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segunda-feira, junho 06, 2022

Conheça a reação de Alexandre de Moraes aos comentários do ministro da Defesa


Moraes encaminha à PGR notícia-crime contra Bolsonaro - Notícias - R7  Brasília

Moraes levou na brincadeira a observação do general

Guilherme Amado
Metrópoles

Somente agora foi divulgado o que houve no jantar que a senadora Kátia Abreu ofereceu a senadores e a ministros do Supremo Tribunal Federal em 13 de maio, em Brasília, que girou em torno dos comentários que o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, tem feito acerca de Alexandre de Moraes, o ministro do STF mais odiado por Bolsonaro.

Segundo um dos presentes contou numa roda, o general, reproduzindo o discurso do governo, disse que Moraes era o ministro que mais causava tumulto nas relações entre Executivo e Supremo.

DISSE MORAES – Alexandre de Moraes, que ouviu tudo, sorriu e brincou: “Eu? Eu ainda nem comecei!”.

A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro. No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo, sem detalhar de que maneira o faria.

O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o Supremo. “Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão, na Avenida Paulista.

Prisão de Silveira – Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente.

Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados. O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da Aids.

O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois. “Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Desculpem-me a franqueza, mas os dois se comportam de maneira equivocada. Jair Bolsonaro é completamente desqualificado para a função de presidente, e Alexandre de Moraes também se comporta como se fosse juiz de futebol em campo de pelada na várzea, como se dizia antigamente. É lamentável. (C.N.)

 

Corrupção nas Forças Armadas fica oculta por falta de transparência”, diz Elias Vaz

Publicado em 6 de junho de 2022 por Tribuna da Internet

Pânico nos quartéis: O que temem os oficiais? - Patria Latina

Charge do Duke (domtotal.com)

Taísa Medeiros
Correio Braziliense

O mote do presidente Jair Bolsonaro de que o Brasil “está há 3 anos sem corrupção” ganhou, recentemente, novas roupagens. Passou para “não há denúncias consistentes de corrupção” e “se aparecer corrupção, que pode acontecer, ajudaremos a esclarecer os fatos, mas corrupção orgânica nunca mais”. O ajuste no discurso presidencial se dá por conta de denúncias de compras injustificadas e superfaturadas, além de casos de desvio de dinheiro.

Em abril, por exemplo, veio à tona o gasto de R$ 56 milhões na compra de filé, picanha e salmão para integrantes do Exército e da Marinha. Também foi divulgada a aquisição de 11 milhões de unidades de Viagra e 60 próteses penianas destinadas a militares.

DEPUTADO DENUNCIA – As irregularidades foram levantadas pelo gabinete do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO). Na avaliação do parlamentar, há uma clara tentativa — especialmente por parte da caserna — de camuflar dados.

“Tenho respeito pelas Forças Armadas, mas meu papel constitucional é fiscalizar os atos do Executivo. E as Forças Armadas não estão fora disso. Infelizmente, nós estamos detectando muitos processos de corrupção”, ressaltou.

Nesta entrevista, Vaz falou dos questionamentos que recebeu por conta do trabalho e como enxerga as consequências da postura de negação do presidente Jair Bolsonaro diante das denúncias.

Na sociedade existe o imaginário de que não há corrupção nas Forças Armadas. O argumento da elite militar é de que os levantamentos visam diminuir o prestígio dessas instituições. Como avalia a crítica?
Para mim, quem está, na verdade, comprometendo a imagem das Forças Armadas é o presidente Bolsonaro. Inclusive, com efeitos colaterais, com o empoderamento de pessoas que não têm compromisso com as Forças Armadas, com desvios éticos. A corrupção é muito mais reflexo de um empoderamento que acha que essas instituições estão acima das leis de uma forma geral, acima de tudo e pode tudo a qualquer custo. O que a gente pega aqui são dados concretos. E podemos enumerar várias situações que comprovam irregularidades nas Forças Armadas. Todos os dados que nós levantamos são de portais oficiais do governo, ou Portal da Transparência, ou portal de preços do Ministério da Economia.

