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quarta-feira, junho 09, 2021

Veja o que a ciência já demonstrou sobre a falta de eficácia da cloroquina contra Covid-19


por Ana Bottallo | Folhapress

Veja o que a ciência já demonstrou sobre a falta de eficácia da cloroquina contra Covid-19
Foto: Reprodução / SUS Conecta

Na última terça (8), em novo depoimento à CPI da Covid, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que a hidroxicloroquina não tem eficácia científica comprovada para o tratamento da Covid-19.
 

A afirmação do ministro representa uma mudança em relação ao seu primeiro depoimento à comissão, quando disse que não iria se posicionar sobre o uso do medicamento em uma nota técnica da pasta. É a primeira vez também que Queiroga se alinha às principais evidências científicas disponíveis até então sobre o medicamento e demais drogas do "kit Covid".
 

"Essas medicações [se referindo às drogas do kit Covid, que inclui ainda tamiflu e azitromicina] não têm eficácia comprovada. Esse assunto é motivo de discussão na Conitec [Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS]. Se eu ficar discutindo a discussão do ano passado, eu não vou em frente", disse o ministro.
 

A Conitec é um órgão consultivo da Saúde responsável pela análise da inclusão de medicamentos e protocolos de tratamentos no SUS (Sistema Único de Saúde).
 

A hidroxicloroquina para tratamento de Covid-19 foi a droga mais estudada desde o início da pandemia, com 268 pesquisas científicas registradas em 55 países, mas sua eficácia não foi comprovada nem para tratamento de pacientes internados nem como medida profilática, de acordo com as pesquisas científicas que utilizam o chamado padrão-ouro do método científico.
 

Esses estudos são do tipo randomizados, duplo-cego e com grupo controle, ou seja, os voluntários são distribuídos de forma aleatória em diferentes grupos, uma parte recebe o medicamento e a outra, uma substância placebo, que é inócua no organismo, e nem os pacientes nem parte dos pesquisadores sabem quem está recebendo o quê --todas essas regras permitem eliminar vieses e avaliar de maneira direta a associação entre uso do fármaco e o desfecho clínico (melhora ou piora do paciente).
 

Um artigo publicado em junho de 2020 no periódico científico NEJM (The New England Journal of Medicine), um dos mais importantes da área médica, apontou que a hidroxicloroquina não tem eficácia como profilaxia (prevenção da infecção) após exposição pelo Sars-CoV-2. O estudo foi o primeiro ensaio clínico controlado publicado da droga, com 821 pessoas no Canadá e Estados Unidos.
 

Seu uso para redução de mortes ou de intubação também foi refutado em estudo publicado na mesma NEJM. A pesquisa foi do tipo observacional (ou seja, os pesquisadores só observam os resultados de vida real, sem fazer intervenções) com 1.376 pacientes que tinham sido tratados no Hospital Presbiteriano de Nova York.
 

Outro estudo também avaliou a mortalidade por Covid-19 entre pessoas medicadas com hidroxicloroquina associada ou não à azitromicina e não encontrou redução de mortalidade. A pesquisa, com participação de 1.438 pacientes, ainda apontou para maior ocorrência de arritmias e outras anormalidades cardíacas naqueles indivíduos que tomaram a combinação de medicamentos.
 

O maior estudo brasileiro até então, a Coalizão Covid-19, também mostrou que a hidroxicloroquina não tem eficácia para pacientes com sintomas leves ou moderados e não promoveu melhoria na evolução clínica deles. A pesquisa foi liderada pelos principais hospitais brasileiros (Albert Einstein, HCor, Sírio-Libanês, Moinhos de Vento, Oswaldo Cruz e Beneficiência Portuguesa), pelo Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e pela Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet).
 

Apesar de um estudo global com dados de 96 mil pessoas internadas publicado na The Lancet e que apontava para maior risco de morte associado à hidroxicloroquina ter sido retratado pela revista devido a inconsistências nos dados hospitalares, o acúmulo de evidências até então já era suficiente para comprovar que o seu uso não traz benefícios no tratamento da Covid-19.
 

Entidades médicas em todo o mundo, incluindo a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), recomendaram abandonar o medicamento, ainda em maio de 2020.
 

O Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (Niaid, na sigla em inglês) dos EUA contraindicou o uso da cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina para tratamento da Covid-19 já em abril de 2020. A nota teve o apoio de 13 entidades, entre elas o CDC (Centro de Controle e Prevenções de Doenças), principal órgão de saúde norte-americano.
 

Posteriormente, em julho do mesmo ano, a FDA, agência regulatória de medicamentos no país, publicou uma nota que citava preocupação quanto ao uso da hidroxicloroquina fora de ambiente hospitalar para tratamento de casos leves ou profiláticos e como seu uso estava associado a um risco elevado de problemas cardíacos.
 

A OMS (Organização Mundial da Saúde) interrompeu os estudos para avaliar a hidroxicloroquina para tratamento da Covid ainda em junho de 2020. Segundo o comitê independente que deu o parecer para encerrar a pesquisa, a droga não foi eficaz na redução da mortalidade.
 

Mesmo com todas as evidências e contraindicação dos principais órgãos e entidades do mundo, o Ministério da Saúde só publicou em maio de 2021 um parecer, avaliado pela Conitec, contraindicando cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina, entre outros medicamentos, para tratamento de pacientes hospitalizados com Covid-19.

Bahia Notícias

«Quem foi rei nunca perde a majestade.»

 

Primeiramente  Tista, quero  te desejar muitos anos de vida com saúde, paz e tranquilidade.

Em segundo lugar, quero te parabenizar mais uma vez pelo exemplo que  está dando a seus simpatizante e ao povo de Jeremoabo, incentivo para que todos se vacine quando chegar sua.

Em terceiro lugar, pergunto ao prefeito que tanto gosta de aparecer em fotos, porque  não deu o exemplo quando se vacinou, se é que foi vacinado?

É isso Tista,  quem foi rei sempre será majestade 

Aracaju passa a vacinar pessoas com 56 anos contra a Covid-19

https://globoplay.globo.com/v/9587441/ 

Itatim: Ministro do TSE acata recurso e prefeita pode perder mandato

por Francis Juliano

Itatim: Ministro do TSE acata recurso e prefeita pode perder mandato
Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

A prefeita de Itatim, no Piemonte do Paraguaçu, Daiane Silva dos Anjos (PSD), pode perder o mandato. É que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE) que contesta a legalidade da candidatura dela. Em decisão desta terça-feira (8), o relator do caso na Corte, Edson Fachin, acolheu o pedido do MPE que afirmou não ter tido condições de apresentar provas que comprovariam a ilegalidade da postulante.

 

O MPE afirma que a gestora não poderia concorrer ao pleito do ano passado porque ela teria relação de união estável com o então prefeito Gilmar Pereira Nogueira, o Tingão, que estava no segundo mandato consecutivo. Quando concorreu em 2020, Daiane declarou à Justiça Eleitoral que o estado de civil dela era de solteira. No entanto, o MPE diz que a atual gestora era apresentada publicamente como primeira-dama do município desde 2017.

 

Na decisão, Fachin determinou que o caso volte à 107º Zona Eleitoral para que uma nova instrução processual seja iniciada, com o acolhimento de provas e de depoimentos de testemunhas indicadas pela acusação. Caso a Justiça declare a inegiblidade da prefeita, a cidade pode ter uma eleição suplementar com a escolha de uma nova ou novo mandatário para o município.

 

O MPE ajuizou o caso no TSE após ter o recurso negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA).

BAHIA NOTÍCIAS

Executivo da SinoVac cobrou fim de ataques de Bolsonaro à China para não atrasar vacina


Crédito: Evandro Rodrigues

Ilustração reproduzida da IstoÉ

Natália Portinari e Julia Lindner
O Globo

Duas semanas após o presidente Jair Bolsonaro fazer novos ataques à China, em maio deste ano, a farmacêutica SinoVac cobrou uma mudança de posicionamento do governo para garantir o envio de insumos ao Instituto Butantan para a produção da vacina CoronaVac. A informação consta em documento sigiloso do Itamaraty enviado à CPI da Covid e obtido pelo GLOBO.

O ofício reproduz uma carta enviada pela Embaixada do Brasil em Pequim ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) com o relato de uma reunião ocorrida em 19 de maio na capital chinesa entre diplomatas e representantes brasileiros com o presidente da SinoVac, Weidong Yan.

