

 

Eduardo Costa também afirmou que a atração era "esquerdista" e "destinada a bandidos e maconheiros", além de sugerir que Fernanda se utilizava de "mamata" na emissora.  

Lula quebra tradição de 40 anos ao enviar chanceler para posse de Milei na Argentina

Domingo, 10/12/2023 - 09h00

Por Folhapress

Lula quebra tradição de 40 anos ao enviar chanceler para posse de Milei na Argentina
Foto: Reprodução / YouTube

A cerimônia de posse do novo presidente da Argentina, o ultraliberal Javier Milei, vai marcar a primeira vez em quatro décadas que o Brasil não será representado por seu presidente ou por seu vice.
 

Trata-se de uma situação inédita após a redemocratização nos dois países, processo que se deu nos anos 1980. A última vez que um presidente brasileiro ou seu vice não foi a Buenos Aires para celebrar o início de um governo eleito no país vizinho foi na posse de Raúl Alfonsín, em 1983.
 

Javier Milei toma posse neste domingo (10), em meio a um clima de turbulência e desconfiança do lado brasileiro. Isso porque o então candidato atacou em seus discursos acordos e instituições que são caros ao Brasil, como o Mercosul, além de ter adotado uma retórica hostil contra o presidente Lula (PT). Milei disse na campanha que não negociaria com o líder brasileiro e o chamou de "corrupto" e "comunista".
 

Após a eleição, o argentino baixou o tom. O maior gesto de conciliação aconteceu quando Milei enviou a futura chanceler argentina, Diana Mondino, a Brasília para entregar um convite para que o brasileiro comparecesse à posse.
 

Mesmo com o gesto, Lula decidiu que o representante brasileiro seria o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. A escolha se deu após a avaliação de que o clima ainda será hostil ao brasileiro, além de colocar num mesmo ambiente o petista e o seu antecessor e rival, Jair Bolsonaro (PL) -que foi convidado por Milei para a cerimônia e já está em Buenos Aires.
 

A decisão de enviar Mauro Vieira também visa enviar um recado ao novo governo, de que uma relação pragmática é possível, mas deixando claro o desconforto do Brasil com a situação. Em termos diplomáticos, a presença de um chefe de Estado ou mesmo de seu vice em cerimônias de posse de um país estrangeiro dá uma sinalização da importância para a relação entre as nações.
 

Chanceleres também representam deferência, embora menos que os dois primeiros membros da linha sucessória de um país. Quando não costuma haver grande proximidade entre os governos, costuma-se designar o embaixador do país para acompanhara as cerimônias. Essa situação chegou a ser cogitada por alguns auxiliares de Lula.
 

O então presidente Bolsonaro mostrou toda a sua insatisfação com a eleição de Alberto Fernández, em 2019, após o peronista ter visitado Lula na prisão em Curitiba. Bolsonaro não cumprimentou o presidente eleito e deixou claro que não compareceria à posse de Fernández.
 

"Não pretendo parabenizá-lo. Agora não vamos nos indispor. Vamos esperar o tempo para ver qual a posição real dele na política. Porque ele vai assumir, vai tomar pé do que está acontecendo, e vamos ver qual linha ele vai adotar", afirmou à época.
 

A definição da delegação brasileira na ocasião passou por várias idas e vindas. Bolsonaro chegou a afirmar que não enviaria ninguém para a posse do argentino, mas depois recuou. Disse que seria inicialmente o então ministro Osmar Terra (Cidadania). Depois optou por escalar o vice Hamilton Mourão.
 

Todos os presidentes anteriores do período democrático brasileiro compareceram à posse dos eleitos na Argentina. Mesmo com as diferença ideológicas, Dilma Rousseff deixou claro que pretendia comparecer à cerimônia do conservador Mauricio Macri, e sua ida só esteve ameaçada por questões de cortes orçamentários --que a fez cancelar outras viagens internacionais.
 

Dilma participou de quase toda a cerimônia, mas perdeu o juramento de posse de Macri, pois seu avião ficou retido no ar e ela chegou atrasada.
 

Lula e Dilma, quando presidentes, foram às duas posses de Cristina Kirchner; Lula foi à de Néstor Kirchner; Fernando Henrique foi a Buenos Aires para as cerimônias de Fernando de la Rúa e Carlos Menem; e José Sarney foi à posse de Menem.
 

A única exceção nesse período aconteceu durante a posse de Eduardo Duhalde, que não havia sido eleito por voto popular em 2002. Após turbulência econômica e política, ele foi escolhido pelo Legislativo do país e tomou posse na Casa Rosada na tarde do mesmo dia.
 

Especialistas em relações internacionais apontam que a decisão do governo brasileiro não é uma tomada de posição unilateral em relação à Argentina, mas uma consequência das falas e posições do próprio Milei.
 

"A mensagem é clara: o Brasil continua disposto a manter uma boa relação de Estado, no mais alto nível administrativo, com a Argentina", afirma o professor Antônio Jorge Ramalho, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília.
 

Ele acrescenta que Milei está deixando claro que não quer qualquer aproximação política com Lula, que, por sua vez, estaria respeitando a posição do argentino.
 