O caso dos 11 milhões de comprimidos de Viagra é um desses exemplos?
Eles alegam que a compra é para atender o Ministério da Saúde, só que o próprio ministério, no período, comprou por um valor que é 20% inferior ao que eles pagaram. O valor total que eles pagaram ficou em torno de R$ 35 milhões. Se nós fizéssemos a compra pelo que o SUS (Sistema Único de Saúde) pagou, que dá mais ou menos R$ 0,48, ficaria em torno de R$ 5 milhões. A diferença, aí, seria brutal.

Há, portanto, supefaturamento…
São quase 500% de superfaturamento. Isso tudo são dados concretos, pegando um processo de compra do Ministério da Saúde e um processo de compra das Forças Armadas. Não há o que colocar, não adiante vir com essas conversas. O próprio uso do Viagra é polêmico também. A dosagem que foi adquirida não é a usada para hipertensão pulmonar.

O que essa justificativa sobre o uso do Viagra nos diz em termos de transparência?
Penso que há uma tentativa de camuflar os dados, que são concretos. As Forças Armadas não deixam claro o que está acontecendo. Por exemplo: dizem que estão desenvolvendo um processo de fabricação do Viagra. E aí a gente faz um questionamento: que critério é esse? Por que eles estão fazendo esse produto? Há uma falta de transparência concreta. A gente fez um convite para o ministro, e ele marcou só para agora, em junho, vir responder a uma situação que aconteceu no fim de abril. Certamente, para preparar argumentos, porque ele vai ter de preparar muita coisa. Realmente, acho difícil ele explicar toda essa situação que estamos denunciando. Na minha opinião, ele tinha de, imediatamente, esclarecer para toda a população.

Parece que não existe fiscalização?
Tenho respeito pelas Forças Armadas, mas meu papel constitucional é fiscalizar os atos do Executivo. E as Forças Armadas não estão fora disso. Infelizmente, nós estamos detectando muitos processos de corrupção. Essa é a verdade, e afirmo isso categoricamente. Não digo que todas as Forças Armadas sejam assim, mas há uma parcela de militares que acha que pode fazer qualquer coisa, inclusive se apropriar do dinheiro público.

Como é feita essa apuração?
Podemos investigar o que foi pago ou os contratos. O que foi pago é muito mais complicado, porque as notas fiscais vêm com inúmeros produtos — tinha de pegar cada nota fiscal, olhar item por item. Então o que a gente faz? Pega esses contratos. E muitos estão em vigência. Quando você, por exemplo, estabelece uma compra de 12 mil quilos de picanha, eles falam assim: “Olha, vocês estão falando isso, mas a gente não comprou tudo isso”. Bom, não comprou porque o contrato não terminou o prazo, o contrato é de um ano. Foi essa a questão das próteses penianas. Eles disseram: “Nós não compramos isso tudo”. Só que foram três contratos. Eles têm vigência de um ano, então, eles podem comprar. Até hoje, eles não conseguiram mostrar um item sequer que a gente tivesse denunciado que fosse inverídico.

Mas os questionamentos foram frequentes, não?
Fui abordado por um general uma vez. Ele me perguntou, tentando me intimidar, o que eu tinha contra as Forças Armadas. Falei que não tinha nada contra, apenas era o meu papel investigar. Ele disse que não tinha nada de errado nas Forças Armadas. Falei: “Então nós temos um conceito diferente do que é errado e do que é certo, porque, para mim, compra superfaturada é errado, comprar produto inadequado é errado”. E continuei meu trabalho. Não vai me intimidar.

O senhor encaminha essas denúncias para investigação dos órgãos competentes, mas a Câmara também realiza essas apurações por meio de CPIs. Foi ventilada a possibilidade de uma CPI do Viagra, por exemplo?
Toda vez que você tem uma irregularidade concreta, precisa tomar medidas concretas de fiscalização. A CPI é esse instrumento mais eficiente. Seria muito importante, mas o Congresso, exatamente pelo chamado orçamento secreto, se curva diante dessa relação da política do toma lá, dá cá com o governo federal. A gente tem um Congresso, no seu conjunto, omisso. Não na sua totalidade, porque há uma parcela que é atuante, atenta a esse tipo de situação, mas que, infelizmente, não é um número suficiente para fazer as investigações que deveriam ser feitas.