RELAÇÃO MAIS FLUIDA – O executivo, segundo o relato oficial, pediu uma mudança no posicionamento político do Brasil para que houvesse uma relação “mais fluida” entre os países e “fez questão de ressaltar a importância do apoio político para a realização das exportações, e mesmo a possibilidade de tratamento preferencial a determinados países”.

Na avaliação de integrantes da CPI da Covid, o material desmonta a tese defendida em depoimento à comissão por ministros como o titular da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex-chanceler Ernesto Araújo, de que as falas do presidente da República não tiveram impacto nas negociações com o país asiático para o fornecimento de imunizantes.

De acordo com o relato da embaixada brasileira, o presidente da SinoVac “disse ainda que, apesar do bom relacionamento da empresa com o Instituto Butantan e do apoio da Chancelaria à cooperação com o Brasil, poderia ser útil que o acordo entre as empresas fosse visto como uma demanda do governo brasileiro”.

NO NÍVEL POLÍTICO – O executivo chinês, ainda segundo o documento enviado ao Itamaraty, sugeriu que o Brasil enviasse uma correspondência, “no nível político”, para expressar a expectativa sobre a quantidade de insumos e o cronograma de suprimento de vacinas. “Deu a entender que esse documento poderia ajudar a empresa em suas conversações com o Waijiaobu (Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China)”.

De acordo com o documento, o encontro ocorreu na sede da SinoVac, em Pequim, e contou com a presença de outros diplomatas brasileiros e um representante do governo de São Paulo em Xangai. “O propósito da reunião foi tratar do processo de suprimento das vacinas contra a COVID-19 contratadas pelo Instituto Butantan”, diz o ofício.

No início da reunião, segundo o relato enviado ao Itamaraty, representantes brasileiros comentaram que havia frustração do governo Bolsonaro e do Instituto Butantan com a notícia de que seriam enviados apenas 3 mil litros de insumos ao Brasil naquele mês, e não 4 mil, conforme previsto.

DEMANDA EXCESSIVA – Ao ser questionado se a SinoVac conseguiria fornecer o estoque contratado com o Brasil, o presidente da farmacêutica chinesa disse que a empresa tinha dificuldades em atender “toda a demanda”, alegou que há um “processo de alocação da produção para os diversos clientes da empresa” e, logo em seguida, comentou “que seria conveniente, para o processo, que o governo brasileiro buscasse ‘desenvolver uma relação mais fluida e positiva com o governo chinês’.”

 “(O presidente da SinoVac) não chegou a afirmar categoricamente que haveria uma ingerência direta do governo na alocação de insumos, mas realçou a importância de um bom diálogo entre Brasília e Pequim. Afirmou que a questão não é meramente comercial, mas também diplomática. Citou, como exemplo, o reflexo positivo das boas relações que a Indonésia e o Chile mantêm com a China sobre o suprimento de vacinas para aqueles países”, diz o relato enviado ao Itamaraty.

Dos 12,7 milhões de doses administradas no Chile contra a Covid-19, 90% são do laboratório chinês Sinovac.

BOLSONARO INSISTE – No início de maio, catorze dias antes da reunião do diplomata brasileiro com a SinoVac, o presidente Jair Bolsonaro sugeriu que o novo coronavírus faria parte de uma “guerra química”.

— É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou por algum ser humano ingeriu um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? — disse o presidente em evento no Palácio do Planalto, em Brasília — Qual o país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês — afirmou Bolsonaro, sem citar a China diretamente.

Na época, o diretor do Instituto Butantan afirmou que “todas as declarações neste sentido têm repercussão” — Nós já tivemos um grande problema no começo do ano e estamos enfrentando de novo esse problema — afirmou Dimas Covas, em 6 de maio.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Errar é humano, todos sabem. Mas insistir no erro, em prejuízo de toda a nação, é coisa de jumento, digamos assim(C.N.)

Auditor do TCU revela que seu pai é militar e repassou os dados falsos a Bolsonaro


Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, servidor afastado do TCU

Costa Silva, o auditor, é amigo da família Bolsonaro

Mônica Bergamo
Folha

O auditor Alexandre Figueiredo Costa e Silva confessou à sua chefia imediata no TCU (Tribunal de Contas da União) que foi ele o autor das análises que levaram o presidente Jair Bolsonaro a divulgar a notícia falsa de que o órgão questionava as mortes por Covid-19 no Brasil.