"Ao mesmo tempo, assim como a futura chanceler argentina se prontificou a trabalhar pela boa relação bilateral, o chanceler brasileiro retribuirá o gesto, profissionalmente. A eles caberá administrar a complexa relação bilateral, enquanto alguns políticos criam crises e narrativas para ocupar espaços na mídia", completou.
 

Na mesma linha, Guilherme Casarões, professor de política internacional da FGV (Fundação Getúlio Vargas), afirma que a decisão de enviar o chanceler carrega um simbolismo bem importante. Lembra que os governos brasileiros sempre respeitaram os dirigentes eleitos argentinos, mesmo quando havia diferenças ideológicas.
 

"Não deixa de ser uma questão simbólica, que não parte, na realidade, do governo Lula, que sempre foi muito aberto para relações com a Argentina. Então, mesmo quando se trata de oposição, existe uma diferença, um respeito mútuo, que torna essa participação de presidentes brasileiros nas cerimônias argentinas e vice-versa muito importante e muito comum. Agora, nesse caso em particular, essa desavença não partiu do Brasil. Ela foi fruto de uma retórica de campanha do Javier Milei, bastante inflamada contra o Brasil, contra o governo Lula", completou.

Governo Lula teme CPI da Braskem, mas não fará oposição pública

Por Redação

Governo Lula teme CPI da Braskem, mas não fará oposição pública
Imagem ilustrativa | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Prestes a ser instalada na Câmara, a CPI da Braskem pode dar uma leve dor de cabeça para o governo federal. A investigação que focará na atuação da petroquímica pode respingar na Petrobras, segunda maior acionista da empresa.

 

Por isso, o PT ainda não indicou os seus senadores que farão parte da CPI. O partido deve chegar a uma decisão nesta segunda-feira (11), às vésperas da instalação do colegiado. O receio dos petistas é que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) pressione para a comissão investigar os contratos entre os acionistas. Só em 2022, a Braskem pagou R$ 7,8 bilhões em dividendos para acionistas, mesmo registrando prejuízos com multas.

 

Mesmo contrariado, o governo não fará oposição pública e tentará, inclusive, surfar na comoção que a CPI irá gerar, segundo publicação do Metrópoles. A ordem é que os senadores do Partido dos Trabalhadores atuem com Renan Calheiros para a comissão ter plenos resultados.

 

A CPI será instalada na próxima terça-feira (12). O colegiado deverá ter Omar Aziz (PSD-AM) como presidente e Cid Gomes (PDT-CE) como relator.

 

Projeto do Ministério da Saúde reduz superlotação em emergências de hospitais em 28%

Domingo, 10/12/2023 - 10h00

Por Redação

Projeto do Ministério da Saúde reduz superlotação em emergências de hospitais em 28%
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Pacientes em macas improvisadas pelos corredores e outros esperando por atendimento médico. Essa é a realidade da maioria das emergências dos hospitais públicos brasileiros. Desde 2017, um projeto leva novas práticas para desafogar os prontos-socorros.

 

Chamado Lean nas Emergências, o projeto liderado pelo Ministério da Saúde em parceria com os hospitais Sírio-Libanês, em São Paulo, e Moinhos de Vento, em Porto Alegre, aponta para queda de 28% na superlotação e mais de 30% no tempo de permanência dos pacientes (internados e não internados) em 72 hospitais públicos e filantrópicos, de 26 estados. As informações foram publicadas pela Agência Brasil.

 

O termo lean, do inglês, significa produzir com a máxima eficiência e qualidade, sem desperdício. A estratégia de gestão é aplicada em diversos setores econômicos, grandes empresas, como na indústria automotiva, e até mesmo em startups.

 

O projeto chega com o intuito de mudar a operação e o fluxo das unidades de saúde para melhor atender os pacientes em situação emergencial.

 

A gerente de Projetos de Compromisso Social do Hospital Sírio-Libanês, Carina Tischler Pires, explica que as crises nos prontos-socorros são resultado de três fatores: alto volume de pacientes, falta de leitos para internação por causa do tempo elevado de permanência dos pacientes, além de processos de trabalho pouco eficientes e integrados entre as áreas. O projeto visa atacar essas questões, utilizando recursos e profissionais já disponíveis no hospital.

 

“Acreditamos que as atividades desenvolvidas sejam capazes de promover a autonomia intelectual e assistencial dos profissionais envolvidos, resultando em melhora na passagem do paciente pelo serviço de urgência, até sua chegada ao local correto, com recurso correto e no tempo correto”, diz a gerente.

 

As medidas têm reflexo, ainda, no número de mortes: a redução projetada média é de 3% ao mês na taxa de mortalidade, ou seja, 10.142 vidas impactadas.

Polícia divulga imagem de suspeito de furtar bicicleta em Aracaju

  em 9 dez, 2023 19:21

A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe divulgou imagens de um furto de uma bicicleta registrado na última quinta-feira, 7, no conjunto Augusto Franco, Zona Sul de Aracaju.

Nas imagens, é possível ver a bicicleta estacionada em frente uma garagem aberta de uma residência. Também é possível ver o suspeito se aproximando, observando ao redor, e fugindo com a bicicleta.

Segundo a SSP, o proprietário registrou um boletim de ocorrência e o caso está sendo investigado pela 4ª Delegacia Metropolitana.

Quem tiver informações, pode telefonar para o Disque Denúncia (181).

Por Verlane Estácio

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