O orçamento secreto deveria ser alvo de uma CPI, o problema é que os próprios parlamentares precisam assinar essa petição, certo?
Exatamente. Esse orçamento secreto é um escândalo. Por si só, sangra o Congresso na sua essência de existência, que é ter independência, fiscalizar os atos do Executivo. E a tudo isso você vai renunciando na política do toma lá, dá cá.

O governo Bolsonaro é campeão de pedidos de sigilos. Como é monitorar o Executivo dessa forma?
Estamos passando por uma dificuldade, inclusive, interna, porque estão vindo muitas questões sob sigilo, que, muitas vezes, só eu posso, como parlamentar, ter acesso. E são sigilos feitos de forma ilegal. Quem teria de recorrer contra esses sigilos seria o presidente da Câmara (Arthur Lira), que a gente vê, por motivos óbvios, pela relação política com o governo, que acaba não tomando essa atitude. Este governo busca, de todas as formas, esconder informações. Isso é um sinal, é um sintoma muito claro de que há muitos problemas neste governo. Tenho certeza que aquilo que a gente já detectou é uma demonstração de que há muita corrupção de governo.

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O Cafezinho



Parece que os vereadores da oposição irão cumprir a Lei da Transparência e da Divulgação.

 

                                             Foto Divulgação - Revista Bula


Estou recebendo agora à tarde uma Notícia de Fato nº 1.14.006.0000XX/2022-90, concernente a uma suposta ilegalidade cometida pelo gestor Municipal quando da Contratação da  Cooperativa Comunidade Cidadania e Vida (CNPJ 07.552.266/0001-96), por meio do Chamamento Público n° 001/2020.

O teor da denúcia foi nos seguintes termos:

" Segundo consta, o representante afirma que o ente municipal teria contratado indevidamente a Cooperativa Comunidade Cidadania e Vida (CNPJ 07.552.266/0001-96), por meio do Chamamento Público n° 001/2020.

Defende que a avença seria irregular, por contrariar as Leis nº 12.690/2012 e nº 14.133/2021, bem como a Súmula 281 do TCU, no que se refere à possibilidade da participação de cooperativas de trabalho em licitações públicas.

 Alude que a cooperativa não poderia prestar serviços que ensejem na relação empregatícia, sob pena de a administração municipal responder por encargos trabalhistas.

Essa denúncia foi encaminhada ao Ministério Público Federal, porém o MPF DECLINOU DE ATRIBUIÇÃO, alegando que

." O presente caso é hipótese de declínio de atribuição, como será exposto. Com efeito, cinge-se a representação à suposta terceirização irregular de serviço público. Trata-se, pois, de matéria estranha às atribuições do Ministério Público Federal, uma vez que pertinente à competência da Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114, I, da Constituição Federal[1] . Tal entendimento encontra-se no Enunciado nº 21/CCR do Ministério Público.

                                                                   (...)

Por todo o exposto, carecendo atribuição do Ministério Público Federal para dar seguimento ao feito, declina-se da atribuição em favor do Ministério Público do Trabalho, com fundamento no art. 2º, § 2º da Resolução CNMP nº 174/2017 [2] e no art. 114, I, da Constituição Federal c/c Enunciado nº 21/CCR do MPT.

Comunique-se ao representante, preferencialmente por meio eletrônico.

 Dispensada a homologação do órgão revisor, nos termos do art. 2º, § 3º da Resolução CNMP nº 174/2017 [3] , remeta-se os autos diretamente à Procuradoria do Trabalho em Juazeiro/BA, com as homenagens de estilo. 

Paulo Afonso, 02 de junho de 2022. "

Nota da redação deste Blog  Essa denúncia foi de autoria dos vereadores da oposição, aliás. já é a segunda denuncia ecaminhada ao Procurador do Trabalho, sendo que a primeira foi de autoria da ONG, referente a outra Cooperativa.