De acordo com informações preliminares já encaminhadas à corregedoria do tribunal, o auditor relatou que comentou o teor de suas opiniões com o pai, que é militar e amigo pessoal de Bolsonaro. O pai, segundo o auditor disse a seus chefes, teria enviado o texto ao presidente.

PROCESSO DISCIPLINAR – A corregedoria, comandada pelo ministro Bruno Dantas, encaminhará um relatório à presidente do TCU, Ana Arraes, propondo a abertura de um processo disciplinar contra Costa Silva. A investigação será então aprofundada, com a tomada de depoimentos dos envolvidos.

Costa Silva deve ser afastado cautelarmente do cargo de auditor pela presidente, para poder assim responder ao processo. Ele já foi retirado da equipe que analisa atos de gestão relativos ao combate à Covid-19.

As famílias de Costa e Silva e de Bolsonaro seriam tão próximas que o auditor chegou a ser indicado para uma diretoria do BNDES em 2019. Sua posse foi barrada pelo próprio TCU por conflito de interesses, já que o tribunal fiscaliza o banco.

DISSE BOLSONARO – A confusão envolvendo o tribunal começou na segunda (7), quando o presidente Jair Bolsonaro afirmou a apoiadores que o TCU questionava as mortes por Covid-19 no país –o que é mentira.

“Em primeira mão aí para vocês. Não é meu. É do tal de Tribunal de Contas da União. Questionando o número de óbitos no ano passado por Covid. E ali o relatório final não é conclusivo, mas em torno de 50% dos óbitos por Covid ano passado não foram por Covid, segundo o Tribunal de Contas da União”, diz Bolsonaro na conversa com apoiadores.

“Esse relatório saiu há alguns dias. Lógico que a imprensa não vai divulgar. Eu tenho três jornalistas que eu converso, não vou falar o nome deles, que são pessoas sérias, né. E já passei para eles. E devo divulgar hoje à tarde. E como é do Tribunal de Contas da União, ninguém queira me criticar por causa disso”.

DEU NO PORTAL R7 – Em seguida, o portal R7, da Igreja Universal do Reino de Deus, divulgou que “apenas quatro em cada dez óbitos (41%) registrados por complicações da doença seriam efetivamente resultado da contaminação do vírus”. E creditou a informação, que é falsa, ao suposto relatório do TCU citado por Bolsonaro. O portal da igreja afirmou ainda que recebeu o documento de uma fonte do Palácio do Planalto.

Desmentido pelo TCU, o presidente da República reconheceu na terça-feira (8) que a informação que passou ao público não era verdadeira. E afirmou ser ele mesmo o autor de uma tabela que foi divulgada questionando as mortes, com base em um “acórdão” do TCU.

As análises de Costa Silva nunca chegaram a integrar qualquer relatório do TCU. Elas foram apenas postadas em um sistema de comunicação interno dos auditores – e prontamente recusadas, por falta de solidez técnica.

ANÁLISE DELIRANTE – O auditor argumentava que, como os repasses de recursos pelo Ministério da Saúde aos estados para o combate à Covid-19 era feito com base no número de óbitos, poderia haver um superdimensionamento dos dados. Governadores e prefeitos inflariam as mortes artificialmente para receber mais dinheiro.

As notificações de óbitos, no entanto, são feitas por médicos e unidades de saúde que atestam a morte. Para inflar os dados, governantes precisariam ter a cumplicidade de milhares de profissionais da área.

O TCU, assim, nunca questionou os dados de óbitos por Covid-19 no Brasil, que já fez 479.792 vítimas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A que ponto chegamos… (C.N.)

Alta do número de mortes pode indicar a chegada da Terceira Onda, pela variante delta


Rio Grande do Sul tem, nesta sexta-feira, 531 pessoas em UTIs por causa do novo coronavírus

Nesta terça-feira, o número de mortos subiu para 2.634

Deu na IstoÉ
(Agência FP)

No Brasil, o segundo país com mais óbitos pelo coronavírus, a soma da lenta vacinação, reabertura prematura da economia e o potencial da variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, preveem uma nova onda duríssima da pandemia.