O caminho dos vereadores é esse encaminhar as denúncias de forma OFICIAL, para a justiça, se vai andar ou não " é com Roberto Carlos e as baleias".

É possível existir CPI municipal? Quais os seus poderes?

 

Definido os componentes da CPI

Câmara16/10/2021
Definido os componentes da CPI
Fotos: Ascom Câmara de Vereadores de Camaquã Texto: Ascom Câmara de Vereadores de Camaquã
Em reunião do colégio de líderes ocorrida nesta sexta-feira(15) no plenário da Câmara de Vereadores de Camaquã, conduzida pelo presidente do poder legislativo e o colegiado de líderes, ficou definido os componentes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que serão: Ver. Vinícios Araújo (MDB), Ver. Mozart Pielechowski(PSDB) e Ver. Vítor Azambuja (Progressistas).
Nesta segunda-feira(18) a comissão definirá o presidente, vice-presidente e relator da CPI, aonde é prevista a escolha pela regimento interno deste Poder.

Das Comissões Parlamentares de Inquérito

Art. 88. As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI), criadas nos termos do § 3º do art. 53 da Lei Orgânica, são as que se destinam a apuração de fatos determinados e por prazo certo.

Parágrafo único. Não será constituída CPI, enquanto outras 2 (duas) estiverem em funcionamento.

Art. 89. As CPIs terão poderes de investigação previstos neste Regimento e na Constituição Federal, em matéria de relevante interesse para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica e social do Município.

Art. 90. O requerimento de formação de CPI, subscrito por, no mínimo, 1/3 (um terço) dos membros da Câmara, deverá indicar necessariamente:

I – o fato determinado e objetivo, devendo circunscrever o objeto da investigação, devidamente fundamentado;
II – o prazo certo de funcionamento, que poderá ser de até 120 (cento e vinte) dias, prorrogável por mais 60 (sessenta), por deliberação do Plenário.

§ 1º Recebido o requerimento, criando a CPI, o Presidente da Câmara determinará sua leitura na Sessão Plenária subsequente, desde que satisfeitos os requisitos legais, caso contrário devolvê-lo-á ao autor, cabendo, dessa decisão, recurso ao Plenário.

§ 2º O recurso de que trata o § 1º deverá ser impetrado no prazo de 5 (cinco) dias contados da data em que o autor for cientificado da decisão.

§ 3º Quanto ao recurso impetrado, manifestar-se-á sempre a Comissão de Constituição e Justiça.

Art. 91. Deferida a constituição da Comissão, seus membros serão designados no prazo de 5 (cinco) dias úteis, e findo este, deverá ser instalada a CPI no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

§ 1º A CPI será composta por 3 (três) membros, cabendo a designação destes, ao Presidente da Câmara, assegurando a participação do primeiro signatário do requerimento e aos demais, a representação proporcional partidária.

§ 2º A indicação dos membros se dará pelos Líderes de Bancada.

§ 3º Em sua primeira reunião, a CPI elegerá seu Presidente, Vice e seu Relator.

Art. 92. No interesse de investigação, as CPIs poderão, por ato próprio, desde que motivado e observada a legislação específica:

I – requisitar servidores do serviço administrativo da Câmara, bem como, em caráter transitório, os de qualquer órgão ou entidade da administração pública direta, indireta e fundacional, necessários aos seus trabalhos;
II – determinar diligências, sindicâncias, realização de perícias e exames, ouvir suspeitos, inquirir testemunhas sob compromisso, requisitar de órgão e entidades da administração pública, informações e documentos, requerer a oitiva de Vereadores, tomar depoimento e requisitar os serviços de quaisquer autoridades, inclusive policiais;
III – estipular prazo para o atendimento de qualquer providência ou realização de diligência sob as penas da Lei, exceto quando da alçada de autoridade judicial;
IV – convocar Secretários Municipais e dirigentes de órgãos de administração indireta de qualquer serviço público municipal para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;
V – requerer a intimação ao Juiz competente quando do não comparecimento do intimado pela Comissão por duas convocações consecutivas de testemunhas.

§ 1º Suspeitos e testemunhas serão comunicados por servidores da Câmara ou por intermédio de Oficial da Justiça designado pelo Juiz de Direito.

§ 2º Considera-se suspeitos, os sujeitos dos fatos que estão sendo apurados, podendo estes, se fazer acompanhar de advogado.

§ 3º Cabe à CPI dar condições de condução para a testemunha depor se a mesma não estiver na comarca.

§ 4º O testemunho é prestado oralmente, sendo vedado o depoimento por escrito.

§ 5º O comparecimento da testemunha é obrigatório, sob pena de condução coercitiva, requerida à autoridade competente.

§ 6º Aplicam-se subsidiariamente às CPIs, no que couber, as normas da legislação federal, especialmente do Código do Processo Penal.

rt. 93. Ficam impedidos de testemunhar:

I – cidadão civilmente incapaz: menores de idade, interditados e incapacitados de retratar a realidade;
II – parentes dos suspeitos: cônjuge, ascendente e descendente;
III – suspeitos; e,
IV – representante legal do suspeito: advogado, tutor.

Parágrafo único. Os impedidos de testemunhar podem ser ouvidos, se estritamente necessário, na condição de informantes.

Art. 94. Dentro do prazo previsto, a CPI apresentará relatório final, circunstanciado com as suas conclusões, contendo narrativa da instauração, diligências, oitivas e deliberações.

Parágrafo único. A CPI que não apresentar relatório no prazo previsto será automaticamente extinta pelo Presidente da Câmara e arquivado o processo.

Art. 95. O relatório final, referido no art. 94, será encaminhado para providências cabíveis em relação aos fatos apurados:

I – à Mesa, para providências de alçada desta ou do Plenário, oferecendo, conforme o caso, Projeto de Lei, Projeto de Decreto Legislativo ou de Resolução, que será incluído na Ordem do Dia, dentro de 3 (três) Sessões Ordinárias.
II – ao Ministério Público, com cópia da documentação que comprova responsabilidade civil ou criminal por infrações apuradas para que adote as medidas decorrentes de sua função institucional;
III – ao Poder Executivo para adotar as providências saneadoras de caráter disciplinar e administrativos decorrentes dos §§ 2º ao 6º do art. 37 da Constituição Federal, e demais dispositivos constitucionais e legais aplicáveis, assinalando o prazo hábil para seu cumprimento;
IV – à Comissão Permanente afim com a matéria, a qual incumbirá fiscalizar o atendimento do prescrito no inciso anterior;
V – ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul para apurar a responsabilidade administrativa.

Parágrafo único. Nos casos dos incisos II, III, IV e V a publicação e a remessa será feita através do Presidente da Câmara no prazo de 10 (dez) dias, independentemente de deliberação de Plenário..
https://www.camaracq.rs.gov.br/noticia/definido-os-componentes-da-cpi-3928

Nota da redação deste Blog  - Estou publicando esta materia para a título de colaboração esclarecer aos vereadores que CPI não é para extingue-se o mandato de Prefeito, mas sim para apurar fatos e encaminhar ao Ministério Público e demais autoridades. informo também que para sua instalação só precisará da assinatura de 1/3 dos vereadores.

Autonomia do Legislativo Municipal na Regulamentação da CPI

A autonomia do Poder Legislativo Municipal na regulamentação do instituto da CPI relaciona-se intrisicamente com os princípios da simetria constitucional e da autonomia municipal.

Apesar de aparentemente conflitantes, vez que o princípio da simetria pressupõe que as mesmas regras previstas na Constituição da República devam ser aplicadas aos Estados e Municípios, e o princípio da autonomia municipal em síntese lecionando que os municípios estão aptos a gerir seus próprios negócios dentro de uma esfera delimitada por um ente superior, (SILVA, 1997) tais princípios são complementares.

Vê-se que não são conferidos aos municípios poderes irrestritos para regulamentar as Comissões Parlamentares de Inquérito. Estes devem ter sempre como parâmetro a forma instituída pela Constituição Federal, mas não são obrigados a reproduzir o seu texto na íntegra.