Alguns especialistas falam da chegada de uma terceira onda em junho ainda mais letal que as duas primeiras, visto que parte de um platô muito mais alto, com média móvel de cerca de 2.000 mortes diárias. Nesta terça-feira, dia 8.. chegou a 2.634 mortes, o maior número nos últimos 34 dias.

SEM QUEDA MÍNIMA – Outros antecipam que no Brasil não se pode falar em ondas porque nunca nos 16 meses de pandemia conseguiu-se sufocar o vírus até a queda mínima de mortes e casos, como aconteceu, por exemplo, em países europeus, algo que atribuem ao presidente Jair Bolsonaro e sua campanha contra as quarentenas por seus nocivos efeitos econômicos.

Nos dramáticos meses de março e abril, quando chegou-se a um pico de mais de 4.000 mortos em um único dia, quase todos os governadores voltaram a adotar o fechamento de serviços não essenciais e toques de recolher noturnos.

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NO DF, CRESCE O NÚMERO DE PACIENTES ABAIXO DOS 50 ANOS

Cibele Moreira Correio Braziliense

Enquanto o Distrito Federal avança na imunização da população com 58 anos ou mais, cresce as internações em hospitais públicos de pacientes com covid-19 na faixa-etária abaixo dos 50 anos. Segundo dados da Secretaria de Saúde, cerca de 85 pessoas, entre 0 e 50 anos, estão recebendo cuidados intensivos nas UTIs da rede pública. Desse quantitativo, nove têm 35 anos e seis são bebês com menos de um ano de idade.

Nas unidades de cuidados intermediários (UCI), das 73 internações, 30 são de pacientes com 50 anos ou menos. O número mais expressivo se encontra nos três hospitais de campanha, com 90 pessoas internadas em leitos com suporte ventilatório com idade entre 27 e 50 anos, sendo que a maioria são pessoas na faixa etária dos 40 anos. 

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DE CADA 10 ÓBITOS, 4 SÃO ABAIXO
DOS 60 ANOS EM ARARAQUARA

Deu em ACidadeON/Araraquara

O agravamento da covid-19 em pacientes mais jovens, que antes não integravam os grupos de risco, vem sendo alertado pelas autoridades de saúde e pode ser confirmado nos números: das 89 mortes pela doença em Araraquara no mês de fevereiro, 34 delas foram de pessoas abaixo de 60 anos. Ou seja, 38%.

No ano passado inteiro, 17 dos 92 óbitos foram de pessoas não idosas, o que representou 18%. Essa mudança de perfil é alertada pelos profissionais de saúde do município desde o final de janeiro, quando se suspeitava que uma nova variante do vírus estivesse em circulação, fato confirmado no último dia 12 pelo Instituto de Medicina Tropical da USP (Universidade de São Paulo).

No plano nacional, as UTIs estão recebendo pessoas mais jovens, entre 30 e 50 anos, em situação mais grave e que estão demandando mais tempo de internação de dois a cinco dias a mais na UTI em relação aos pacientes dos primeiros meses da pandemia, o que prejudica o giro de leitos.

Piada do Ano! Bolsonaro declara não ter sido ‘irresponsável’ ao promover tantas aglomerações

Publicado em 9 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Jair Bolsonaro (sem partido) se aglomera com apoiadores

Se isso não é irresponsabilidade, vamos corrigir o dicionário

Deu no Correio Braziliense
(Agência Estado)

Após requisição ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo federal justificou as violações de medidas restritivas cometidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia.

O ministro havia dado cinco dias para que o governo se manifestasse em uma ação movida pelo PSDB para obrigar Bolsonaro a seguir as recomendações sobre uso de máscara e distanciamento social. O partido afirma que o presidente age ‘em flagrante desvio de finalidade’ ao descumprir orientações da própria administração pública federal, como o Ministério da Saúde e a Anvisa.

DIZ O PLANALTO – Em 15 páginas, o governo diz ter adotado ‘diversas ações’ para enfrentamento da covid-19 e defende ser ‘dispensável’ qualquer ordem judicial que se sobreponha aos decretos vigentes.

“A adoção de medidas pelo Governo Federal, capitaneadas pelo Chefe do Poder Executivo Federal, têm por escopo combater o novo coronavírus, o que, por si só, afasta a alegação de irresponsabilidade imputada ao Presidente da República quanto à observância de medidas necessárias ao enfrentamento da pandemia”, diz um trecho do documento.