Essa liberdade tem fundamento no art. 29, inc. XI, da Constituição Federal que trata do poder de auto organização das funções legislativas da Câmara Municipal pelos próprios municípios, poder este reconhecido somente na Constituição atual ao lado do auto governo e da auto administração.

Base Legal da CPI Municipal

O poder de instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito nasce da prerrogativa do Poder Legislativo de fiscalizar atos do Executivo, seja ele na esfera Federal, Estadual ou Municipal. Dito isso, esta instauração independerá de previsão expressa, isto é, podendo ocorrer mesmo que não haja previsão legal na Lei Orgânica Municipal ou no Regimento Interno da Câmara Municipal.

Segundo Uadi Lammêgo Bulos, “como longa manus do Poder Legislativo Municipal, as comissões especiais de inquérito não necessitam de regulamentação para ser criadas” (BULOS, Uádi Lâmmego apud CAVALCANTI, 2006, p. 99) bastando que a edilidade tome como parâmetro a Carta Federal, arts. 29, caput, e inc. IX, c/c o §3º do art. 58, e certos diplomas normativos infraconstitucionais aplicáveis à espécie.

https://www.blogger.com/blog/post/edit/25162499/6444018346181638475



De cavalo selado a pangaré manco

Adiberto de Souza

em 6 jun, 2022 7:44 

Ao lançar oficialmente, hoje, a sua pré-candidatura ao governo de Sergipe, o senador Alessandro Vieira (PSDB) dará início a uma empreitada tão ou mais difícil do que foi a de 2018, quando, para surpresa geral, obteve uma retumbante vitória nas urnas. Existem algumas diferenças entre aquele pleito e o que o tucano pretende disputar em outubro. Há quatro anos, Vieira praticamente não tinha rejeição, vestia-se com o discurso do novo e desfraldava a bandeira do presidenciável Jair Bolsonaro (PL), à época tido como imbatível. Agora, o senador é execrado pela grande maioria dos bolsonaristas, não é mais uma novidade, além de comandar um partido dividido nacionalmente. Isso significa dizer que aquele belo cavalo selado de 2018, com o qual Alessandro cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, dificilmente voltará a passar na porta dele. Portanto, sem os atributos do passado e com as restrições do presente, se o pré-candidato a governador tucano não abrir os olhos, poderá acabar montando num pangaré sem sela, manco e sem rumo. Misericórdia!

Pau no capitão

O pré-candidato a senador Henri Clay Andrade (Psol) aproveitou a passagem do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado ontem, para descer a madeira na presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo psolista, o atual governo tem se caracterizado pela destruição e o descaso com a vida: “De forma recorde, a gestão bolsonarista avançou abruptamente nos índices de queimadas, desmatamento e liberação criminosa de agrotóxicos”, fuzila Henri Clay. Segundo ele, para reverter tão grave quadro, o Brasil precisa eleger um presidente comprometido com a agricultura familiar, pequenos e médios agricultores rurais, população periférica e povos tradicionais. Então, tá!

TJ em festa

Será hoje, a posse do novo desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe, Gilson Félix dos Santos. A sessão solene está marcada para às 17 horas, no auditório do Poder Judiciário, localizado no centro de Aracaju. Juiz da 19ª Vara Cível da capital até ser promovido por antiguidade, o magistrado substitui o desembargador Osório de Araújo Ramos Filho, aposentado ao completar 75 anos de idade. Em março deste ano, tomou posse a desembargadora Ana Bernadete Leite de Carvalho Andrade, em substituição à magistrada Maria Angélica França e Souza, também aposentada. Legal!

De olho no potássio

Uma empresa com sede em Brasília protocolou na Agência Nacional da Mineração um pedido de extração de potássio numa área de três Projetos de Assentamentos localizados em Santo Amaro das Brotas. Segundo reportagem do Portal Brasil de Fato, na área cobiçada pela holding a vegetação costeira vem sofrendo degradação ambiental, resultante da extração de madeira, queimadas e do uso da terra para agricultura. Em janeiro passado, entrou em vigor uma norma do Incra permitindo a venda das terras destinadas à reforma agrária para empreendimentos de mineração, geração de energia e projetos de infraestrutura. Crendeuspai!