Um levantamento publicado em março pelo Estadão mostrou que, desde o início da pandemia, o presidente promoveu pelo menos 41 cerimônias com aglomeração no Palácio do Planalto. Nos eventos públicos, Bolsonaro apareceu sem máscara de proteção, item indispensável para evitar a contaminação em massa. No mês passado, em viagem ao Maranhão, ele chegou a ser multado pelo governo Flávio Dino (PCdoB) por descumprir as medidas sanitárias para enfrentamento da pandemia em vigor no Estado.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Só pode ser Piada do Ano. A defesa de Bolsonaro é hilária. Ele mente com a velocidade de uma metralhadora, mas as abundantes imagens o contestam previamente. Portanto, sobre essa defesa, só se pode dizer que o papel aceita tudo… (C.N.)

PF investiga uso de Canal bolsonarista no YouTube para lavagem de dinheiro por servidores públicos

 https://www.blogdanoeliabrito.com/2021/06/site-mostra-video-de-medicos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+BlogDaNoeliaBrito+%28Blog+da+Noelia+Brito%29

PF investiga uso de Canal bolsonarista no YouTube para lavagem de dinheiro por servidores públicos

https://www.blogdanoeliabrito.com/2021/06/pernambuco-vira-celeiro-de-criminosos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+BlogDaNoeliaBrito+%28Blog+da+Noelia+Brito%29 

Fux, do Supremo, rebate líder do governo, que defende descumprir decisões judiciais


Líder do governo ataca juízes, procuradores e auditores

Vinícius Valfré
Estadão

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, reagiu nesta terça-feira, 8, às declarações do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), sobre descumprir decisões judiciais. “O respeito a decisões judiciais é pressuposto do Estado Democrático de Direito”, disse Fux ao Estadão.

Horas antes, em um evento organizado pelo jornal Correio Braziliense e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Barros criticou o Judiciário e disse que “vai chegar a hora” de decisões judiciais deixarem de ser cumpridas.

DISSE O LÍDER – A ameaça de descumprimento surgiu enquanto o parlamentar falava sobre o que ele considerou como “avanços do Judiciário sobre prerrogativas” do Poder Executivo.

Ao comentar a determinação do STF para que o governo realize o censo demográfico em 2022, o parlamentar reclamou de decisões que não têm “nenhum fundamento”.

“O Judiciário vai ter que se acomodar nesse avançar nas prerrogativas do Executivo e Legislativo. Vai chegar uma hora em que vamos dizer (para o Judiciário) que simplesmente não vamos cumprir mais. Vocês cuidam dos seus que eu cuido do nosso, não dá mais simplesmente para cumprir as decisões porque elas não têm nenhum fundamento, nenhum sentido, nenhum senso prático”, afirmou.

REAGIR À JUSTIÇA – No evento, voltado a debater a reforma tributária, o líder do governo na Câmara sugeriu que a legislação tenha mecanismos que permitam que empresários reajam a juízes, promotores de Justiça e auditores fiscais.

Essas categorias, para o deputado, formam uma “classe de inimputáveis” que fazem “ativismo político” e precisam ser enfrentados. O fato de moverem processos e aplicarem multas e penalidades que, mais tarde, acabam sendo revistas deveria resultar em reparações, na opinião do deputado.

“Promotores, juízes, auditores fiscais podem ir na sua empresa, lhe multar em R$ 100 milhões, bloquear seus bens para garantir esses R$ 100 milhões. E, depois de 10 anos, você vai no conselho de contribuintes, ganha, e o que acontece? Nada”, disse.

CITANDO A CONSTITUIÇÃO – Em seguida, disse o líder do governo: “Quando a nossa Constituição diz que todos somos iguais perante a lei, precisamos fazer valer isso porque essa classe de inimputáveis, que faz ativismo político, que prejudica a tantos… para eles é apenas um comentário no cafezinho do fórum: ‘você viu o que eu fiz?’.”

Ao final, Ricardo Barros afirmou: “Isso é uma coisa que o Brasil tem que enfrentar. Se não enfrentarmos, não vamos avançar”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A resposta de Fux foi burocrática. O líder do governo está pregando desobediência às instituições, e isso é grave, gravíssimo, representa crime contra a segurança nacional, partindo de um representante de um dos Poderes da República. Mas quem se interessa? (C.N.)  

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