Pedindo reza

Quem deu com os costados na Igreja Assembleia de Deus foi o pré-candidato a governador Valmir de Francisquinho (PL). Foi pedir a bênção ao pastor Virginio de Carvalho, que vem a ser suplente da senadora Maria do Carmo Alves (PP). O político itabaianense disse que, durante o encontro com o líder evangélico, lembrou de uma passagem do livro de Josué aconselhando a ser forte, corajoso e não se apavorar nem desanimar, pois Deus estará com ele. Valmir precisa orar e pedir rezas para que os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, encarregados de julgar a sua inelegibilidade por abuso do poder político e econômico, também estejam com ele. Aff Maria!

Briga pelo mandato


Afastado da Câmara Federal para ceder a cadeira a Valdevan Noventa (PL), o agora ex-deputado Márcio Macedo (PT) garante ter plena convicção que o seu mandato será restituído em breve. O petista foi removido do Parlamento na última na sexta-feira, após decisão do ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), restituindo o mandato de Noventa. O PT já recorreu ao próprio STF contra a liminar do ministro. Valdevan havia sido cassado em março passado, por abuso de poder econômico nas eleições de 2018. Home vôte!

Primeiro os meus

Veja o que publicou no Jornal da Cidade a amiga Thaís Bezerra: “Prefeitos e prefeitas trabalham para eleger seus cônjuges para o Legislativo. A gestora de Lagarto, Hilda Ribeiro (SD), deseja reeleger o esposo e deputado federal Gustinho Ribeiro (Republicanos), e garantir uma cadeira na Assembleia para a sogra Áurea Ribeiro (Republicanos). Outros querem eleger apenas o esposo ou a esposa. É o caso das prefeitas de Japaratuba, Lara Moura (PSC), de Poço Redondo, Aline Vasconcelos (Republicanos), de Capela, Silvany Mamlak (PSC) e de Socorro, Padre Inaldo (PP)”. Ressalte-se que outras autoridades também estão em pré-campanha para eleger filhos, filhas e agregados. Cruz, credo!

Agora vai!

E o pré-candidato a governador Rogério Carvalho (PT) jura que se for eleito recriará a Secretaria do Meio Ambiente. O petista garante que este setor precisa ser tratado como política de estado, “porque nossa qualidade de vida começa com o respeito ao ambiente onde todos vivem”, discursa. Tomara que, além de uma Secretaria cheia de cargos e regalias, o postulante ao governo pelo PT também se preocupe com a preservação de nossas fauna e flora, tão massacradas em nome do agronegócio e de otras cositas más. Só Jesus na causa!

Paraíso terrestre

A depender do discurso ufanista do pré-candidato ao governo Fábio Mitidieri (PSD), a partir de 2023, Sergipe viverá em pleno emprego e assistirá a drástica redução da fome: “Eu vou ser o governador da carteira assinada e da comida no prato”, alardeia o fidalgo pelas redes sociais. Segundo o entusiasmado pessedista, com a sua experiência parlamentar e determinação para o trabalho, será possível promover o desenvolvimento econômico e inclusão social no estado. Tomara que, mais pra frente, Mitidieri explique detalhadamente esse seu fantástico projeto de transformar Sergipe num pedacinho do paraíso aqui na terra. Ah, bom!

Arranjou encrenca

O deputado estadual Rodrigo Valadares (UB) gosta de uma confusão. Depois de quase sair aos tapas com a petebista Cristiane Brasil e o pai dela Roberto Jefferson, o jovem mancebo chamou pra briga o Sindicato dos Trabalhadores na Educação. Sem que nem mais, Rodrigo comparou a aguerrida entidade a uma “mulher que apanha do marido e não consegue largar”. Desde então, professores e professoras têm dito o diabo do deputado e, certamente, vão mover paus e pedras para vê-lo derrotado nas urnas. Quando será que Rodrigo vai deixar de sair por aí dando murro em ponta de faca? Marminino!

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